Um dos princípios básicos do xadrez é não mover a rainha logo no começo do jogo. Podemos aprender tal conceito e aplicá-lo em nossas vidas. Há muitas lições que o jogo de xadrez pode nos ensinar, entretanto, a maioria dos homens ou não tem tempo ou não se esforçam em aprender xadrez e aplicar tais lições em suas vidas.
O enxadrista, é claro, nunca se empolga com o poder de suas peças, como um novato faria. O novato fica em êxtase com as bem esculpidas peças e se delicia com o poder das torres e dos bispos, e especialmente com o poder sedutor da rainha. Ele idolatra seu exército, mas ele é inútil para ele, já que ele é um líder ineficiente.
O novato move orgulhosamente sua rainha logo no início do jogo, querendo se exibir com o trófeu que ela representa para ele, e então ele cai em desgraça assim que o enxadrista captura sua rainha rapidamente com uma peça de menor valor.
Quantos homens ficam deslumbrados com suas rainhas de suas vidas, e falham em usá-las como o enxadrista as usa no jogo?
Igual ao novato jogando xadrez, o homem move suas rainhas muito cedo, e acabam as perdendo para o enxadrista no tabuleiro de suas vidas. É esta a razão que mulheres riem maliciosamente da imbecilidade de homens românticos e cavalheiros, de caras legais, etc. Um alienígena que parasse para nos estudar poderia chegar à conclusão que a mulher é mais inteligente que o homem em termos de relacionamentos e nas dinâmicas sociais que nos cercam. Entretanto, tanto homens quanto mulheres tem seus pontos fortes e fracos, e entender isto é algo de extrema importância – como entender o poder de cada peça num jogo de xadrez – mas o homem, e em particular o homem anglo americano, acabaram se esquecendo como se joga xadrez, e as mulheres ainda se lembram.
Entretanto, as coisas não precisam ser assim, você pode se transformar e ficar acima da influência tóxica do poder sedutor da rainha, e usá-la ao seu favor como o enxadrista faria.
Como a rainha do tabuleiro, as mulheres tem um grande poder em nossa sociedade dado os desequilíbrios de direitos que favorecem as mulheres às custas do homem, mas podemos usar tal poder como o enxadrista faria quando estamos jogando no tabuleiro de nossas vidas.
E como e quando você pode usar a rainha da nossa sociedade como o enxadrista faria num jogo de xadrez?
Primeiro de tudo, certifique-se que a rainha que você está usando pode cumprir tal função. Parentes confiáveis são muito boas para isto. Assim que você mover os peões do centro de seu tabuleiro, desenvolveu seus reis e bispos e demais peças (isto seria o equivalente no xadrez de agir de forma coordenada na vida, tendo um plano estratégico do que você quer fazer dela, tendo uma vida espiritual sólida autêntica, garantir a segurança de seus bens, etc), só assim você começará a pensar como movimentar a sua rainha.
Por exemplo, eu tenho um grande amigo que faz um excelente serviço em aplicar tais conceitos em sua vida. Ele deixa tudo que tem em nome de uma parente que é confiável, ele controla tudo, mas ela é a dona legal de tudo. Ele um dia se casou e tempos depois se separou, e imagine a surpresa que foi para sua ex esposa quando ela descobriu que não tinha direito a absolutamente nada do que ele tinha – porque ele não tinha nada em seu nome. Ele usou a rainha em sua vantagem.
Mais alguns exemplos, eu sempre usei advogada contra outra advogada em juízo, isto evita que um advogado que possa ter alguma tendência em pegar leve com sua colega (sendo cortês e acabando com as chances de eu vencer a causa) – duas advogadas disputando entre si acabarão usando uma tática de terra arrasada, aumentando minhas chances de ganhar – eu usei a rainha em meu favor.
Eu também mantenho algumas amigas que podem farejar facilmente alguma aproveitadora que possa estar querendo me passar a perna, aquele ditado “uma vadia pode farejar outra vadia” é bem verdadeiro. Elas também podem ser usadas para lidar rapidamente com cavaleiros brancos que podem ter sido mandados (usados) por outras mulheres para me atacar. De novo, eu usei a rainha em meu favor.
Eu tenho uma parente próxima como uma das donas da minha empresa, e eu posso colocar tudo que compro para a minha empresa em nome desta parente quando eu precisar. Já que esta parente na jogada é leal a mim, isto causa o desdém em mulheres que possam ter segundas intenções contra mim – eu dei a elas a ilusão da riqueza, mas elas notam que há uma rainha no caminho delas e elas terão que lutar com ela enquanto elas permanecem como meras peões no meu tabuleiro.
Há diversos exemplos, mas aprenda a mover a rainha no tempo certo no que concerne a sua vida, mas ainda mais importante, aprenda a jogar xadrez.
