Mulheres – Fracas e patéticas? – Parte 1

por Angry Harry

Ficava indignado há muitos anos atrás tentando descobrir porque minha mãe foi forçada a parar de trabalhar como professora quando se casou com o meu pai, lá pelos anos de 1930. Ela era uma mulher que claramente precisava de algo a mais além de cuidar da família para dar a ela algum interesse na vida (ela não era uma mulher típica daquele tempo). E ela claramente sofreu por isso por não satisfazer esta aspiração. Me incomodava o fato dela ter sido PURA E SIMPLESMENTE discriminada só por ser mulher, e ainda sabendo que ela era conhecida por ser uma excelente professora. Isto me parecia muito injusto.

Meu pai me explicou a situação assim.

Naquela época, todas as cidades sofriam com a Grande Depressão e havia uma alta taxa de desemprego. As famílias eram vistas como unidades econômicas que tinham que cuidar de si, e simplesmente não parecia sensato para uma família ter 2 pessoas ganhando dinheiro enquanto a família do vizinho não tinha nenhuma! Tal coisa poderia servir de estopim para um mal estar entre a sociedade, gerando violência – e obviamente – naqueles tempos não haviam programas governamentais efetivos para equalizar as disparidades sociais.

Também a força policial da época não era grande, o que significa que alguma inquietação social ou desarmonia rapidamente escalaria para problemas graves. Por exemplo, os mais pobres poderiam muito bem sair roubando aqueles que eles viam como mais ricos sem muitos problemas.

E por que não? – se as famílias deles estavam desempregadas e com pouca comida, enquanto aquele casal SEM FILHOS ali com os DOIS trabalhando, cheios de comida e com uma vida relativamente luxuriosa.

Então, pela convenção da época, depois do casamento um dos dois teriam que parar de trabalhar. Como geralmente a esposa teria filhos (e, no caso, ela teve eu e minha irmã) o bom senso da época ditava que ela era aquela que tinha que ficar em casa.

A esmagadora maioria das mulheres não viam isso como discriminação. Elas se viam como sortudas de terem um sistema que permitia que praticamente cada uma delas pudessem arrumar um marido trabalhador que estava disposto a batalhar para garantir o sustento dela e de seus filhos.

E mais, preparado ou não, gostando disto ou não, ESPERAVA-SE que o homem fizesse isso, por causa das pressões sociais monumentais que a sociedade impunha através do costume e da tradição – e muitas vezes pela força da lei.

Por exemplo, nos EUA, mais ou menos nessa época o jovem Frank Sinatra foi acusado de não cumprir sua promessa de se casar com uma jovem que ele alegadamente “seduziu”. Ele só se safou da cadeia porque ela retirou a queixa.

Dado que naquele tempo as mulheres tinham MUITOS filhos, e tinham que passar anos criando eles, era até idiotice investir as riquezas MUITO LIMITADAS de um país ou de uma família na educação de uma mulher – porque elas provavelmente não fariam uso prático desta educação.

Ainda mais, claramente isto era o melhor para todos que mulheres, quando crianças, passassem boa parte de suas vidas treinando para serem boas mães do que treinando para algo que provavelmente elas jamais poderiam fazer – como ter uma carreira que consuma todo o tempo delas, ou algo do gênero.

E também cuidar de crianças naquele tempo era mais trabalhoso do que hoje em dia. Naquele tempo não tinha microondas, maquinas de lavar, fogões modernos, aspiradores de pó, telefones, televisão, aquecedores, carros, etc… e pouco dos modernos materiais, remédios avançados e outros produtos que dependemos tanto nos dias de hoje.

Cozinhar, lavar, costurar e a criar de filhos eram, portanto, grandes indústrias domésticas em si mesmas, e preparar as moças para lidar de forma efetiva com todas esses conhecimentos era crucial para o bem estar da família e na sobrevivência nessa imensa corrida de ratos.

