* traduzido por Vassily Zaitsev, do Fórum do Búfalo
por Angry Harry
Uma vez eu postei um trecho de um livro de Tom Holland que descrevia a rebelião de Espártaco contra os romanos.
E daí eu recebi um e-mail me perguntando porque eu postei aquilo já que não tinha muito a ver com feminismo.
***
Ola Harry,
Interessante e genuinamente bom trecho da história da humanidade – mas o que isso tem a ver?
Onde está você meu amigo? Nós sentimos sua falta!
Volte aqui e continue a exterminar o feminismo, o mal do século XXI!
Saudações,
P
***
Olá P
LOL!
Bem, eu tentei explicar porque eu desapareci antes, mas claramente, não funcionou. Para meus leitores menos frequentes – que são muitos – eu vou expandir.
Em primeiro lugar, eu estive lendo bastante; por exemplo, Rubicon de Tom Holland, The God Delusion de Richard Dawkins, The World At War de Niall Ferguson e Critical Mass de Phillip Ball. O primeiro é sobre a República Romana, o segundo sobre a existência de Deus, o terceiro sobre as guerras do último século e o quarto sobre as teorias da Física aplicadas às ciências sociais. E em cada um deles havia, em algum lugar, alguma referência – ou algum comentário desqualificado – sugerindo que as mulheres no passado eram tratadas pior do que os homens.
Em todos os casos, no entanto, havia – como é típico – nenhuma tentativa de justificar essa afirmação e – desnecessário dizer – não há comparação entre o tratamento dos “homens” e das “mulheres” da época abordada. E simplesmente tido como fato de que mulheres levavam a pior e pronto.
E, no caso de Richard Dawkins, pareceu-me claro que essas referências eram meramente feitas para jogar para a torcida e se pintar como simpatizante do feminismo. Isso foi tão transparente, que na verdade eu achei isso um tanto vergonhoso.
(Essas referências não têm nada a ver com os argumentos centrais dele. Eram só adendos, como se ele quisesse dizer “Olhe, eu apoio a ideologia feminista. Então eu devo ser um cara legal, mesmo não acreditando em Deus”)
Em poucas palavras; você tem todos esses diferentes autores populares – dois cientistas e dois historiadores – endossando a visão de que mulheres levavam a pior, e essa visão é tida como fato. Não há tentativa de justificar essa visão, e não há tentativa de ver como os homens eram tratados na mesma época em que supostamente as mulheres viviam pior.
Por exemplo…
“Quando duas de suas legiões em direta contradição às suas ordens entraram em combate com Espártaco e sofreram uma nova derrota, a resposta de Crasso foi trazer de volta a velha e terrível punição de dizimação. Um em cada dez desses soldados eram mortos, não importando se ele era obediente ou não, corajoso ou covarde. Enquanto seus colegas eram forçados a assistir.”
E esses eram seus próprios soldados!
As mulheres já tiveram de lidar com tal tratamento por seus comandantes?
E há incontáveis exemplos através da história onde os homens eram esfacelados e assassinados enquanto as mulheres eram poupadas.
Eu devo salientar que nenhum desses livros faz grande caso acerca do gênero, e as referências a um suposto tratamento pior destinados às mulheres são poucas. Coloque todas juntas e você vai ter três ou quatro páginas a ver com a questão – a maioria vinda de Dawkins.
Então, de 1700 páginas no total, a ideia de que as mulheres eram tratadas pior não ganham muita atenção. Mas o problema é que essa ideia está sendo endossada por autores bastante influentes – sem qualquer pensamento real sobre o assunto.
Então, meu querido P, quando você fala que eu devo “Voltar aqui e continue a exterminar o mal do feminismo do século XXI!” isso é exatamente o que eu estou fazendo.
Esses autores são autores do século XXI. E eles estão papagaiando e disseminando a propaganda feminazi sem refletir de fato sobre ela.
A confusão deles presumivelmente vem porque foram homens, na maioria, que cometeram vários atos hediondos através da história, mas eles não compreendem que esses atos hediondos eram na maioria das vezes cometidos contra outros homens. Então quando vem a questão de quem era tratado pior, homens ou mulheres, a resposta correta são os homens.
Mas esses nobres autores parecem ser muito estúpidos para enxergar isto.
