por Barbarossa
traduzido por Pensador Selvagem
O Texto a seguir foi traduzido do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=T9zCoDCVyxA
Eu quero falar hoje sobre o desejo masculino de cerimonializar sua utilidade. Acredito que o homem tenha algum tipo de desejo latente em justificar sua própria extorsão. E isso pode ser visto sempre que um homem é convidado por um amigo a fazer algo que lhe agrade, então responde com orgulho que ele tem que checar primeiro com sua esposa. Ele dirá isso de uma maneira tão orgulhosa, quase se vangloriando de que o preço pago pelo casamento era sua capacidade de se divertir com atividades que fazia antes.
Em seu estado natural, o macho quer liberdade acima de todas as outras coisas, e a única coisa poderosa o bastante para começar a competir com esse impulso, é seu imperativo reprodutivo. Na verdade, acredito que o homem está e sempre esteve em um conflito interno entre sua liberdade e seu desejo de reprodução — o espírito criativo VS o touro no cio, obcecado por nada além de sexo e mais sexo. Neste último é onde repousa seu “desejo materno”, e no primeiro onde residem todos os tipos de aventuras e descobertas masculinas: o fim de semana com os amigos, a restauração e personalização de carros potentes, a man cave* com as ferramentas na garagem, a viagem de caça. Aliás, podemos até nos perguntar, por que os homens continuam a caçar na sociedade moderna, se uma passada rápida em qualquer mercearia lhe daria frango, peixe e carne?! De fato, é até mais caro comprar um rifle de caça, armadilhas, camuflagem e equipamentos — por que ele continua a caçar?
Ele caça para simular sua liberdade. Ele vai lá para o silêncio da natureza, o silêncio que ele nunca terá em casa com sua esposa, ou no trabalho, onde ele gasta seu tempo ganhando acesso contínuo à sua esposa. Isto simboliza para o homem casado o que poderia ter acontecido, o que ele desistiu pela oportunidade de reproduzir e que, invariavelmente — especialmente na unidade familiar patriarcal — requer o subsídio e a manutenção de uma mulher, que de tão infantilizada, não é mais desenvolvida do que as crianças que ficam sob os cuidados da mesma.
Isto pode ser resumido na seguinte frase: você pode começar uma família, pode encontrar uma esposa, ter alguns filhos, isso pode encher você com algum senso de realização. Pode até te fazer feliz com mais frequência do que não fazer. Mas sempre haverá um inevitável sentimento como se você desistisse de algo.
Assim, o homem pensante — o homem que segue seu próprio caminho — deve se perguntar o que ele realmente quer. Ele deve fazer uma escolha e, ao fazê-la, deve entender os grandes esforços que a sociedade irá lhe impor, ao dizer que sua missão na vida é se sacrificar pela rainha, pelo país, pela família, — para sempre — embora omitam que a sociedade não fará qualquer grau de sacrifício por ele.
Então a cerimônia começa.
E agora trataremos da romantização do casamento, da falsa admiração da sociedade pelo homem bom e de família, da descaracterização e idolatria pelo vínculo entre homens e mulheres, etc.
Entenda que na unidade familiar todas as coisas são possíveis em virtude do homem, marido e pai.
Como eu disse anteriormente, qualquer unidade familiar patriarcal, graças à revalidação da hipergamia, resultará no sacrifício feminino pela sociedade em geral, exceto a reprodução, eventualmente convergindo para zero.
Na unidade familiar, sendo esta o padrão da civilização, não é diferente: a fêmea negociou seu sexo e habilidade reprodutiva; a revalidação da hipergamia assegura que este será único sacrifício que ela terá que fazer, sendo que esta é uma função biológica simples, que nunca foi e nunca será igual aos esforços do macho.
E então, assim como o casamento, a reprodução feminina deve parecer muito mais importante do que realmente é — ela é reformulada como o Divino-Feminino, o poder de conferir vida, etc. E eu até ouvi comparações que a mulher sacrificou tanto quanto os homens na construção da civilização porque ela arriscou a morte no parto. Leva poucos segundos para notarmos que tal risco sempre foi um grau mínimo variável.
Mesmo antes da medicina moderna, o corpo feminino foi projetado para dar à luz, e se as mulheres não fossem capazes de dar à luz e sobreviver na maioria das vezes, nossa espécie não estaria aqui hoje. A medicina moderna simplesmente pegou esse pequeno risco e o reduziu a zero. Mas de qualquer forma, devemos desmascarar esse pequeno mito aqui.