Além disso, e o MAIS IMPORTANTE, as sociedades que não fizeram isso não conseguiriam ser bem sucedidas em face daquelas que fizessem isto! Em termos de evolução cultural, portanto, sociedades em que as mulheres não cuidavam direito de seus filhos, enquanto seus maridos estão trabalhando, nunca evoluiam.

Na verdade, tais sociedades teriam desaparecido rapidinho – ou outra sociedade mais funcionais teriam tomado seu lugar.

E você pode ver tal tipo de coisa acontecendo hoje.

Por exemplo, atualmente há muitos cantos da Inglaterra que as mulheres estão, de fato, falhando em criar seus filhos de maneira correta, e onde seus pais não são mais – graças ao feminismo – “necessários”.

E como resultado dito, por todo o país temos grandes áreas onde deliquentes juvenis aterrorizam os habitantes locais e onde a criminalidade é a norma. E as atividades destes jovens anti sociais acabam respingando em todo o restante da sociedade britânica.

Tais lugares de privação, de onde todos esses delinquentes vieram, tem algo em comum. São lugarem onde uma porção significativa dos pais são ausentes ou inefetivos. E não precisa mais do que alguns filhos destes lares disfuncionais para arruinar e aterrorizar vizinhanças inteiras.

Eles ainda sobrevivem – mas só porque o resto do país não para de injetar dinheiro neles e está preparado a lhes dar uma miríade de programas sociais – polícia, saúde, educação etc. Sem este suporte, eles sucumbiriam. Na verdade eles acabariam se destruíndo.

E é exatamente isto que poderia ocorrer no passado.

De fato, mesmo hoje na Inglaterra, já tem áreas que tiveram que literalmente serem fechadas, de tão ruins e inabitáveis elas se tornaram.

A melhor estrada para o sucesso no passado foram as mulheres terem criado seus filhos – e serem treinadas para fazer isto da maneira correta – enquanto seus homens passavam boa parte do dia lidando com o ambiente e extraíndo seus recursos, dando um pouco do seu parco tempo livre para ajudar na criação de seus filhos – especialmente com os meninos.

E não foi apenas os homens que forçavam tais “decisões” e normas, mas as MULHERES também. E eu vi isto pessoalmente durante minha juventude.

De fato, se fosse permitido aos homens escolherem, a maioria deles estariam é felizes de deixarem suas esposas e filhas trabalharem por aí para ganhar algum dinheiro para ajudarem nas contas domésticas. Mas, repito, isto levaria ao caos da sociedade, já que uma família teria dinheiro e a outra não.

Dado que pela natureza são as mulheres as mais aptas biologicamente a cuidar de crianças, não é de se espantar que, durante todo o curso da História, em todas as outras áreas elas eram “impedidas” de participar. Elas simplesmente tinham mais o que fazer.

As feministas reclamarem dos homens por causa do que a Natureza deu as mulheres é algo sem sentido, histérico e mal intencionado. Na verdade, acima de tudo, os homens do passado deveriam ser reconhecidos por terem devotado grande parte do seu tempo trabalhando (ou melhor, se escravizando) para poder sustentar seus entes queridos.

Enquanto essas feministas misândricas gostam de retratar os homens como “opressores que mantinham suas mulheres presas em casa para cuidar das crianças”, tá na cara que ambos os gêneros se beneficiaram muito com tal acordo. A sociedade TODA ganhou com isso. E mais, o que tais grupos de mulheres charlatãs descrevem como “opressão” são, na verdade, homens indo e voltando de seus trabalhos dia a dia, muitas vezes em serviços bizonhos, para poder fazer com que suas famílias vivessem o melhor possível.

E se os mais jovens acharem que os serviços que os homens executavam a 100, 200 ou até mesmo 50 anos atrás se comparavam aos serviços de hoje, só pode estar de brincadeira. Eles eram terríveis – e na melhor das hipóteses, tremendamente maçantes. Jornadas de trabalho longas, transporte público praticamente inexistente para transportá-los para o serviço e certamente pouca coisa no que concerne seus direitos trabalhistas.

