A receita de Karl Marx para a liberação da mulher

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por Carey Roberts

As estridentes denúncias feministas do patriarcado tem uma origem em comum: o credo marxista.

Em 1840, Marx elaborou uma teoria bizarra: já que os homens eram oprimidos pelas economias capitalistas, então a mulher era oprimida em dobro, pelos efeitos da patriarcado e do capitalismo reunidos.

É assim que Karl Marx e Frederick Engels explicaram em seu Manifesto Comunista de 1848: “No que a família atual é baseada? No capitalismo, na aquisição de propriedade privada. O burguês enxerga sua esposa como um mero instrumento de reprodução.”

Em seu livro de 1884, A Origem da Família, Engels discorre sobre a opressão patriarcal:

“A derrubada do direito maternal foi a derrota histórica do sexo feminino. O homem assumiu o controle da casa também; a mulher foi degradada e relegada a servidão; ela se tornou uma escrava sexual e um mero instrumento para produção de crianças.”

Tais afirmações são absurdas.

Se a mulher era mais oprimida que o homem, então a expectativa de vida da mulher seria menor. Mas o que acontecia era o contrário – na segunda metade do século XIX a expectativa de vida masculina na Rússia e na Europa era de 2 a 3 anos menor que a feminina, e isto se devia parcialmente a sua responsabilidade como provedor da casa.

E a afirmação de Engels que a mulher se tornou num “mero instrumento para produção de crianças” é totalmente infundada. Como resultado da Revolução Industrial, a fertilidade feminina vinha caindo na Europa a partir de meados do século XIX (veja o modelo de transição demográfica).

Então a afirmação de Engels é tão ridícula quanto ilusória.

E 164 anos depois da publicação do Manifesto Comunista, qual foi o veredito da história?

O simples fato é que, mais de 100 milhões de pessoas morreram sob os regimes que se auto proclamavam Socialistas. Ironicamente, a maioria de suas vítimas eram membros da classe trabalhadora. Marx não ligava para o proletariado, ele apenas se importava sobre seus sonhos malucos de alcançar uma utopia socialista.

Além do mais, é questionável se Marx realmente se importava com as mulheres. Sempre tendo em mente que metade da população era composta por mulheres, ele e seus asseclas esquematizavam maneiras de se aproveitar tal massa de trabalhadoras ociosas.

Mao Tsé-Tung disse tudo: “Muitas cooperativas estão com falta de mão de obra. Se torna imperativo que mobilizemos a grande massa de mulheres que não trabalham nos campos para que assumam posições na frente de trabalho.

Karl Marx também via as mulheres como boas agitadoras para derrubar o capitalismo. Como ele admitiu em carta de 1868, “as maiores mudanças sociais são impossíveis sem mobilizar as mulheres.

Mas se ainda há alguma dúvida sobre as verdadeiras intenções de Marx para as mulheres, é só examinar sua vida pessoal.

De acordo com o brilhante livro de Joshua Muravchik, “Heaven on Earth“, Marx desdenhava de suas responsabilidades de marido e pai de três filhas. Ele era inépto em administras as contas da casa. Ele nunca tentou arrumar algum emprego. Ao contrário, vivia de sua herança e de uma ajuda mensal dada por Engels.

No entanto, Marx não deixou de usar o costume burguês de ter uma empregada. Seu nome era Helene Demuth.

Em 1851, Demuth deu a luz a seu filho ilegítimo, Henry. Frederick Engels rapidamente assumiu a criança.

No seu leito de morte, em 1895, não podendo mais falar, Engels pegou um giz e revelou um segredo bem guardado. O pai de seu filho bastardo era Karl Marx.

fonte: http://www.dvmen.org/dv-124.htm#liberation

3 comentários

  1. Não são loucos, falando literalmente, são hipócritas e sangue sugas.

  2. Muito bom mesmo esse texto.
    Bastante instrutivo.

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