Então, você está olhando para um gráfico da expectativa de vida para homens e mulheres de 1900 até o presente, e ele revela que mesmo em 1900, quando a morte pelo parto era uma muito mais frequente, vemos que a expectativa de vida das mulheres ainda era acima dos homens.
E olhando para esse outro gráfico das taxas de morte feminina devido ao parto, a partir de 1900, mostra que uma morte no parto não começou a diminuir dramaticamente até cerca de 1935. O que pelos dados nos deixa com 3,5 décadas onde a morte durante o parto ainda era uma possibilidade para as mulheres, e onde a expectativa de vida das mulheres permanecia mais alta do que para os homens.
Estou começando a me convencer de que há algo no homem que tem a necessidade de exagerar a realização e o sacrifício das mulheres, enquanto subestima a disfunção e a crueldade feminina. Possivelmente para mascarar seu maior grau de seu sacrifício por ela, para fazer parecer que é um acordo justo.
Acredito que é a partir desse desejo que surgem menores sentenças para crimes cometidos por mulheres, aborto, racionalizações em depressão pós-parto quando elas assassinam seus filhos.
A adoção em massa de uma postura de “Rainha Desnuda*” em relação ao sucesso feminino no mercado de trabalho. Ações afirmativas para as mulheres.
Ou quando se referem aos nossos bravos homens e mulheres nas forças armadas, apesar do fato de que apenas os homens morrem.
A tribalização da circuncisão, mas apenas a indignação com a mutilação genital feminina.
Todas estas coisas, creio eu, derivam de uma combinação do instinto de cavaleiro branco com mentalidade de empoderamento feminino.
Aliás, não são simplesmente as mulheres que causaram este problema, mas dos homens que estão dispostos a fazer uma comparação séria entre o parir um bebê e a levar um tiro numa guerra, ou a morrer em uma plataforma de petróleo.
São os homens que fazem comparações como essa que se recusam verdadeiramente a tratar as mulheres como iguais de verdade, com todas as responsabilidades que isso implica.
O senso comum diz que as mulheres são anatomicamente construídas para o parto, mas ninguém ainda me apontou uma razão plausível que mostre que o corpo do homem foi construído para levar tiros; nós definitivamente não temos mais vantagens evolutivas sobre as mulheres em uma explosão de mina terrestre.
O que me leva ao próximo tópico: a admiração falsa do serviço militar, a descaracterização do patriotismo e orgulho nacional, e como isso prejudica os homens.
Como já descrevi anteriormente, a civilização nada mais é do que a hipergamia em escala muito maior do que o modelo matriarcal, onde um punhado de machos alfa tem acesso à maioria das mulheres. Isto é, a exploração do impulso masculino de procriação e uma apuração da hipergamia feminina, mas está longe de ser uma eliminação da mesma — ainda estamos no rebanho feminino, embora muito maior, onde os homens estão na periferia, e o rebanho feminino é protegido pelo coletivo masculino.
Não é esperado das mulheres que lutem numa guerra ou que tenham noção do que realmente é uma guerra, mas elas são espertas o bastante para saber que, se isso significa que elas podem morrer participando de uma, então não participarão de uma, elas se recusarão a isso.
O macho, no entanto, com sua necessidade de provar sua utilidade, com muita frequência, caminha para a morte, desde que seja celebrado e receba medalhas para acariciar seu ego.
Se as pessoas fingem respeitar o que ele está fazendo pelo país enquanto ele anda de uniforme, contanto que haja bastante fanfarra e medalhas em sua lapela, então ele poderá se convencer de que não está brincando em um jogo mortal do qual pode não sair vivo.
Se ele soubesse que a sociedade não se preocupa com a sua possível morte no campo de batalha, mas que se sente no direito de comanda-la, ele jamais se inscreveria para tal coisa.
Se ele soubesse que seu país secretamente o considera um tolo por ser burro o suficiente para comprar o “Hurra!” e o fervor patriótico, ele nunca iria se inscrever para tal coisa. Ele é um recurso descartável, e isso certamente beneficia toda a sociedade, mas é o indivíduo homem que vai acabar mais propenso a morrer, mais propenso a sofrer de TEPT*. A sociedade não lhe dirá que todos os disparos e assassinatos que ele fará em guerra, provavelmente lhe deixará marcas permanentes em sua alma, ou que a sociedade esquecerá seu sacrifício bem rápido assim que ele terminar suas temporadas em combate.
