por Doutrinador
A maioria das mulheres adora dizer que são sinceras, que jogam limpo nos relacionamentos e que são justas, santas e honestas nas relações.
Porém, ao observar os relacionamentos sem os olhos da paixão percebemos que um dos principais jogos emocionais femininos é justamente a incoerência de agirem ao contrário do que falam. Dizem que querem os príncipes mas os traem com cafajestes, dizem querer sinceridade do homem mas o vêem como um frouxo quando revelam seus sentimentos e fraquezas, dizem que não são preconceituosas e jogam limpo mas criticam o parceiro se ele tem preferências e gostos infantis.
Na verdade, mulher detesta sincerade quando questionam as suas preferências. Elas detestam saber que você gosta de se masturbar. Detestam saber que você curte vídeo-game, gosta de trash metal e bandas underground satânicas. Detestam saber que você tem fraquezas. Mas como admitira que odeia muito tudo isso é politicamente incorreto e preconceituoso, elas mascaram isso através de uma atitude de pseudo-sinceridade, como se estivessem realmente interessadas em saber a verdade.
Quando elas perguntam sua opinião, querem ouvir que você curte o que está na moda e que é popular, o que significa que ela não terá danos ao ego por andar e ser vista ao seu lado. Portanto, não se abra totalmente com mulheres nem ache que sendo sincero você vai conseguir levá-las pra cama.Cafajestes também assistem Chaves e jogam Super Mario, mas eles não saem por aí dizendo isso.
Mulher em geral detesta tudo que está fora do mainstream jovem. No jogo da sedução, muitas delas preferem beberrões e chopeiros em detrimento dos sóbrios e estáveis, emaconhados e drogados em detrimento de alguém com mente tranquila, pseudo-surfistas e ratos de praia em detrimento de homens com pele amarelada de escritório e trabalhadores, etc, porque sonham em mudá-los.
Mas isso não significa que devemos abrir mão do que gostamos só porque elas não gostam, ou que devemos começar a usar drogas e deixar de trabalhar só porque os desonestos vivem rodeados de mulheres. Se pensa em fazer isso, então corte o pinto fora pois você não pode ser chamado de homem.
O ponto é: não se abra muito para a mulher, não revele suas emoções e fragilidades quando as estão conhecendo, não acredite que todas aquelas perguntas são altruístas, pois como eu disse, cafajestes também olham fotos de gostosas na internet, se masturbam, escutam músicas de vídeogame e jogam Super Mario World, mas a diferença é que não sentem orgulho disso. Entre os cafajestes, há até o lema “minta, minta e minta mais“. Elas não querem saber de seus problemas e sim das coisas interessantes e populares que você faz. Não recomendo que você seja como cafajestes e se torne um mentiroso, até porque isso pode lhe trazer muitos problemas. Transcenda isso e se torne um homem superior, aquele que fala apenas o essencial e se nega a revelar fragilidades.
Quando você já está numa relação
As mulheres sempre dizem que querem príncipes dentro da relação, e dizem que adoram homens sensíveis, românticos e que “não tem medo de assumirem seu lado sensível e feminino”. Mas a experiência mostra que estes homens são os que sofrem o maior índice de rejeição sexual dentro do relacionamento e rótulos como “pegajoso”, “chiclete”, “babão” e outros que são um verdadeiro atestado de morte sexual. Ser um desses é dizer: “viva a morte do meu pau”.
Em geral, o casamento é uma grande armadilha para o homem. Após ser atraído, fisgado e preso, o esposo serve a alguns desejos do inconsciente feminino, dos quais o principal é a fantasia de ser um misto de prostituta com princesa indefesa a espera de um cavaleiro. Convém observar que as explosões de paixão e libido nunca acontecem dentro do casamento mas sempre fora.
E uma das razões para tanto é que a esposa precisa sentir-se uma princesa raptada por um vilão ou um dragão. O amante, então, encarna o arquétipo do príncipe encantado, do cavaleiro que a resgata da dor, do sofrimento e da prisão. Obviamente, após a princesa se casar com o príncipe, este se converte em marido e, portanto, em novo vilão e o ciclo se repete.
As intensas emoções no adultério, ou nas traições dos romances em geral, são proporcionadas pelo marido/namorado/noivo, com sua presença constantemente ameaçadora, e não pelo amante em si como parece à primeira vista. Eis a razão pela qual o amante, quando se casa com a adúltera, tem grandes chances de ser posteriormente traído por esta. Uma vez casado, os papéis se modificam e a fantasia feminina já não pode mais ser satisfeita sem uma nova paixão extra-conjugal.
Por isso, não acredite quando elas tentam resgatar o seu lado sensível, frágil e estável, através de alegações de sinceridade. Trata-se de um teste para saber se você ainda é o cavaleiro indomável que é por vezes frio e jamais revela suas fraquezas, ou se perdeu seu valor e se tornou um marido sensível e fraco.
Nessahan Alita – Como Lidar com as Mulheres, páginas 112 e 113
Evite revelar fraquezas para sua mulher. Embora elas possam ajudá-lo em alguns problemas, não é a função natural delas ser babá de marmanjo. Elas tendem a não respeitar homens que as tratam como miguxas e vivem desabafando sobre elas assumindo incapacidade. O ideal é o contrário: você e seu pau serem um porto seguro para ela. Não caia na armadilha do “sou sua amiga, pode falar“. Mesmo que ela esteja bem intencionada, com o tempo seu valor como macho cairá no subconsciente dela até que ela olhe pra você e veja um completo incapaz. É da natureza do homem ser um líder protetor e não o contrário. Não chore. Não desabafe. Seja macho. Não seja paspalho, não caia nessa armadilha!