por Dalrock
Com a excessão das viúvas, as mães solteiras tradicionalmente tinham que enfrentar um grande estigma social. As feministas tinham como prioridade remover este estigma para poder libertar as mulheres das obrigações recíprocas que advém da maternidade. O feminismo se foca muito mais em remover as responsabilidades femininas do que em assegurar direitos a elas, então esta área é um foco crítico ao feminismo.
Na superfície, as feministas tiveram muito sucesso em remover o estigma associado às mães solteiras. Conservadores religiosos como Glenn Stanton, diretor da “Family Formation Studies for Focus On The Family” agora se refere às mães solteiras como heroínas, e debitam a culpa da explosão deste fenômeno no homem. O diretor Stanton explica isto em um dos seus livros (a ênfase é por minha conta):
Se a mulher não pode encontrar um bom homem para se casar, elas irão se comprometer a simplesmente cohabitar com um homem ou ter filhos dele sem se casar. Infelizmente, isto descreve exatamente a nova forma de crescimento familiar nas nações ocidentais…
As mulheres se desejam casar e ter um pai para seus filhos. Mas se elas não conseguem encontrar um bom homem para se comprometer com ele, bem… Nosso maior problema social atualmente é um déficit de homens.
Esta visão que o diretor Stanton tem sobre este fenômeno é algo bem comum entre os cristãos conservadores. Pat Robertson fez um livro inteiro dedicado e falando sobre mães solteiras, enquanto o pastor Mark Driscoll descreve o problema de forma bem semelhante ao do diretor Stanton.
Mesmo com todo esse sucesso das feministas em convencer nossos líderes culturais que as mães solteiras devem ser enxergadas como algo normal (ou mesmo heróico), abaixo dessa camada superficial o estigma continua. Uma delas reclamou recentemente sobre como isto é injusto no site babycenter.com:
Estou farta destes esteriótipos sobre mães solteiras, e este artigo tenta justificá-los. Estou farta de ver as pessoas pensarem que eu não sou uma grande mãe só porque eu não tenho um marido. Estou farta de ver as pessoas achando que eu sou uma inútil porque meus filhos são de pais diferentes.
Uma olhada no site Cafe Mom nos mostra um artigo de uma delas dizendo que se sente cercada pelo julgamento dos outros:
Ultimamente parece que em qualquer lugar que eu vou, e eu digo QUALQUER LUGAR, eu me deparo com algum tipo de esteriótipo sobre mães solteiras.
Me sinto tão desencorajada.
Tantas pessoas parecem achar que eu devo ser irresponsável, ou uma vadia, ou estúpida, ou egoísta, ou uma péssima esposa.
Eu já ouvi falarem que mães solteiras não devem esperar que algum homem resolva assumir os restos de sua péssima escolha. Isto me faz ficar envergonhada já que eu desejo me casar novamente.
Porque eles assumem automaticamente que todas nós fizemos alguma escolha ruim?
E se algumas de nós fizemos más escolhas, nós por acaso não podemos cometer falhas?
A discussão no Cafe Mom passou dos 147 comentários, e praticamente todas as mães solteiras ali concordam que elas realmente percebem o preconceito descrito. Mesmo com todos os esforços feitos por líderes religiosos cristãos, as mães solteiras ainda são preteridas.
Parte do problema é que os exemplos reais das mães solteiras e o impacto que a falta de um pai faz na vida de um filho é algo disseminado demais para ser ignorado, então essa percepção acaba se tornando a janela da realidade ao invés da opinião desses líderes religiosos. Enquanto o homem ou a mulher comum provavelmente vomitariam uma defesa politicamente correta das mães solteiras, por dentro eles sabem que tem algo diferente. Isto provavelmente explica porque mães solteiras ainda sentem este estigma mesmo quando expressar este estigma é considerado tabu.
E isto só piora quando olhamos com mais calma para a questão, já que 40% de todos os nascimentos em solo americano ocorrem fora do casamento, e ainda que grande parte daqueles nascidos dentro de um casamento (teórico) ainda correm o risco de terem seus pais expelidos de casa. As mães solteiras são agora uma parte considerável da população, e os marqueteiros então as arrebanhando.
O canal infatil Nickeloden causou controvérsias ao lançar um programa com conotação sexual direcionado às mães em seu canal Nick Jr., como um artigo do site KVUE nos explica:
Comédia sexual é exibida em canal infantil
Alguém pode achar que a Nickelodeon fez uma pesquisa de mercado e determinou que séries como “Mom Friends Forever (MFF)” são o que as mães de seus pequenos telespectadores estão interessadas em ver. Aqui temos uma descrição do seriado, pela Nick Mom:
Acompanhe a vida real de Judi e Kate, duas grandes amigas que são mães e que tem que lidar com o trabalho, filhos e relacionamentos – e dando risada disso tudo.
Para ter uma idéia de como é a série, veja o previw dela intitulado “Dating Again“. Do site parece que uma das duas mães é casada, mas não fica claro se o seu marido é o pai de seu filho. De qualquer forma, a nova e ostensiva fase da maternidade tem uma sujeira que é impossível de se ignorar, e o foco em “namoros” é grande parte disto.
