A terrorista emocional – parte final

Não deixem de ouvir a Décima edição do Jornal da Real!

por Erin Pizzey

* retirado do livro “The Emotional Terrorist & The Violence Prone”

Em minha experiência, tanto homens e mulheres fazem tais comportamentos descritos, mas no geral, como o comportamento disfuncional masculino é mais estudado e reportado, as pessoas não entendem que a mulher também faz tanto ou mais dessas coisas quanto o homem. A definição que uso em meus trabalhos, de “terrorista familiar” ou “terrorista emocional” é: é um homem ou uma mulher (mas para os propósitos deste artigo, eu referirei apenas às mulheres) que, motivadas de forma patológica (por problemas não resolvidos em sua infância) e patologicamente insensíveis aos sentimentos de outros membros de sua família, obsessivamente procura atravéz de ações irresponsáveis atingir um objetivo destrutivo (e patológico) que envolva os outros membros de sua família.

É claro, tal perfil deve ser usado em pessoas em diferentes níveis. Muitas pessoas, infelizes com um relacionamento ou com o fim dele, pode ter lapsos de comportamentos irracionais. O que caracteriza o terrorista, entretanto, são os comportamentos vingativos e destrutivos usados de forma consistente; os momentos de calmaria e lucidez são apenas lapsos, uma trégua temporária durante uma tempestade.

Também há mulheres que, sofrendo desgosto e miséria durante ou depois de um relacionamento, apresenta ser mais auto destrutiva do que destrutiva aos outros. Para o outro parceiro, comtemplar a separação, somente o pensamento de deixar esta pessoa é dificultado e insustentável com frequentes protestos como “eu não vivo sem você” ou “sem você, minha vida não tem sentido”. Esteja certo que muitas dessas mulheres existem, extremamente dependentes de seus relacionamentos e que, provavelmente tendo sofrido alguma traição emocional durante a infância, genuinamente sentem que sua vida fora de um relacionamento deverá ser sozinha e insuportável.

É difícil de se separar de uma mulher assim, e o homem que tenta se separar sentirá que, por ir embora, ele seria responsável por dar um golpe mortal em uma miserável patética. Homens também acabam sendo mantidos em tais relacionamentos sob coerção, que podem ser comparados a “campos de concentração pessoais”, pelo fato que ele sente um genuíno sentimento de “cavalheirismo” a sua parceira. Tass mulheres tendem a colocar muito mais de si mesmos em seus relacionamentos e, portanto, sofrem quando essas relações se desfazem.

Temos uma questão válida pensar se a pessoa que tem propensão a ameaçar um suicídio seria ou não um terrorista. (para muito, tal tipo de pessoa, sem dúvida, pode ser considerada um “chantageador emocional”.) Eu acredito que, infelizmente, tais pessoas terrivelmente danificadas em suas infâncias, genuinamente não podem encarar a vida por si mesmas. Quando lidamos com tais casos em potencial, entretanto, eu tento fazer com que o parceiro entenda que as inclinações suicidas irão atormentar o relacionamento por anos, e que, mesmo sendo uma situação trágica, uma pessoa não pode ser responsável por manter outra pessoa viva.

Em alguns indivíduos, o autêntico (e doentia) anseio pela morte é um desejo plantado nele desde sua tenra infância, e há pouca coisa que o companheiro dela possa fazer para tentar alterar tal desejo.

Entre os terroristas verdadeiros, entretanto, as ameaças de suicídio podem ser vistas como formas de manipulação. Resumindo,  o terrorista diz “Se não fazer o que eu mando, eu me mato!”. Não importa se o suicídio for só uma ameaça ou se concretize de fato, o verdadeiro terrorista usa o suicídio não tanto como uma expressão de desespero mas sim como uma arma para ser usada contra os outros.

Em trabalhos com clientes que lidavam com relacionamentos conturbados ou com a dissolução deles, me via diante de muitas questões, todas relevantes para saber até onde ia o potencial terrorista de uma mulher:

  • a mulher irá se esforçar para arruinar financeiramente seu parceiro?
  • ela é sincera quando promete matar seu parceiro, ou tê-lo matado, se algum dia ele se envolver em um novo relacionamento?
  • suas ameaças de suicídio são genuinas ou manipulativas?
  • ela ameaça usar a lei para “sequestrar” os filhos para poder ferir seu parceiro?
  • ela usa de alienação parental nas crianças de forma tão pesada que seu ex-parceiro não se arrisca a partir para um novo relacionamento?