Eu não teria objeção a eles, ou a qualquer um, reclamando dos comportamentos relativamente piores dos homens do passado – bem, certos homens – em comparação com mulheres – no geral – mas eles não fazem isso. O foco deles quando o assunto é gênero, parece ser um que sempre acaba concordando que mulheres viviam pior.
Mas isso simplesmente não é verdade.
E claro, o mesmo acontece hoje.
a. Ninguém nota que os homens são quem acabam se dando mal. De fato, vítimas masculinas são rapidamente desaparecidas do foco
b. São na maioria homens – exemplo, políticos – que estão causando aos outros homens seus problemas.
Em outras palavras, nada realmente mudou.
(Na verdade, enquanto esse site é criticado por ser “misógino” por feministas sem cérebro, a verdade é que o veneno mais forte é lançado contra homens – políticos, juízes, oficiais de polícia, acadêmicos, etc)
Apesar de seu alto status eles claramente não podem ver a diferença entre agressores e vítimas
E eu acho que é realmente importante que a cegueira estúpida de autores renomados seja exposta. Apesar de seu alto status eles claramente não podem ver a diferença entre agressores e vítimas. Ou, talvez seja o caso de que eles podem, de fato, ver a diferença, mas eles estão realmente muito menos preocupados sobre qualquer vítima quando elas são homens.
Vítimas masculinas não contam.
Qualquer que seja o caso, no entanto, eles não tem apoio em suas ideias de que mulheres eram tratadas pior do que os homens.
A evidência está inteiramente contra eles – tanto historicamente quanto agora.
Em segundo lugar, de novo de novo e de novo, você vai ouvir pessoas justificando a atual agenda feminazi porque as mulheres foram tratadas pior por “milhares de anos”. Eles tomam isso como um fato; um fato cujo acredita-se estar tão bem abalisado que não é nem mais discutível – como a existência da gravidade. E eles (por exemplo, os quatro autores acima) portanto não senem necessidade de dar evidência para esse fato.
E com base nesse alegado fato, milhões de pessoas justificam toda uma discriminação contra os homens.
Mas não há fato, isso é uma mentira fabricada pro feministas.
Uma flagrante mentira.
E expor essa mentira é extremamente importante para o movimento de direitos dos homens, pois é sobre essa mentira que tantas pessoas baseiam sua justificativa por possuir uma agenda feminazi odiadora de homens.
E até os MRAs poderem afundar essa ideia tão aceita de que mulheres sempre foram tratadas pior do que os homens será muito difícil para eles fazer qualquer progresso.
Como tal, a maneira que os homens – homens comuns – são foram tratados através da história é, gostem ou não, altamente relevante para os atuais debates acerca de gênero.
Além disso, sempre vemos que os “comandantes” conseguiram acumular seus poderes tirando-os de outros homens. Eles os intimidaram, controlaram, roubaram, demonizaram, escravizaram, taxaram, recrutaram ou os mataram.
E as mulheres foram, de modo geral, deixadas sozinhas com o serviço de casa.
Isso é o que você vê através da TODA a história.
Além disso, existe definitivamente um continuum observável entre o mal tratamento dado aos homens no passado e o mal tratamento dado aos homens hoje. E eu acho que olhar mais perto para esse continuum ajuda-nos a ver mais claramente como é que aqueles que tem a pretensão de nos dominar hoje continuam a se beneficiar fazendo aos homens o que foi feito no passado.
As únicas grandes diferenças que eu vejo são, primeiramente, o tratamento dado aos homens hoje não ser nem proximo de ser ruim como era no passado e, em segundo lugar, que eram homens “forasteiros”, em detrimento dos locais, que tendiam a ser os alvos da maioria do mal tratamento.
Assim, por exemplo, enquanto os Romanos conquistaram várias tribos alegadamente “bárbaras” e os forçavam a pagar altos tributos a Roma, homens hoje em dia são conquistados e demonizados pelos seus próprios governos e são obrigados a pagar altos tributos a eles.
É o mesmo jogo!
Finalmente, quando eu tive conversas com pessoas que imediatamente papagaiavam a ideia de que “mulheres sempre foram oprimidas” e eu pontuei que esta opressão não eram nem próxima da opressão que os homens sofriam, usualmente não tomavam muito tempo até eles entenderam o que eu estava dizendo.
