traduzido por Tocaia, da Equipe Búfalo de Tradução
por W. F. Price, do The-Spearhead.com
Algum tempo atrás,Jack Donovan escreveu que o matriarcado não existe realmente, preferindo chamar sociedades centradas na mulher de “matrifocadas” ou matrilineares. Ele passou muito tempo estudando culturas ao redor do mundo pra escrever livros sobre homens, de um ponto de vista antropológico, então ele deve saber o que fala. Toda cultura supostamente matriarcal é, quando você olha além da sua superfície, governada por homens; essas sociedades “matrifocadas” seriam melhor denominadas como “paternalistas”. No entanto,isso não quer dizer que toda cultura é paternal, pelo menos não no sentido costumeiro da palavra.
O paternalismo se alimenta da sociedade do “grande homem”, em que a riqueza é distribuída dos mais ricos para os menos abastados. Toda riqueza flui para o chefe,e ele por sua vez distribui para seus subordinados, na maioria das vezes favorecendo aqueles que o apoiam ou o agradam. Em certos contextos, chamamos isso de patrocínio, que é uma prática comum ao redor do mundo, e nem sempre é uma coisa ruim.
Essa forma de organização social funcionou muito bem em pequenas sociedades, como as tribos do período pré-colombiano. O chefe era obrigado a patrocinar seus guerreiros, o que por vezes levava ao despotismo e atos arbitrários. Em muitas tribos, o chefe ficava entre os mais pobres da vila, já que ele tinha que doar presentes e espólios de guerra no momento que os obtia, para assim manter sua posição.
Finalmente,em alguns casos, isso levava ao desenvolvimento de um sistema formalizado de patriarcado, em que era legalmente reconhecido que cada homem chefe de família tinha um status privilegiado em relação a sua própria família, em que no mínimo deu origem à pratica da descendência de pais para filhos. Isso formou as bases para o desenvolvimento das civilizações bárbaras, com o patrocínio e as taxas sendo mantidas em registros e sob certas condições. Uma mudança começou então a transformar aquelas sociedades puramente paternalísticas para uma em que os governantes tinham que aderir a leis que controlavam suas riquezas e a redistribuição. Assim, floresceram as hierarquias sociais, a organização social estruturada e uma grande, crescente e complexa forma de governo.
No entanto, o patriarcado codificado por leis que promoveu o desenvolvimento de sociedades cooperativas nem sempre deu certo. Quando dinheiro e poder suficientes se acumularam, os governantes tendiam a procurar por “desvios”, pois não é conveniente para eles seguir as leis e costumes que, por consequência, colocariam seu poder em cheque. Se livrar desses impedimentos às vezes parece uma boa idéia quando se está no comando.
Políticos americanos têm tido um grande trabalho fazendo isso por décadas. Pra aumentar a receita e a ajuda política, eles promoveram e outorgaram leis que destroem o conceito de família patriarcal. Alguns exemplos incluem custódia maternal preferencial, descriminalização do adultério, introduzindo o divórcio sem culpa e o bem-estar preferencial para mães solteiras. O casamento gay, que é essencialmente uma declaração formal que o governo não reconhece o patriarcado como válido ou beneficiado por nenhuma lei ou política, pode ser citado como exemplo recente.
Quando o patriarcado é esmagado, como tem sido nos Estados Unidos, nós somos deixados apenas com o paternalismo primitivo. Nós temos chefes locais, gigantes corporativos, e um “benevolente” paternalista na cabeça do nosso país. Talvez não seja coincidência que o filho de uma feminista acadêmica seja o atual presidente dos Estados Unidos. Ele é muito mais produto do paternalismo do que qualquer outro presidente. Acho que esse é o único sistema que ele conhece e entende, apesar de seus esforços trágicos pra atribuir algum propósito e significado ao relacionamento com seu pai (esforços que eu até compreendo).
Então, o que nós estamos enfrentando hoje não é um matriarcado, mas um crescente e despótico paternalismo, em que a autonomia e autoridade do homem está sendo rapidamente dissolvida nos interesses daqueles no poder. Nossos relacionamentos íntimos, nossas condições de emprego e os impostos; todos conspiram para nos subjulgar perante os poderosos, que trabalham arduamente pra remover qualquer obstáculo que ponha em cheque seu próprio poder e desafia sua autoridade. Quase toda iniciativa vinda do governo, quer seja substituição da população através de imigração, “empoderamento” da mulher ou outra política qualquer, mas sempre nesse mesmo sentido.
Isso irá acabar? Apenas quando for subjulgado por outro sistema que funcione melhor. É característico do poder e do governo se auto-preservar e, enquanto não houver uma real oposição, isso não irá mudar.Você pode perguntar,”onde está a oposição?” A frase “há muita desgraça em uma só nação” se tornou comum esses dias, e talvez tenha espaço pra mais pessimismo. Simplesmente, olhe quem está no poder e pra onde as coisas estão sendo levadas. Nosso presidente está criando um país desestabilizado e mais fraco; e esse é um país enorme. Manter um país em pé requer muito trabalho, e isso sem contar os assuntos internacionais. Com uma crescente e agressiva China, uma Rússia cada vez mais assertiva e um papa latino-americano que claramente não tem muita consideração pelos Estados Unidos, os americanos tem bastante desafios à frente.
Os sinais apontam para uma crescente era de discórdia, em que alianças serão tensionadas e desafios serão postos para as autoridades. Em todas as situações,vale a pena ter bons jogadores em seu time, e essa é a chance que temos de reforma: opositores que oferecerem um acordo melhor para os homens terão uma vantagem. Políticos e empresas que tratarem os homens feito escravos serão abandonados por seus homens constituintes, e apesar de estar sob o sistema contemporâneo de igualdade forçada, achando que está tudo em ordem, eles, com o tempo, descobrirão que não é assim que as coisas funcionam. Pessoalmente, acho que já começamos a entrar nessa era, mas ainda vai levar alguns anos pra ela realmente se mostrar.
Enquanto isso, como homens, devemos lutar não pela “igualdade” com as mulheres, coisa que nunca, em absoluto, terá um equilíbrio, mas sim por um sistema mais desejável de patriarcado democrático, em que todos os homens tem direitos iguais e independência em suas próprias casas e não sejam vítimas de um paternalismo arbitrário.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2013/12/06/paternalism-not-matriarchy-is-the-problem/
3 comentários
Bastante interessante essa análise, e converge para o que escrevi no texto EM DEFESA DO PATRIARCADO http://br.avoiceformen.com/recomendados/em-defesa-do-patriarcado/
No caso defendi, inclusive nos comentários, que ainda estamos num sistema patriarcal, por mais prejudicado que esteja, mas talvez essa terminologia de “paternalista” seja mesmo mais adequada. Matriarcado, enquanto sistema social jamais existiu. Podem existir no máximo aldeias, tribos, guetos ou favelas matriarcais, mas nunca uma sociedade mais complexa e muito menos uma civilização.
Marcus Valerio XR
xr.pro.br.
evo.bio.br
http://br.avoiceformen.com/author/mvxr/
Barão, lembra que em um dos fóruns da Real usaram o termo “margina” para falar dos vidalokas que fazem das suas por causa de mulher? Pois bem, eis que temos esta notícia sobre rolezinhos. É, está faltando Nessahan nesse pessoal que assusta os outros em shopping.
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Protestando e sargeando…