por W. F. Price, do The-Spearhead.com
Algo que notei nos últimos 15 anos foi a tendência das dinastias proprietárias de publicações e organizações mais conservadoras fossem lentamente tendo seus líderes sendo substituídos por mulheres, geralmente ligadas intimamente com seus antigos donos/fundadores. As vezes tal mudança não é muito nítida e precisa de alguma investigação para ser descoberta, mas geralmente não é algo tão óbvio para que todos que observam notem tal mudança.
Habitualmente tais mulheres são significativamente mais jovens que seus benfeitores, e elas são colocadas em posições de autoridade acima de homens que realmente mantém as coisas funcionando.
Eu não tenho certeza do porque isto ocorre, mas talvez temos alguns fatores que ajudam a explicar este fenômeno:
1 – As mulheres mais jovens geralmente tem uma formação acadêmica melhor que o homem atualmente, e os americanos mais velhos ainda dão muito valor aos diplomas e títulos acadêmicos;
2 – A crescente estratificação da sociedade encoraja o nepotismo;
3 – O mercado sexual mais volátil dá as mulheres mais jovens mais oportunidades de usar sua sexualidade como alavancagem para obter mais poder.
Pessoalmente, eu não acho que isto seja bom para o tradicionalismo conservador americano. Enquanto um bom casal podem conquistar muitas coisas juntos e ser um bom time, e um casamento forte é muito superior a um casamento fraco no auxílio do aumento da produtividade masculina, não é bem isto que está ocorrendo neste caso. Ao contrário, é mais um velho de 50 a 70 anos se unindo a uma mulher de 20 a 40 anos, que pode ser tanto sua filha, amante ou uma esposa mais jovem.
Para os homens mais jovens, isto é desmoralizante, já que isto destrói o espírito de camaradagem que é a chave para esforços conjuntos bem sucedidos. Mulheres mais jovens tendem a não ter habilidades de liderança muito fortes – mesmo em comparação com outras mulheres. A dinâmica entre uma figura de autoridade representado por uma mulher mais jovem e um subordinado masculino pode ser tóxica, já que isto introduz uma tensão sexual e mais frustração numa relação que já não é natural.
Não há nada de errado com caras mais velhos tendo relacionamentos com mulheres mais jovens (por qualquer que seja a razão), mas nestes casos o homem deveria ser vigilante em manter uma parede entre sua vida profissional e masculina e a sua vida íntima. Geralmente tais homens falham nisto, e assim acabam causando muitos problemas para seus subordinados.
Conheço muitos conservadores que adoram reclamar de como o presidente Obama tem tantos homens sob o seu comando, mas isto é um exemplo de algo que ele está fazendo certo. Ele pode ser um hipócrita, mas está fazendo um serviço decente em manter o barco estatal em ordem. Os conservadores, por outro lado, sendo relativamente masculinos e tendo um fraco por mulheres, deixam que seus sentimentos pelas mulheres os enfraqueçam, e eles acabam ficando muito indulgentes. Obviamente, as feministas não poderiam se importar menos com a forma que você trata as mulheres em sua vida; só ver como elas amam Bill Clinton e John Edwards, por exemplo. Então politicamente falando, os conservadores não vão ganhar nada ao deixar que suas filhas, amantes ou suas jovens protegidas assumam mais influência do que elas deveriam ter.
Claro, a ideia de ter um estilo de vida semelhante com o do seriado “As Panteras” pode ser uma fantasia muito legal, mas isto não funciona muito bem na vida real. Eu diria que se você realmente dá valor a sua causa, você não pode ferrar com os homens que o servem botando uma mulher mais nova como líder deles.
Entretanto, se você quer mesmo por uma mulher no comando, pelo menos que coloque uma mais velha, que já passou da idade de ter filhos.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2014/02/02/conservative-men-and-their-female-proteges/
5 comentários
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Burrice mesmo, tentativa de marketing (“tal empresa é administrada por uma mulher”), recrutamento mal-feito e politicamente correto, etc.
O recrutamento de trabalhadores, hoje, decide mais pelos diplomas do que por uma avaliação correta de traços de personalidade e de capacidades pessoais unidas à formação acadêmica e experiência profissional do candidato num modo equilibrado.
Resultado? Gente incompetente trabalhando de modo incompetente.
Mulheres com boa capacidade de liderança e administração são exceções que confirmam a regra. Se puder contratá-las, bem; mas é mais fácil achar um bom administrador do que uma boa administradora.
Com exceção de casos de manginismo agudo (algo comum nas grandes corporações) acredito que isso ocorre devido ao fato das mulheres serem menos contestadoras do que os homens e dificilmente vão se rebelar contra os chefes. Para elas é mais conveniente aceitarem tudo caladas contanto que continuem num cargo de liderança e muitas aceitam até ganhar menos. No Brasil isso também está acontecendo nas grandes estatais controladas pela quadrilha do PT e como a Dilma vai ser reeleita em outubro, no primeiro turno, acredito que ela deverá fazer uma reforma ministerial e trocar todos os ministros homens por mulheres como sempre foi o desejo dela!!!
Você falou merda e mais merda! Em relação as “grandes corporações” que você citou, ai é o local onde maginismo não tem espaço e mulheres não conseguem assumir cargos de liderança caso não sejam realmente competentes. Quanto aos ministros, essas escolhas são negociadas com os partidos e a presidente não possui poder para sozinha nomear somente que ela quer!
Você só está certo em relação a escolha dos ministros, apesar da Dilma sempre ter deixado transparecer o desejo dela de ter um ministério formado só por mulheres e do jeito que as coisas estão, não duvido que ela consiga “negociar” isso com os partidos. Quanto as grandes corporações, realmente são poucas as que escapam do manginismo, pois o manginismo está em todos os pilares da sociedade e em grandes corporações isso não é diferente. Grandes líderes não são imunes ao manginismo e é a própria História da humanidade que nos mostra isso.
Na minha opinião os homens mais velhos colocam mulheres nas chefias das empresas pelo menor risco que correm de serem derrubados da liderança. Eles temem colocar um homem jovem e ousado porque isso no futuro pode trazer problemas e conflitos de comando. Se tiver uma mulher no comando, mas acima dela tiver o “chefão”, e houver um conflito, ele vai dar um murro na mesa e o problema vai estar resolvido.