Sin City: a exaltação mangina

sin citypor Rookh Kshatriya

A HQ e o filme Sin City são interessantes para se analisar o ponto de vista mangina. Se propondo ser uma representação “hiper realista” dos tipos criminosos, aqui as mulheres são retratadas constantemente como vítimas angelicais ou super humanas armadas até os dentes. O realismo nunca está em evidência – como na maioria das representações culturais anglo saxônicas da mulher. Ao contrário, temos mulheres postas em pedestais, onde sua conduta moral e suas habilidades marciais são infladas de maneira absurda e é claro, o homem é vilificado e tratado com pouco valor.

Em Sin City, quando o homem não é retratado como um mero canibal psicopata, eles são apenas bucha de canhão na quais suas vidas são ceifadas para poderem poupar a vida de esteriótipos de mulheres anglo saxãs. Tão arraigado é esta visão misândrica das coisas que até mesmo a “contra cultura” anglo saxã abusa dela de forma desavergonhada:

“Um velho morre… uma mulher vive. Uma boa troca.” (Miller, Rodriguez: 2005)

De particular interesse é notar a preocupação que a contra cultura anglo saxã tem em retratar a mulher como o supra sumo da habilidade marcial. Exemplos não faltam: quadrinhos, filmes de super heróis e o feminismo “acadêmico”, todos eles tem essa obsessão em emponderar de forma absurda a mulher, fazendo elas operarem armas imensas, subjulgar diversos oponentes (homens, é claro) com alguma arte marcial obscura e geralmente tendo suas capacidades marciais sendo infladas de maneira extremamente desproporcional em relação as suas verdadeiras habilidades.

Mesmo entre as guerreiras renomadas da história, como Boadiceia ou Joana D’arc, tem um papel na história em grande parte simbólico. Se pegarmos os grandes guerreiros anglo saxões – Eduardo I, Eduardo III, Eduardo IV, Henrique V, Marlborough, Wellington, Nelson, Washington, Grant e Lee – todos eram homens da nobreza. Nenhum deles era mulher. Pesquisas arqueológicas em campos de batalha históricos como o de Towton prova sem margem para questionamentos que todos os combatentes envolvidos eram homens com idades que iam desde sua adolescência até seus 30 anos. Foi apenas recentemente, quando a tecnologia reduziu a óbvia necessidade pela força física, coordenação e agressividade que a mulher começou a participar mais ativamente das guerras. E mesmo assim, raramente elas tem papel ativo no campo de batalha e e ainda se mantém absolutamente de fora das forças especiais, já que elas não conseguem passar nos rigorosos testes físicos do processo seletivo. Resumindo, apenas aqueles com uma extrema raiva pela realidade poderia sustentar que a mulher possui alguma capacidade marcial comparável ao do homem. Por exemplo, diferenças básicas na anatomia das pernas fazem com que a mulher não consiga completar o curso básico de infantaria do Exército Britânico sem que concessões imensas sejam dadas a ela durante o treinamento.

Por isso estas verdadeiras “Rambos” de Sin City e outros artefatos culturais da contra cultura anglo saxã são projeções fantásticas sem a menor referência na realidade. Mesmo nas áreas marciais onde as mulheres mostram algum talento, como no campo do tiro de precisão ou no terrorismo (nenhum deles considerado como algo muito honroso, diga-se), as capacidades requeridas para realizar tais ações não chegam nem perto das rotineiramente retratadas nos filmes. Então, daonde vem tanta inspiração?

Como o Golem dos judeus europeus, tais mulheres super humanas vem do fundo da raíz criadora de mitos da psique de massa anglo saxã. O homem anglo americano é treinado desde a infância a colocar as mulheres em pedestais, sem se importar com motivos lógicos ou racionais para isto. Entretanto, o feminismo soltou a mulher no mercado de trabalho, na política e em outras áreas, fazendo com que este antigo espectro se tornasse inválido.

Dotando a mulher de poderes super humanos é um processo corrente que visa remodular o arquétipo feminino tradicional de uma forma que se permite combinar a antiga idolatria com a nova autoridade. Essas mulheres retratadas com uma força física exagerada e uma competência marcial irreal representam uma tentativa espontânea e orgânica de reconfigurar a “Síndrome do Pedestal” para uma nova realidade sócio-econômica.

