Mulheres que batem, com orgulho

por Carey Roberts

Homens cavalheirescos tentam não enxergar isso, mas um problema que está começando a ficar evidente e que é preciso ser encarado – é a epidemia de mulheres que espancam seus maridos e namorados.

Uma pesquisa feita recentemente pelo Centro de Controle de Doenças americano constatou que entre casais que se agridem, 71% dos que instigavam violentamente o parceiro mais pacífico eram as mulheres. E em 2006 Renee McDonald da Universidade de Baylor publicou um estudo no Jornal de Psicologia Familiar que chegou a resultados praticamente idênticos.

O problema não é só garotas que quebram o pau quando estão bêbadas. Essas mulheres “machonas” abusam de seus parceiros enquanto sóbrias e ainda acham isso tudo muito engraçado.

Algum tempo atrás o canal ABC fez uma experiência. Os produtores contrataram 2 atores – um homem e uma mulher – que ficaram se agredindo num parque público. Eles queriam ver a reação deas pessoas ao ver uma mulher agredindo um namorado.

Muitas pessoas que presenciaram a cena foram entrevistadas depois e vieram com a clássica resposta “não é problema meu”. Mas uma jovem foi flagrada comemorando a agressão, achando aquilo tudo muito lindo. Que gracinha!

Isto nunca aconteceira de verdade, não é?

Considerem a popstar Amy Winehouse. Ela, que era casada com Blake Fielder-Civil, admitia que usava ele como “saco de pancadas”. “Eu bato em Blake quando estou bêbada… se ele diz alguma coisa que eu não gosto eu dou umas porradas nele”, ela se gaba.

Recentemente achei um site chamado jezebel.com. Ele é um daqueles sites que contam de tudo, feito por mulheres que ostentam tatuagens do tipo “Eu sei o que eu quero e sei como tê-lo.”

Recentemente uma das editoras da Jezebel chamada “Slut Machine” postou um artigo engraçadinho intitulado “Você já bateu em seu namorado? Porque, ehh, eu já.” Vamos ser diretos – o artigo dá um novo significado a frase “poder feminino”. (Obs: Aparentemente, pela repercussão negativa do artigo, ele foi alterado)

A srta Machine nos conta que uma de suas amigas de site ouviu seu namorado flertando via telefone, “então ela tomou o telefone de suas mãos e o bateu no rosto e no pescoço”. Outra bateu em um cara quando ele a contava que “achava que tinha câncer de mama”. Depois ela até fala aque isto “as fizeram rir demais”.

Eu tenho certeza que tais adimissões escancaradas trariam protestos violentos de pessoas que sabem muito bem que “não há desculpas para violência doméstica”. Bem, não é bem isso que aconteceu :

Probationer declara para sua irmandade feminina on-line: “É, eu já espanquei um cara. Mas não é nada de que me orgulhe.”

Fromthetulleshed se orgulha: “Eu tive lindos sonhos onde eu espancava meu ex.”

Uma lá acha que bater num cara é algo hilário: “Eu joguei um despertador na cabeça do meu marido uma vez. Eu nunca mais consegui achar um despertador decente depois disso”, lamenta Kwindsorfish.

E Sparkle prova que você não precisa usar de violência para abusar dos outros: “Eu tentei usar demais a artimanha de ficar calada sem motivo… mas eu não conseguia parar de rir depois de um tempinho “ignorando” ele. Era bom demais pensar que eu podia ter todo esse poder fazendo praticamente nada.” (NT: Para mais informações de como quebrar este joguinho safado, leia os livros de Nessahan Alita que estão disponíveis na nossa sessão “Biblioteca do Búfalo“.)

Quando surge o fato de que muitas mulheres usam traiçoeiramente do elemento surpresa para compensar sua pouca força física, até as mulheres parecem surpresas. JoanCrawford revela, “Meu ex contou que sua antiga namorada batia nele. Eu fiquei um pouco chocada quando a conheci. Ele tem mais de 1,90m e por volta de 90 quilos, enquanto ela tinha por volta de 1,50m e parecia pesar uns 45 quilos. Homens sendo agredidos? A pergunta é, do que estes homens tem medo?”

