* traduzido por Fábio Leite
por Murray R. Rothbard
Texto original em: http://www.lewrockwell.com/rothbard/rothbard4.html
Acredito que os casamentos modernos nos EUA são, de longe, conduzidos com base em igualdade, mas também creio que a premissa oposta está muito mais próxima da verdade do que a das Novas Feministas: isto é, a premissa de que são os homens, e não as mulheres, que têm mais chances de ser a verdadeira classe, ou gênero, de oprimidos em nossa sociedade, e que os homens são muito mais semelhantes aos “negros”, ou seja, aos escravos, e as mulheres são seus senhores. Em primeiro lugar, as militantes mulheres defendem que o casamento é uma instituição diabólica pela qual os maridos escravizam suas esposas e as forçam a educar seus filhos e a fazer as tarefas domésticas. Mas consideremos: quem insiste mais em se casar, a mulher ou o homem? Todos sabem a resposta. E se o grande desejo de se casar é resultado de lavagem cerebral, como dizem as liberalistóides, então por que tantos homens resistem à idéia de se casar e, assim, resistem a esse prospecto de sentar-se, pelo resto da vida, no poderoso trono da tirania doméstica?
De fato, como o capitalismo reduziu imensamente o fardo das tarefas domésticas por meio da tecnologia, muitas esposas foram constituindo uma classe de ócio e lazer. No bairro de classe média em que vivo, eu as vejo, aquelas viragos “oprimidas” de cara quadrada, vestindo peles e passeando pela rua para ir à próxima partida de bridge ou mah-jong, enquanto seus maridos trabalham duro no distrito têxtil para sustentá-las.
Nesses casos, então, quem são os “negros”: as esposas? Ou os maridos? As liberalistóides dizem que os homens são os senhores porque eles fazem a maior parte do trabalho do mundo. Mas se nós olharmos para a sociedade escravagista do Sul (N. do T.: das treze colônias que antecederam os EUA), quem, de fato, trabalhava? Eram sempre os escravos, enquanto os senhores viviam relativamente ociosos usufruindo dos frutos do trabalho dos primeiros. Na medida em que os maridos trabalhos e sustentam a família, enquanto esposas usufruem de status e segurança, quem, então, são os senhores? (N. do E: Sobre tal falácia lógica, ver artigo que traduzi a tempos atrás: Conduzindo Miss Daisy)
Não há nada de novo nesse argumento, mas trata-se de um ponto que tem sido esquecido no meio do furor atual. Notou-se durante anos – especialmente por europeus e asiáticos – que demasiados homens americanos vivem num matriarcado, dominados primeiro por mães, depois por professoras, e então por suas esposas. Blondie e Dagwood (N. do T.: do quadrinho “Blondie”, anteriormente citado) simbolizaram por muito tempo, de acordo com sociólogos, a longa prevalência de um matriarcado americano, que contrasta com o contexto europeu, em que as mulheres, embora mais ociosas do que nos EUA, não cuidam da casa. O homem americano, dominado por sua “patroa”, tem sido, há muito, alvo de humor. E, finalmente, quando o homem morre antes de sua esposa, como usualmente acontece, ela herda todos os recursos familiares, resultando que muito mais do que 50% da riqueza dos EUA é possuída por mulheres. A renda – o índice de trabalho duro e produtivo -, aqui, é menos significante do que a posse última da riqueza. Eis outro fato inconveniente que as militantes mulheres bruscamente ignoram, como se não houvesse consequências. E, finalmente, se o marido pede divórcio, ele se afoga em leis que determinam pensões, que ele é forçado a pagar e pagar para sustentar uma mulher que ele não mais pode ver e, se ele as deixa de pagar, enfrenta então o bárbaro castigo da prisão – a única instância restante em nossa estrutura legal pelo não pagamento dessa “dívida”. Exceto, claro, se não pensarmos que essa “dívida” nunca foi assumida voluntariamente pelo homem. Quem, então, são os escravos?
E quanto aos homens forçarem as mulheres a engravidar, parir e cuidar de filhos, quem, novamente, na vasta maioria dos casos, anseia mais, dentro do casamento, por ter filhos? De novo, todos sabem a resposta.
Quando as militantes mulheres, às vezes, reconhecem a dominância matriarcal da mulher americana, sua defesa, como de costume, é cair na falta de sentido: essa dominância aparente da esposa seria apenas o reflexo de suas passividade e subordinação quintessenciais, então a mulher deveria buscar vários caminhos para a rispidez e manipulação rumo ao… poder. Sob seu aparente poder, então, essas esposas estariam psicologicamente infelizes. Talvez, mas eu suponho que, de acordo com essa linha de raciocínio, um senhor de escravos no velho Sul também estava psicologicamente desconfortável por causa do seu papel de dominador não-natural. Mas o fato de sua dominância político-econômica predominou, e esta é a questão.
