fonte: The-Spearhead.com
Pauline Nyiramasuhuko, uma proeminente membro da tribo Hutu da Ruanda e antiga ministra de Assuntos Familiares e Avanço Feminino, foi sentenciada à prisão perpétua por um tribunal internacional por uma miríade de crimes hediondos, como estupros em massa, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios.
De acordo com um artigo publicado em 2002 no New York Times, Nyiramasuhuko seguiu um padrão comportamental típico das feministas antes de se tornar numa genocida:
Antes de se tornar a chefe da Secretaria de Assuntos Femininos, Pauline foi uma assistente social, viajando pelo país, oferecendo palestras sobre autonomia feminina e instruções sobre cuidados infantis e prevenção da AIDS. Seus dias como ministra também foram dedicados a melhorar as condições de vida de mulheres e crianças. Mas em um estádio, um fazendeiro de 30 anos chamado Foster Mivumbi me disse que Pauline assumiu uma responsabilidade diferente. Mivumbi, que confessou ter participado do massacre, relata que Pauline incitava a Interahamwe (NT: Milícia armada da Ruanda, composta por membros da tribo Hutu), ordenando: “Antes de matar as mulheres, vocês precisam estuprá-las.”
Mas o papel de Pauline não se resumiu a mero encorajamento:
Mulheres da tribo Tutsi eram escolhidas entre a multidão que estava aglomerada no estádio e arrastadas para um matagal para serem estupradas, Mivumbi lembra. De volta ao estádio, ele me disse, Pauline fez um aceno e observou em silêncio membros da Interahamwe abrirem fogo, usando meralhadoras e granadas, nos refugiados sobreviventes. Os Hutus terminaram de matar os sobreviventes com facões. O massacre demorou por volta de uma hora, terminando no meio do dia. Pauline ficou até uma escavadeira chegar e começar a empilhar os corpos para serem enterrados numa vala coletiva. (Quando questionados sobre este incidente, os advogados de Pauline negam que ela teve qualquer envolvimento nas atrocidades cometidas em Butare.)
Logo depois, de acordo com outra vítima, Pauline chegou em um acampamento onde um grupo de Interahamwe estavam mantendo 70 mulheres Tutsi de diversas idades como reféns. Um membro da Interahamwe, um jovem chamado Emmanuel Nsabimmana me disse, com a ajuda de um tradutor, que Pauline ordenou que ele e outros a atearem fogo nas mulheres. Nsabimana lembrou que um dos membros reclamou que tinha pouca gasolina. Pauline disse “Não se preocupem, tenho galões de gasolinas em meu carro,” . Ela disse “Pegue a gasolina e matem elas.” “Eu fui ao carro e peguei os galões. Então Pauline falou, ‘Porque vocês não estupram elas antes de matá-las?’ Mas nós estávamos exaustos por ter praticado matanças o dia inteiro. Então simplemente colocamos a gasolina em garrafas, espalhamos elas entre as mulheres e ateamos fogo.”
Mesmo com a depravação de Pauline Nyiramasuhuko é algo extremado até mesmo para os padrões feministas, não é surpresa que a primeira mulher a ser condenada por genocídio ser tão favorável a idéia da “emancipação feminina” antes dela promover massacres de pessoas inocentes.
No mundo feminista há um modo simplista, preto e branco, de enxergar como o jogo de poder e a vitimização funciona. Homens comandam, mulheres são vítimas, e a idéia é virar a mesa. Feministas estão tão acostumadas a ver o mundo desta maneira que elas imaginam que um jeito de combater tal injustiça é implementar um sistema compensatório onde as antigas “vítimas” adquirem um tipo de poder que elas acusam o “patriarcado” de ter. Um exemplo disto é ver como o abuso dos direitos humanos de homens inocentes nos EUA é visto por elas como umas espécie de justiça.
Não é difícil para alguém que segue a ideologia feminista trocar uma classe de vítimas/agressores por outra, como o caso da Nyiramasuhuku com Hutus e Tutsis. Infelizmente, não importa como esta loucura é implantada, pessoas inocentes sempre acabam pagando o pato.
Na sexta feira, os ruandenses receberam um pouco de justiça pela condenação de Pauline Nyiramasuhuko; só podemos torcer que o dia que a justiça será feita para os homens que foram abusados injustamente no Ocidente chegue depressa.
Obs: Os grifos são meus.