por W.F. Price, do The-Spearhead.com
Um dos insultos mais comuns lançados contra os homens que tecem críticas ao problemas advindos do vigente regime de Leis de Família e ao casamento atual é que eles só sabem “choramingar” e que não são “machos o suficiente”. É um insulto comum, e pode-se esperar que ele venha da parte de feministas, mas o curioso é que um monte de homens o usa também. Eu diria que esses homens se dividem em três campos:
1 – Os “avestruzes”, caras que enterram a cabeça na areia e não enxergam a realidade ao seu redor e que estão agarrados à ilusão de que há algo inerentemente digno no casamento civil, tal como existe hoje no Ocidente.
Em primeiro lugar, uma clara distinção deve ser feita entre o casamento civil contemporâneo e casamento tradicional. Já houve um grande valor no casamento tradicional. Foi crucial para o sucesso da nossa civilização. No entanto, a farsa que atende pelo nome de casamento é algo muito, mas muito longe dessa importância passada. Por alguma razão, um número muito grande de homens não conseguem entender esse conceito simples, e recorre a humilhação e insultos quando alguém critica os seus nobres – porém equivocados – ideais.
Certamente, o casamento tradicional ainda existe, mas não é aquele feito nos cartórios de hoje. É apenas uma prática cultural que, infelizmente, está se esvaindo ano após ano.
Quando os homens que viram a luz por um motivo ou outro (a maioria de nós depois de se queimar muito mal), criticam o “casamento”, eles não estão falando sobre casais pioneiros lutando juntos para criar uma família e riqueza através do esforço e do trabalho honesto. Em vez disso, eles estão atacando um conjunto cínico de leis destinadas a forçar os homens à penúria para maximizar a receita fiscal e minimizar os gastos sociais sobre as mulheres que fizeram más escolhas na vida. Claro, isso não é nem mesmo levando as taxas legais e judiciais em conta.
Os homens que não entendem isso tendem a ver as críticas do casamento como uma desculpa para viver uma vida libertina, queixando-se de cafajestes e, sobretudo como um repúdio de seus próprios sacrifícios pela família. No entanto, não existe tal coisa. A maioria de nós, apesar do sacrifício em aceitar a realidade como ela é, tem uma atitude nostálgica, positiva em relação a essa instituição fora de moda. Alguns rejeitam a ideia, mas com certeza sempre houve homens seguindo o seu próprio caminho, e eles sempre tiveram seu lugar na sociedade. E nós seríamos um povo muito mais pobre sem eles.
2 – Os homens que lucram diretamente com o regime de direito de família/sociedade feminizada.
Nem é preciso se falar muito deles, mas os advogados, assistentes sociais, políticos e conselheiros que têm uma participação financeira nesse status quo estão perfeitamente dispostos a menosprezar os homens – é só pagá-los bem.
Os políticos terão o maior prazer em jogar bons pais de família para os lobos para obter o voto feminino, os advogados vão ficar na frente dos juízes e sujá-los por uma parte da riqueza que suas esposas têm a ganhar em cima do coitado, e conselheiros matrimoniais, apresentadores de programas de auditório femininos, etc irão jogar para a torcida em favor de seus clientes e seu público do sexo feminino.
Quando tais homens atiram insultos por aí, tudo o que precisamos lembrar é que eles estão sendo pagos para fazer isso, que estão essencialmente sendo animadores de torcida para o sexo feminino.
3 – Lésbicas presas em corpos de homens.
Embora esses homens representem uma parcela relativamente pequena da população masculina, eles são surpreendentemente comuns, no entanto, e muito presentes em assuntos que os homens estão preocupados. Normalmente, eles são os caras que têm problemas com os pais, ou que foram maltratados quando jovens por serem considerados estranhos, efeminados ou tímidos. Alguns deles, especialmente os tipos transsexuais, tem problemas psicológicos graves até certo ponto e têm fantasias de auto-mutilação, castração, etc
Muitos de nós estão familiarizados com esses tipos, pois eles podem estar antenados e bastante participativos nos departamentos de “Estudos Masculinos” de várias universidades. Eles normalmente têm uma auto-aversão sublimada que se expressa como o ódio aos seus semelhantes. (NT: alguns articulistas brasileiros da grande mídia são conhecidos por sempre afirmarem que tem “vergonha” de serem homens. Acredito que um dos mais famosos dele é aquele tal de Sakamoto)
Estes são, na minha opinião, os mais perigosos de todos os nossos detratores, porque eles são frequentemente ideólogos fanáticos, e, se o meu email serve como qualquer indicação, propensos a cometer homicídios em nome do que suas mentes doentias acreditam.