Desculpas criativas são a regra. Goupie fundamenta, “Eu bato no meu namorado com certa regularidade. Sempre dói mais em mim do que nele. Mas até ele concorda que ele merece.” Azi’s comenta, “Eu tenho a dizer que acho que ele poderia fazer algo comigo”, é o pretexto mais comum.

E as lágrimas de crocodilo do falso remorso são tantas que enchem um balde. Washionfore confessa, “eu bati muito num homem antes, bem forte, mas eu o amava muito então me senti mal por isso, bem, porque isso era abusivo.”

A atriz Sally Field recebeu um Emmy Awards de melhor atriz. Durante seu discurso de agradecimento, ela destacou que as mulheres são do tipo que amam a paz, gritando grosseiramente, “E, vamos encarar os fatos, se as mães dominassem o mundo, não teria nenhuma [censurado] de guerra, em primeiro lugar.”

Mas baseado nos comentários descontraídos das maldosas garotas do site Jezebel, de alguma fora eu não acho que a afirmação da dona Field é adequada para passar no horário nobre.

fonte: http://cms.mgtow.net/?q=node/39

Obs: Os grifos são meus.

Nota do Tradutor: É o que eu vivo falando, vamos imaginar o contrário. O que aconteceria se fossem homens se vangloriando por estes atos, como o mundo iria cair (merecidamente). Outra coisa interessante a se notar é o total sadismo destas mulheres, e é de se pensar que elas não são poucas e que só demonstram esta faceta cruel delas quando já é tarde demais.

Para não dizer que isto é “coisa desses americanos loucos”, já teve comentários aqui no Canal de mulheres confirmando este comportamento, dizendo que “se mulher bate em homem, é porque tem motivo”. Além, é claro, das diversas vezes que já presenciei pessoalmente tal frase sendo proferida por elas. Lamentável…

5 comentários

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  1. Eu bato no meu marido e não me orgulho nada disso, na primeira vez que isso aconteceu percebi que era o fim do nosso relacionamento e conversei com ele para nos separarmos, ele não aceitou, falou que ia mudar suas atitudes, se tornar uma pessoa melhor, pois ele é do tipo que chega tarde em casa todos os dias, me deixa sempre sozinha, não conversa comigo nunca, isso acabou me deixando doente, deprimida, me sentindo feia, quando queria ir para a faculdade ele não deixava, se queria comprar um xampu que fosse para os cabelos, ele reclamava, mesmo eu trabalhando fora e ganhando mais do que ele, sempre foi assim, nunca pude comprar nem um sabonete sem pedir a autorização dele, isso sempre me deixou louca, sempre tive minha independência, morei sozinha, tive um apartamento, carro, tudo comprado com meu trabalho e ele me tirou tudo, fez eu vender e dar o dinheiro para ele, eu não aguento mais isso, ele fica me humilhando e eu sei que sou muito mais inteligente do que ele, já passei em diversos concursos públicos e ele nem ensino médio não conseguiu concluir pois só reprovava. Ele me deixa louca de raiva, acabo batendo muito nele pois quero sair dessa vida, quando vou para fazer minhas malas e cair fora ele me segura, não deixa eu ir, foi sempre assim, no meu ponto de vista é uma doença este relacionamento e eu só gostaria de sair disso e não me sentir mais tão sufocada pois ele me faz muito infeliz, nunca me disse eu te amo, é um grosso, só me xinga e me humilha o tempo todo e penso que o único jeito de eu me afastar dele será fugindo para outra cidade, pois de outro jeito ele não aceita a separação.

    1. Vc precisa de tratamento, isso sim.

      Vá se tratar.

    2. Se fosse inteligente mesmo, teria escolhido um homem decente, não um gigolô, como marido. Deve ter sido tratada assim pelo pai e acha que esse tipo de tratamento é amor (e vai sempre procurar relacionamentos assim).

      Realmente, ela precisa de tratamento psicológico. E ele também.

  2. Isso tbm ja foi feito aqui no Brasil,lembro de ter assistido num programa(ñ lembro o nome),testando a reação do publico ao encontrar uma mulher agredindo um homem(ambos atores logicamente) e vice-versa.

    Resultado:Mulher batendo no homem:nenhuma reação do público,alguns até acharam GRAÇA da situação.A situação inversa:pelo menos mas 5 pessoas partiram p/ cima do homem.

  3. ja vi uma mulher bater tanto em seu marido que o cara virou viado.

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