* traduzido por Durga, do Fórum do Búfalo
por Zed, para o The-Spearhead.com
O autor de ficção científica Isaac Asimov tem, além de ser extremamente prolífico, conquistou algo que provavelmente é o equivalente a um prêmio Nobel: ele estabeleceu uma ideia que se tornou aceita na consciência popular e se espalhou de forma tão eficiente que se incorporou nas obras de outros autores. Suas “Três Leis da Robótica” podem ser citadas na ponta da língua pela maioria dos fãs sérios de ficção científica, e referências a elas podem ser encontradas não apenas na ficção científica, mas outros gêneros de literatura também.
As três leis são:
1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Lei.
Dado o tema comum do medo de robôs e outras máquinas de controlar e subjugar os seres humanos – como mostrados em filmes como a série Terminator ou a série Matrix – tornar robôs “seguros” foi um passo importante para tornar a ideia deles aceitável como um assunto da literatura, a um público muitas vezes governado por medos obscuros e irracionais.
Dalrock escreveu um post interessante sobre o declínio do cavalheirismo. Ele expressa uma certa melancolia romântica sobre sua perda, particularmente em relação à doutrina de “mulheres e crianças primeiro.” Ao contrário de alguns outros conservadores, ele não parece tão profundamente empenhado em agarrar-se desesperadamente à velha ordem em um mundo muito mudado, e examina as questões realisticamente. Ele examina as taxas de sobrevivência dos passageiros do Titanic, e cita estas estatísticas interessantes:
Primeiro de tudo, se você fosse homem, estava sem sorte. A taxa de sobrevida global para os homens foi de 20%. Para as mulheres, era de 74% e para as crianças, 52%. Sim, era na verdade mulheres e crianças primeiro.
O único problema é que realmente não eram mulheres e crianças em primeiro lugar, na verdade era “mulheres primeiro e depois as crianças.” Mulheres adultas e saudáveis sobreviveram a uma taxa quase 50% superior às crianças vulneráveis. Se quisermos olhar para a nossa cultura como sendo o Titanic, e o feminismo é o iceberg que a atingiu e rasgou um enorme buraco no casco que a mantém à tona, a taxa de sobrevivência das crianças de hoje é apenas marginalmente melhor. Segundo o Instituto Guttmacher:
Quase a metade das gestações entre as mulheres americanas não é intencional, e quatro em cada 10 dessas gestações terminam em aborto. Vinte e dois por cento de todas as gestações (excluindo abortos espontâneos) terminam em aborto.
Assim, a taxa de sobrevivência das crianças sobre o “pós-escolha” é de 78% na melhor das hipóteses, e apenas cerca de 60% para aquelas que não foram “planejadas”.
Eu tenho uma história pessoal que até hoje fica na minha cabeça. Uma jovem mulher que eu conheço que está agora com quase 30 anos era o arquetípico feminista da mulher moderna. Ela tinha toda a sua vida planejada a partir da época que ela se formou no colegial:
1. graduação
2. carreira
3. marido
4. filhos
Os três primeiros aconteceram muito bem, como ela planejava, mas a velha e teimosa mãe natureza simplesmente não estava entregando os bebês no calendário da Senhorita Mulher Moderna. Então, ela fez a coisa mais óbvia e usou métodos de tratamento de fertilidade. Elas funcionaram muito bem. Ela ficou grávida de trigêmeos. “Oh, não, não, não, isso não vai funcionar! Este não era o plano. ” Então, ela passou por um procedimento eufemisticamente chamado de “redução seletiva” e abortou uma de suas três filhas por nascer. Quando eu ouvi ela contando isso, eu disse a ela com uma raiva mal contida “Nunca se atreva a contar sobre isso para seus dois filhos sobreviventes!!!” Eu não posso imaginar uma maldição maior para se colocar em uma criança do que esta dúvida incômoda em sua cabeça: “E se eu fosse a escolhida pela mamãe para morrer?”
Meio que brilha uma luz sobre aquele falso mantra do “melhor interesse da criança”, não é mesmo?
Voltando ao convés do Titanic, eu me pergunto quantas dessas mulheres que receberam assentos nesses botes salva-vidas, enquanto os homens e as crianças morreram por sua conveniência, se importariam em brincar de Deus, forçando a própria fertilidade e então, e quando brincar de Deus saísse de seu controle (como sempre acontece) matam uma criança, a fim de tornar a vida em conformidade com seus planos.