O terrorismo emocional não pode só ser confinado ao contexto familiar. Eu conheço uma mulher muito bem sucedida no mundo das artes. Tal mulher foi perseguida por uma antiga assistente que, pensando que ela é que tinha escrito as coisas que sua ex-patroa escrevia, vestia-se como ela, a perseguia e fazia pronunciamentos públicos afirmando que era ela, e não a escritora, que criou as obras de arte pelas quais ela é internacionalmente famosa. Se a escritora quer garantir sua segurança, então procedimentos bem definidos devem ser tomados.

Em situações de terrorismo emocional ou familiar, há duas áreas que precisam ser trabalhadas: medidas práticas de proteção (“estratégias de sobrevivência”) por parte dos membros da família e tratamento terapêutico para o próprio terrorista. Eu reitero que neste estágio tanto homens quanto mulheres são capazes de táticas terroristas, mas os homens tendem a agir usando a violência física contra a família. Mulheres, como eu demonstrei, usam táticas mais sutis, ou seja, usa do terrorismo ao invés da guerra aberta.

O primeiro passo, por parte dos membros da família, a se tomar contra o potencial destrutivo do terrorista é entender que o terrorista é um terrorista. Num caso recente o Sr. roberts me descreveu como, durante seu casamento, ele e seus filhos encaravam um massacre verbal diário de sua esposa. A Sra. Roberts também agredia fisicamente seus filhos. Quando ele pediu o divórcio, ela usou todas as armas disponíveis em seu arsenal. Na presença dos filhos, ela usou drogas e bebia até o ponto da intoxicação extrema. Ela tentou se suicidar diversas vezes na frente dos filhos, ameaçando por telefone que iria fazer “algo estúpido”, prometendo matar a nova parceira do Sr. Roberts e garantindo a ele que faria questão de arrancar até o último centavo que ele tinha. Para o Sr. Roberts, tais comportamentos pareciam comuns.

Afinal, ele tinha passado por isto durante os 30 anos de seu casamento. Quando eu sugeri a ele que “O que ele tinha enfrentado era terrorismo emocional”, ele instantâneamente e pela primeira vez entendeu claramente a situação. Agora, ele sabe muito bem que o comportamento de sua esposa não é apropriado ou aceitável. Não, não é este o tratamento que um homem deve esperar de sua esposa, seja durante um casamento ou fora dele. Não, ele não quer que seus filhos sejam alvo de tal comportamento extremo.

O fato é que reconhecer o terrorista é o primeiro passo essencial. Então, já que a terrorista é alimentado por uma sensação de onipotência e está preparado a agir sem restrições, usualmente encorajadas por terapeuta feministas que insistem que suas clientes sofrem de “baixo auto estima”, medidas pragmáticas devem ser tomadas para definir limites para comportamentos aceitáveis.

Infelizmente a situação legal é que muitos divórcios terminam abertos. Certamente, quando ambas as partes são pessoas razoáveis, é interessante o acordo ser flexível para poder incorporar mudanças na situação financeira, capacidades para cuidar dos filhos e os direitos de visitação. Mas, entretanto, quando um lado do divórcio é um terrorista emocional, tanto o procedimento confrontacional do divórcio quanto o final aberto dele prové munição infinita para as cortes, advogados e a imensa bateria de psicólogos chamados nestas avaliações que podem ser usados como armas pelo terrorista. Em tais casos, a corte e o procedimento atual de divórcio não impõem limites para o terrorista, ao contrário, permite que ele continue com seu comportamento indefinidamente.

Por esta razão, quando lidamos com um terrorista, o melhor que um divórcio poder ser feito é se ele for rápido e com uma resposta inequívoca e absoluta. Qualquer um envolvido com processos de divórcio é familiar com clientes descritos como “litigioso”. Apenas quando esta “litigiosidade” ser vista como uma manifestação terrorista é que um curso de ação rápido e preciso num divórcio pode ser tomado.

