O Texto a seguir foi traduzido do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=T9zCoDCVyxA pelo Pensador Selvagem
por Barbarossa
Na descrição tem um link para um trecho que eu quero que assistam, é do filme Angel-A. É uma cena que apresenta os dois personagens principais do filme, um jovem casal, de pé em frente ao espelho, e a mulher está dizendo ao homem que ele deveria se preocupar mais consigo mesmo, que deveria se amar, que deveria ver o valor dentro de si.
É uma cena bem romântica. É raro ver uma mulher confortando um homem dessa maneira, e há uma razão deveras real para isso ser tão raro. Mas ao assistir a cena, a primeira coisa que você pensa é: “…ah sim, foi isso que o feminismo destruiu; assim eram o homem e a mulher, este artefato brilhante e frágil de um tempo distante”.
Há um breve e poderoso diálogo ali, mas este é como um conto admonitórios*, na melhor das hipóteses. Porque se você acha que 99% de toda a população feminina age assim, em qualquer lugar do mundo, mas particularmente no Ocidente, você está muito enganado. E a inclinação dos homens ao acreditarem que existe sua própria alma gêmea, serena e angelical, é a causa de sofrimento masculino.
Em demasiada frequência, os homens ridicularizam e riem das fantasias de um cavaleiro de armadura brilhante que as mulheres tanto sonham; esse desejo no qual surge um homem que as faz se apaixonar e cavalgam ao pôr do sol; o desejo de ser resgatada para todo o sempre.
Rimos dessas fantasias porque sabemos que esse arquétipo masculino fictício e etéreo que as mulheres parecem ter sonhado é muito diferente do ser humano masculino real, e seus desejos e vontades. Rimos porque a visão delas sobre o homem ideal é dramaticamente oposta à realidade, em termos de como a mente masculina opera, que a vemos como nada além de um whisfull thinking* de uma mente feminina irracional, uma necessidade infantil de um segundo pai.
Exceto que o vídeo no link abaixo é a versão masculina dessa fantasia: vemos uma madonna* receptiva e afetuosa preenchendo o vazio masculino com palavras gentis e conexão genuína, saciando a profunda carência materna que repousa na maioria dos homens — foi assim que decidi nomear este fenômeno, a carência materna do homem.
É a condição masculina que mostra variação até nossa própria composição cromossômica, na forma XY, que nos aprisiona em uma existência constante de tudo ou nada. Sociedades e civilizações se beneficiaram bem de uma capacidade dedutiva masculina quase ilimitada. A capacidade de ver o que não-visto é uma marca registrada do homem, e a civilização como a conhecemos exige de uma maneira fria e mecânica, testando constantemente os limites da totalidade de seus homens e exercendo uma pressão incrível sobre esses homens, até que o próximo homem forneça o próximo insight crítico, que introduz uma fonte de mudança.
Essa pressão, enquanto beneficia o grupo civilizacional como um todo, exerce uma quantidade incrível de pressão sobre os homens como uma totalidade, e eles são vistos como uma totalidade. O homem, como individuo, e suas esperanças, pensamentos e sonhos são irrelevantes aos olhos de uma sociedade, que o vê como apenas mais uma veia rica* em potenciais insight no divisor de águas dessa gigantesca mineração.
“O indivíduo sempre tem que lutar para não ser oprimido pela tribo. Se você tentar isso, você vai ser solitário frequentemente, e às vezes assustado. Mas nenhum preço é demasiado elevado para pagar pelo privilégio de possuir a si mesmo.”
Friedrich Nietzsche
O indivíduo que não entende a indiferença necessária da sociedade ao desejo individual masculino, pode muito bem buscar consolo, na fantasia de que exista, em algum lugar, uma mulher excepcionalmente amável e carinhosa, que exigirá dele apenas o que ele exige dela, que é o simples companheirismo e carinho. Mas aí está o perigo. É isso que motiva homens como Michael Jordan ou Kobe Bryant a se casarem com uma mulher e a assumir grandes riscos financeiros ao fazê-lo.
Apesar de todos os nossos incríveis poderes de raciocínio lógico, ainda não podemos concluir logicamente que as mulheres nunca gostaram de nós por nós.
Porque tal epifania desse tipo lançaria o homem em uma escuridão que, por eras, o aterrorizou. Ele está sozinho e, a menos que ele faça algo útil, ninguém verá nele algum valor intrínseco.