O “cavalheirismo”, como qualquer outro tema que as feministas tomaram em suas mãos (“a opressão, a misoginia, o patriarcado, a escolha, estupro”), tem sido totalmente distorcido e longe de seu significado original. Algo que era parte do código geral de comportamento que ligava todos os povos e que os conduzia de maneira civilizada, se tornou em algo unilateralmente vinculado somente aos homens.
Em suma, isto tornou-se nas Três Leis do Homem Romântico:
1. O “robozinho” não pode ferir uma mulher ou, por omissão, permitir que uma mulher sofra algum mal;
2. O “robozinho” deve obedecer todas as ordens que lhe são dadas por mulheres, exceto quando essas ordens entrarem em conflito com a primeira lei;
3. O “robozinho” pode proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
Assim fizeram os “robozinhos” no Titanic, ao não atacarem mulheres e tomando um dos assentos no bote salva-vidas à força, algo que poderia ter lhes permitido sobreviver (terceira lei), ou tampouco os cavaleiros brancos, que ameaçavam os “robozinhos” com armas de fogo para mantê-las vivas,não permitindo até mesmo a menor possibilidade de que uma mulher possa estar sendo prejudicada por sua omissão.
É digno de nota que o bem-estar de outros “robozinhos” é nem sequer é considerado nas três leis. O “robozinho” pode, a qualquer momento, prejudicar outro “robozinho”, ou por omissão permitir que o maior número de “robozinhos” seja prejudicado o quanto for necessário para garantir que nenhuma mulher seja prejudicada. Alguém aí falou “Leis de Violência Doméstica”?
Na história recente, mais algumas leis foram adicionados para regular a existência dos “robozinhos”:
4. Os “robozinhos”, sendo máquinas e não mulheres, não estão autorizados a sentir dor, emoção, ou qualquer outro tipo de pensamento independente, e devem sempre seguir as ordens de mulheres quando elas lhes dizem o que ele “deve” pensar, sentir, falar ou fazer. Os robôs (oops, quero dizer “robozinhos”), afinal, devem seguir sua programação – O contrário queimaria seus circuitos positrônicos;
5. Os “robozinhos”, sendo máquinas e não pessoas reais, devem suportar qualquer tipo de ataque e abuso por parte das mulheres e aceitar tais abusos com sorrisos prozac em seus rostos, e esconder qualquer reação ou evidência de que eles estejam sendo afetados, para não serem atacados por mulheres e outros “manginabots” por serem frustrados;
6. O “robozinho” deve fornecer qualquer ajuda e assistência para qualquer mulher que assim o solicite, independentemente de conflitos com uma das leis acima, não importando se isso venha a destruir ou terminar a vida de ser que não seja mulher, ou até mesmo a vida de outra mulher, se uma mulher pede que assim seja feito;
7. O “manginabot” nunca deve permitir que qualquer um que não seja mulher diga algo de negativo sobre elas (para não prejudicá-las por ter dito coisas ruins sobre elas enquanto elas estão sendo tão fortes e independentes) e deve atacar qualquer outro “robozinho” com a audácia de criticar as mulheres ou de qualquer forma sugerir que elas são menos do que perfeitas;
8. Em toda e qualquer instância onde uma mulher se comporte mal, os “robozinhos” devem encontrar outro “robozinho” para responsabilizar e punir por fazer a mulher, a criatura perfeita, se comportar menos do que perfeitamente;
9. O único caminho aceitável de ação por um “robozinhos” incapaz de conciliar as contradições inerentes a todas as leis acima é a auto-destruição.
Nos anos posteriores, Asimov acrescentou uma quarta lei que ele afirmava que teria precedência sobre todas as outras leis, a de numeração zero.
0. Um robô não pode prejudicar a humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
Por instituir as Nove Leis do Homem Romântico, feministas, mulheres e cavaleiros brancos causaram males tanto por suas ações e por sua inércia em permitir que a humanidade sofresse males terríveis. Eles permitem que as mulheres matem uma em cada três crianças que concebem, para evitar que seu estilo de vida sofra algum revés. Eles permitem que as mulheres se tornem cada vez mais violentas, corruptas e menos merecedoras de qualquer tipo de “cavalheirismo”.
Mas, espere! Claro que nem considero que nem todas são assim! Enquanto houver uma mulher boa e decente no mundo, nós estamos absolutamente proibidos de mencionar as que realmente não são. (Ver Lei n º 7)
As mulheres, por sua omissão em face do ataque do feminismo, permitiram que a humanidade chegasse ao estágio atual. Com a cumplicidade de seu exército leal de cavaleiros brancos, que vigorosamente pune com o silêncio qualquer homem com a audácia de sugerir ainda que nem tudo está bem no mundinho deles, elas permitiram excessos e males de proporções bíblicas.
