A liberação feminina criou “monstros”

por W. F. Price, do The-Spearhead.com

A escritora Sandra Tsing Loh nos dá um outro ponto de vista na insatisfação que virou epidemia entre as mulheres ocidentais de hoje, e como sempre não temos conclusões úteis, mas pelo menos temos observações bastante interessantes no processo.

O título do artigo, “The Weaker Sex” (NT: O sexo frágil), sugere mais um daqueles artigos que glorificam a mulher às expensas do homem, masele não segue esta linha. Na verdade, o artigo questiona porque as mulheres, mesmo tendo vidas que as aproximam do patriarca da década de 1950, estão tão insatisfeitas. Ela não se aproveita da típica acusação que o homem não faz sua parte no serviço doméstico, afinal, em seus círculos sociais o homem já desempenha esta tarefa muito bem. Eles gastam bastante tempo cozinhando, comprando, cuidando dos filhos, entre outras coisas.

Entretanto, por alguma razão, as mulheres não conseguem chegar do serviço igual a um homem tradicional, que simplesmente relaxava calçando seus chinelos e fumando um cigarrinho depois de uma longa jornada de trabalho.

Já escrevi antes que eu suspeito o que incomoda a mulher no nível sexual sobre esta troca de papéis, mas Loh nos trás outro ponto de vista: um senso de propriedade. É algo que eu não havia pensado antes, mas faz sentido.

A gentil imagem feminina do passado me faz ficar triste; até rola uma lágrima quando me lembro de minha avó alemã – a sopa de galinha caseira com salsinha fresca, direto da horta, o bolo de morango quentinho de tarde, as rendinhas nos braços do sofá, o brilhante relógio do vovô. E depois temos nós: como uma Scarlett O’Hara, com nossos umbigos sujos, vestindo camisetas fedendo a vinagre, levantando nossos copos cheios de água de esgoto!

No dia a dia de nossas casas modernas e caóticas, quantas de nós ficam inexplicavelmente descoladas, do nada perdendo o nosso equilíbrio numa angústia sem sentido, enquanto abrimos a porta de nossas geladeiras (e notando que aquela poça d’agua em nossos pés é algum vazamento do congelador?) e enfrentando o vazamento de algum saco de comida ou aquele pote de microondas deformado que nunca se fecha. Por outro lado, tais coisas são apenas problemas técnicos; por outro, eles são pequenos porém precisos presságios apontando para um mundo que não tinha grandes confortos domésticos – e cuidados, e artes – não de nossas mães (que muitas vezes são da geração de transição do trabalho doméstico para o profissional) mas de nossas avós, que ainda dominavam suas casas com poder absoluto. Ninguém está cuidando de nós! Ninguém! E isto não é algo que se possa ignorar.

Ter um salário – vender o seu tempo por dinheiro – é um substituto fraco pelo sentimento de ter algo que é realmente seu. Loh olha para um passado em que a mulher realmente era dona de sua casa, e sente saudades disto. Para o homem, eu suspeito que o sentimnto de ter uma esposa dedicada, ao invés de uma que divide seu tempo entre ele e o trabalho, é algo que eles também sentem saudade.

Atualmente, entretanto, mais que nunca nossas alianças e nosso tempo são compartilhados. As mulheres são cobradas tanto de seus empregos quanto de suas famílias, e tal coisa parece que as causam muito tormento físico:

E ainda mais, nós mulheres do ano 2012 não apenas falhamos em sermos donas de casa da década de 1950, mas também falhamos ainda mais em sermos como os maridos da década de 1950. Naquela era, o pai típico chegava em casa, guardava suas coisas e recebia seu cigarro e um jantar feito na hora e estava – aparentemente – contente com isso. Em contraste, vivendo num purgatório cinza onde temos que combinar as aulas de Pilates e dietas que mudam a toda hora (Atkins? da Lua? dos Pontos?), se nós mulheres que ganham o seu sustento fossem recebidas com o mesmo que o homem da década de 1950 estava acostumado, provavelmente cairíamos aos prantos “O que é ISTO? O que isto vale? Porque me desvaloriza?” Nós, verdadeiras monstras do século XXI, nos acostumamos com bistrôs agitados que servem comida de spa e quinoa. Tais maridos cozinheiros, entretanto, querem nos fazer risoto (muito calórico) mesmo quando estamos em posição fetal comtemplando nossas barrigas que não param de crescer (algo que o pai da década de 1950 nem ligava), sonhando desesperadas por um belo sanduíche.

Será que é algo realmente libertador para a mulher largar seu trabalho doméstico, somente para se encontrarem escravas em seus serviços e vivendo num mundo crítico e que não se importa em julgá-las? Será que isto cria mulheres realmente independentes e confiantes, ou uma geração de mulheres destruídas por dentro que estão desapontadas com suas vidas?