O último teste para verificar se as mulheres estão ou não escravizadas pelo casamento moderno é o da “lei natural”: considerar o que aconteceria se, enfim, as liberalistóides conseguissem o que querem e o casamento não existisse. Nessa situação, e em um mundo consequentemente mais promíscuo, o que aconteceria com as crianças? A resposta é que o único dos pais que seria visível e demonstrável seria a mãe. Somente a mãe teria a criança, e portanto somente a mãe seria “atrasada” por ela. Resumindo, as militantes mulheres que se queixam de que a tarefa de cuidar de filhos é um atraso de vida deveriam considerar o fato de que, num mundo sem casamentos, elas teriam o trabalho de ganhar todo o dinheiro necessário para sustentar seus filhos (N. do T.: ou pedir ao papai Estado forte, que é o que está acontecendo no ocidente, como se verá adiante). Eu sugiro que elas contemplem essa possibilidade com seriedade, bem antes de continuarem a lutar pela abolição do casamento e da família.
As cabeças mais pensantes das militantes femininas reconheceram que seu problema crítico é encontrar uma solução para cuidar das crianças. Quem o fará? Resposta moderada: a provisão governamental de creches, de modo que as mulheres estejam livres para entrar na força de trabalho. Mas o problema, aqui, além do problema geral do socialismo ou estatismo, é este: como o mercado livre não conseguiu ainda prover creches de baixo custo, como foi feito com qualquer produto ou serviço de demanda massiva? Ninguém teve que clamar para que o governo construísse motéis, por exemplo. Já há muitos deles. O economista é compelido a responder: ou a demanda de mães que vão ao trabalho não é tão grande como as Novas Feministas querem fazer crer, e/ou alguns controles governamentais – talvez exigir licenças ou pré-requisitos mínimos para que as babás trabalhem – estão artificialmente restringindo a oferta. Qualquer que seja a razão, então, maior interferência do governo não é a resposta.
As feministas mais radicais não estão contentes com uma solução tão trivial como criar mais creches (que pessoas senão mulheres, nesse caso outras mulheres, trabalhariam nessas creches?). O que elas querem, como Susan Brownmiller indica em seu artigo do dia 15 de março no “New York Sunday Times Magazine”, é a igualdade total entre marido e esposa em todas as coisas, o que significa carreiras igualmente partilhadas, serviço caseiro igualmente dividido e divisão igual na tarefa de educar o filho. Brownmiller reconhece que, para isso, ou o marido trabalharia por seis meses e a esposa pelos outros seis meses, alternando-se na criação dos filhos, ou cada um dos cônjuges trabalharia apenas por meio dia e se alternariam cuidando dos filhos na outra metade do dia. Em qualquer dos caminho escolhidos, é evidentemente claro que essa igualdade total somente pode ser alcançada se ambas as partes desejam viver permanentemente como hippies, fazendo trabalhos temporários de subsistência. Afinal, qual carreira de importância e qualidade pode ser seguida de maneira tão leviana e sem rumo? Acima do nível de vida hippie, portanto, essa suposta “solução” é simplesmente absurda.
Se nossa análise estiver correta, e nós já estivermos vivendo num matriarcado, então o verdadeiro significado do novo feminismo não é, como elas estridentemente alegam, a “liberação” da mulher da opressão. Não poderíamos dizer que, descontentes com seu ócio e com sua sutil dominação, essas mulheres estão ansiosamente alcançando o poder total? Descontentes em ser apoiadas e protegidas, elas estão agora tentando forçar seus maridos passivos e há muito sofredores a fazer a maior parte das tarefas de casa e a cuidar mais ainda dos filhos. Eu conheço pessoalmente vários casais em que a esposa é uma militante liberacionista e o marido sofreu uma lavagem cerebral dela para ser um capacho (N. do T.: “Uncle Tom”, no original, que é um personagem fictício caracterizado pela sua passividade e subserviência à autoridade) traidor do próprio gênero. Em todos esses casos, depois de um dia longo e duro trabalhando para sustentar a família, o marido fica em casa cuidando das crianças enquanto a esposa vai aos encontros das liberalistóides para tramar sua escalada ao poder total e denunciar o marido como um opressor sexista. Não contente com as tradicionais partidas de mah-jong, a Nova Mulher está preparando seu último golpe castrador – que será aceito, suponho, com uma gratidão passiva pelos seus esposos liberais.
