O Efeito George Clooney: A hipergamia feminina revelada

por Whiskey’s Place

Num artigo que deveria se chamar “Homens comuns nunca vencem”, o site Science Daily divulga um estudo sobre a preferência de parceiros femininos. Para a surpresa de ninguém, mulheres mais maduras e com bom status financeiro não querem saber de homens comuns, mesmo quando eles são jovens e sexys (provavelmente porque elas não conseguem segurá-los, Demi Moore não é exceção). Não, quem elas desejam de verdade são os “George Clooneys”. Homens mais velhos que elas, e ainda mais bem sucedidos. Esta preferência faz sentido.

Mulheres, não importa o quanto reclamem, não querem ou precisam de casamentos igualitários ou de um parceiro com uma atratividade, status e idade semelhantes as delas. Mulheres que tenham opções (sua própria renda) confirmam isto com suas escolhas:

“As conclusões sugerem que quanto maior a independência financeira mais confiança dá a mulher para escolher seu parceiro. Preferências instintivas, como estabilidade financeira e segurança se tornam menos importantes. Aparência física se torna mais importante, e a idade do parceiro que ela escolhe também aumenta.

“O comportamento de homens e mulheres se tornam mais similares o quanto mais as mulheres ganham, mas apenas quando o assunto é a importância da atração física,” Dr Moore complementa. “Mas as similaridades param aqui: maiores ganhos financeiros fazem as mulheres preferirem homens cada vez mais velhos, enquanto homens preferem mulheres cada vez mais jovens.”

Como mulheres estão excedendo em números os homens na força de trabalho, e ganhando mais que eles, isto significa ainda mais opções para o harém feminino. Mulheres, quando ficam velhas demais para correrem atrás dos rapazes bad boys, começam a perseguir os George Clooneys que estão ganhando um bom dinheiro. Obviamente, os homens comuns que tenham a mesma idade, mesmo nível de atração e outras coisas similares, são simplesmente invisíveis a ela. Ou, muito provavelmente, um aborrecimento dado o interesse que não é compartilhado. Certamente, mulheres não acham que homens que tem status similares aos seus (tanto em aparência, círculo social, financeiro e idade) excitantes.

O que realmente importa para mulheres que não tem preocupações financeiras e/ou sociais, é o poder. O poder que vem da dominância social, fama, dinheiro ou qualquer coisa que o tipo “George Clooney” possui. Incluindo aparência. Assim, tudo que ele faz pode ser perdoado. Mesmo Gay Rosie O’Donnel inventa desculpas para John Edwards, alegando que ele sofreu muito, ao invés da ex-esposa que foi traída, Elizabeth Edwards. Veja o exemplo de Charlie Sheen. Um homem que há um histórico questionável com as mulheres – na melhor das hipóteses – considerando que ele “acidentalmente” atirou em uma de suas namoradas, Kelly Preston, as alegações de abuso e violência de sua ex-mulher Denise Richards, a prisão por ter colocado uma faca na garganta de sua 2ª esposa Christmas Day (e ameaças de morte que ele fez) e o relato de uma mulher (uma atriz pornô) aterrorizada por causa de uma das “brincadeiras” de Sheen num hotel. Pode-se pensar que este histórico tenebroso faria de Sheen alvo da repulsa feminina, mas é só ver a audiência que a série Two and a Half Man atingiu. Charlie Sheen sempre será o “bad boy boa pinta” que as mulheres adorariam domar.

Se a China tem um problema de longo termo em suas mãos, com inúmeros homens que nunca conseguirão se casar, podendo se transformar na primeira Superpotência Gay desde Esparta, os EUA tem um problema similar. Mais e mais homens comuns, mesmo se deram o seu melhor nem são cogitados por mulheres de seu extrato social, acabarão “sobrando”. Mas o poder da internet e sites como o do Roissy e outros explicam as razões disso (as coisas funcionam muito diferente para eles do que foi para seus pais), assim incentivando alguma mudança. Assim se formam os alfas.