Na verdade, eu uma vez falei disso com uma editora feminazi de uma bem conhecida revista para mulheres do Reino Unido que sempre viu mulheres como sendo as maiores vítimas da opressão.
Eu continuei salientando a ela que ela estava continuamente confundindo os agressores com as vítimas.
Sim, homens eram os principais opressores, mas outros homens eram, de longe, e na maioria das áreas da vida, a principal vítima dessa opressão, ex: veja What a Piece Of Sh*t Is Man
E dentro de 10 minutos, ela estava na verdade começando a ver que, talvez, ela estivesse errada no seu julgamento sobre essa questão.
Dada essa rápida “vitória” e dado que a ideia de que as mulheres sempre foram mais oprimidas que os homens parece ser um fato indiscutível os olhos de muitos, parece-me interessante mostrar para a consciência de meus magníficos leitores evidências que vão ajudá-los a afundar qualquer ideia que implique que as mulheres eram tratadas pior do que os homens.
E algo me diz que esses trechos sobre a Batalha de Alésia e a rebelião dos escravos comandada por Espártaco serão provavelmente muito mais lembradas por MRAs do que minhas várias pontuações acerca dessas questões.
Obrigado P
Harry
9 comentários
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Eu concordo com o artigo quando ele diz que as mulheres não eram tão oprimidas no passado quanto nos querem fazer crer.
Agora esse coitadismo que o MRA americano promove também é de doer as bolas!
“mimimimi homens tinham que ir pra guerra e morriam das mais variadas formas… mimimi coitadinhos deles por terem nascido homens, mimimi olhem como eles eram oprimidos e sofriam muito mais que as mulheres, mimimi”
Porra!!! Há uma razão óbvia do pq os homens tinham que ir pra guerra e não as mulheres! Não precisa nem explicar, né?
Se mulheres fossem pra guerra é bem possível que a raça humana já fosse extinta, ou próximo disso.
E outra, se na guerra o lado perdedor tinha seus homens mortos… ele tbm tinha suas mulheres estrupadas e tomadas como escravos… convenhamos que não é lá um dos melhores destinos, não é?
Já disse isso por aqui alguma vez e vou repetir: antigamente a maioria dos homens ia lutar nas guerras de muito bom grado (ao menos, na maioria dos casos), pois sabia que, se não fosse, o inimigo iria invadir suas terras, roubar sua comida, matar seus filhos e foder suas esposas. E ninguém ia lutar por eles, senão eles mesmos. E por isso eles honravam suas bolas e iam as armas proteger oq era seu dos outros machos que queriam roubá-lo. E não ficava de mimimi com “olha como nós sofremos muito mais que as mulheres”. Era assim que as coisas eram e ponto.
Suponhamos que um apocalipse global ocorra amanhã, quem seriam salvas primeiro seriam as mulheres, e a maioria dos homens seriam deixados pra morrer. Isso é justo? Não, não é. Mas é como as coisas são pq se as mulheres não forem salvas, a raça humana seria exterminada! Ficar de mimimi por causa disso não vai alterar os fatos. Infelizmente, biologicamente falando, a vida de um homem vale menos que de uma mulher. Ninguém gosta de admitir isso, mas é a mais pura realidade!
Então vamos parar de coitadismo e vitimismo pq isso é coisa de feminazi. Vc nasceu homem, portanto honre suas bolas e coloque na sua cabeça que, entre a vida de uma mulher e a sua, em 90% dos casos, quem vai sambar é vc. Não há nada que vc possa fazer contra isso. Não adianta choramingar e ficar pagando de coitadinho, pq ninguém vai sentir pena de vc, nem os outros homens e muito menos as mulheres!
Autor
“Então vamos parar de coitadismo e vitimismo pq isso é coisa de feminazi. Vc nasceu homem, portanto honre suas bolas e coloque na sua cabeça que, entre a vida de uma mulher e a sua, em 90% dos casos, quem vai sambar é vc.”
Graças a deus sou inteligente e farei parte dos 10% q não vão sambar rs
Me parece q vc não se importa em ser os 90%, ou é impressão minha?
Barão, não é uma questão de escolha. É a real. Em uma situação radical a vida de uma mulher vale mais que a vida de um homem. Entre a vida de uma mulher ser salva e perpetuar a espécie humana e eu, um homem, ser salvo pra morrer posteriormente sem chances de perpetuar a espécie, vc realmente acha que iam me dar essa opção?