Essa ameaça sorrateira e perniciosa é agravada muitas vezes em homens de riqueza e status, como Michael Jordan, porque sua riqueza e fama, acentuam a necessidade de uma conexão genuína com uma mulher solteira e incorruptível, em sua mente. Homens incrivelmente ricos e emocionalmente carentes são o santo graal do parasita ocidental predatório.
“A maioria dos homens leva uma vida de desespero silencioso e vai ao túmulo sem ter expressado sua alma”.
Henry David Thoreau
É disso que temos tanto medo.
Tememos a possibilidade de somente sermos desejáveis nesta sociedade por causa de todas as coisas que fazemos para sustentá-la. Temos uma suspeita crescente — e estamos corretos — de que, no caso de uma sociedade de alguma forma poder construir, sustentar e defender-se sem as contribuições dos homens, é apenas uma questão de tempo até que essa sociedade tente expulsar seus homens.
Então, apresento o termo Empate Civilizacional Masculino: e o defino como uma força característica de todas as civilizações exercidas sobre a totalidade de seus homens como um recurso industrial, para a melhoria dos homens, mulheres e crianças, na civilização, mas à custa de somente homens, projetados para maximizar a inovação masculina.
Em vez de olhar honestamente para o que parece ser uma realidade em que a totalidade das mulheres vê a totalidade dos homens como um recurso renovável, vazio de sentimentos e incansável a ser usado, depositamos nossa fé na mulher, ou melhor, na mulher individual, que nunca pensaria em nos usar.
É por isso que nós, como homens, tendemos a ampliar até mesmo os atos mais triviais de bondade das mulheres como prova positiva … Ou melhor, como uma refutação da tendência geral da usura feminina em relação aos homens.
Minha avaliação está errada, meu prognóstico é sombrio? Talvez exagerado demais? Ou você sabe que a maioria dos sem-teto são homens, e por quê? … Por todas as razões que acabei de lhe dar, porque se mães solteiras fossem a maioria dos sem-teto, veríamos uma sociedade em pé de guerra.
Todos sabemos que existem mulheres que têm filhos pelas quais não podem pagar, porque sabem que o assistencialismo, o WIC e o vale-refeição pagarão o que querem, isso não é segredo.
A questão é: por que esses programas são implementados? É simples, nos importamos quando as mulheres estão nas ruas, mas quando os homens estão nas ruas, de alguma forma é culpa deles, independentemente das circunstâncias individuais, graças ao empate civilizacional masculino.
Agora, não se engane, isso não é um pedido de simpatia, é apenas um alerta.
Você pode optar por procurar seu pequeno paraíso particular na terra na forma de uma mulher, que provavelmente não existe, ou pode começar a exercer pressão sobre a sociedade recusando-se a alimentá-la. Pare de ter medo de nunca encontrar a mulher certa e comece a temer e, depois, se enfureça, porque a sociedade está usando você em várias frentes sem consentimento.
Nunca na história os homens tiveram a oportunidade de se entender verdadeiramente. Nossa identidade sempre foi forçada primeiro através de um filtro feminino e depois oferecida a nós, condensada em uma solução de cavalheirismo e misandria. Mas é isso que estou oferecendo a todos os homens que ouvirem isso: uma chance de contribuir para uma mudança na atitude e no pensamento masculino, independentemente de as mulheres e a sociedade quererem isto ou não.
Seguir esse caminho não envolve xingar as mulheres, envolve apenas aceitar algo sobre sua natureza que, pelo resto da vida, o tornará incapaz de vê-las da forma que a sociedade as desenhou.
É disso que se trata a soberania masculina.
“por ódio às mulheres?” Não se iludam, estamos indiferentes já faz muito tempo.
As perguntas e as respostas para elas agora estão sendo estruturadas de tal maneira que estas podem ser desprovidas de qualquer contribuição feminina. E a questão agora deve ser moldada, formada e, eventualmente, respondida pelos homens.
Que caminho seguiremos para o futuro? Este, homens, será o seu próximo momento divisor de águas, exceto que este tem o potencial de libertar os homens para sempre. Agora, muitos homens dizem que os objetivos delineados aqui são impossíveis, que os homens são biologicamente incapazes de se libertar da influência que as mulheres e a sociedade exercem sobre eles. Eu digo que não é apenas possível, mas necessário.
Descobrimos e dividimos o átomo, podemos fazer o que quisermos…
Mais sobre isso mais tarde.
vídeo legendado aqui: