Cacete, me bateu uma gripe tão filhadaputa esses dias que nem deu pra gravar o Jornal da Real da semana e nem publicar nada ontem. Fiquei quase que o dia inteiro no médico! Mas, prosseguindo com a programação normal…
por W. F. Price, do The-Spearhead.com
Há muita especulação sobre o que causou o declínio da Roma Antiga, e há muitos que sugerem que tal queda se deu a implosão da instituição familiar romana. Um dia desses estava relendo Tácito, um dos historiadores romanos mais conhecidos, e vi uma passagem que pode confirmar tal suspeita.
Estava pensando no caso da Germânia em particular, onde Tácito descreve como funcionavam os costumes das tribos do povo germânico, que causaram muitos problemas ao Império Romano, no qual por fim foi saqueado e tomado pelos bárbaros. Em nossa cultura, o exemplo mais próximo pode ser a invasão saxônica da Inglaterra, que aconteceu pouco depois do colapso da autoridade romana na Britannia.
Na Germânia, Tácito entra em detalhes sobre o casamento e a castidade entre o povo germânico. De acordo com ele, eles levavam o casamento a sério e não ficavam galinhando:
Enquanto as leis de casamento eram severamente observadas aqui, de todos os seus costumes nada era mais louvável que isto: eles eram os únicos povos bárbaros que se contentavam com uma única esposa, exceto alguns poucos entre eles; homens dignos que se casavam com diversas esposas, não por libertinagem, mas cortejadas para manter o brilho de suas famílias através de alianças.
Ao marido, a esposa não devia dote; mas o marido devia a esposa. Seus pais e familiares tinham que dar sua aprovação aos dotes, não dotes adaptados a delicadeza e pompa feminina, nem objetos que serviram a recém casada; mas sim bois e cavalos, e um escudo com uma lança e uma espada. Em virtude destes dotes, ela era esposada. Ela também trazia ao marido algumas armas. Isto que era o mais valia, tais mistérios sagrados, e os deuses matrimoniais. Que a mulher não podia se considerar livre das virtudes da força e da luta, ou isentas de serem vítimas de guerra, as primeiras solenidades de seu casamento serviam para avisá-la disto, que ela iria se unir ao seu marido como uma parceira para enfrentar o perigo e o cansaço, que ela deveria sofrer junto com ele, durante a paz ou durante a guerra. Por isto os bois eram usados como dote, por isto que o cavalo vinha equipado, por isto as armas como presentes. Assim ela devia se contentar em viver, assim resignando de sua vida. As armas que ela então recebia ela deveria manter intactas, para guardá-las aos seus filhos, como presentes dignos deles, para que suas futuras esposas possam receber novamente, e ainda renunciar a seus netos.
Eles também vivem em um estado de castidade bem assegurado; evitam demonstrações de sedução ou espetáculos públicos, sem as irritações dos banquetes. Aprendendo todos os segredos do intercurso por cartas, eles são ambos ignorantes, homem e mulher. Entre um povo tão numeroso, o adultério é algo raro; um crime punido instantâneamente, e o castigo deixado a cargo do marido. Ele, tendo cortado o cabelo dela, a expulsava de casa nua, na presença de seus familiares, e a perseguia pela vila. Para a mulher que havia se prostituido, nenhum perdão era dado. Não importa o quão bonita, jovem, rica ela seja, ela jamais arrumaria um marido. Na verdade, ninguém se alegra através de vícios aqui, nem praticam ou incentivam a corrupção, chamado de costume da Era. Muito melhor fazem tais comunidades, onde apenas os virgens se casam, e somente ao casamento suas energias são dedicadas. Assim, eles se tornam um só corpo e uma só vida, elas se dedicam apenas a um marido, algo além disto é impensável, nenhum desejo além disto, não apenas amam o seu marido como o seu casamento. Restringir o número de crianças é visto com um grande pecado, assim como matar recém nascidos. E muito poderoso entre eles são as boas maneiras, ao invés dos outros que são as boas leis.
O que os germânicos tem a ver com o comportamento romano? É bem claro que Tácito descreve os costumes germânicos para fazer uma comparação com os costumes romanos. Pode-se deduzir que o comportamento típico romano é algo que os germânicos não faziam. Eles não eram promíscuos, o adultério era algo raro, eles não praticavam o aborto, etc. Que se deduz, obviamente, são que tais práticas eram comuns em Roma.