Obviamente que se a escolha fosse somente minha, eu vou escolher salvar a minha própria pele. Isso não é nem “inteligencia” como vc clama ser, mas simplesmente um instinto natural de autopreservação.
Porém, dificilmente essa escolha seria somente minha em uma situação extrema;
Ademais, eu não estou defendendo que isso é justo ou injusto. Até acho que é injusto, mas é a realidade. Ficar de coitadismo não nega os fatos.
Vitimismo é oq as mulheres (feministas) fazem. Elas clamam que podem fazer qualquer coisa que um homem faz, mas a verdade é q não podem. Isso não é justo, mas é a realidade, tentar negá-la só resulta em prejuízos tanto para o homem quanto para a própria mulher.
Oque devemos fazer é aceitar as coisas como elas são e tentar lidar com isso da melhor maneira possível, mas jamais negar os fatos. Como já dizia um velho “sábio”: homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado (e acrescentaria que mulher é mulher).
Ficar de mimimi pq nasceu homem ou mulher mas acha injusto o papel que a própria NATUREZA conferiu para o seus gênero é simplesmente idiota. Se todo mundo fizesse sua parte, o mundo seria um lugar muito melhor para todos.
Autor
Vale nada. Os dois valem o equivalente. Orwell levantou bem essa questão, aliás: http://canal.bufalo.info/2012/05/reflexoes-de-george-orwell-porque-so-os-jovens-morrem/
Pode-se falar “ah, mas um único homem insemina milhares de mulheres.” Ótimo. E quem ia tratar desse mundaréu de gente depois? Morreriam de inanição ou contra um agressor externo em questão de meses (isso se for contar q por algum motivo só sobrou essa comunidade humana num raio de 10 mil km).
A vida dos dois são tão importantes quanto, seja ela em situações normais ou extremas. Só idiotas acreditam que um tem menos peso q o outro. Se fosse “natural” assim como vc diz, a tal natureza se proporia a diminuir o nº de homens por aí já durante a concepção, afinal mts deles seriam “desnecessários”. Mas o q se observa é q a tendência é sempre ter um nº equivalente de homens e mulheres, e quando rola algum desequilíbrio para alguns dos lados a tragédia se abate naquela sociedade.
Agora se vc se conforma em achar “realidade” q sua vida tem menos peso q de uma mulher pq um tal conceito “natural” te diz isso, vai fundo. Nunca irei achar isso e dou porrada em quem me disser o contrário! “Nature is my ass!”
Primeiro: não distorça oq eu disse, eu sempre me referi a condições extremas aqui. Jamais em condições normais.
“E quem iria tratar desse mundaréu de gente depois?”
Quanto mais indivíduos reprodutores numa espécie, maior serão as chances de propagação da mesma. Isso é lógico.
Melhor ter um problema de cuidar de uma mundaréu de gente do que ter o problema de não ter como cuidar de nenhum, pois foram todos extintos.
E se viesse um agressor externo, ele teria muito mais facilidade em destruir a população de menor número, que seria aquela com menos indivíduos reprodutores. Em uma ou duas gerações a população que salvou mais indivíduos reprodutores seria muito maior em número do que a que salvou menos…. e até em numero do sexo não reprodutor, pois como você bem disse, a proporção de nascimento é de um para um.
E quanto a esse argumento, eu já expliquei várias vezes aqui mesmo no canal que é justamente por esse motivo, do nascimento de 1 para 1 mulher, que auxiliou o desenvolvimento da nossa espécie, devido a competição dos machos pelas fêmeas.
Imagine você que nascesse 1 homem para cada 100 ou 1000 mulheres. Estaríamos ainda nas savanas africanas e vivendo em cavernas, pois esse homem estaria somente preocupado em foder o máximo possível (haveria mulheres em abundancia) e as mulheres por sua vez em parir e cuidar das crias (até pq a taxa de nascimento dos homens seria muito pequeno, logo elas teriam que parir muito para nascer um homem e assim fosse possível continuar a propagar a espécie).
Portanto o argumento natural ainda está a meu favor.
Por ultimo, se vc parte pra porrada com alguém que discorda com você nessa questão, então você só prova realmente que está errado.
