por Carey Roberts
Muitos esquerdistas vivem chamando pessoas conservadoras de “membros da Klu Klux Klan” e “neo-fascistas” que exibem suásticas em suas reuniões. Mas ironicamente, são os esquerdistas que estão a mais de um século convivendo amistosamente com a ideologia fascista.
Peguemos Margaret Sanger – enfermeira do sistema público de saúde, feminista fanática e socialista confessa. Dando suas voltas entre os guetos de imigrantes em Nova Iorque, ela se enamorou com as possibilidades biológicas e políticas do controle de natalidade. Como uma escritora prolífica, ela lançou muitos livros e artigos. No livro “Women and the New Race” Sanger ameaçava: “nenhuma república socialista pode funcionar de forma satisfatória e manter seus ideais ao menos que a pratica do controle de natalidade seja encorajada a um grau notável e eficiente.“
Margaret Sanger se referia aos membros de ambos os sexos com um decidido desdém misântropo. Sobre o homem, ela escreve, “em todas as espécies animais abaixo da raça humana, a maternidade é claramente discernível como superior a paternidade… a lei natural faz com que a fêmea seja a expressão e a portadora da eficiência racial.“
O sexo feminino também é digno de sua atenção: “a mulher é, dada a sua habilidade reprodutiva, a fundadora e mantenedora das tiranias na Terra. Se ela planejou tal coisa deliberadamente para poder atingir este trágico total de lixo e miséria humana, ela dificilmente faria isto de forma mais eficiente.“
Em 1921, sanger estabeleceu a “American Birth Control League”, que depois alterou seu nome para uma versão mais leve, a “Planned Parenthood“. O co-fundador da Liga foi o anti-semita Lothrop Stoddard, que mais tarde afirmou que “o problema judeu já está estabelecido de fato e não tardará a ser resolvido pela eliminação física dos judeus promovida pelo Terceiro Reich.“
Dois anos depois, Sanger lançou seu notório “Birth Control Review“. O jornal publicava peças de propaganda como “Esterelização eugênica: uma necessidade urgente.” por Ernst Rudin, diretor do programa de esterelização nazista e fundador da Sociedade Nazista da Higiene Racial. A contraparte americana deste grupo nazista foi a “American Eugenics Society”, da qual Sanger foi uma membro proeminente.
Em 1939, sanger criou o “Negro Project” com o declarado objetivo de controlar o crescimento desordenado da população negra. Mas suas verdadeiras intenções iam além do mero controle populacional: “não queremos que se espalhe que na verdade o nosso objetivo é exterminar a população negra,” ela confidenciou a um amigo.
O auge da carreira de Sanger veio em 932 quando ela revelou seu Plano para a Paz. Tal manifesto fascista implorava para que o congresso americano “aplicasse uma política rígida de esterilização e segregação dos quais sua descendência esteja contaminada” e para “dar a certos grupos disgênicos de nossa população a esolha da segregação ou esterilização.” A lista de “inferiores” de Sanger era extensa e envolvia “idiotas, deficientes mentais, epiléticos, … analfabetos, indigentes, pessoas que não conseguiam arrumar emprego, criminosos, prostitutas, (e) drogados.“
Sanger admitia que tais pessoas constituiam uma “imensa parte de nossa população“, mais de 20 milhões de pessoas. Isto representava 15% da população da época.
Um pouco mais de um ano depois que Sanger expôs seu plano de paz, Adolf Hitler assinou a infame “Lei de prevenção de doenças hereditárias“. Durante os anos seguintes, o regime nazista esterilizou um número estimado de 400 mil pessoas que eram consideradas racialmente, fisicamente ou mentalmente incapazes.
Depois dos Julgamentos de Nuremberg, os promotores Aliados expuseram o horror dos crimes nazistas, incluindo a prática da esterilização forçada. Sem citar o nome de Sanger, os socialistas alemães defendiam suas cruéis medidas de controle populacional dizendo que eles se inspiraram em medidas sugeridas nos Estados Unidos.
Através dos anos, Margaret Sanger usou seu púlpito radical para pedir pela segregação ou esterilização de 15% da população americana, e a exterminação de outro décimo de sua população. Mesmo com tais planos fascistas, Margaret Sanger ainda ocupa uma posição de destaque no panteão da esquerda americana.
Todo o ano, a Planned Parenthood realiza o Prêmio Margaret Sanger para reconhecer as “incríveis contribuições para a saúde reprodutiva e os movimentos de direitos humanos”. Entre os antigos premiados figuram nomes como Bella Abzug, Phil Donahue e Jane Fonda.
E alguém sabe quem ganhou o prêmio de 2009? A secretária de Estado Hillary Rodham Clinton.
4 comentários
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mas que exixte, existe!
Lendo o comentário do Bernardo, devo confessar que esta é uma das partes ruins de ter concluído que, na minha opinião, o ateísmo-agnóstico representa a posição filosófica mais ajustada: não acredito mais em inferno.
Leiam isso meus caros: “No Brasil, as mulheres são mais da metade da população e já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, ganham menos do que o universo masculino trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos”; essa mentira deslavada está num site do governo dedicado as mulheres e sua políticas de privilégios. Faltou eles explicarem porque as mulheres ganham menos (produzem menos); mas o que me deixou com náuseas foi dizer que elas “ocupam os piores postos”; esquecem de citar que não há mulheres quebrando pedra, fazendo calçamento de rua, trabalhando em minas, arriscando suas vidas em resgastes perigosos em rios, mar, fogo etc etc etc… é tanta coisa que nem dá pra escrever tudo. Toda essa falácia é bancada pelo governo com o dinheiro de impostos pagos por todos os homens com o objetivo de dar privilégios insanos as mulheres e nos rebaixar a meros burros de carga sem voz e sem vez
Margaret Sanger! Que o Capeta a tenha recebido de braços abertos HO! HO! HO!