Será que as feministas acham mesmo que a mulher gostaria de passar por tudo isso ao invés de ficarem em casa com os seus filhos no conforto de uma vizinhança amigável?

Tenho um trecho de um livro escrito por David Thomas intitulado “Not Guilty”…

O desejo de se livrar do trabalho era comum em todas as classes sociais e em ambos os sexos. A dra. Joanna Bourke da Faculdade Birkbeck de Londres, estudou o diário de 5000 mulheres que viveram durante os anos de 1860 a 1930. Durante o período, a proporção de mulheres que trabalhavam fora caiu de 75% para 10%. Isto era visto como um grande avanço para as mulheres, uma opinião compartilhada pelas mulheres que escreveram os diários que a dra. Bourke pesquisou. Libertas dos moinhos e das fábricas, elas criaram uma nova base de poder para elas em casa. Isto foi, segundo a dra. Bourke “uma escolha deliberada… e uma escolha que lhes traziam grande prazer.”

Ou seja, durante este período, as mulheres não gostavam dos empregos da época e optaram por não trabalhar neles.

Os homens é que tinham que ir trabalhar neles!

A crença que a mulher foi oprimida durante a História só se confirma quando for ver que TODOS foram oprimidos por alguém. Por exemplo, para cada mineiro que “oprimia” sua mulher em casa, tinha outro homem, um encarregado ou um patrão, que oprimiam outros 100 mineiros em suas minas. E a idéia que a mulher era a única “vítima” oprimida é no mínimo ridícula, e totalmente fora da realidade.

É só olhar para a forma altruísta em que os homens se sacrificaram no Titanic, onde “mulheres e crianças primeiro” era a ordem de fuga e segurança principal, para perceber como o gênero feminino era muito mais valioso em comparação ao homem até o passado recente. Esta é a realidade que, não importa o quanto as feministas te digam sobre “opressão” e “baixo status” da mulher naqueles tempos.

De fato, se as mulheres eram verdadeiramente oprimidas e vistas como inferiores, então elas teriam sido preteridas e seriam esquecidas dentro do navio enquanto os homens fugiriam com seus botes salva vidas.

A idéia que a mulher, particularmente a mulher ocidental, não tinha poder durante a Historia recente é, obviamente, uma mentira feminista, e que foi criada por mulheres com problemas emocionais para dar a elas mais desculpas para poderem despejar mais ódio contra os homens.

Além disso, a verdade é que, no passado, a mulher gerou os filhos que na geração seguinte as deu poderes incalculáveis. Elas não apenas influenciaram os valores, crenças e comportamento desta nova geração, elas também foram muito beneficiadas pelo fato que seus filhos eram fortemente ligados emocionalmente a elas. Este foi um tremendo investimento para o seu próprio futuro, que as beneficiava até na hora da morte – não apenas emocionalmente e financeiramente, mas em quase todos os aspectos da vida dela.

Isto as deu poder demais.

E ainda mais se for analisar que os pais estavam tão ocupados e longe de suas famílias, que deu as mães que cuidavam de seus filhos ainda mais poder de influenciar e ter poder sobre as futuras gerações. Na verdade, o homem era reduzido a um status meramente de “escravo” ou de carteiras ambulantes perante sua família.

Assim, quando o assunto é quem tinha o poder de moldar as futuras gerações, não há como questionar qual gênero realmente tinha o poder absoluto para fazer isto.

Então, se a mulher do passado era tão “oprimida” assim, foi em total cumplicidade com as próprias mulheres!

E mais, se qualquer grupo tivesse vindo com algo superior ao “casamento”, então, não importando o que seja, eles teriam dominado nossos arranjos sociais até agora.

Ao contrário, a realidade é que TODOS os outros sistemas que governavam o relacionamento entre homens e mulheres, particularmente quando o assunto era a reprodução – e se teve algum outro sistema que tentou isto – claramente falharam de uma forma miserável.

Eles nunca foram muito longe.

Nenhum deles se transformou numa sociedade forte e bem sucedida. Nem um!