Entretanto, já que ambos os elementos são muito contraditórios, o novo espectro consegue ser ainda mais absurdo que seu antecessor. Ainda mais, como o novo arquétipo foi desenvolvido e imposto de forma inapropriada, seus defensores são muito inseguros em relação a ele, defendendo tal conceito de forma irracional em face a toda a evidência objetiva. Assim sendo, se fatos objetivos são levantados provando por a mais b a não existência em toda a história humana de uma pretensa capacidade marcial da mulher, um histérico ataque de ad hominem e de irracionalidade juvenil é jogado em cima daquele que ousa criticar tal paradigma.

Não obstante, o arquétipo da “super vadia” é de enorme importância em termos culturais, já que ele nos oferece uma profunda compreensão do processo de criação mitopoético.  Mesmo que mulheres carregando bazucas por aí não se compara a criação das epístolas de São Paulo, ambos são imagos culturais míticos em seu processo de nascimento.

Não podemos esquecer também um certo gênero de filme anglo americano que adora retratar mulheres como o supra sumo da capacidade física, virtude e intelecto enquanto retrata o homem como meros panacas, retardados ou na melhor das hipóteses, monstros espertalhões. Sigourney Weaver e Jodie Foster são especialmente proeminentes neste tipo de filme, sendo um dos exemplos máximos o muito sobrevalorizado filme Silêncio dos Inocentes. Tais mulheres super humanas defendem a sociedade de machos doentes. É claro, o leitor que esta lendo isto até agora sabe muito bem que na verdade o que acontece é o contrário: é o feminismo anglo americano que ameaça a sociedade, com homens como nós servindo como ultima barreira efetiva de resistência.

Apenas uma observação sobre a “contra cultura”: este edifício periclitante, que de alguma forma nasceu na sombria e desacreditada década de 1960, não fez nada além de piorar os problemas intrínsecos da cultura anglo americana. Os tradicionais “estudos masculinos” anglo americanos não passam apenas de um culto à vagina. Filmes, a arte e textos “contra culturais” nada mais fez do que colocar a mulher num pedestal ainda maior. Isto porque a contra cultura jamais cortou seu cordão umbilical com as preocupações puritanas do núcleo da cultura anglo saxã; nunca desafiou de verdade as suposições de senso comum da sociedade. Ao contrário, ela foi até mais além que ela: hoje, os investidores sabem muito bem que seus apologistas não passam apenas de meninos engraxates das elites. A distinção de classe, a repressão e a contra democracia apenas pioraram como um resultado direto de suas ministrações capengas.

Apenas a nossa tese tem o poder real de transformar a sociedade porque ela representa uma quebra consciente do puritanismo estéril que define a anglosfera.

fonte: http://kshatriya-anglobitch.blogspot.com.br/2009/01/sin-city-exalting-anglobitch.html

5 comentários

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  1. Barão, uma pergunta: por que diz que Joana D’arc ou Baodiceia tiveram um papel em grande parte simbolico?

    • Sherringford em 11/02/2013 às 15:44
    • Responder

    Influência da cultura mangina:
    http://www.youtube.com/watch?v=-57-i1S95Kk

  2. no filme as mulheres com habilidades em arte marcial e super força sao mais fracas q os homens com essas habilidades

  3. é meus amigos a coisa ta ficando feia, é uma bomba atômica pra dar jeito, durante seculos o homem d eua sua saude, sua vida, para construir todo esse conforto que, vadias, sapatão, feministas, bixas, desfrutam na mouir moleza,e o que a ala masculina ganha? desprezo e emais desprezo, por isso que não to nem ai pra essa sociedade d e merda.

  4. Sobre a questão das HQs já existem ativistas gays e feministas infiltrados dentro da DC Comics e Marvel,pois transformaram os personagens que tinham fama de machão como Lobo e Wolverine em homossexuais,veja o video é mesmo grave a decadência dessa sociedade.
    http://youtu.be/xSRKn06K0BY

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