Se o problema é o status igualitário ente homens e mulheres, alguns provavelmente irão seguir aqueles treinamentos PUA’s e tentarão se tornar “machos alfa”. Mudando postura, roupas, personalidade e essencialmente mentindo sobre tudo:

Num relacionamento que acabou 3 meses atrás, eu cometi o erro de levar a mulher muito a sério quando ela diz que quer que você seja honesto quanto aos seus sentimentos. Bem, eu penso que elas não mentem quando falam assim; é mais como o sentido o que você entende e o que realmente significa esta frase. Elas realmente querem saber o que você sente, mas não é para te amar mais, e sim para saber o momento de chutar seu traseiro patético. Mulheres querem saber de seus sentimentos do mesmo jeito que a IRS (Receita Federal dos EUA) quer saber sobre suas finanças. O que descobri é que era tarde demais para tentar reverter a situação. Tudo que eu tinha que fazer era apenas mentir sobre tudo o que eu realmente sentia pelo resto da minha vida.

Sim, mulheres ODEIAM homens comuns. Elas prefeririam que todos se tornassem gays ou que sumissem do planeta. Isto acontece somente porque a maioria dos homens são tão comuns quanto elas. Poucos homens dão o passo (algo que pode ser custoso, como visto acima) para se tornar um “macho alfa”, o que basicamente é uma encenação de status superior usando-se se de seu poder social superior, rede de amigos, aparência ou uma combinação disso. Alguns poucos sortudos tiveram o privilégio de nascer como machos alfas, como um Tom Brady. Amadurecem cedo, tem físico atlético, dominante em alguns fatores, assim eles terão mulheres se jogando em cima deles desde a idade dos 15 sem precisar se esforçar.

Praticamente todos chegarão as mesmas conclusões. Seria melhor para todos se o status masculino fosse maior. E o único jeito de se fazer isso é baixando o status feminino. Acabando com os empregos que são tradicionalmente femininos: como na saúde, educação, serviços sociais, marketing, finanças, propaganda, mídia, etc. Refazendo a economia ser dominada novamente por homens: recursos, extração, transportes, agricultura, manufatura, engenharia. Ou, usando termos mais ligados a TV, destruindo o reality show dos Kardashians e e fazendo a América se parecer mais com os Caminhoneiros do Gelo.

Se a China tem um grande estoque de jovens procurando um jeito de extravasar sua agressividade e percebendo que uma boa maneira para isso seria a China conquistar o Vietnã, Indonésia, Malásia, Coréia do Sul, Japão e outros lugares com mulheres atrativas por perto, talvez assim eles consigam arrumar uma namorada (usando do velho truque de “se livrar” do namorado destas garotas), os EUA também tem seu próprio problema. Homens comuns são largamente ignorados pela maioria das mulheres. Um homem casado nunca reclamaria do dinheiro que sua mulher ajuda a trazer para casa – ela traria dinheiro que serviria para melhorar a vida de ambos. Um solteiro, analisando o caminho difícil de se tornar um “George Clooney” (o que não é possível para uns 90% de todos os homens comuns, ou por volta de 81% de todos os homens), verão que é bem melhor simplesmente refazer a economia fazendo que ELE seja de fato um “George Clooney” tirando todo o grosso do status social e ego inflado que a maioria das mulheres de sua idade ou mais novas tem.

Assim, diríamos adeus aos trabalhos midiáticos, em entretenimento, burocráticos, na maioria dos serviços de saúde, educação e serviço social. Adeus aos serviços de RH, de promoção de diversidade cultural e todas essas coisas. Ajuda governamental para mães solteiras? Pra quê? Nem aos seus filhos. Finanças corporativas, área de RH ou serviços de marketing? Que eles sejam diminuídos (por taxações). Ponham altos impostos na indústria do entretenimento para faze-los quebrarem. O mesmo vale para companhias de mídia, moda e afins.

Só que este esforço seria improvável de ser bem sucedido, mas é bem provável que será tentando. Homens não são estúpidos, e quanto maior o grupo de homens comuns sozinhos, mais homens serão favoráveis a uma política dessas. Claro, ela não será apresentada com esta intenção. Será chamada de “fiscalmente responsável” ou “trabalho para o bem estar” ou “melhoria de produtividade” ou “receitas neutras”, não importa, mas terá um grupo considerável de homens comuns lutando por suas preferências através de tentar diminuir o status das mulheres que desejam.