Clique aqui para ler a próxima parte do artigo.

fonte: http://www.angryharry.com/esWomen-WeakandPathetic.htm?note

7 comentários

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  1. O texto se caracterizou pela lucidez e solidez na defesa de uma sociedade estruturada nos moldes patriarcais, em que, cada membro da família possui uma posição fixa dentro da ordem familiar; o Pai como provedor e regente, a mãe como procriadora e mediadora , os filhos estudando e ajudando a família nos afazeres domésticos. No entanto, esta ordem familiar, erigida pela moral cristã, se definhou a partir século XX. O principal causador desta definhação, foi a imensa evasão de homens para os campos de batalhas da segunda guerra, gerando assim um deficit na produção industrial, preenchido pela mão de obra feminina. Acabado o conflito, e com o sabor da liberdade na língua, a mulher voltou para casa com uma incógnita na cabeça: trabalhar ou cuidar da família, ou então fazer os dois. Como a estrutura social ainda se mantinha fiel as tradições, ficou difícil a mesma tomar uma decisão enquanto a isto . Mas, O que que era para sem um decisãо dе cunho íntimo, uma década depois, com fortalecimento do movimento feminista, através de intensas doação de magnatas sedentos de poder e uma intensa propaganda midiática , tornou-se um condicionamento em massa, incitam tando as mesmas a trabalharem e a incorporarem novos valores, forjados no sub mundo da sujeira satanica . O resultado não foi rápido, teve que amadurecer bem amadurecido, para que os novos valores fossem bem impregnados.Hoje, no śeculu XXI, no ano de 2011, está a vista os grandes frutos do feminismo: libertinagem, imoralidade prostituição, infidelidade, por fim gayzismo

  2. Perfeito.

  3. Faz sentido, em especial para aquela época. Mas por exemplo, no Brasil, atualmente, para ‘sobreviver’, uma família precisa de um salário de no mínimo R$5.000 . Dificilmente o pai de família pode ganhar tudo isso para sustentar confortavelmente a família.

    1. Não precisa de tudo isso. Falo por experiência própria. Em casa só meu pai trabalhava, ganhava pouco mais de 2000 ao mês e sustentava minha família numa boa. Nada de luxos, mas nada de privações.

  4. Ótimo texto, deveria ser divulgado para a maioria das pessoas. Infelizmente as mulheres perderam a linha e estão nem aí mais pra sociedade, eles querem é
    “viver a vida!”

  5. Escolher ser dona de casa é ter tempo para si mesma, poder exercer o seu direito de ser mãe e desfrutar de uma vida sem estresse . E hoje cuidar de uma casa é muito mais simples que a 50 anos, temos a disposição um arsenal de máquinas, produtos de limpeza e outras coisas que nossas mães e avós não tiveram.Loucura é trocar isso por uma jornada dupla. Se isso é opressão eu quero mais é ser oprimida.

  6. Tenho uma visão cristã ( não religiosa ) sobre este tema, fui criado em uma família onde a estrutura era bem diferente das de hoje e agradeço a DEUS por isso, lendo este texto pude entender o porque de ter tantos delinquentes juvenis nas ruas usando drogas e fazendo outros absurdos, coisas que na minha época de jovem ( meados de 1990 ) quase não existiam, pois tínhamos um modelo de família a ser imitado, tínhamos respeito pelos papeis de pai e mãe, coisas que hoje não existem, aliás, as crianças de hoje nem sabem discernir o que é ser pai ou ser mãe, ser home ou mulher, graças ao movimento homossexual que é cria do movimento feminista, parabéns pelo artigo. Seria bom se um numero maior de pessoas pudessem ler, peço autorização para divulgar este link no meu Facebook e tuiwter.
    Tenho três artigos em meu site que tratam sobre o feminismo, o segundo aborda especificamente o estrago que o movimento feminista está fazendo nas famílias, caso julgue que ele pode ser útil favor manter o link:

    http://www.edigarcaires.com.br/familia_jezabel.php

    Que DEUS os abençoe.

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