O enxadrista não se curva a ninguém
Eu sou um ávido jogador de xadrez. As pessoas que jogam xadrez podem entender melhor a vida, considerando que aqueles que não perdem muito em um jogo que pode dar a ele ensinamentos de vida, assim como pensamento estratégico. Cosidere a vida do homem, que cai nas categorias de peão, cavalo, bispo, torre e rei – com funções similares das peças de xadrez no tabuleiro – e todos eles se curvam a rainha, que é a peça mais poderosa do xadrez – sinônimo dos homens que se curvam e viram escravos de mulheres em nossa sociedade. Raramente vemos um homem se exergando além de uma peça no tabuleiro. Ele pega seu papel de forma impensada, seja ele de peão, cavalo, bispo, torre ou rei e se curva as rainhas de sua vida. Entretanto, o enxadrista não se curva a ninguém, e ele move e controla cada peça no tabuleiro a seu favor. Você precisa superar seu status de mera peça num tabuleiro e se transformar no enxadrista, se tornando superior aos demais. Se não conseguir, você constantemente terá que se curvar as rainhas de sua vida, e será usado por outros enxadristas em benefício próprio, e para o seu prejuízo.
fonte 1: http://mirrorofthesoul.blogspot.com.br/2007_06_01_archive.html#7446538328039798578
fonte 2: http://mirrorofthesoul.blogspot.com/2006_05_01_archive.html#114801555896568806
7 comentários
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Texto muito foda, era o que eu precisava ler neste momento. Em outras palavras “ou outro jogo”, não devemos jogar nossas melhores cartas logo de cara, temos que saber usa-las na hora certa, sem afobação.
Por exemplo, eu tenho um grande amigo que faz um excelente serviço em aplicar tais conceitos em sua vida. Ele deixa tudo que tem em nome de uma parente que é confiável, ele controla tudo, mas ela é a dona legal de tudo. Ele um dia se casou e tempos depois se separou, e imagine a surpresa que foi para sua ex esposa quando ela descobriu que não tinha direito a absolutamente nada do que ele tinha – porque ele não tinha nada em seu nome. Ele usou a rainha em sua vantagem.
todas as vezes que um homem usa essa tática (defensiva, esta apenas assegurando o que eh seu), a sociedade mostra ele como sacana ao invés da mulher que arma tudo contra ele.
Não só com as mulheres, mais em tudo o que diz respeito às dinâmicas da vida. Assim que despertei passei a utilizar a estratégia do Xadrez na minha vida profissional. Confrades, foi uma revolução, eu discernia com antecedência todos os passos dos “oponentes” somente pelo fato de discernir quem e como funcionavam as peças: Rei, Rainha, Bispo, … enfim, eu sai da Matrix Profissional que me aniquilava. Excelente postagem.
Viram esta do Bule Voador? Dá para passar uma bela resposta em cima desse pessoal.
Este texto do Bule Voador seria bom se preocupasse em abordar e analisar o estupro sem distorcer o assunto pra associar a imagem do estuprador à de um homem que vai contra qualquer interesse feminino (ou feminista). O que uma critica sobre os métodos de sedução masculinos está fazendo em um texto sobre estupro? Tem uma crítica aos homens que acreditam que a “melhor forma de seduzir é pisar nas mulheres” no texto. Esse trecho entre aspas está lá. Ora, existem livros de autoajuda pra mulheres que ensinam mulheres a “pisar” em homens, como “Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?” ou “Por que os Homens se casam com as manipuladoras”. O primeiro eu baixei na internet. Leiam pra estar a um passo a frente no jogo de xadrez rapazes. Critica a ideia dos homens de que elas são interesseiras mas não fala da revista FEMININA “Como Agarrar um milionário”. Mostra pesquisas, mas nenhuma delas associa o estuprador a um homem que acredita que só pode conquistar uma mulher sem lamber o pé dela, diferente do que a provável feminazi que escreveu interpretou. O texto seria bom se não fosse oportunista e manipulador. Feminazis adoram fazer jogos neurolinguísticos. No blog da Lola sintetizaram verbalmente nas entrelinhas dos comentários uma equaçãozinha:
mascu=machista
machista=misógeno
misógeno=estuprador
O termo “femismo” foi criado para separar as radicais como a Valerie Solanas do “feminismo”. Muito conveniente críticas aos métodos de sedução que jogam pesado com as mulheres em um texto sobre estupro. Quando começaram a fazer essa associação (quem escreveu o texto, não as pesquisas) eu parei de ler. Teria continuado se não tivesse sacanagem no meio
Texto sensácional,muito bom mesmo,se vc realmente usar isso na sua vida,de forma estratágica,aplicando isso a seu favor de verdade. Ai se teria noção de quanto esse texto é importante. Valeu Barão.
muito bom