Mais uma iniciativa do Canal. Nós transformamos em vídeo o artigo de Paul Elam “O mito da opressão feminina”, para melhor divulgação. Segue o vídeo:
A seguir, segue a transcrição do artigo.
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por Paul Elam
A uns 40 e tantos anos atrás, feministas subiram na atenção da grande mídia, lançando uma grande ofensiva contra o que elas chamavam de um sistema patriarcal que oprimiu mulheres por centenas de anos.
Pintando as mulheres como oprimidas e sem poder, elas marcharam contra os homens com o mesmo fervor dos abolicionistas e com basicamente a mesma mensagem.
Resumindo, mulheres eram escravas e os homens seus mestres. Elas pediam liberdade e vinham fazendo exigências desde então.
Elas fizeram um trabalho magnífico nisso tudo. E isso poderia ser a prova das idéias delas. Ou poderia ser outra coisa, como o fato delas já ter tanto poder que poucos tinham a coragem de falar algo contra.
Pode botar seu dinheiro na segunda opção, porque mesmo uma examinada simples dos fatos já leva a essa conclusão muito mais racional.
Mulheres NUNCA foram oprimidas. Nem perto disso.
Eu não sou um historiador, mas eu estive em algumas aulas de história na escola. Então, aos 13, eu já sabia o que era opressão. E sorte minha que quando eu tinha 13 as pessoas ainda sabiam o que não era.
Opressão tinha uns sinais bem óbvios. Como tortura e morte; como chicotadas e correntes; câmaras de gás e campos de morte. Opressão são cicatrizes nas costas de alguém que foi vendido em um leilão. É a corda usada pra enforcar em plena luz do dia alguém que foi condenado de ser da cor errada.
Isso é uma mancha na humanidade, a falta de compaixão, desumanizando o oprimido e o opressor. E as evidências são tão ofensivas que nós as preservamos como lições pras futuras gerações.
Agora, quando nós comparamos essas coisas à história das mulheres, no qual foi de ser protegida e bem tratada, nós temos uma imagem bem diferente. Não é a imagem de oprimidos, mas dos privilegiados. E nos dá perguntas que PRECISAM ser respondidas.
Como por exemplo, quantas vezes na história os escravos tiveram os primeiros lugares num bote salva-vidas? Que donos de escravos foram mandados pra guerras para proteger seus escravos? Quantos opressores destruíram seus corpos com trabalho pesado pra que seus oprimidos tivessem casa e comida?
ZERO parece uma boa resposta.
E também me faz pensar, quantos donos de escravos tiveram de ficar de joelhos perante um escravo, trazendo ouro e jóias pedindo permissão pra serem seu senhor? Quantos escravos podiam dizer “não” e esperar por uma proposta melhor?
Que tal outro zero?
Não é coincidência que as feministas apontaram pro casamento como uma instituição opressora. Apontar pro nada e fazer barulho funcionou muito bem pra elas. E então, em uma neurose ativista elas atacaram a institução que mais serviu como meio de suporte e proteção para as mulheres do que qualquer outra coisa. Elas ficaram obcecadas em mostrar o casamento como um meio de opressão, a “trilha de lágrimas” de todas as mulheres.
Você não compraria uma loucura dessas nem se fosse o Bill Gates.
Agora deve ter algumas feministas falando “hey, e o direito ao voto? mulheres não podiam votar, isso era opressão!”
Bom. Não, não é. E tudo o que nós precisamos é de um livro de história pra provar.
No começo, quase ninguém podia votar. Isso era um direito reservado para homens mais velhos e que possuiam muitas terras. O que deixou grande maioria dos homens e muitas outras pessoas de fora. Então isso não tem nada a ver com as mulheres. Se fosse, então significa que quase todo mundo era oprimido. Mas talvez os outros não tivessem notado isso porque estavam ocupados demais comemorando sua nova liberdade.
