por Diamante Negro
No mundo das finanças, este cavaleiros são bem conhecidos. Vou descrever os mesmos.
1º Cavaleiro: Psicologia do consumo
Esta situação em si é o que a mídia impõe a você. Vou citar alguns exemplos.
Primeiro Exemplo: Propagandas de suplementos! Por exemplo, o Whey Protein: Quantas vezes você viu atletas super musculosos induzindo você e sua mente a comprar este determinado produto, que você ficará tão forte quanto eles? Muitas vezes! Ainda mais quem é inexperiente no assunto.
Segundo Exemplo: Carros! Quantos inúmeros comerciais já induziram você a trocar o seu novo carro por um mais novo sem necessidade de trocá-lo? Vou citar um video exemplo de psicologia de persuasão.
https://www.youtube.com/watch?v=vJOi-JDgi2E
Nota: Neste comercial em particular, ele induz você da seguinte maneira. Tradução: “Adquira este carro, você será tão forte e temido quanto os lutadores do UFC”.
Terceiro Exemplo: Dias festivos como o Dia dos Namorados! É outro exemplo de consumo. Principalmente contra o homem. Tradução: “Compre isto para sua namorada, ou vai se dá mal e perde-la”. Nota: Aposto que muitos aqui já se ferraram bonito por não fazer nada de especial ou presenteá-la nesta data.
Conclusão: Esta é a psicologia do consumo. Fazer você adquirir objetos sem realmente precisar dos mesmos.
2º Cavaleiro: Evolução cultural e biológica
Nos tempos remotos de nossa evolução humana, o homem primitivo tinha em seu subconsciente, o que pode ser chamado de Pulso de Gratificação, eles caçavam e rapidamente consumiam a caça. Nos tempos primitivos, não tinham como armazenar os alimentos. Por esta situação o cérebro criou esta defesa através do Impulso de Gratificação Instantânea para se defender e preservar. Naqueles tempos, não podia prever qual era a próxima refeição. Este pulso era um mecanismo de defesa cerebral.
O que quero dizer com esta pequena história?
Agora com a modernidade, temos geladeiras, supermercados entre outros que facilitam nosso dia-a-dia. Desta forma, hoje podemos estocar alimentos ou compra-los prontos.
Hoje este famoso pulso ainda está ativo sobre nós, o mesmo se dirigiu para outras áreas de nossas vidas. Ele ainda está ativo sobre nós, só que este mecanismo de defesa buscou outras maneiras de satisfação. O Gasto Compulsivo é uma delas. O impulso de gastar imediatamente o salário para alimentar este mecanismo cerebral.
Primeiro exemplo: Aqueles que ganham a loteria e torram seu dinheiro quase que de imediato, voltando à pobreza.
Segundo exemplo: A mulherada em shoppings torrando o cartão de crédito em compras desnecessárias, acumulando dividas. Para satisfazer este mesmo pulso de gratificação.
3º Cavaleiro: Ambiente familiar
Este ponto é bem delicado. Acredito que muitos de nós aqui na Real, viemos de famílias sem nenhum conhecimento adequado em relação ao dinheiro. O dinheiro não é para ser amado ou odiado, ele é apenas uma ferramenta. Quando bem utilizado, trará benefícios abundantes.
Muito de nós desde a infância, viemos com o conceito errado sobre o dinheiro, e de como administrá-lo. Que o mesmo trás discórdias e brigas. Quantos de vocês não devem ter ouvido a seguinte frase dos seus pais “O chefe é uma mala”, “O dinheiro é sujo” entre outras negatividades? Pois é! Este é o costume de muitas famílias a respeito do dinheiro. Crescemos e enraizamos estas negatividades e posteriormente (se não tomarmos cuidado) passaremos aos nossos filhos, também.
OBS: Se você quiser conhecer mais esta postura e como se defender dela, recomendo fortemente a leitura do Livro “Os Segredos da Mente Milionária”. A primeira parte do livro irá elucidar bastante suas dúvidas.
4º Cavaleiro: Hábitos
Há pessoas que possuem hábitos de riqueza e outras de pobreza. Mais uma vez, recomendo o mesmo livro citado no 3º cavaleiro. A segunda parte da obra esclarecerá bem suas dúvidas.
Pessoas que tem mentalidade de pobreza, nunca estão abertas a oportunidades. Para elas o dinheiro é feito exclusivamente para gastar. Estes hábitos são até em consequência vindos do 3º cavaleiro.
Você já deve ter ouvido esta célebre frase: “Posso ter uma coisa ou outra, não se pode ter tudo”. Sinceramente, esta frase me irrita profundamente. A pessoa sabe (de certa forma) suas limitações, porém não busca conhecimento para melhorar e mudar. A mesma não tem estratégias, entusiasmo ou perspectiva de se desenvolver, prefere ficar no “conforto” da situação atual.
Conclusão final: Busque conhecimento financeiro, estude e estude. Se blinde contra estas 4 situações negativas. Você só tem a ganhar.
OBS: Na verdade, são 5 cavaleiros, o último é meio complexo. Caso este tópico tenha feedbacks construtivos e interessados, depois posso criar um post só para 5º cavaleiro.
6 comentários
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Agradeço a todos por seus comentários.
Diamante Negro, excelente post. Vemos que a sociedade sustenta uma ostentação acéfala dos 4 cavaleiros da pobreza. Não faço parte do Fórum do Búfalo mas, gostei muito de vários posts.
bem observado Chimer4.
bem ,enquanto ao texto excelente, nos temos que mudar e passar essa mudança adiante
nós ,nos tornamos escravos da midia do capitalismo denescessário
parece maluquice , mas e isso
Ótimo post! Muita gente não se dá conta de quão importante é fazermos uma engenharia pessoal, pra que nós nos tornemos senhores dos nossos destinos e realmente livres esses pontos são muito importantes de serem vencidos.
Excelente post, tenho algo para acrescentar (entenda como uma observação):
Em relação a chefes, temos sim ter algum cuidado. Posso estar soando paranoico, mas exceto Pai e Mãe, não devemos confiar demais em outras pessoas. Lembremos que todos têm seus interesses e as pessoas só são úteis umas para as outras quando esses interesses se encontram.
Não devemos confundir o desejo de fazer uma empresa crescer (lucrando merecidamente com esse crescimento) com ser a mula que levará tudo nas costas sem reconhecimento algum.
Concordo. Por isso tenho a filosofia de jamais se “matar” para o trabalho. Quando mencionei o chefe em meu texto, me referir que desde crianças temos a imagem provenientes de nossos pais que o chefe é uma mala, uma pessoa que de mal caráter entre outros. Muitas das vezes totalizamos esta situação de forma negativa e posteriormente passamos a odiar o trabalho. E sendo assim, sem trabalho, sem dinheiro. E sem dinheiro, sem conforto e liberdade.