E eles também não lhe dirão que ele está mais propenso a ficar sem teto, ou mais propensos a enfiar uma arma na boca por não conseguir superar o que teve de fazer para sobreviver na guerra. Novamente, essa descartabilidade masculina é extremamente boa para a civilização patriarcal, mas absolutamente ruim para o indivíduo masculino.
Então isso me leva ao próximo conceito que eu quero apresentar, que é o “passe-sexual” evolucionário, o qual pode ser dado da seguinte maneira: O uso da psicologia evolucionária para inferir ou sustentar o status quo, em vez de compreender o lado perverso da psique humana para agir contra as partes que contribuem na misandria e na descartabilidade masculina. Não é o suficiente dizer que os homens são descartáveis por causa de X, Y ou Z.
Você pode dizer por que a sociedade nos vê como descartável o quanto quiser, nós já sabemos disso.
O que estou fazendo aqui é dizer aos homens que rejeitem e reiniciem o sistema completamente.
O que significa que é perfeitamente normal especular por que unidades de combate unissex seriam desastrosas, com base no instinto protetor evolucionário do macho para a fêmea.
Mas quando se dá um passo à frente e diz que as mulheres, em pleno 2012, não devem exigir os mesmos salários e promoções dos soldados masculinos, e que devem entrar em unidades segregadas por gênero para lutar e até morrer, assim como homens, então isso vira um “passe sexual” baseado em teorias evolucionárias que resultará em morte masculina desnecessária.
Nenhuma quantidade de impulso evolucionário vai superar a diretriz biológica primordial dos soldados inimigos de matar ou ser morto. O único instinto que reina supremo em um campo de batalha de vida ou morte é o de sobrevivência. E os soldados inimigos deixarão de lado quaisquer limitações para atirar e matar um soldado mulher, já que o ato de não fazer pode custar-lhes a vida.
Assim, é do interesse dos homens advogar que as mulheres entrem em combate ao lado de soldados do sexo masculino com a condição de serem segregadas em batalhões específicos de gênero, ou que paguem aos soldados homens salários muito maiores como compensação por uma probabilidade muito maior de deslocamento, lesão e morte.
Um simples incentivo ao pagamento de periculosidade, pois quem quer que assuma mais os perigos, deve recebe mais compensação por eles. O que fazemos pagando aos soldados do sexo feminino salários iguais, mesmo quando não são obrigadas a suportar o combate, é cuspir no incrível risco e perigo que os homens suportam em defesa de suas Nações.
E eu vou ainda mais longe ao aconselhar os homens a se recusarem a proteger a nação, recusando-se a lutar completamente em qualquer guerra! Eu não estou dizendo que você não deva aprender a manejar uma arma, ou que você não deva aprender como se defender, mas, repito, a se defender e ninguém mais.
As únicas exceções são, claro, quem você escolher: família, amigos e assim por diante.
A propósito, este é só o meu conselho. Você não precisa segui-lo. Mas se você se tornar uma vítima das consequências de não prestar atenção neste conselho, lembre-se que a responsabilidade é toda sua. Ninguém é responsável por sua necessidade de ver se o fogo realmente te queima, e o mesmo vale para o trabalho, e no que você escolhe fazer com o seu dinheiro.
Melhor dizendo, não existe só o perigo de casamento, divórcio e pensão alimentícia, mas entenda que para se reproduzir com uma mulher hoje, significa que invariavelmente você terá que assumi-la com um certo risco, de uma forma a outra.
Ou seja: se você quiser dar apelidos carinhosos e chamar isso de relação tradicional, você pode. Mas lembre-se que você fará a maior parte do trabalho, pagará a maioria das contas e tudo o que ela vai te dar em troca é o sexo, e isso você pode obter sem um relacionamento, ou talvez alguns filhos, que no final pertencem a ela e ao estado, de qualquer forma.
Não caiam na armadilha, meus amigos, Cinderela não existe e nunca existiu.
Sua “Princesinha” não é especial, e ela não é tradicional quando se trata de qualquer coisa que não seja conveniente para ela.
Deixem-me perguntar às pessoas nesses relacionamentos tradicionais: quantas de suas doces honradinhas eram virgens quando vocês conheceram?!
Eu acho que essa parte do tradicionalismo se perdeu em algum lugar nas letras miúdas.
Então, era só isso que eu tinha pra dizer.
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