Enfim, com o tempo, porque bons homens escreveram uma excelente constituição, o voto passou a ser direito de outros grupos. Primeiramente os homens que não eram donos de terras, depois pessoas de outras etnias, e enfim as mulheres. Logo depois a idade pro voto diminuiu trazendo muita gente pra esse grupo. E hoje em dia se debate voto até pra imigrantes ilegais.
Quem sabe os próximos sejam os hamsters oprimidos.
Nós também devemos considerar que as mulheres tiveram uma bela troca pelo voto. Elas não iam pra guerras e tinham homens que deixariam seus trabalhos pra morrer por elas sem nem reclamar. Talvez essa não fosse uma troca justa, especialmente para os homens. Agora, prova de opressão feminina? Comediantes são pagos por material que não é nem perto de ser tão engraçado quanto esse.
O mesmo vale para a posse de terras. Muitas mulheres não podiam ter… por pouco tempo. Talvez isso tivesse a ver com o fato que os homens que tinham de ter terras pra construir casas pra elas, ou talvez elas preferiram achar que os homens que iam pra guerras tomar bala pra defender as terras as merecessem mais.
Vai entender que insanidade nos pegou antes que as feministas nos “restorassem a razão”…
Seja o que for, essas regras duraram pouco tempo. Além de que, não poder possuir terras era algo amenizado pelo fato de que elas podiam escolher homens que pudessem dar isso a elas através da “opressora instituição do casamento” dos “tiranos falocentristas” que elas casavam.
Eu já tenho idade o suficiente pra lembrar bem as antigas regras para os homens. Trabalhe duro e cuide bem da sua mulher. Fique preparado pra dar sua vida a ela. Olhe a boca na frente de uma dama. Ofereça seu lugar, mesmo que ela seja uma estranha. O mesmo para abrir portas e acender cigarro.
Se a desrespeitar pode tomar uma surra. Toque nela que você está morto.
Esse não é o jeito que pessoas oprimidas são tratadas. Mas nós temos outra visão dada pelas sortudas que se beneficiam desse tipo de tratamento.
Realeza. Nós não criamos o termo “princesa” para as mulheres sem motivo.
Com algumas poucas excessões, esse sempre foi o padrão de tratamento dado às mulheres. O fato disso estar começando a mudar. Que os homens estão começando a parar com o cavalheirismo, é só mais um exemplo de como o feminismo é um tiro no pé das mulheres. Acidentes acontecem, principalmente pessoas atirando em si mesmas, porque brincam com armas sem saber o que estão fazendo.
Mas é de admirar o que as feministas fizeram. Pegar uma classe privilegiada e convencer o mundo de que elas eram oprimidas foi um golpe de mestre. Mas isso só deu certo porque homens sempre tiveram o costume de dar às mulheres o que elas querem sem questionar muito. Do contrário as idéias feministas já estariam apagadas e vistas como desonestidade.
Além do mais, esse nosso hábito de deixar elas fazerem o que querem que fez elas passarem por cima de nós em todos os aspectos da vida traiçoeiramente. Hoje elas tem mais educação que os homens e maioria dos empregos. Tudo isso só vai servir pra criar mais e mais privilégios a elas no futuro.
Tudo isso vindo de uma ideologia que é um castelo de cartas, que só não cai porque o vento tem medo de soprar nele.
Tenho de dar minha admiração às feministas pelo belo trabalho, mas ganhar uma corrida é fácil quando se começa com o pé na linha de chegada e todo mundo finge que não está vendo.
fonte: http://www.avoiceformen.com/2010/04/03/the-myth-of-womens-0ppression/
1 comentário
Gostei muito do texto, continue escrevendo e coloque mais detalhes históricos, fazendo ligação entre eles para provar suas alegações. Não sou contra mulheres trabalharem e se sentirem úteis, contribuírem para o bem da sociedade. O que irrita em tudo isso é o fato desse enaltecimento das mulheres ser muito mais pelo rebaixamento dos homens do que pelo mérito delas e isso virou uma grande moda, tudo tem que ser feito dessa forma, novelas, filmes, noticiário, transformando os homens em bandidos e mulheres em grandes e maravilhosas heroínas.