publicado dia 20/03/2006
De James Bone de Nova Iorque
Justine Mirth começou a escrever para Tom Nissen na prisão depois de assistir a performance ganhadora do Oscar de melhor atriz de Hillary Swank, que interepretava uma das vítimas dele, a transformista Teena Brandon. Nissen estuprou e a matou depois de descobrir que ela estava se vestindo como um homem.
Miss Mirth, uma mãe solteira de 4 filhos de 32 anos que mora em Chicago, recebeu uma licensa matrimonial para se casar com Nissen na sala de espera da prisão, mesmo sem eles nunca terem se encontrado pessoalmente. “Parece estranho, mas nós temos laços amorosos muito fortes,” ela disse ao Times ontem. “Nós se entendemos,” ela diz. Nissen cumpre prisão perpétua sem direito à condicional.
Brandon, 21 anos, era uma mulher que vivia como um homen sob o nome de Brandon Teeena e estava saindo com um mulher. Quando Nissen e John Lotter, um amigo que agora está no corredor da morte, descobriram que Brandon era uma mulher, eles a estupraram e, depois que ela foi prestar queixa, tentaram fazer uma queima de arquivo matando ela e outros dois em uma fazenda em Humboldt, Nebraska, no Natal de 2003.
Nissen confessou que esfaqueou Brandon mas se salvou da pena de morte testemunhando que Lotter é quem atirou em Brandon, sua amante Lisa Lambert e seu amigo Phillip DeVine na cabeça à queima roupa.
Miss Mirth, que morou junto 12 anos com o pai de seus 4 filhos, diz que é fascinada por serial killers desde o 4 anos. Ela tem até a palavra “redrum” – “murder”, assasino em inglês, escrito ao contrário – tatuada em suas costas. Ela disse que cresceu numa pequena cidade em Indiana e se indentificou com os personagens que viveram Nissen e Lotter em “Boys dont Cry” (NT: Meninos não choram, no Brasil).
“Eles são o tipo de pessoa que eu gostaria de sair – não que eu já tenha me envolvido em algum ato criminoso,” ela disse. “Nem todos os assasinos são más pessoas.”
Miss Mirth escreveu sua primeira carta à Lotter, que está no corredor da morte. Ele respondeu e, em março de 2004, ela foi até a prisão onde ele estava no Nebraka para visitá-lo. Eles se encontraram, mas o relacionamento não iniciou.
Miss Mirth começou a procurar outros candidatos, escrevendo para Gary Ridgway, o assasino de Green River, que matou 48 mulheres, e Dennis Rader, o assasino “BTK” sadomasoquista que é responsável por 10 mortes. Nenhum dos dois respondeu.
Ela começou a trocar cartas com Nissen em 2004, e os dois começaram a falar via telefone, em períodos de 15 minutos cada ligação. Ele alegou que se arrepende de seus atos e que agora é um homem mudado, mas se recusa a revelar o que aconteceu realmente no dia dos assasinatos.
Depois do casamento, Miss Mirth planeja viver perto da prisão, assim ela poderá visitar seu marido duas vezes por semana.
fonte: http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article743188.ece
Comentários: Mesmo send0 uma notícia antiga não deixa ainda de ser interessante. Praticamente, um anexo ao artigo do Roissy que traduzimos, o Mulheres que gostam de marginais, e também, o bandidão é um belo exemplo de “macho alfa”. Sabemos que é um caso extremo e que esta mulher tem problemas, como diz a reportagem, mas ela não é tão diferente assim de tantas mulheres que se envolvem com marginais e outras porcarias (o Maníaco do Parque e suas centenas de cartas apaixonadas recebidas que o digam!), sendo assim, pode-se por na conta dessas mulheres um pouco do preço da violência em nossa sociedade.
1 comentário
Suzane Richthofen se casa na prisão com ex de Elize Matsunaga(a que fez sushi do japa)
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2014/10/28/noticiasbrasil,3338652/suzane-richthofen-se-casa-na-prisao-com-ex-de-elize-matsunaga.shtml