Há, ainda, a solução extremista das liberalistóides: abandonar o sexo, ou a heterossexualidade, por completo. Pelo menos isso, sem dúvidas, resolveria a questão de quem iria cuidar de suas crianças. O estigma do lesbianismo costumava ser considerado um rótulo venenoso e chauvinista contra a mulher liberal. Mas os mais recentes escritos das Novas Feministas exortam, de forma crescente, a homossexualidade feminina. É notável, por exemplo, quando Rita Mae Brown escreveu na primeira edição “liberal” do tablóide “Rat” (6 de fevereiro):
“Porque, quando uma mulher abertamente afirma sua heterossexualidade, é para enfatizar sua ‘bondade’ pela sua atividade sexual com os homens. Essa velha lavagem cerebral sexista está profundamente enraizada mesmo na consciência da mais ardente feminista, que rapidamente diz para você que ela adora dormir com vários homens. De fato, o pior xingamento direcionado a uma mulher, em nossa sociedade, é chamá-la de lésbica. Mulheres se identificam tanto a partir dos homens que elas tremem à simples menção dessa palavra de três sílabas. A lésbica, claro, é a mulher que não precisa de homens. Quando você reflete sobre isso, o que há de tão terrível entre duas mulheres que se amam? Para o homem inseguro, essa é a ofensa suprema, a mais ultrajante blasfêmia cometida contra o escroto sagrado.
“Afinal, o que aconteceria se todas nós nos amássemos umas às outras. Seria bom para nós, mas significaria que cada homem perderia seu escravo pessoal… uma perda grande e real, se você é homem…
“Amar outra mulher uma forma de aceitar o sexo que viola severamente a cultura masculina (sexo como exploração) e, portanto, traz severas penalidades… nós, mulheres, fomos ensinadas a abdicar do poder de nossos corpos, tanto física e atleticamente como sexualmente. Dormir com outra mulher é confrontar a beleza e o poder de nossos próprios corpos. Você enfrenta a expericência do seu autoconhecimento sexual. Você também encara de frente outro ser humano sem a proteção de cumprir um papel. Isso pode ser doloroso demais para a maior parte das mulheres, porque a maioria foi tão brutalizada pelo seu papel heterossexual que não pode sequer começar a compreender esse verdadeiro poder. É uma experiência tão arrebatadora que chamá-la de grande liberdade é até vulgar. Não é de se espantar que exista tanta resistência ao lesbianismo”.
Ou, sobre o mesmo assunto, escrito por “uma mulher de fases” (N. do T.: “A Weatherwoman”, no original):
“O sexo se torna totalmente diferente sem ciúmes. Mulheres que nunca se viram transando com outras começam a buscar-se umas às outras sexualmente… o que o homem de fases está fazendo é criar novos padrões para que homens e mulheres possam caber neles. Nós estamos tentnado fazer do sexo algo não exploratório… estamos fazendo algo novo, cujo denominador comum é a revolução”.
Ou, finalmente, ainda sobre a mesma coisa, estas palavras de Robin Morgan:
“Deixem que (as mulheres) saiam juntas. Deixem que isso pareça coisa de puta, maliciosa, sapatona, frustrada, maluca. Solanista (N. do T.: em referência a Valeria Solanas), louca, frígida, ridícula, amarga, constrangedora, odiadora de homens, proferidora de libelos… sexismo não é culpa das mulheres – matem seus pais, não suas mães.”
Então, no duro núcleo do Movimento de Libertação Feminina, está um lesbianismo que odeia os homens, amargo, extremamente neurótico, se não for psicótico. Está revelada a quintessência do Novo Feminismo.
Essa atitude vem apenas de poucas extremistas? Seria injusto manchar um movimento inteiro como sendo negativa, extravagante e irrestritamente lésbico? Acredito que não. Por exemplo, um padrão que agora permeia o movimento inteiro é a estridente oposição aos homens tratando as mulheres como “objetos sexuais”. Esse tratamento supostamente explorador, impróprio e pouco dignificante se estende da pornografia aos concursos de beleza, dos anúncios publicitários contendo modelos bonitas anunciando produtos até assovios e olhares de admiração e desejo para garotas de minissaia. Mas, claramente, atacar as mulheres como sendo “objetos sexuais” é um ataque ao sexo, e ponto. Ou melhor, um ataque ao heterossexualismo. Esses novos monstros femininos estão livres para destruir um costume ancestral e amável – tão querido por mulheres normais ao redor do mundo -, que é o de se vestir bem para atrair homens e se sair bem nessa prazerosa tarefa. Que mundo sem graça e assustador essas megeras querem nos impor! Um mundo onde todas as garotas vão se parecer com lutadores mal-ajambrados, onde beleza e atratividade serão substituídos por feiúira e pelo “unissex”, onde a brilhante feminilidade será abolida em nome do estridente, agressivo e masculino feminismo.