De certa forma isto representa uma perca geral da classe das mães, mas também é claro que tais mães solteiras e aquelas que serão no futuro estão liderando uma mudança cultural. E isto progredir colocará mais e mais peso sobre o “time feminino”, com as mães de alta classe que são casadas se tornando cada vez mais desconfortáveis em serem associadas com as mães solteiras de classe inferior. Enquanto fantasias de divórcio como “Comer, Rezar e Amar” são claramente atraentes para a maioria das mulheres casadas e muitas ficarão tentadas com a “libertação” oferecida pela vulgaridade de mistura com suas identidades como mães, a aderência a isso se torna mais difícil de esconder a cada ano que passa.
fonte: https://dalrock.wordpress.com/2012/10/18/the-normalization-of-the-trashy-single-mother/
15 comentários
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Acho que mangina não em muita coisa a ver com o espectro político. Talvez boa parte não esteja nem aí para a política. O Capitão Salva Putas padrão só quer ter acesso a alguma mulher acima de sua condição de beleza na esperança que ignorando o passado da vadia e assumindo o esperma alheio via ter sexo de boa qualidade por muito tempo. Quer pagar de bonzinho e superior mas não passa de um otário. Mal sabe que vai ter é muita conta pra pagar e quem sabe muitos chifres pra carregar…
A Vadia, ASSIM que assegura o otário e tem suas garantias, muda IMEDIATAMENTE na cama, nos agrados e nas exigências. Cansei de ver.
Eu que não vou ficar assumindo a porra alheia dos outros e dar uma de mangina!
Normalmente é assim, quando a mulher nao tem filhos, ela te discrimina e te rejeita, prefere ficar com qualquer pé de breck por ai só porque tem carro ou é mais descolado, depois ganha uma barriga e ainda somos obrigados a sustentar filhos dos outros? mae solteira só para fazer sexo e ja era !!!
O homem que pensa que mãe solteira é heroina, é mais bobo entre os bobos, é um super mangina matrixiano !
a mae solteira pode ter inumeros d efeitos, e mesmo assim havera uma legião d e manginas prontinmhos para assumir a bronca.
Os famosos CSP que assumem o esperma alheio.
As mães solteiras hoje são uma epidemia. Mas elas não são frutos apenas de más escolhas. São o resultado da busca insana pela felicidade suprema. As mulheres estão se separando por qualquer copo d’agua. O homem faz uma crítica e na mesma hora a mulher pede a separação. Graças a propaganda feminista que exalta a mulher como um ser divino, mulheres embarcaram nesse titanic. E de lambuja, afundaram com homens e crianças também
Caros companheiros, vim aqui trazer uma chapa quente. Primeiro vejam esse print:
http://s7.postimage.org/3t0z81mij/Sem_T_tulo_2.png
Afinal quem é Viviane Mosé? É uma filósofa que vem dizendo sistematicamente que as mulheres são o mal da sociedade. Que elas deveriam ser banidas da profissão de professores. Lola já está insatisfeita com ela há muito tempo. As credenciais de Viviane não deixam mentir: basta promover uma busca no Youtube e na sua propria pagina do Facebook para ver que Lola é uma mosca no meio acadêmico ao lado de Viviane.
Agora a Lola mandou essa “conhecida” fazer o trabalho que ela não tem coragem de fazer. Aliás Lola jamais entraria num debate com Viviane porque sabe que vai perder.
Espalhem. É contra essa mulher que devemos colocar Lola contra. Ela está dizendo verdades que começou a incomodar as feministas.
Autor
Bastante interessante isto.
Mesmo essa tal Viviane não sendo nehnuma santa, veja a aparencia dela com quase 50 anos e compare com a Lola que tem 45. Olhe bem…
Este sujeito não é conservador, é um mangina lampe-salto adepto da teologia da libertação.
Homens,não se esqueçam mães solteiras são só para se divertir e comer,e só.
Se ela escolheu mau ou se casou com um cafajeste ou sei lá o que….FODA-SE!!!
Quando nós fazemos merda ,ou somos vítimas de alguma vagabunda,elas são as primeiras a apontar e dizer horrores ao nosso respeito então DANE-SE elas,fazem merda e não querem o mesmo tratamento?são especiais por acaso?
Mãe solteira tem que aguentar seu carma SIM!! deviam ter dado mais valor aos homens legais e bonzinhos na juventude,mas não,elas só davam a atenção aos lixos e “bad boys”
Agora colham o que plantaram……
E sobre a choradeira das mães solteiras, como você gosta de dizer, “nada de novo sob o Sol”. As mulheres estão sempre reclamando dos “preconceitos” que sofrem, mas se “esquecem” do quanto discriminam os homens que são pega-ninguém, pobres, pacatos etc.
Como sempre, exigem que os homens façam concessões sem oferecer nada como compensação, sem fazer concessões também. Elas, por exemplo, dizem abertamente que detestam homens com filhos, mas isso não é considerado “preconceito”.
Conservadores, embora não tenham consciência de seu feminismo, são tão feministas quanto os liberais. Em sua inútil defesa da família e do casamento tradicional, esses dois cadáveres, não poupam críticas ao homem:
“— Os homens hoje são infantis, não querem crescer e formar uma família.”
“— Os homens não querem compromisso, só querem sexo.”
“— Os homens hoje são uma cambada de frouxos!”
Como se somente o homem fosse responsável pela derrocada da família, se esquecem das exigências absurdas femininas, de sua preferência por degenerados, dos incontáveis divórcios injustificados iniciados por mulheres etc.
No fim, no que concerne à manginisse, conservadores e liberais, bem como direitistas e esquerdistas, estão no mesmo nível. Por exemplo, tempos atrás, houve uma “caça às bruxas” ao masculinismo na comunidade Olavo de Carvalho.
Sou de direita e, embora não me considere um conservador, também não me encaixo no estereótipo liberal. Mas tenho que concordar com a manginisse predominante nos meios conservador e direitista.
Lembre-se daquela frase de do visconde de Albuquerque ao falar do parlamento de D. Pedro II: “não há nada mais conservador que um liberal no poder e nada mais liberal que um conservador na oposição”. Os conservadores estão na oposição, mas não notam que muitas vezes validam as agendas daqueles a quem dizem se opor.