Infelizmente, isto apenas confirma as comparações feitas entre nossa sociedade e a sociedade romana. Ainda, dado ao longo e doloroso declínio de Roma, isto sugere que ainda levará muito tempo para que a nossa degradação nos leve ao colapso.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2012/05/20/clues-on-marriage-and-sex-during-roman-empire
Comentário: caramba, foi chato de traduzir o trecho do escrito de Tácito, porque utilizaram uma linguagem meio arcaica. Mas fiz o possível para que o texto seja pelo menos compreensível.
Traduzi um comentário do artigo original que considerei digno de nota, seve como complemento ao artigo:
“Artigo muito interessante. Mesmo sendo tão antigo, o texto é 100% atual e relevante.
Pode-se ver porque a falta de virtudes causa o colapso de uma sociedade:
1) Níveis alarmantes de adultério fazem com que os homens não confiem em seus vizinhos; assim sendo, ele não irá ajudá-los caso necessário.
2) Níveis alarmantes de adultério fazem com que os homens não confiem em suas mulheres; assim sendo, eles não terão muitos motivos para defender sua terra de invasores.
3) A falta de virgens fazem com que homens fiquem ultrajados de terem filhos com mulheres que já tiveram vários homens antes dele.
4) o Divório e “re-casamentos” seriais à moda americana afastam muitos homens do casamento, especialmente quando ele sabe que pode perder seus filhos e acabar virando um escravo, enquanto sua esposa se casa com um homem mais rico na sociedade.
Então você tem as 2 raízes do colapso: 1) apatia (baixo moral) – causado pela falta de confiança nas mulheres e em outros homens; e 2) declínio populacional – causado pela repulsa em formar famílias e o sistema draconiano jogado contra o homem.
O único jeito que um homem lutaria pelo seu país numa situação dessas é se ele for obrigado pelo Estado; mas coerção não é algo natural e não é bom motivador a longo prazo. Assim sendo, a nação vira alvo fácil para um invasor motivado; especialmente se este invasor enxergar as práticas e costumes da nação a ser invadida como doentias, assim como os germânicos provavelmente viam os costumes romanos.
Interessante notar que, se você ler no Antigo Testamento as histórias sobre como os antigos israelitas destruiram as nações degeneradas ao redor deles, você começa a notar que a América cada dia mais se parece com estas mesmas nações degeneradas.
Será que haverá uma invasão ou até mesmo uma pilhagem da América? Provavelmente não, já que não há nações virtuosas ao nosso redor.
Esta situação pode se reverter? Talvez, se as poucas pessoas que ainda seguem uma visão mais tradicional do mundo parecida com a dos germânicos, ou como muçulmanos ou dos VERDADEIROS cristão ou judeus (verdadeiros bolsões no meio do mar de lama), crescerem se tornarem voz ativa.
Mas é improvável já que a imoralidade é tão rampante e apoiada em todos os níveis pelo Estado. O Estado iria esmagar qualquer bolsão de moralidade que se formasse.
A situação atual está mais para um declínio vagaroso, neste meio tempo, a vida para um homem em tal país é extremamente miserável e solitária já que ele não ira confiar em seus vizinhos e não poderá contar com o suporte emocional e as alegrias da vida em família. Qualquer vida familiar que ele pode ter provavelmente será controversa, cheia de desconfiança ou temporária. Nós vemos isto nas estatísticas e nos relatos pessoais em espaços como este.
Mas de um lado positivo, você que é jovem pode sair do país e se aliar a um país que tenha tradições e costumes semelhantes a da antiga Germânia.
“Ubi bene, ibi patria: onde eu prospero, lá é minha pátria.” – Provérbio latino
11 comentários
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Olha tem um problema, se você for seguir hoje em dia um modelo de família totalmente tradicional com muitos filhos, não ia acontecer uma inflação populacional?
Lembrando que antigamente mesmo com muitos filhos avia pior ou nenhum acesso a saúde, muitas guerras, etc. Hoje estamos com melhor saúde logo mais pessoas na terra, já que a igreja é contra a contracepção se cada casal seguisse isso a risca estaríamos fritos do mesmo jeito não?
Autor
Se a Terra encher, o que mais tem por aí são planetas no universo.
Não é possível que o ser humano seja tão preguiçoso pra se limitar apenas a Terra. Esse lance que “superpopulação fará a terra encher” é argumento de preguiçoso.
Tem mais é que encher mesmo. Assim começam a mexer o traseiro e caçar soluções.
Pelas mesmas razões a Europa em 2050 será um continente islâmico.
