Muito já se foi dito das injustas leis de viés feminista, designadas para minar o casamento tradicional, transferir a riqueza dos homens para as mulheres e por fim “dar poderes” para a população feminina satisfazer seus desejos mais primitivos com impunidade e sem preocupações com as consequências negativas que tal comportamento possa gerar.
Muitos que falam que tais leis são “anti homem” falham em distinguir exatamente quais machos estão pagando para manter esta hipergamia feminina desmedida funcionando. Entender este ponto chave é primordial para saber porque os homens detentores do poder, que teriam a capacidade de por freios nisso, na verdade acabam é encorajando tal comportamento.
Podemos olhar com saudosismo para o passado – os dias em que os direitos constitucionais, igualdade perante a lei, liberdade e justiça para todos… ainda valia para os machos beta. O trabalhador humilde, o marido fiel, o pai amoroso, o chefe de família, o cara legal – são esses que estão sendo ferrados nesta história.
Ser um macho alfa mulherengo nunca foi tão fácil. O cara que controla as emoções femininas está fora do alcance dos braços da lei. Ele nunca é falsamente acusado de estupros. Ele nunca se divorcia. Ele nunca tem que pagar pensão. Ele faz o que bem entender na traseira do seu carrão e se manda para a casa da próxima mulher, que o espera com aquela refeição deliciosa prontinha pra ele. A mãe solteira que ele deixa para trás cheia de pivetes para cuidar e que depende das bolsas governamentais que são pagas pela massa de machos betas trabalhadores, a mulher que ele só aproveita do que ela pode oferecer sexualmente a ele, a mulher que poderia mover um processo contra ele para faze-lo pagar pensão para seus filhos… não faz nada. Por que… ela o ama, e nunca se sabe… vai que um dia ele volte. Ele não tem com o que se preocupar. A massa ignorante de machos betas irá pagar pela criação dos filhos que o macho alfa espalha por aí e a nossa sociedade “liberal” irá assistir quieta suas filhas terem mais e mais filhos com ele. A vida é boa, e as leis “anti homem” favorecem este “macho alfa”.
Os homens que tem o poder, os homens que fazem as decisões lá no congresso e que tem a capacidade de mudar tais leis, quantos deles será que podem se qualificar como “trabalhadores humildes”, ou tem um mínimo de simpatia por eles? Em comparação, quantos deles não passam de sociopatas egocêntricos com nenhum bom senso, movidos apenas pela sede incontrolável pelo poder e conquista? Considere isto antes de designar qualquer coisa como “anti homem”.
Não é bem o certo falar sobre um conflito de interesses entre homens e mulheres, mesmo com isto sendo tentador, pois isto só limita o debate. O conflito que temos é entre as pessoas que produzem e que fazem a sociedade mover e as pessoas que parasitam o fruto do trabalho do primeiro grupo. O grupo produtor será predominantemente composto por homens e o grupo parasita será predominantemente feminino, mas se você acha que isto é só mais uma faceta da “guerra entre os sexos”, você está deixando de considerar algo importante. Perceba que enquanto os homens são os explorados, os mesmos “homens” é que dão as cartas. Homens produzem, são provedores, lideram na política e nos negócios, todo o poder se concentra nas mãos deles – parece uma conclusão precipitada achar que os homens não veriam problemas em sustentar seu próprio “inimigo” e vencendo. Se você tentar ver isto pela ótica da “guerra entre os sexos”, o fato que os todo poderosos homens não venceram esta “guerra” logo no primeiro dia é algo absurdo.
A única maneira de explicar que o lado mais poderoso da “guerra” está perdendo é notar que os membros mais poderosos do grupo mais forte estão desertando para o outro lado em um número suficiente para desequilibrar a balança do poder. Não pode ser uma guerra entre homens e mulheres porque estes desertores não estão se transformando em mulheres. Isto é uma guerra entre exploradores e explorados, e os homens compõem a maioria nos dois lados. Com o lado explorador conseguindo impor sucessivas vitórias sobre os explorados, e como cada vez mais fazer parte do grupo produtivo ser algo imbecil e contraproducente, mais e mais homens irão notar que a coisa mais esperta a fazer é se unir com o lado que está ganhando. A base populacional formada pelos produtores que construiu esta nossa sociedade dinâmica e saudável ainda é maioria, mas a cada dia que passa mais e mais homens vão passando para o lado parasita, e quanto mais as coisas ficarem pior para os que produzem, mais e mais esta mudança se acelera.
O espírito dos tempos que vivemos realmente não é “anti-homem”. As chances de um homem ter uma vida divertida, livre e sem preocupações são maiores do que nunca – se você for um macho alfa, é claro.
fonte: http://delusiondamage.com/2011/08/10/with-liberty-and-justice-for-alphas/
4 comentários
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Puts… Quem não é alfa está fodido então!
Um mundo onde só tem zeta e alfa,não existe feminismo e mimimi de mulher.
eu diria,apenas ZETAS,por que,pra existir alfa,tem que existir beta.
É por isso que temos que ser os MACHOS ZETAS.