Autor
“Primeiro: não distorça oq eu disse, eu sempre me referi a condições extremas aqui. Jamais em condições normais.”
Apenas peguei o q vc postou e rebati, nada demais aí.
“Melhor ter um problema de cuidar de uma mundaréu de gente do que ter o problema de não ter como cuidar de nenhum, pois foram todos extintos.”
Os dois dão no mesmo, no fim. No longo prazo ambos estariam mortos. Se bem q no caso a 1ª opção o fim seria mais lento e doloroso.
“E quanto a esse argumento, eu já expliquei várias vezes aqui mesmo no canal que é justamente por esse motivo, do nascimento de 1 para 1 mulher, que auxiliou o desenvolvimento da nossa espécie, devido a competição dos machos pelas fêmeas.”
… logo não há gênero mais importante que o outro. Ou vai dizer que não?
“Portanto o argumento natural ainda está a meu favor.”
Está depois de devidamente corrigido. Viu como se deve explorar todas as lacunas antes? rs
“Por ultimo, se vc parte pra porrada com alguém que discorda com você nessa questão, então você só prova realmente que está errado.”
Não, é pq não vou deixar qqer um q seja dizer q a minha vida é menos importante q a de qqer outro só por causa de um conceito idiota de “importância natural”. Seja em qual situação for. Eu valorizo minha vida demais pra isso.
Fugindo um pouco agora, tal argumento que “mulher é mais importante biologicamente que homem” é de uma canalhice imensa. Vejamos. Em casos de desastres só se alega isso pra salvar o rabo delas! Geralmente crianças morrem mais q mulheres nesses desastres pq elas “são mais importantes”. Porra, “biologicamente” o q é mais importante? Uma mulher de 40 q mal pode ter filhos ou um jovem de 13 anos? Lógico q o de 13, q segundo essa ótica, taria bem mais apto a se reproduzir mais e melhor do q a balzaca de 40. Mas não, vão preterir o moleque pq “a mulher é mais importante biologicamente”…
Natureza, tá bão rs
“Nature is my ass” rs
Barão, eu concordo com vc que não exista um gênero mais importante que o outro. Plenamente. Ambos somos imensamente necessários.
Porém, atente para oq eu disse: cada um tem uma função.
A minha crítica ao texto foi justamente esse coitadismo do argumento de “olhe, os homens morriam e morrem até hoje nas guerras muito mais quer as mulheres, como somos coitadinhos!”
Isso é coitadismo! Não há lógica em mandar mulheres pra guerra, nem na época do espartaco, nem na nossa! Um homem equivale a 100 mulheres, ou possivelmente muito mais, no campo de batalha.
Na guerra a função da mulher é, na melhor das hipóteses, de logística. Não tem cabimento mandar mulheres pra morrer no front pois é justamente isso q elas farão: morrer. Não vão ter capacidade de combater o inimigo. A maioria delas ia sentar e chorar pedindo por ajuda. Iam mais atrapalhar que ajudar.
Essa questão da situação extrema, nem era pra ser o ponto de discussão em primeiro lugar. Eu continuo achando que em situações assim, a vida de uma mulher vale muito mais que a do homem sim, devido ao potencial reprodutivo. Mas isso não quer dizer que a vida do homem valha menos que a mulher em todo e qualquer outro tipo de situação.
E, na verdade, o homem é muito mais útil que a mulher em várias situações (assim como o oposto tbm é o verdadeiro). A de guerra é uma delas. E não adianta reclamar que os homens vão morrer nas guerras, pq para nós foi designado justamente essa função de proteção da espécie, o nosso sexo é o guerreiro, o delas é o reprodutor;
Repare na hipocrisia que seria nos chamarmos de “Guerreiros da Real” e ao mesmo tempo ficar de coitadismo que somos escolhidos como os guerreiros da espécie e elas não!
É por isso que eu sou, inclusive, contra o alistamento das mulheres nas forças armadas em funções que não sejam puramente de logística e departamento médico (e mesmo assim, com ressalvas).