Para limitar a sensação de onipotência do terrorista poderão ser usadas diversas medidas efetivas. A regra principal na lida de terroristas políticos é que “não se negocia com terroristas“. Telefonemas sem fim, conversas, confrontos, tentativas de reatar o relacionamento, cartas, visitas, gestos de apaziguamento e outros esforços para aplacar as demandas do terrorista só servem para dar a certeza para a terrorista que ela está conseguindo algo. Somente uma ação determinada contra o terrorismo mostra ao terrorista que seu poder é limitado.

Além disto, para qualquer um lidando diretamente com um terrorista, garantias, “massagens no ego” e consolações são lamentavelmente contraprodutivas. A Sra. Roberts encontrou para ela uma terapeuta feminista que apoiava totalmente que “Todos os sentimentos (e também comportamentos) eram válidos.” A Sra. Roberts escutava de sua terapeuta que ela estava certa em sentir e achar o que ela bem entendesse, dando a mínima para a devastação que ela infligia em seus filhos. Tais garantias só servem para fortalecer a perspectiva patologica, solipsista e que eternamente se auto justifica do terrorista.

Desejando realizar a segunda etapa no desarmamento do terrorista – uma intervenção pessoal com a própria terrorista – o terapeuta deve estar preparado para ser direto ao ponto e muito honesto. Em minhas próprias intervenções com mulheres terroristas, eu descobri que apenas por mostrá-la que ela era uma terrorista, “Você age como uma terrorista. É isto que você faz. É assim que você destrói as coisas ao seu redor.  É esta a destruição que você propaga,” e a terrorista, finalmente se enxergando pela primeira vez, podia se encorajar a reconsiderar seu comportamento. Mais comumente, entretanto, uma terapia muito profunda é necessáriaPara mudar o comportamento de um terrorista, é necessário primeiro uma mundaça sólida e fundamental na constituição psicológica do terrorista.

Geralmente apenas com uma análise profunda do sofrimento passado na infância da terrorista é que podemos começar a ter uma verdadeira percepção da situação real dela. Uma intervenção direta com a terrorista – como todas as formas de intervenção terapêutica – pode ajudar a atingir resultados apenas se o indivíduo tratado quer mudar e possui uma qualidade vital e indescritível: a vontade de ser saudável. Quando esta vontade inexiste, não há como mudar. Se o terrorista não quer ou não pode mudar, a única coisa que os membros da família podem fazer é serem resolutos, fortes e sempre quando possível, distantes.

Como resultado das falhas de reconhecer o terrorismo emocional ou a propensão à violência de seus atendidos, abrigos para as vítimas de violência doméstica são totalmente inefetivos para lidar com tais mulheres. Reconhecer tal comportamento feminino é um imenso insulto ao dogma feminista. A resposta básica dos seres humanos a tal contradição é a tentativa de negar sua existência. Uma maneira de fazer isto é escondê-la.

fonte: http://www.dvmen.org/dv-132.htm#pgfId-1310041

4 comentários

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    • Fulano de Tal em 03/26/2013 às 1:26
    • Responder

    Realmente o artigo entrega bem um dos tipos de mulher que mais temos que evitar se envolver com…

    Perigo real e relativamente comum, ja vi com meus próprios olhos, e acho que muitos também já.

    Deve ser o que chamamos por aqui de Mulher Mercenária… rsrsrsrs

  1. Pra que comprar uma casa ou carro para sua namorada ou mulher,larga de ser machista(trouxa)
    A mulher de hoje e independete,não precisa de um homem .para pagar nada
    Hotel,restaurante,barzinho,casa, carro,jَoias etc.
    Quando você dar esta coisas pra uma mulher do sec.21,você esta ofendendo ela
    Dizendo que ela não tem capacidade de adquirir, sozinha. Como vingança ela acaba
    Te passando um chifre com um cafajeste =(aquele que so da sexoooo ) entendeu.

    1. Ahãn.

      Tenta falar “vamo rachar a conta” pra ver se ela não te vê como o ser mais asqueroso da terra rs

  2. parece a lei da selva. nos somos tao primitivos quanto nossos ancestrais.

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