Se elas fossem mais honestas consigo mesmo, provavelmente responderiam a última opção.

fonte: http://www.the-spearhead.com/2012/09/28/sandra-tsingh-loh-womens-lib-created-monsters/

Comentário do Barão: Para complementar o artigo, dois comentários do artigo original que eu achei interessante de botar aqui:

EU QUERO UM PÔNEI! EU QUERO UM PÔNEI! EU QUERO UM PÔNEI! EU QUERO UM PÔNEI! EU QUERO UM PÔNEI!

(ganha o pônei)

Ah, é responsabilidade demais… não tem graça… é muito complicado!!!

[www.the-spearhead.com/2012/09/28/sandra-tsingh-loh-womens-lib-created-monsters/#comment-169074]

O comentário acima disse tudo.

“E ainda mais, nós mulheres do ano 2012 não apenas falhamos em sermos donas de casa da década de 1950, mas também falhamos ainda mais em sermos como os maridos da década de 1950.”

A maioria das mulheres sempre foram insatisfeitas com tudo. Acredito que seja por razões evolutivas. Aquelas que são insatisfeitas farão mais e mais demandas aos seus homens, assim conseguindo mais recursos para os seus filhos. Seus filhos tem mais chances de sobreviverem e então tais genes “pidões” acabam se propagando em suas filhas.

Se você é um sexo dependente, você só tem a ganhar em ficar insatisfeita com seu homem e com as coisas que ele tem a oferecer. Quem não chora não mama.

As mulheres demoram para aprender as coisas. Depois de 40 anos de doutrinação feminista, as mais inteligentes delas estão começando a perceber de forma parcial que o tal “patriarcado” era um negocião para elas. Elas lutaram para ter mais e acabaram recebendo menos.

O patriarcado foi a era de ouro para elas, especialmente o patriarcado da década de 1950. Fazendo pouco serviço doméstico (afinal já contavam com a ajuda de aparelhos para ajudá-las), cuidando dos filhos por apenas 5 anos (depois disso eles eram mandados para escola) e depois do horário escolar, tudo isso em troca de serem sustentadas pelo resto da vida. Um baita negócio para elas. Especialmente porque elas amam estar com seus filhos e serem a rainha do lar (e claro, fofocando e vendo TV). E elas odeiam, mas odeiam mesmo, o trabalho (com paixão).

Mas por ser insatisfeita por natureza elas nunca tem o suficiente. Elas sempre tem aquele sentimento vago de insatisfação: “o problema sem nome”. Mesmo se o mundo fosse perfeito, elas nunca estariam satisfeitas. As feministas as convenceram que sua insatisfação vem do fato delas não serem escravas trabalhando em cúbiculos de escritórios e que os homens malvadões a estavam banindo desses paraíso: a vida carreirista. Esses homens tão maus estavam se divertindo a beça em seus escritórios e negando toda essa diversão a elas. O fato de que os homens não ficam reclamando por terem que se matar de trabalhar não ajuda. Elas foram ensinadas que esta falta de reclamação deles só pode significar que o trabalho é algo totalmente compensador. Elas projetaram suas naturezas nos homens.

Então a mulher começou a acreditar que cuidar de seus filhos, sem preocupações, lá na sua querida casa era opressão. E a libertação viria num escritório com um chefe que caga e anda para você, com um monte de demandas e pressões.

Certa vez acreditei que as mulheres eram tão inteligentes quanto os homens. O fato é que se a mulher acreditou em tal idiotice só pode significar que elas não são lá muito espertas. Homem nenhum cairia nessa roubada.

E o fato delas só notarem que tem algo errado depois de 40 anos só corroba isso.

Esperem mais e mais artigos de viúvas do patriarcado, já que mais e mais mulheres vão notar o quanto ele era bom. Como diz um ditado: “cuidado com o que deseja…”

[http://www.the-spearhead.com/2012/09/28/sandra-tsingh-loh-womens-lib-created-monsters/#comment-169097]

Comentário 2: Este comentário sobre a insatisfação permanente me lembrou de um conto dos irmãos Grimm, que publiquei tempos atrás aqui no Canal, “O pescador e sua esposa“. Quando você não se contenta com o que já tem sem analisar aonde a sua ambição pode te levar, acaba dando merda…

9 comentários

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  1. A coisa mais assustadora que pode acontecer a alguém que deseja o poder sem ter capacidade de lidar com ele, é efetivamente conquistá-lo.
    Ou, numa linguagem mais simples: “Pediu, tá pedido. Não pode ficar arrependido!” hahahahah

  2. O mais hilario dessa historia da “chave e da fechadura” é que são as mulheres que valorizam um cara rodado. Elas que premiam a “experiencia” sexual dele com MAIS SEXO. A moeda de troca delas é o sexo, que elas tem de sobra.