Quanto a questão de que a vida das mulheres era muito mais difícil que a dos homens antigamente, eu concordo plenamente com o texto; isso é uma tremenda bobagem. Oq me deixa puto é que esse MRAs são verdadeiras MOÇAS de vez em quando, criticam tanto as feministas mas adotam quase que o mesmo discurso, só que as avessas. Passa a impressão eles não querem preservar o papel do homem e da mulher, mas querem adquirir todas as vantagens que as mulheres tem, assim como as feministas querem adquirir todas as vantagens dos homens. Eu penso que os homens tem que ter suas obrigações e vantagens, que são diferentes das obrigações e vantagens femininas. Em determinadas situações, sairemos ganhando, em outras perdendo, mas não há oq se fazer em relação a isso.
Mas enfim, hoje em dia as coisas estão tão de cabeça pra baixo e as mulher estão falhando tanto em seus deveres como mulheres que eu também não condeno mais nenhum homem que queira fugir dos seus deveres. Agora, coitadismo tbm não cola!
Autor
“A minha crítica ao texto foi justamente esse coitadismo do argumento de “olhe, os homens morriam e morrem até hoje nas guerras muito mais quer as mulheres, como somos coitadinhos!”
Isso é coitadismo! Não há lógica em mandar mulheres pra guerra, nem na época do espartaco, nem na nossa! Um homem equivale a 100 mulheres, ou possivelmente muito mais, no campo de batalha.”
Mas não ele não tá falando q tem q mandar mulher pra guerra ou q são coitados.
O ponto central do texto é esse aqui:
“Em todos os casos, no entanto, havia – como é típico – nenhuma tentativa de justificar essa afirmação e – desnecessário dizer – não há comparação entre o tratamento dos “homens” e das “mulheres” da época abordada. E simplesmente tido como fato de que mulheres levavam a pior e pronto.”
O que ele critica, no caso, é como historiadores falam que a “mulher se fodia no passado mt mais” e botam isso como um dogma inquestionável. E mais, ele mostra mt bem q isso de dizer que “mulher sofria mais” nem ao menos é um esforço (mesmo que errado) pra provar um fato histórico, e sim apenas pra “jogar pra torcida”. Como ele cita, o Dawkins é o pior caso pois ele põe isso apenas pra falar “olha, eu sou legal também, viu?”
O q ele tá falando aí é como ocultam a verdade apenas pra ficarem bonitos na fita.
“Repare na hipocrisia que seria nos chamarmos de “Guerreiros da Real” e ao mesmo tempo ficar de coitadismo que somos escolhidos como os guerreiros da espécie e elas não!”
Mas aí é q está. Antes essa “batalha” não era escolhida pelos guerreiros. Eram escolhidas por algum figurão q te mandava pro pau muitas vezes sem vc nem saber direito pq tava lá. Agora a Real não. O cara escolheu ser um guerreiro de sua própria batalha. Não há hipocrisia alguma aí. Aliás, há uma diferença imensa.
O que o MRA quer mostrar é q há uma grande hipocrisia na sociedade. Não querem posar de coitados (talvez alguns, mas não é o caso do Harry). Ora, é o mesmo q ter um cara me pisando com uma bota na cara e eu ter q ficar quieto, afinal o mero fato de reclamar disso é “frescura”. É exatamente isso que eles querem incutir na mente do cara. “Não reclame! Reclamar q vc tá sendo pisado é viadagem! Aguente o ferro como homem!” Ora essa…
É incrível a capacidade humana de enxergar aquilo que foi condicionado a acreditar, em vez de ver aquilo que está abertamente diante de seus olhos.
Sim, a situação das mulheres antigamente era pior (em direitos, condições materiais, etc.) do que a situação delas atualmente. Mas a situação de TODO MUNDO era pior. E a situação dos homens em geral era pior do que a das mulheres… assim como hoje.
Observação: O ser humano é hoje geneticamente idêntico ao que era há 5000 anos. Ou seja, tanto o homem quanto a mulher são biologicamente iguais (nem melhores nem piores) do que seus equivalentes dos que viviam cinquenta séculos atrás. Assim, se houve uma melhoria na situação das mulheres, é porque os homens trabalharam duro por isso e o permitiram.
Não existe Marcha das Vadias na Coreia do Norte. Sabem por que? Porque quando os homens no comando são realmente tão maus quanto as feminazis dizem que todos os homens são, eles não permitem o feminazismo.
(Se bem que os homens no poder no ocidente não são muito melhores: permitem e até estimulam o feminazismo como forma de obter e manter o controle).
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