Homens comuns não podem se transformar em George Clooneys (o que as mulheres de 30 anos ou mais desejam). Só alguns escolhidos podem criar uma riqueza/poder/aparência que será aquilo que essas mulheres desejam. Mesmo Mark Zuckerberg, o bilionário criador do Facebook, tem menos carisma e poder de atração que, digamos, um ator classe Z como Jared Leto. Enquanto o filme sobre a vida de Zuckerberg (A Rede Social) é totalmente fantasioso ao mostrar como o Facebook foi criado e desenvolvido ele consegue pelo menos mostrar uma verdade inconveniente: para mulheres que tem seu próprio dinheiro, poder e status somente os homens que estão no topo da cadeia destes campos são atrativos para elas. Somente dinheiro e inteligência não garantem que mulheres se joguem aos pés de um homem, mesmo um com o nível de riqueza de Zuckerberg. Veja como não há mulheres se jogando aos pés de Zuckerberg. Não aos níveis de homens patéticos como… Charlie Sheen ou Ashton Kutcher.

Não, homens comuns não são capazes de se fazer de Clooneys. Ou Sheens, ou até mesmo Kutchers. Mas eles podem reduzir o status de suas parceiras femininas, ou pelo menos tentar. Nisso, eles são meio que ajudados pelo “Encontro da escassez” que Ed Driscoll previu. Num outro post poderei explicar os fatores que trazem a escassez para praticamente tudo, desde de capital de investimento, a gás natural, petróleo, comida e roupas. Mas é suficiente dizer que mesmo a pequena melhora que teve na renda per capita chinesa siginifica muito mais competição por recursos escarsos, e a possibilidade da formação de uma auto suficiencia economica e comercial que pode se transformar num buraco. India e Rússia já baniram as exportações de açucar e de trigo, respectivamente, por causa de más colheitas e o sensível desejo político de querer manter os preços doméstiscos o mais baixo possível. A super estrutura dominada pelas mulheres nas áreas de marketing, propaganda, finanças corporativas, RH, moda, e o resto incluíndo os Kardashians, Justin Bieber e Miley Cyrus está chegando ao fim, numa era duradoura de escassez e competição internacional maciça por recursos.

Como Charlie Munger – o braço direito de Warren Buffet – diz, o poder dos incentivos para moldar o comportamento humano é imenso. Se homens comuns não conseguem virar George Clooneys e eles não dependem de uma mulher para sustentá-los (homens solteiros) provavelmente eles demandarão que seu próprio status social se eleve através da reengenharia da ordem econômica e social usando-se da primeira crise que aparecer. E com esta crise internacional e instabilidade que está atacando o EUA e o Ocidente não haverá falta de crises para usar.

Se a ordem social normalizar, a economia se recuperar magicamente, todos voltarem aos seus empregos e o velho sistema social – político e econômico – que aliam as mulheres, vários imigrantes e a elite que se identifica se se beneficia com este sistema se juntarem para recriar os tempos da bonança, é claro que os homens comuns não terão a mínima chance de remodelar o sistema. Mas numa crise, os velhos valores se enfraquecem. Novos líderes vem à tona, surgindo como barcos salva vidas. No livro de J. G. Ballard “Empire of the Sun”, trombadinhas e ladrões é que comandavam os acampamentos japoneses de prisioneiros ocidentais, não as velhas elites que não tem capacidade de prover sustento e proteção num novo ambiente brutal. Se os mercados decidirem que o Governo dos EUA não pode pagar a dívida implícita dos estados e municípios em cima de sua própria dívida, sem inflação maciça ou repúdio (mesma coisa); ou abalos nos preços das commodities; ou uma guerra acabar eclodindo em algum canto problemático do mundo (como na Coréia ou no Golfo Pérsico), a crise virá e dai irá surgir os “botes salva vidas”. Eventos assim trazem a lei do “cada um por si”, então os “trombadinhas e ladrões”, o mais baixo dos baixos, (homens comuns) é improvável que a velha ordem social se recupere tão facilmente assim que uma tempestade passar, mas com outras se formando.

