* dando prosseguimento a série…
No meu post anterior, um dos comentaristas achou que meu ponto de vista sobre o Fascismo, sobre ele ser um “socialismo másculo”, não é muito correto:
Eu acho que isto está errado – o eleitores dos nazistas estavam praticamente divididos igualmente entre homens e mulheres, mas os eleitores dos comunistas na Alemanha foram majoritariamente homens. Vendo a questão apenas pelo padrão de votação, o comunismo é uma ideologia mais masculina. Talvez os eleitores dos nazistas eram machos alfas e os dos comunistas eram betas, mas tal coisa é impossível de se provar e parece que outros fatores (população urbana vs. rural, empregados vs. desempregados, etc) são mais relevantes.
Ele prossegue então com um fascinante link sobre as características demográficas dos eleitorado nazista.
Não há dúvidas que o NSDAP recrutou pessoas de um amplo espectro social. Entretanto, tal suporte não era aleatório. Podemos observar uma grande representação de Protestantes, das áreas rurais e das pequenas cidades de interior, assim com da Mittelstand (NT: algo como uma “classe média” da época) no apoio aos nazistas e tivemos uma estrutura similar na constituição dos movimentos trabalhistas. A classe trabalhadora, entretanto, era pouco representada nos quadros nazistas quando comparados à população total alemã da época.
A presença da classe trabalhadora entre aqueles que votaram em Hitler pode ser correlacionada de forma positiva com a proporção das classes trabalhadoras no eleitorado como um todo quando apenas incluímos os encarregados, os empregados na indústria doméstica e significativamente os trabalhadores rurais na classificação de classe trabalhadora. Quando os trabalhadores rurais (que habitavam num mundo muito diferente dos trabalhadores das cidades e das indústrias, que eram pagos em espécie ou eram alvos de pressão dos patrões) são removidos da equação, uma pequena correlação negativa surge entre os apoiadores da classe trabalhadora entre os nazistas. E se os que trabalhavam em artesanato (que são distintos dos que trabalham em indústrias) fossem também removidos da equação, a correlação se tornava ainda mais negativa. E é negativa também nas grandes cidades, onde quando cada vez mais analisamos as classes trabalhadoras das indústrias, menor a porcentagem dos apoiadores do NSDAP se torna.
O Nazismo e o Socialismo se focavam em diferentes profissionais e em diferentes tipos de pessoa. Aqueles que trabalhavam em escritórios e nas indústrias não votavam em Hitler, eram os pequenos comerciantes, o trabalhador rural e as classes profissionais que votavam nele. As características de tais pessoas tinham é que eles eram relativamente autônomas e conservadoras. Por outro lado, quanto mais a pessoa é um trabalhador de cubículo ou bucha de fábrica mais ela era propensa a votar nos comunistas/socialistas. Ser um trabalhador não importa tanto quanto o seu tipo.
É óbvio que alguns grupos de trabalhadores eram mais propensos a apoiarem o NSDAP do que outros. Isto se aplicava mais a todos os trabalhadores rurais, desde aqueles que trabalhavam diretamente com a terra a aqueles que moravam em pequenas cidades provincianas, e os artesãos de pequenas fábricas. Também temos os antigos trabalhadores rurais; trabalhadores pelos quais o trabalho industrial é apenas uma atividade secundária, pessoas que viviam em áreas rurais mas trabalhavam na cidade; trabalhadores nas indústrias domésticas (geralmente não sindicalizados, sem tradições socialistas e em grande parte formado por mulheres).
Além disso, apenas 13% dos desempregados – que eram por volta de 30% da força de trabalho durante o ano de 1932 e que se concentravam em sua maioria nas grandes cidades – apoiavam os nazistas. Fica claro que, mesmo tendo muitos trabalhadores apoiando os nazistas, eles não eram a maioria vindo das classes tradicionalmente simpáticas ao socialismo, enraizadas nas grandes cidades e empregados em setores secundários da economia. Se o nº de trabalhadores neste setor em conjunto dos desempregados é correlacionado com os apoiadores do NSDAP, os resultados são ainda mais negativos.