De fato, perto do coração desse movimento feio estão os ciúmes de garotas bonitas e atraentes. Deve-se notar, por exemplo, o seguinte ponto da suposta discriminação econômica contra as mulheres: o fato de uma garota extremamente bonita ter, à sua disposição, uma grande mobilidade social, assim como altíssimos salários. As liberalistóides podem dizer que as modelos são exploradas, mas se considerarmos os grandes salários pagos às modelos – assim como seu acesso a uma vida de glamour – e compararmos com o custo da oportunidade de outras atividades como garçonete ou digitadora – a acusação de que estão sendo exploradas é ridícula. Modelos masculinos, cujos salários e oportunidades são muito menores do que os das modelos femininas, podem invejar o privilégio da posição feminina! Além do mais, o potencial de mobilidade social das garotas bonitas mais pobres é enorme, infinitamente maior do que o dos homens mais pobres. Podemos citar Bobo Rockefeller (N. do T.: ex-esposa de Winthrop Rockefeller, ex-governador do Arkansas) e Gregg Sherwood Dodge (uma ex-modelo pin-up que se casou com o multimilionário herdeiro da família Dodge) como exemplos notáveis. Mas esses casos, longe de ser considerados um argumento contrário, põem as liberalistóides em fúria ainda maior, já que uma de suas verdadeiras queixas é contra as garotas mais atraentes que, por virtude de sua beleza, foram mais bem-sucedidas na inevitável competição por um homem (N. do T.: pelo macho alfa, ressalte-se) – uma competição que precisa existir em quaisquer formas de governo ou sociedade (desde, é claro, que seja uma sociedade heterossexual).
Mulheres como “objetos sexuais”? Claro que elas o são, e rezo a Deus para que sejam sempre assim (tal como os homens, óbvio, são objetos sexuais para as mulheres). Quanto aos assovios e cantadas, é impossível que qualquer relacionamento digno de significado se estabeleça nas ruas ou olhando para classificados românticos (N. do T.: ou para perfis de redes sociais, se atualizarmos o contexto…), então, nesses casos específicos, as mulheres, adequadamente, são apenas objetos sexuais. Quando relações mais profundas se estabelecem entre homens e mulheres, cada um deles se torna mais do que mero objeto sexual entre eles; cada um deles se torna, espera-se, um objeto de amor. Seria banal ter que se preocupar em mencionar isso, mas no clima de crescente degeneração intelectual de hoje em dia, não se confia mais em verdades simples. Compare as liberacionistas estridentes com a charmosa carta publicada no New York Sunday Times do dia 19 de março, escrita por Susan L. Peck, comentando um artigo da (Susan) Brownmiller. Depois de afirmar que ela aceita a admiração masculina, a Sra. Peck diz que “pode parecer quadrado para alguns, mas eu não nutro um desejo louco de ver meu marido responsável, que já trabalha muito, passando as nossas roupas.” Depois de depreciar o desajuste feminino exibido pelo movimento liberacionista, a Sra. Peck conclui:
“Eu, por mim, adoro homens e prefiro ver um do que ser um!”
Hurra!, e tomara que essa senhora fale em nome da silenciosa maioria das mulheres dos EUA.
Quanto às liberacionistas, talvez devamos levar a sério as analogias constantes ao movimento negro que elas repetem. As pessoas negras, de fato, saíram da integração ao “black power”, mas a lógica do “black power” é absolutamente simples: nacionalismo negro – uma nação negra independente (N. do T.: ao menos nos EUA, onde o racismo é historicamente bem maior do que no Brasil). Se nossas Novas Feministas querem abandonar o “integracionismo” homem-mulher em troca da sua liberação, então isso, logicamente, implica em Poder Feminino, ou, numa frase apenas, Nacionalismo Feminino. Então, devemos dar para essas megeras alguma terra virgem, talvez as Black Hills, talvez o Arizona? Sim, vamos deixá-las criar a República Democrática do Povo Feminino Amazônico lutador de karatê, e banir o acesso delas à nossa. Assim, as suas atitudes e ideologias infectas seriam isoladas e removidas do corpo social, e o resto de nós, dedicados à velha e boa heterossexualidade, poderíamos então voltar aos nossos afazeres sem problemas. Já passa da hora de darmos a elas a ordem de William Butler Yeats (N. do T.: poeta irlandês):
“Abaixo o fanático, abaixo o palhaço / abaixo, abaixo, martele-os sem dó”
E desse modo ecoaremos o feliz grito do velho francês da famosa piada: quando uma militante francesa, num encontro para a liberação feminina, virou-se e disse “existe apenas uma pequena diferença entre homens e mulheres”, um velho que passava por perto pulou e gritou: “Viva a pequena diferença!”
