Poder patriarcal ou uma mentira marxista?

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por Carey Roberts

Pobre Arnold Schwarzenegger. Acabou descobrindo as coisas pelo jeito difícil. Vindo diretamente de seu agitado debate na convenção republicana onde ele endorsou o presidente Bush, o governador chegou em casa a noite sabendo que teria que dar explicações.

Sua esposa Maria Shriveré conhecida por ter visões liberais e é ligada ao Partido Democrata. Provavelmente, Maria botou Arnold para dormir no sofá,  ou seja, nada de sexo esta noite. (NT: O artigo original foi escrito em novembro de 2004, muito antes da separação entre os dois)

De acordo com a teoria socialista feminista, temos uma vasta conspiração anti feminina que chamamos de “patriarcado”, que controla a ordem social. quando você pede a uma feminista que explique tal coisa misteriosa, ela invariavelmentenos mostra o fato que a grande maioria dos políticos são homens. E de acordo com a análise marxista, tais patriarcas calejados visam apenas apoiar os da sua espécie, deixando que as mulheres fiquem ao relento.

Mas quando examinamos mais de perto, algo diferente surge. Pegamos os principais programas sociais americanos:  o Social Security (NT: seria a Previdência Social de lá), Medicare e o Medicaid.Os três programas foram concebidos e aprovados por homens. E são pagos principalmente pelos contribuintes homens.

E quem são os maiores beneficiários de tais programas? Nos três casos, a mulher. No Social Security e no Medicare, mulheres se aproveitam mais deles porque elas vivem mais que o homem. No caso do Medicaid, elas superam os homens porque boa parte dos critérios para se fazer parte do programa favorece quem é reponsável pela criação dos filhos, que em grande maioria das vezes é a mulher.

Pesquisas médicas também tem padrões semelhantes. Em 1970, o senador Edward Kennedy fez uma cruzada pelas pesquisas do câncer de mama. Como resultado, o National Institutes of Health dá o triplo de financiamento para pesquisas do câncer de mama do que para o câncer de próstata.

Temos também o “Violence Against Women Act” (NT: VAWA, uma espécie de Lei Maria da Penha americana), leis agressivas de pensão alimentícia e custódia de filhos, e leis contra assédio sexual. A conclusão é clara: o cavalheirismo está bem vivo nos corredores do Congresso. Os patriarcas que elejemos antendem descaradamente todos os anseios das mulheres.

Mas a arena pública não é o único lugar que o matriarcado reina. Mulheres geralmente comandam suas casas também.

E não é apenas o governador Schwarzenegger que se esconde de medo do poder matriarcal. Durante eleições recentes, Laura Bush contava como seu marido George foi ordenado por sua mãe Barbara a tirar os pés de um móvel – uma histórica contada para o delírio da audiência feminina. E nós sabemos muito bem quem é quem manda na casa de Heinz-Kerry.

É verdade que nas famílias tradicionais, o marido é considerado o cabeça da casa. Mas as aparências enganam. Como dizia um velho ditado, “o homem é a cabeça da casa, mas a mulher é o pescoço. E é o pescoço que mexe a cabeça.”

Na verdade, o papel do marido pode ser comparado ao da Rainha da Inglaterra. Mesmo que ela seja a chefe de estado, seu papel é meramente cerimonial do que substantivo.

Há aqueles que afirmam que os sexos sempre foram iguais, mas só exerciam seu poder de forma diferente. David Shackleton, em artigo para a revista Everyman, explica que o poder masculino emana na política, economia e força física, que sempre é contrabalanceada pelo poder feminino nos campos morais, emocionais e  sexuais.

Teresa Riordan afirma coisas semelhantes em seu livro “Inventing Beauty”. Pesquisando o uso das mulheres dos seios postiços, sutiãs que levantam os seios e batons, Riordam argumenta que as mulheres “astuta e conscientemente usado tais artifícios em sua batalha sem fim para chamar a atenção do homem.

Algo demais para o esteriótipo da mulher sem poderes.

Pode ser dito que a “patriarcado” é uma das palavras mais potentes na língua inglesa. Sua menção induz espasmos de culpa nos homens. Entre as mulheres, tal palavra incita raiva e sentimentos de vingança.

Esta poderosa mistura de emoções é o combustível que permitiu a feministas avançarem em suas causas. Até hoje, elas falam como se o patriarcado fosse algo ainda poderoso, que impõe a miséria a todas as mulheres indefesas.

Nos últimos 30 anos ou mais, os neo marxistas bateram sem parar no espantalho da patriarcado. Depois de algum tempo você começa a pensar, seus objetivos são promover a igualdade entre gêneros e a reconciliação? Ou eles tem algo mais nefasto em mente?

fonte: http://www.dvmen.org/dv-124.htm#patriarchal

3 comentários

  1. Tenho que descordar do uso do termo marxista nesse texto. Marx e Engels nunca apoiaram feminismo, essa porra de manginismo surgiu com a revolução burguesa e industrial e todo aquela cultura romantica de liberdade, fraternidade e igualdade que os revolucionários trouxeram. As mulheres pegaram essa cultura em conjunto com a real igualdade de poder delas através da venda livre da força de trabalho que surgiu no capitalismo, assim criando o feminismo, um forma de exigir condições especiais para elas no mercado de trabalho, visto que as condições já são iguais (seus resultados no trabalho que são diferentes) mas elas negam com todo tipo de relativismo , e acabam culpando os homens e dizendo que suas mazelas se devem ao um suposto machismo espirutual que paira no sistema e não na própria adaptação evolutiva feminina.

    Marx sempre leva a culpa por esses esquerdistas modernos, eles só usam seu nome pra se justificar como socialistas perante o povo, na verdade dão esmolas e querem privilégios para seus grupos dentro do capitalismo. Marx não aceitava essa putaria por poder, ele queria meter o pé no sistema com tudo junto, derrubar mesmo e não ficar mendigando melhorias como fazem. Se seu “esquema” funciona é outra história.

    1. Marx era lixo humano e pai do maior esquema de genocídio da história da humanidade.

      Defesa de lixo tóxico não é tolerada aqui. Passar bem.

  2. O que impressiona é que, pra ver os benefícios que o “patriarcado” dá para as mulheres, as feministas não vem, mas se o “patriarcado” der um deslize – se é que seu em algum momento – é crucificado instantâneamente! Pra se fuder um negócio desses…

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