    Os homens por outro lado só podem dosar o “compromisso”. Ele premia a parceira ideal com compromisso a medida que ela atinja as expectativas dele.

    É publico e notório que a experiencia sexual da mulher atrapalha a estabilidade das relacoes delas:
    http://3.bp.blogspot.com/-GIqrdJfbIiE/T_YB7e4tXjI/AAAAAAAAAFU/t-Sj7Ne6SkM/s1600/Study1.jpg

    Se é porque ela gosta de variedade, ou é viciada em novidade não interessa. O que é demonstrado é que não dá certo. Só 20% das mulheres com mais de 21 “parceiros” conseguiram manter um relacionamento de 10 anos. As outras 80% não.

    Quem investiria tempo, dinheiro/recursos, sanidade mental num relacionamento que só tem 20% de chance de dar certo? Só os idiotas apaixonados…

    Os números contradizem a história de que a mulher rodada “sossega” e deseja manter um relacionamento. Se fosse assim os relacionamentos com mulheres acima de 21 parceiros te
    ria os mesmos 80% de sucesso das pouco rodadas.

    Não é “preconceito” é simplesmente a realidade. Mulheres promiscuas são menos propensar a manter um relacionamento porque ELAS terminam ou traem. Por que um cara vai investir numa mulher com esse perfil?

    Se a mulher que dar ate a xana cair, que dê. Ela pode fazer todo tipo de exigencia bizarra segundo seus padroes hipergamicos de como um parceiro ideal seria (rico, forte, poderoso, metedor, etc).

    Pra um relacionamento um homem quer uma mulher CONFIAVEL. E como bem demonstrado empiricamente aquelas mulheres que tem menos relaçoes tendem a ser mais estaveis e mais propensar a investir num relacionamento.

    1. Perfeito! Sem mais…

  3. Creio que a luta contra o feminismo e sua influência maléfica sobre as mulheres e também sobre os homens que ainda não saíram da inocência tem que ser na base da sabotagem, na famosa luta de guerrilha. O feminismo tem o aparato midiático e governamental a seu favor por isso seu poder é imenso. Devemos fazer que nem fazem os povos que já tiveram suas pátrias invadidas por exército poderosos, usar de táticas de sabotagem e guerrilha a fim de poder se safar do poderio do inimigo. Não gostaria de ter que dizer essas coisas mas infelizmente as feminazis não nos deixaram outra escolha, elas não tem dó, compaixão ou sentimento de culpa, sua luta se sustenta no ódio e rancor. Então já que é assim vamos sabotá-las!!!

  4. Fora o carreirismo, a promiscuidade é o que mais me impressiona.
    Olha que interessante esse post, feito por uma mulher, no facebook. Reparem nos comentários:

    http://sphotos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/250492_4688682974467_476279237_n.jpg

    • andre-desbravador em 10/04/2012 às 18:34
    • Responder

    se repararmos o passado pelos menos o cara era provedor se matava d e trabaía, em troca ele pegava uma virgem muita das vezes virgem ate da boca, é claro elas tinham tem e terão o seu lado infernal, mas pelo menos tinha alguns pontso positivos,
    falando nos tempos atuais a mulé é egoista hipergamica para os lado dos imprestaveis, é totalmente rodada ja levou pirocas e efetual altas gulozas e esta pronta a qualquer momento transformar a vida do homem comum em um lago d e fogo.
    por min elas podem se igualar o homem, não to nem ai, vivo como um animal selvagem me preocupando com meu prazer sexua e com a minha vida.

  5. No meu ponto de vista, está sendo bom que as mulheres sejam “liberadas” para fazerem o que dá na telha, não se enganem… se elas tivessem esta mesma liberdade no século passado / retrasado, elas fariam a mesma coisa, elas eram daquele jeito naquela época pois era uma “imposição social”.

    Só para lembrar…

    Mullher h* filho(s)

    Mulher h* suporte material

    h* = homem é uma ponte para a mulher que liga ao(s) filho(s) e/ou suporte financeiro / material, ou seja, se uma mulher é herdeira / rica e não pretende ter filhos ou pretende ter daqui a 10 anos, o homem é um micróbio para ela. Nesse caso elas preferem um brinco novo do que o homem.

  6. Estes testemunhos de mulheres a questionar o feminismo são dum poder imenso. Não só são uma arma para os homens usar, como é uma evidência forte contra as masculinizadas femi-bestas.

    Bom artigo e manda vir mais!

    1. Este é um dos meus assuntos favoritos. Sempre quando trombo com artigos assim faço questão de traduzir rs

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