Na era dos excessos, o sexo perde o encanto

A colunista Karen Krizanovich, que escreve no jornal Daily Mail, opina que o “sexo não é mais sexy“. De acordo com a articulista, que escrevia colunas sobre sexologia em jornais, a super exposição e a politização do sexo estão fazendo o ato ficar tedioso e sem graça.

Suspeito que isto seja em parte um problema emocional/hormonal da articulista, já que ela está na meia idade, mas ela expõe algumas verdades inconvenientes. O uso do sexo como uma arma política pelas feministas tornaram os debates sobre sexo banais, e às vezes grotescos. A frequente exibição na tv de agressões sexuais cometidas por jovens grosseiras estão longe de serem excitantes. O grande destaque que tablóides e outros veículos que fofocam dão sobre a vida dos famosos mostrando suas vidas sexuais bizarras expõem um lado da sexualidade que a maioria de nós preferiria que ficasse escondida embaixo de alguma pedra.

Muitas coisas que homens e mulheres achavam sedutoras estão sendo consideradas politicamente incorretas. Veja a obsessão que a série Mad Men gera, sendo vista por milhões de mulheres – incluindo feministas – que acham o chauvinismo ficcional da América corporativa da década de 1960 altamente erótica. Será que estas mulheres realmente desejam um relacionamento igualitário onde o sexo é discutido em detalhes clínicos e científicos que parecem saídos de um estudo feito por uma classe sueca de estudos de gênero sexual?

Para os homens, a perda do mistério que cobriam as mulheres também está cobrando o seu preço. A exposição agressiva da sexualidade feminina é qualquer coisa, menos decente; mesmo uma chimpanzé da mais isolada floresta com certeza ficaria com vergonha de ver o comportamento de algumas mulheres em programas de tv. Na verdade, parece que a mensagem que está se internalizando nas jovens é o quanto mais elas se exibem para os homens mais fácil elas iriam para cama com eles. E estão corretas; imagino quantos homens não adorariam ser vítimas deste “assédio sexual” brutal.

Mas isto não desperta aquelas paixões que no passado eram mantidas em segredo, sob a manta da civilidade e só se revelando entre quatro paredes. Não, hoje não há nada de sutil sobre a sexualidade: sem dramas, sem tensões, sem aquele desejo que vai ficando mais forte por causa das limitações. Está tudo escancarado, como uma carne na vitrine do açougue, pronto para serem consumidos à noite.

fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/03/28/in-era-of-excess-sex-loses-appeal/

2 comentários

  1. “Sem espontaneidade a paixão não passa de pornografia”. D.H. Lawrence. As mulheres estão pornográficas não há a espontaneidade de seus desejos. Fazer sexo virou uma questão política, uma obrigação da mulher moderna e tanta liberdade que deveria servir para nos conectar ainda mais com o sexo masculino, acabou nos afastando e nos tornando ainda mais histéricas.
    Em razão disso sou da opinião de Luis Felipe Pondé “daqui uns séculos vão ver nossa época como a época da histeria feminina sem limites.”
    “A linguagem do sexo ainda tinha que ser inventada. A linguagem dos sentidos ainda tinha que ser explorada.” Lawrence outra vez.

  2. Na verdade, a exposição da mulher sexualizada na mídia tenta convencer OS jovens de que hoje em dia é muito mais fácil levar uma mulher pra cama do que antes, isso se não forem elas a tomarem a iniciativa de iniciar um contato íntimo.

    Um engano terrível, que contribui para os homens desaprenderem a liderar uma relação para satisfazerem suas necessidades e as delas.

    Muitos veteranos dizem por aí que o sexo era melhor em 1900 do que hoje. Não duvido, afinal hoje em dia, o que a gente mais vê por aí vadias peruas que destroem sua atratividade através da soberba e do desrespeito aos homens, ainda que sejam bonitas e bem cuidadas.

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