* * *
Seu texto foi muito bom nós faz pensar ,nossa sociedade está decadente : gaysismo ,feminismo tudo contribuindo para a destruição da nossa sociedade , infelizmente a virilidade esta morrendo ,em Roma a partir do momento que etrangerismos (vindos da áfrica e sul da Asia )começaram a entrar foi o início do declínio do império e hoje não é diferente : a maneira de vida tradicional esta morrendo ,infelizmente . Hoje um homem decente é empurrado para um funil onde é obrigado a ter estas escolhas vadias ,mães solteiras ( que são um tipo de vadias ) balzacas ( que são vadias velhas usadas ) e” lanchinho da madrugada” ( que são faveladas ,que servem para lanchar e sair fora ,isto porque um homem tem que lanchar sem ninguém ver na madrugada para não queimar o filme de comer uma faveladinha ) enfim só vadias !!!! A solução é: COMER E SAIR FORA .
herinque… se vc conversar com um homem d e 70, 80 anos ela ira falar que na epoca d ele mulé rodada ficava pra titia se a coisinha não fosse de familia e virgem nimguem queria, e homem trabalhador era valorizado, homem domava cavalo bravo no tapa, o sistema era bruto.
atualmente casamento é a morte da liberdade do homem da real, pra galera romantica doente é um sonho ter uma mulé pra casa.
a melhor coisa é investir em sim proprio, e mulé só pra foder e cair fora mesmo.
Hoje é “legal” a mulher ser uma vadia,tem até marcha para isso,muitas delas se orgulham em serem putas vadias,lamentável.
Casamento hoje em comparação a vida de solteiro é muito ruim,um péssimo negócio,antigamente era o contrário,a vida de casado era melhor PARA OS DOIS,não só para o homem como as feministas insistem em dizer.
As feministas dizem que o homem antigamente “oprimia” as mulheres,e vivia traindo ela no puteiro,mas o trabalhador comum brasileiro da decada de 30/40/50 não tinha tempo pra isso e nem dinheiro,era só de casa para o trabalho,puteiros era coisa de classe média alta ou ricos mesmos,o que era uma pequena parcela da população.
É só ver a média de filhos de uma familia daquela época.
Não é como hoje que existem puteiros e putas com preços acessíveis.
O casamento não evoluiu para ser melhor que a vida de solteiro hoje,ao contrário ele piorou muito,as mulheres também pioraram,se tornaram infiéis,depravadas e desrespeitosas com o casamento e o marido.
Enquanto o casamento não evoluir para ser melhor que a vida de solteiro,nada mudará.
Mas voces acreditam que as mulheres vão dar o braço a torcer se comportarem como devem?abrindo mão de todas suas regalias e privilégios?
Sejamos sinceros….estamos é ferrados!!
Nem me fale… Por isso que, é melhor a solteirice do que você ganhar um belo par de chifres da sua esposa – e ainda pagar por eles!!!
Não estamos ferrados não Renato – não a longo prazo.
Siga as dicas do NA, invista em seu aprimoramento pessoal, NÃO CASE, mas namore (sempre vigiando a espertinha), e veja, em alguns anos, quem estará melhor – você ou as feminazis.
O Tempo é nosso aliado. 😉
exatamente renato, invista em uma atividade fisica cursos “carreira”, e vc vera o resultado depois dos 30 meu caro, o mundo é nosso
Realmente, sempre achei nossos “atuais costumes” vergonhosos demais até para os mais desinibidos, e agora com a liberação das drogas se aproximando, o aborto quase legalizado e a desvaloriazação total de quem ainda é moralmente correcto só posso lamentar.
Gostei muito do texto todo e principalmente do final: “Ubi bene, ibi patria: onde eu prospero, lá é minha pátria.” – Provérbio latino.
Me idenfico muito com esse provérbio, não me sinto brasileiro desde que abri os olhos as putarias dignas de sodomitas praticantes cometidas aqui, no Brasil (e no resto do ocidente). Penso sériamente em me mudar para algum país da Ásia ou do Oriente Médio, e que ainda preserve a integridade famíliar e conduta moral benéfica.
No mais, excelente texto. Está de parabéns.
Não somos pessoas do mesmo círculo social, por isso podemos dar dicas uns aos outros, mas algo é fato:
Não confiar nas mulheres é algo inevitável, pois elas fazem o que “dá na telha”;
Não confiar nos homens também, não sei se vocês sabem, mas apenas 1 a 2 homens de cada 10 não pegariam sua mulher (forma geral, “amigos”, colegas, conhecidos, primos, etc; em alguns casos raríssimos também pai e irmãos), ou seja, maioria dos teus “amigos”, colegas, conhecidos e até primos pegariam fácil uma mulher sua que eles achassem interessante. Essa é a verdade.