Mas, há alguns de nós sentem a necessidade de seguir a lei Zero e não permitir que a humanidade siga para novos danos através da nossa omissão. Nós somos os únicos que se recusam a curvar-se sob as táticas de intimidação do Feminismo e seus lacaios cavaleiros brancos, e simplesmente dizer: “Eu não sou um robô, eu sou um homem.”
fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/01/03/the-three-laws-of-romantics/
obs: enquanto o próximo Real Talk Show não sai, resolvi upar para o Youtube uma reflexão interessante que havia feito num dos Jornais da Real. Espero que gostem:
6 comentários
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Sugestão para o enriquecimento do blog
http://www.anitube.se/video/50468/
Um anime que trata sobre robôs e futurismo…….. ou seria feminismo???
http://apoisonedbook.wordpress.com/2011/12/20/armitage-iii-is-feminism-the-enemy/
http://conceptionclearinghouse.wordpress.com/essays-and-articles/a-feminist-reading-of-armitage-iii/
Obs: Desenho extremamente complexo repleto de metáforas sobre o feminismo. Vale um post e tradução.
Autor
Pior q eu já ouvi falar desse anime aí.
Outro q parece tocar numa situação “pós feminista”, digamos, é aquele Vandread. Nela a sociedade chega num ponto q homens e mulheres são separados totalmente e cada um vai pro seu lado. (se bem q depois o desenho fica bobinho, mas a premissa dele é até interessante de ser analisada).
Os japoneses são interessantes pois eles vem com umas ideias meio fora do comum…
Mangina-bot e Cavaleiro branco-bot são o piores robôs. Esses se encarregam em sustentar o feminismo e os privilégios das mulheres. Eu queria deixar um alerta pra questão do novo crime que estão tentando criar, o FEMINICÍDIO, devemos fazer alguma coisa, não faço ideia do quê, mas precisamos deixar nosso descontentamento com mais essa lei misândrica
Continuando minha via-Cruzis pelo blog que citei, quase vomitei em algumas coisas…
Não nego que tenha cafajeste, homem que bate em mulher, folgado, ladrão, porém não aceito ser comparado! sou diferente, tenho minhas qualidades e defeitos e sou jogado no balaio pelas feministas como todos os outros.
Somos animais e se mudarmos socialmente – cada religião prega alguns comportamentos, até ateus podem ter os seus, mas a base é/deveria ser imutável – o que somos programados biologicamente, logo a humanidade desaparecerá!
Essa massa de manobra que vejo – feminismo e afins – está levando a um conflito será que final?
Querem impor algo que devo ter opção – http://blogueirasfeministas.com/2013/06/serie-acougue-barriga/ – quero o melhor pra mim! Se as mulheres na luta por melhorias, invés de lutarem pelo melhor e afastamento do ruim, nos copiaram em nossos defeitos, não tenho nada haver com isso!!! Mas não quero pagar por isso!
Barão estava dando uma esmiuçada na net e fui cair em um blog feminista – http://blogueirasfeministas.com/ – que por sinal gostaria que vc tecesse alguns comentários sobre as barbaridades que tem lá.
Enfim.. o que vim citar é o que sempre vejo aqui, como o homem verdadeiro foi quase exterminado, to vendo cobrar começar a matar cobra…. a coisa está num rumo que vão querer cota dentro da cota, estão fugindo da questão do problema e criando fugas – http://blogueirasfeministas.com/2013/07/vagoes-exclusivos-para-mulheres-e-a-iminencia-da-exclusao-de-pessoas-trans/ – não querem enfrentar a realidade e tentam conciliar, querem apenas solucionar o que interessa. Pq não dão um carro pra cada pessoa, ai tu leva quem vc quiser. Não da pra separar tudo, mas tentar incluir o máximo possivel é muito mais plausível.
Eu dei uma checada nesse antro feminista aí. Que horror, sério, que horror!
O machismo realmente salvou minha vida. Admito, com um baita sorriso no rosto.
“Feministas na cozinha”, vi ali num cantinho. Agora querem fingir que sabem fazer algo de útil?
Eu realmente sou a favor de que essas mulheres fiquem fora da cozinha, pois acredito que lugar de abortista/assassina é na cadeia, não na cozinha fingindo ser cozinheira ou mulher que presta.