Assim, quando confrontados com o “deixe de ser covarde” vindo de um homem, lembre-se que ele poder: (1) estar em negação, (2) estar lucrando com o sistema atual ou (3) é um indivíduo com problemas psicológicos.
Para a primeira categoria, gostaria de sugerir, inicialmente, guiá-los suavemente ao entendimento e que vejam o seu erro, e se ele persistir em suas fantasias, deixá-lo para lá, sem entrar no mérito da questão. Para o segundo, basta apontar a sua motivação e lidar com ele como se faria com qualquer pessoa cujos interesses estão em desacordo com o seu próprio. E para o terceiro lugar, tenha cuidado e evite-o se possível – você não quer ou precisa lidar com esses indivíduos problemáticos.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/07/26/youre-a-bunch-of-whiners/
5 comentários
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‘Certamente, o casamento tradicional ainda existe, mas não é aquele feito nos cartórios de hoje. É apenas uma prática cultural que, infelizmente, está se esvaindo ano após ano’. Ou seja, ele existe. Mesmo que seja uma ínfima claridade no fim do túnel, essa esperança que muitos homens se agarram e esperam encontrar. Seria covardia ou coragem de arriscar por essa busca? cada homem é dono do seu destino e maduro o suficiente para responder às consequências de sua decisão (dois pesos, duas medidas). Acredito que o que faz os homens casar é o grande desejo de ser líder e dominar, coisa que não acontece (para maioria) nos seus empregos, família (entes), sociedade em geral… no casamento, o homem é (ou deveria ser) o chefe, o líder, o juiz, o rei… esperar ser tudo isso apenas com sua própria vida é utopia, assim como esperar no casamento hoje em dia, ops, que doidera mano! ‘dois pesos, duas medidas’
Abgail, boa explicação. Só um adendo: O “mangina machista” é também conhecido como “cavaleiro Branco” ou consermangina (conservador mangina) nos foruns da Real.
Queria me ater ao primeiro tipo de homem, que creio ser a maioria, ainda. Não sei se podemos crucificá-los, porque eles são uns iludidos, e enquanto o homem não sair dessa ilusão de se sacrificar pelas mulheres, irão continuar desse jeito. Dá raiva desses caras, mas não podemos esquecer que nós mesmos éramos assim, resta a nós colocar a pílula da verdade para que possam absorvê-la e sair da ilusão.
Meu gatinho nobre, o texto até que é bom na maior parte, mas vou comentar uma coisa copiando um trecho da nossa série (minha e da minha mãe) “A Sociedade dos Garotos”:
O mangina pode ser de dois tipos: o feminista e o machista. O mangina feminista é como uma mulher lesbonazista num corpo de homem. Publica no Facebook ou no e-mail campanhas contra a violência contra a mulher (a violência onde o que importa é o sexo de quem se diz vítima) ou chamando para marchas contra o machismo nos meios de comunicação ou na publicidade, mas não sabe que existe o Dia Internacional do Homem, nem por que ele é importante. Ele não tem a identidade própria ou a libido de estar em uma passeata feminista pensando em pegar mulher. Ele sequer tem o desejo sexual que alguns amigays têm por suas amigas. Como qualquer feminista, não sabe a diferença entre admirar uma mulher sexualmente e fantasiar uma agressão sexual.
O mangina machista é o machista arcaico. Os homens conservadores de até o meio do século XX já afugentaram vários caras legais pobres que queriam se casar com as suas filhas ou irmãs, ou apenas ter uma amizade (ou até meter também, qual o problema?). Se essas mulheres gostavam de caras assim, por que não se encontravam com eles às escondidas? Os homens obrigavam o namorado da filha ou da irmã a se casar com ela porque ela engravidou ou simplesmente deixou de ser virgem. Quantas moças disseram “deixa pra lá”, “comi mamão verde” ou “ele come semente de mamão” (pois é, pessoal, no Império Grego e no Império Romano também existiam anticoncepcionais e abortivos)? O machismo antigo sempre era agradável ou útil para as mulheres, ou pelo menos fazia mais bem do que mal para elas quase sempre. Um homem preferia condenar a prostituição de dia e procurá-la à noite a deixar alguém pensar que não era contrário a ela. Mas os homens não dominavam o mundo? Estavam fingindo pra quem, raios? Coisas que podiam ser entendidas como sexuais ou rudes eram reprimidas pelos homens para não desagradar as mulheres, lembra-se?
O machista arcaico não seria o Cavaleiro Branco?