Mas o ponto principal do meu artigo anterior era justamente a de ser um partido que atraia os machos alfa que adotaram o socialismo como ideologia. Isso não significa que todos os machos alfa eram nazistas, mas sim que aqueles que adotaram o socialismo como ideologia tendiam ao nazismo. O alfa neste caso é aquele descrito pelo blogueiro Roissy, aquele que tem o poder de atrair mais mulheres. Ou seja, o partido que melhor conseguisse expressar que era genuinamente “alfa” provavelmente seria o partido que mais atrairia a atenção feminina.
Lembre-se que na Alemanha de 1930, se uma mulher decidia votar nos socialistas, ela teria três escolhas: o Nacional Socialismo, o Comunismo ou a Social Democracia.
Até 1930 as mulheres não tendiam a votar nos nazistas. Além disso, nas eleições presidenciais de 1932 uma clara maioria de mulheres preferiu Hindenburg a Hitler.Entretanto, no início dos anos 30 vemos um estreitamento entre a distância dos votos masculinos e femininos, especialmente nos setores protestantes da população. Na verdade, em alguns desses por volta de junho de 32 as mulheres estavam dominando por larga vantagem os votos nos nazistas. Naquele mês por volta de 6,5 milhões de mulheres votaram nos nazistas, muitas delas com poucas ou nenhuma ligação política anterior. Quando elas faziam parte das classes trabalhadoras, elas geralmente não eram sindicalizadas e trabalhavam na indústria têxtil, ou eram trabalhadoras domésticas.
Mais um diferença reside no apoio entre os sexos. O NSDAP, pelo menos na Depressão do início dos anos 30, era muito mais atraente entre as eleitoras do que as outras opções da esquerda alemã da época, em especial o KPD. Por boa parte da República de Weimar as mulheres votaram menos que os homens, especialmente nas áreas rurais. Quando elas votavam geralmente seguiam a escolha de seus maridos; e assim eram com filhas e irmãs, sempre seguiam o chefe da família, ou muitas assim alegavam. Então não é exagero acreditar que o voto feminino era dividido nas mesmas linhas que os de classe, profissão e região dos homens. Mesmo assim ainda existiam diferenças significativas entre os padrões de votos masculinos e femininos.
A relativa baixa atratividade da esquerda para as eleitoras foi compensada pela propensão de apoiar os partidos mais próximos das igrejas, como o nacionalista DNVP no caso dos protestantes e em maior parte o centralista BVP com os católicos. Em Cologne-Aachen, e m1930, 18,9% dos homens e 33,1% das mulheres votaram no partido de centro. Em Augsburg no mesmo ano 24,8% eram homens e 39% eram mulheres.
Se eu fosse classificar a atração que os socialistas geravam nas alemãs baseados nos padrões de voto nos socialistas, eu colocaria os Nazistas em primeiro lugar (alfas), os Social Democratas em segundo (betas) e os comunas em terceiro (ômegas).
Será que notei uma risadinha?
O Nazismo é considerado de direita por causa que ele é uma variante do socialismo que adotou de forma mais acentuada o paternalismo, a autoridade e a polaridade sexual. Esse “direitismo” é apenas relativa se formos comparar a ambiguidade sexual e a filosofia social mais “liberal” do resto das esquerdas, excluindo-se isso é tudo a mesma coisa. Culto de personalidade, a sociedade controlando os meios de produção, tudo para o povo, a campanha para esmagar os inimigos do povo, um objetivo utópico, etc. Simplesmente eles são a “ovelha negra” da Esquerda.
Finalmente, a “marra” do Nazismo ainda serve nos dias de hoje como fonte de estímulo sexual. O fetichismo sexual com coisas relacionadas aos nazistas é algo terrivelmente comum na internet. Mas o fetiche com coisas ligadas ao comunismo ou ao socialismo é raro ou não existente. A razão é porque essas duas últimas ideologias estão impregnadas com uma sexualidade amorfa e sua ideologia sexual mais “bicho grilo” é incompatível com a natureza do desejo sexual.
* mais uma vez, um aviso aos retardados. Isto não é uma defesa velada ao Nazismo ou ao Fascismo. Essas ideologias merecem queimar no fogo do inferno.
fonte: http://socialpathology.blogspot.com.br/2013/05/alpha-socialism.html
7 comentários
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Vale lembrar que os líderes esquerdistas pregam a libertinagem apenas para as esposas, irmãs, filhas dos outros, mas as esposas, filhas e irmãs deles próprio são levadas na rédea curta no melhor estilo conservador. Vale lembrar que a parente da Marcela Temer estava negociando com a Playboy e estranhamente não houve acordo. Tem um post no marxismocultural que observa que professores universitários esquerdistas se casam com mulheres recatadas, bem diferentes das feministas.
* * *
Em todo movimento, quem toma conta é o ALFA do movimento e sempre tem o mesmo perfil de violento, promiscuo, dominador, disciplinador, fascinio por poder e toma decisões rápidas. Todo lider comunista tinha um harem de beldades. Não creio que o movimento feminista ou gayzista vai freiar isso. O que vai acontecer é que o alfa vai querer agradar esses grupos pra se manter no poder.
Aquele velho papo de “agradar as massas”. Se a massa de apoio dele é composta de gayzistas, feministas e ambientalistas vai jogar algumas migalhas pras esses movimentos continuar a apoia-lo. No geral, não existe movimento importante comandado por pessoas com perfil Beta. Mesmo porque, “COMANDO” é uma aspiração de alguem com perfil de alfa.
O cara pode concordar ideologicamente com as demandas de “igualdade”, mas como lider vai continuar exercendo sua autoridade, e vai fazer de tudo pra se manter no comando.
Quer uma coisa mais desigual que uma hierarquia militar? Pois é, e todo pais comunista se apoia numa estrutura piramidal de comando e hierarquia e CULTO ao lider.
PÔ, tem coisa que esfrega mais na cara a dominancia de um ALFA em cima de BETAS que um culto ao lider?
“Mas o fetiche com coisas ligadas ao comunismo ou ao socialismo é raro ou não existente. A razão é porque essas duas últimas ideologias estão impregnadas com uma sexualidade amorfa e sua ideologia sexual mais “bicho grilo” é incompatível com a natureza do desejo sexual.”
Aqui eu tenho que discordar. Em qualquer festinha esquerdista, (as do PSTU e do PSOL, por exemplo) basta citar uma ou duas coisas de Marx e você come uma novinha feministinha. Apesar do amorfismo sexual, a esquerda tende a ser muito mais promíscua que a direita, tanto é que os esquerdistas mais radicais chegam ao ponto de “coletivizar” seus parceiros sexuais, lembrando também que os gays – campeões imbatíveis da promiscuidade – são, em sua maioria, esquerdistas.
Existe um interessante paradoxo na questão da relação entre sexualidade e política. Apesar de o macho esquerdista ter um comportamento beta, ocorre que ele apenas não é induzido socialmente a ser um alfa. A relação de alfas e betas continua a existir, mas o alfa esquerdista clássico – intelectual, idealista, e muito proficiente no uso da linguagem – se utiliza de meios menos másculos para conseguir o que todo macho quer: as melhores fêmeas. O beta, como não é forçado culturalmente a lutar para ser um alfa, acaba recebendo os restos das fodas dos intelectuais manipuladores que são os alfas esquerdistas. Justamente pela fachada de “ausência de dominação” é que os alfas esquerdistas manipulam todos os cumpanheiros ao seu redor para fazer o que bem entendem com eles. E as bucetinhas das fêmeas esquerdistas heterossexuais costumam babar por artistas, escritores e guerreiros que seguem a linha do “warrior and a poet”. Caras como Chico Buarque, Che Guevara, José Dirceu, todos comeram um monte de bucetinhas de novinhas doidas por um amor bandido revolucionário e “libertador”.
Portanto, a nebulosidade da distinção entre alfa e beta, a rebeldia com tendências à bandidagem e a negação da masculinidade dominadora, são (eram) as principais características do macho alfa esquerdista. Em compensação, este alfa não tem direito à demandas ou exigências claras sobre as fêmeas menos usadas, pois, afinal, esquerdista que não come rodada não é esquerdista de verdade, né?
(In)felizmente os alfas esquerdistas estão com os dias contados. Sinto muito pelos meus colegas de gênero, mas com a ascensão do gayzismo e do feminismo, o homem hétero esquerdista será reduzido à emasculação como todos os outros patetas que apóiam ou toleram este tipo de ideologia.
Autor
Ele quis falar mais que não há um fetiche sexual ligado com os comunistas. Nunca se ouviu falar de um “pornô comunista”. Agora pornô com coisas ligadas ao Nazismo tem aos montes.
Mas é vdd msm, essas comunistinhas são as maiores vadias do mundo. Aliás nos primórdios da Revolução Russa era uma suruba do caralho.
A putaria rolaria solta numa sociedade puramente comunista.
Isso pq para que haja a coletivização do capital e dos meios de produção, ou seja, a total aniquilação da sociedade privada é preciso primeiro acabar com todas as importantíssimas instituições privadas que garantem a boa vivência em sociedade.
Isso incluiria além do Estado, é claro, o casamento, a família, a religião e até mesmo o direito (qualquer semelhança com oq está ocorrendo hj em dia não é mera coincidência), pois todas essas instituições são consideradas privadas pelos comunistas (e de fato, o são). Não é necessário dizer que junto com essas instituições iria ralo abaixo toda a moral, honra e qualquer resquício de civilidade da raça humana.
Mas o mais interessante, ou mais bizarro e escabroso disso tudo, é justamente que o comunismo por essa razão prevê a coletivização das fêmeas… e até os filhos não tem pai nem mãe, todos os homens e mulheres são pais e mães, ou seja, ninguém é de ninguém e todo mundo é de todo mundo. A putaria é generalizada.
É como aquela velha piada que rola no meio dos economistas: “No capitalismo a sociedade é privada, no comunismo cu de bêbado não tem dono!”
De fato, para um sujeito beta que não pega nem resfriado, uma sociedade em que todas as fêmeas estivessem disponíveis para qualquer um deve soar um tanto quanto tentadora.
Autor
É um aspecto interessante esse, aliás.
Interessante notar que Marx e Engels sempre enfatizavam que deveria existir essa “liberação radical” da mulher e que a família tradicional era “algo opressivo”. Ora, mas justamente essa “opressão” tira da jogada aqueles degenerados demais pra conseguirem uma mulher pelas vias corretas.
Realmente, isso é apetitoso demais pro fracassado. Pq tanto cara se envolve em movimentos feministas? Justamente por isso, acham q estarão no “paraíso da fodelança” em meio às “liberadas”. Só ver o tipo de cara q vai numa Marcha das Vadias. São verdadeiros “desperdícios de material genético” (e antes que algum paspalho venha falar merda, isso independe totalmente da raça do cara).
Interessantíssimo.
Na verdade, essa questão do mercado sexual eu acho que é um dos principais tiros no pé do comunismo.
Marx e Engels enxergavam o casamento e a família como uma “opressão” pras mulheres pq na época oq eles viam era o seguinte: o Burguês comia a sua mulher e a mulher dos seus trabalhadores.
Portanto, pro Burguês já existia a coletivização das mulheres e a monogamia do seu casamento era uma farsa, oq existia era uma poligamia escondida.
Marx e Engels então diziam; ora se pro Burguês a putaria já é permitida, então vamos generalizar pras mulheres e pro proletário também!
Só que eu, vc e qualquer um que tenha lido NA ou saiba um pouco da psicologia sexual humana sabemos que as coisas não funcionam bem assim.
Isso é uma farsa e é ai que a ideologia esbarra na biologia, explico:
Mesmo em um mundo em que houvesse a coletivização, a total destruição da propriedade privada, a poligamia e a putaria generalizada, ainda assim haveria a monopolização de bucetas por um pequeno numero de machos. Só que invés desses caras serem os burgueses donos dos meios de produção (traduzindo, os endinheirados), seriam aqueles mais fortes, bonitos e de maior status social, ou seja, os alfas “primais”!
E É OQ COMEÇA A OCORRER HJ EM DIA A MEDIDA QUE A INSTITUIÇÃO FAMILIAR E DO CASAMENTO ESTÃO SENDO LENTAMENTE DESTRUÍDAS!
O grande erro de Marx e seus asseclas foi querer tornar o mundo justo quando a própria natureza humana é injusta…
Não há saída fácil, a fêmea sempre terá preferencia pelo macho mais forte/influente do bando em qualquer tipo de sociedade. É a natureza dela agir desse modo. A única barreira que teve algum êxito em frear este instinto feminino e tentar igualar as coisas entre alfa e beta é justamente a moral judaico-cristã… que hoje encontra-se sob severo ataque na sociedade ocidental.