4 comentários
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Prezado Barão, para complementar o bom trabalho publicado no blog, segue link de um outro bom texto que li no site Midia Sem Máscara:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/13842-o-fenomeno-cinquenta-tons-de-cinza.html
Cara, este texto do Rothbard é um Tratado sobre o feminismo. Mostra detalhadamente os podres do feminismo, os meios que as feminazis usaram (e continuam usando) para conseguir os fins, o lesbianismo e misandria que as escritoras feminazis pregavam, a apologia aos crimes cometidos pelas amiguinhas feminazis, etc. Então, aqueles matrixianos que ainda acreditam que o feminismo é uma ideologia “nobre”, que prega tão somente a “igualdade” de gênero, esfregue estas citações feminazis na cara dele, e mostre que o feminismo de nobre não tem nada e que NÃO é piada dizer que o feminismo é um movimento de lésbicas misândricas e de velhas gordas amarguradas. É a Real sobre o feminismo.
Nesse caso, eu posso falar daquilo que está em minha volta. Como já falei aqui, durante 10 anos participei de movimentos sociais e desses anos 4 foram dentro de um grupo de trabalho etnográfico, que hoje em dia é sinônimo de grupo feminista. Difícil vc sozinho nesses grupos e destoar da opinião deles, uma vez que até homens desse grupo acreditam de fato na opressão contra as mulheres. Ao meu ver, parece que foi construído uma classe social das mulheres sofridas, onde homens manginas não só participam como fundaram esses grupos, contra os homens machistas da sociedade. Mas o “coro comia” lá, eu não abaixava minha cabeça, e diante dos gritos frenéticos das feministas e do silêncio acuado do homens manginas, eu colocava minha opinião, com muita dificuldade é claro, uma vez que quase não deixavam eu falar ou quando falava tentavam não deixar eu concluir. No final de um ano desses, acho que em 2011, fiquei sabendo que uma ex que namorei muito tempo atrás e que fazia parte desses grupos militantes de esquerda estava morando conjugalmente com outra mulher. Isso me faz refletir nessa nova fase do feminismo citado pelo brilhante texto acima de Murray R. Rothbard. Além de nossa sociedade estar perdendo, os homens, o seu masculinismo, as mulheres agora estão se envolvendo entre si sexualmente. Não digo todas e nem a maioria, mas aqui no Rio de Janeiro, uma cidade com visibilidade internacional, sede dos eventos esportivos internacionais que estão vindo por ai, tudo parece ser visto através de uma lente de aumento, até mesmo por que se destaca. Feminista nenhuma vai lutar pelo direito dos homens. Em 10 anos de trabalho pela esquerda, nunca vi uma feminista defender homem nenhum quando se trata de relações entre sexos opostos. Até quando mulher trai, há sempre alegações de alguma coisa ele fez por merecer, ou se não tem como negar a atitude sorrateira da mulher, dão a alegação de que essa é uma pequena parcela das mulheres. Pra não alongar muito o meu texto nesse canal que tenho maior consideração e respeito, deixo um desabafo de que eu até entendo o gene egoísta de querer direito só pra elas, eu entendo, não concordo. Elas seguem a lógica de que cada um defende o seu rabo, mas o que sempre me espanta e tem sido campo de minhas pesquisas, é homens tão domados, defenderem veementemente esses direitos das feministas e não veem em que buraco eles estão se metendo e não percebem a opressão em cima deles. Lembro de um casal uma vez desse grupo que participei discutindo na minha frente, e a mulher dizer pra ele (com outras palavras) que ele tinha que trabalhar mais e ele se calar, acho que ficou envergonhado. Na hora eu pensei, “então por que ela não arruma outro emprego, já que é ela que não está satisfeita”. Eles gostam muito de usar Paulo Freire e eu admiro muito Paulo freire, então eu o cito num discurso que ele mesmos usam: “a pior opressão, é aquela que o oprimido não se reconhece como oprimido”.
Autor
Diria q esses caras tem síndrome de escravo.
Não, melhor dizendo. Tem é síndrome de Estocolmo msm. Só pode.