Claramente, tudo tem um preço, tudo está conectado, e tudo tem efeito em alguma coisa. As escolhas femininas, preferindo os George Clooneys, estão por sua vez conduzindo 81% dos homens que não se encaixam neste comportamento designado pensarem em outras formas de se tornarem poderosos. De uma forma ou de outra.

fonte: http://whiskeys-place.blogspot.com/2010/12/george-clooney-effect-female-hypergamy.html

8 comentários

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  1. http://forum.jogos.uol.com.br/_t_4141752

    Bom saber, bora mudar minha localização pros bairros mais nobres da minha cidade nos aplicativos e sites de relacionamentos por geolocalização!

  2. Bem, a realidade, infelizmente, é uma só. ..Pq uma ´´julia roberts´´ da vida iria querer se casar com um homem honrado, mesmo que comum? Ela é linda (não adianta dizerem que não), inteligente e rica. Ela tem sim poder de escolha, aliás, se quiser, pode trocar de namorado 1 vez por semana. Pode até não ter alguém que a ame, mas, e daí???? ´´Tristeza´´ de gente rica se resolve numa viagem no seu iate particular. Na volta troca se de namorado de novo! E, quando ela não for mais tão linda como é hoje, ainda existirão milhares de garotinhos dispostos a serem seus namorados, em troca de alguns minutos de fama (vide Madonna e seu ex namorado, o galã brasileiro jesus, que, aliás, foi sumariamente chutado pela própria, pois tinha ilusão de se casar com ela). E graças a comportamentos assim, é que a instituição ´´família´´ vai pro buraco. Num famoso programa de entrevistas nos EUA, Madonna deixou bem claro que prefere ser atropelada por um trem do que se casar novamente. Enfim… acho que a única saída é mesmo nos unirmos para baixar o status dessas mulheres. Quem sabe nossos tatatatatataranetos possam usufruir disso? Acho difícil que a sociedade volte ao que era décadas atrás, pelo contrário, acho que a coisa só vai piorar… mas não custa tentar…
    Vamos em frente!

  3. Rapaz, essa estratégia de diminuir a barganha das mulheres eu já andava pensando também a um bom tempo…
    Eu claramente, quando tenho que beneficiar ou ajudar alguém, SEMPRE escolho fazer isso com um cara que merece. Eu saboto as mulheres sim, pq mulher NÃO PODE TER PODER, muito menos poder de escolha de qualquer tipo.
    Mulher nasceu pra servir e no máximo mandar em seus filhos e suas crias, tudo que fugir disso é anti-natural e errado.

    Quando abrir minha empresa (que planejo futuramente, quando estiver concursado e estabilizado), darei preferência a contratar jovens que tenham vontade de crescer, mulheres? No máximo pra faxina e atendimento, isso se eu não achar algum cara que possa fazer isso.

    Ótimo post!

    • Gabriel Ricardo em 04/14/2013 às 14:26
    • Responder

    Post perfeito! André, é isso aí mesmo! Homens da Real, o mundo é nosso. Falta reconquistá-lo! Mulheres, são Deusas da Beleza, Amor, etc… Homens são Deuses das Mulheres!

  4. Mulher “moderna”, sendo pobre ou rica, sempre hão de querer homens ricos e de preferencia bonitos…

  5. falou e disse andre… quem gosta de pelanca é cirurgiao plastico … eu tb prefiro uma balconista simples e gostosa do que uma bacharel em direito velha acabada e ainda pra fuder com tudo, mae solteira.

  6. É o que sempre digo, príncipes podem ou não se casar com plebeias. Mas princesas só se casaram com príncipes…

    • andre .38spl em 03/16/2012 às 23:27
    • Responder

    concordo em partes com esse post
    ao meu ver, o poder da mulher esta na juventude peitinhos durinhos corpinho d e boneca etc etc, essa coisa de coroa ser fodona só porque tem diploma universitario ou porque tem um bom salario. afff va toma no cu, prefiro mil vezes comer uma gostosinha ninfetinha atendente de balcão d e padaria do que comer uma ana maria braga da vida. pelo amor de uma skol gelada, veiá ter poder d e escolha aonde isso? não troco uma bucetinha novinha por uma cheia de pregas e rugas numca na vida, mas é claro como o mundo é composto d e babacas escravos de xoxotas, eo exercito da real ainda nãum dominou tudo, as veias por enquanto vão ter esse poder de merda.

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