por Doutrinador
O artigo de hoje responde uma pergunta básica e um dos principais argumentos feministas quando falamos em casamento: se mulheres modernas não valorizam o casamento, porque tantas ainda sonham com o dia do casamento? A resposta é:
A maioria das mulheres quer o casamento, mas não o matrimônio!
As mulheres jamais irão admitir isso, mas é verdade. Quando a maioria delas diz que sonham em se casar desde crianças, quer dizer que elas sonham com o dia do casamento, e não com o matrimônio. Nenhuma mulher moderna sonha com o dia a dia de uma esposa sendo mantenedora do lar ou dentro de um relacionamento estável com obrigações e responsabilidades (assim como o homem). Elas querem os benefícios que o casamento eventualmente traga, sem a responsabilidade de serem esposas.
Querem provas?
Parem para analisar as novelas, filmes e romances. Eles sempre terminam com a cena do casamento, certo? Sim, para a mulher moderna, o dia do casamento é o “the end“. É o fim do sonho, e não o início! Se o casamento é assim tão valorizado hoje, por que nos filmes e romances nunca mostram a realidade sobre o matrimônio e seu dia a dia repleto de deveres e obrigações?
A visão que a mulher moderna tem do casamento hoje é apenas essa: um dia onde o noivo ou papai banca uma mega-festa, vestido de noiva cheio de glamour e ela sendo o centro das atenções comunicando ao mundo que conseguiu domar um homem.
O dia do casamento para elas é uma experiência maravilhosa, porém o matrimônio em si significa muito trabalho e deveres, e é algo que elas até evitam pensar. A mulher moderna sonha em ser noiva, e não esposa. Como qualquer feminista, sonha em ter direitos, mas não deveres.
A dura realidade
É óbvio que alguns homens também pedem divórcio e também não cumprem seus votos. Porém, 70% dos casos de divórcio hoje quem pede é a mulher. Em dados de 2008, o divórcio no Brasil cresceu 200% em 23 anos, ou um divórcio a cada quatro casamentos.
Por que o casamento hoje frequentemente não dá certo? Por que as mulheres são as que mais pedem divórcio (70%)? Simples. Porque a maioria das mulheres hoje olham para o casamento como uma simples cerimônia para consagrar uma fantasia de infância, sem pensar no dia após dia ou em cumprir os votos que fazem. Não idealizam a vida fiel a dois, com cooperação mútua e fidelidade. Não se preparam para o matrimônio, apenas para o dia do casamento.
E é aí que muitas mulheres resolvem botar a mão na cabeça e só então realmente pensar no que fizeram.
Caem na real que talvez o marido que ela escolheu nas fantasias dela na verdade se mostre um canalha agressor. Não encaram o matrimônio com seriedade, se casam com qualquer um, se recusam a avaliar o homem com base na lógica e não na emoção, se recusam a levar em consideração um comportamento agressivo do homem, depois reclamam que os “todos os homens são agressores“, como se todos tivessem culpa dela ter se casado com um barril de pólvora sem honra.
Caem na real de que o castelo da Disney e a vida como uma eterna princesa simplesmente não existe. Caem na real que a vida de badalação e noitadas ao estilo Paris Hilton com as amigas devem terminar em prol de um bem maior, que é a estruturação familiar. Aí sentem o peso, reclamam da falta de emoções, da falta de badalação, da estabilidade monótona… e o resultado? 70% dos divórcios sendo pedidos por elas.
Sinais de que uma mulher valoriza o dia do casamento, e não o matrimônio
– Não gostar de cozinhar
– Querer as regalias da vida de solteira durante o namoro
– Só falar em carreira e dinheiro, e pouco falar em constituir família
– Não se importar em gastar rios de dinheiro (dos outros, claro) com uma festa, não admitindo corte de custos ou adaptação à realidade financeira do casal
– Viver competindo com o parceiro dentro da relação e ser contra papéis definidos (homem buscando o sustento, mulher sendo mantenedora do lar)
– Só falar em contratar empregadas domésticas para tudo, e que se tiverem filhos, deixariam em creches ou aos cuidados de avós
– Ser a favor do aborto
– Não possuir tato com crianças e achar um absurdo amamentar ou cumprir afastamento por maternidade
– Não se contentar com um emprego maleável que dê tempo a ela para cuidar da família, pois ele “não dá perspectiva de crescimento profissional”
– Querer competir com o marido por uma carreira promissora e se possível, superá-lo para mostrar quem manda
– Achar ultrajante fazer um dever doméstico ou favor ao marido que comunique submissão. Pegar uma cerveja pro marido é uma ofensa. (muitas são capazes de se ofenderem mais sendo chamadas de Amélia do que de piriguetes, que hoje virou elogio)
– Se referir ao casamento como “casamento moderno”, “casamento do século 21″, “casamento feminista” para defender a distorção de princípios tradicionais
– Falar apenas dos direitos dela no casamento, como a uma festa cinematográfica, e dizer que os deveres são “coisa de Amélia“
A mulher moderna não quer o matrimônio. Quer apenas o dia do casamento. Quer um matrimônio “feminista”, onde ela tem apenas direitos, e não deveres. Querem os benesses do casamento e de ter um marido provedor, sem os deveres de ter que cuidar do lar. Você namora? Pensa em casar? Cuidado! Tire as vendas das paixão e avalie o compromisso de sua futura esposa com o matrimônio, e não apenas com o dia do casamento.