De quem é a culpa?

apontar dedopor Roberto, do fórum Mundo Realista

O argumento da opressão patriarcal é talvez o mais ridículo de todo o esquerdismo, podendo apenas perder para as pérolas dos evolucionistas ou para a psicose dos ambientalistas.

Os homens são mais fortes e racionais que as mulheres. Caso um comportamento opressor fosse generalizado, os homens não precisariam utilizar de sutil engenharia social para dominar as mulheres. Eles simplesmente fariam isso à força, operando-as desde pequenas para cortar seus tendões e impedi-las de se mover, e esmagando suas cordas vocais para que não pudessem se expressar como gente. Seria impossível deter essa maioria organizada, pois eles têm mais força e, principalmente, trabalham para seu impulso sexual, que é o mesmo impulso a partir do qual o homem conquistou a natureza e se tornou senhor do planeta.

Por outro lado, se o comportamento opressor fosse específico de alguns homens, e por isso eles não pudessem usar a força para tornar as mulheres escravas sexuais ao seu dispor, não há como o homem comum ser o culpado pela “opressão patriarcal”, pois durante toda história, ele teve pouco ou nenhum dinheiro, pouca ou nenhuma influência política e em alguns casos sequer lhe era conhecida a cidadania. A partir disso, poder-se-ia tentar colocar a culpa da tal opressão em uma minoria de homens com muito dinheiro e muito poder político. Nesse caso, porém, essa minoria de homens oprimia todas as pessoas a eles subordinadas. Ou seja, não se trata de uma opressão específica contra a mulher, e sim uma opressão generalizada contra todos os seres humanos. E ainda tem outro detalhe: esses grandes magnatas sofriam riscos com o seu poder de liderança, sendo mortos assim que seu reino fracassasse, enquanto as várias mulheres desses homens poderosos viviam uma vida de luxo e muitas vezes não eram responsabilizadas por nada, além de não precisarem ter conhecimentos de política, economia, estudos sociais e nem uma postura confiante e inabalável.

E se mesmo assim, a feminista ignorar todos os fatos e insistir em dizer que os homens poderosos do passado oprimiam especificamente as mulheres, então por que a luta delas não é contra os homens poderosos de hoje? Por que elas lutam para enfraquecer o homem comum, que sempre as protegeu e edificou a sociedade, e não os homens bilionários que apoiam a esquerda e o marxismo cultural, ou então os políticos corruptos e a mídia que promovem o enfraquecimento dos homens de bem?

Diante de tudo isso, só resta uma forma da feminista escapar: culpando a natureza humana por ser patriarcal ou culpar a Deus. Nesse caso, não adianta bater o pé. A natureza humana, independente da crença que a feminista tenha, é patriarcal e toda mulher quer um macho dominante para a reprodução. As que não quiserem e evitarem os homens, não gerarão descendentes e não acumularão patrimônio – ou se acumularem, dificilmente investirão em algo produtivo a longo prazo, o que será dinheiro posto fora. Tudo que vai contra a natureza se destrói. Biologia supera ideologia.

Mas como eu sou um homem muito democrático, vou passar o gabarito para as feministas de plantão.

Os culpados pela infelicidade feminina são:

1. As próprias mulheres.
2. O feminismo.
3. As pessoas, empresas e ideologias que apoiam o feminismo.

12 comentários

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  1. Pergunta: Por que não existe Marcha das Vadias, Femen e outros tipos de feministas mais softs na Coréia do Norte, na China, nos países muçulmanos e outras ditaduras?

    Resposta: Porque quando os homens (em especial os no poder) são realmente tão ruins com as mulheres quanto o feminismo diz, eles não permitem que haja feminismo.

    * * *

    Concordo que é melhor não misturar o masculinismo com os debates sobre a origem e formação da vida e religião x ateísmo, pois pode confundir quem ainda não conhece.

    Independentemente do ser humano ter se originado por um processo seletivo ou não e de ter sido projetado por um Grande Intelecto ou não, ele é um ser biológico com parâmetros biológicos.

    Nem todas as diferenças entre homens e mulheres são produto da cultura. E mesmo as que são possuem alguma base biológica.

    Os esquerdistas acreditam que não existe natureza humana à parte da cultura. Os direitistas e os libertários (dos quais faço parte) acreditam que não existe cultura à parte da natureza humana.

    * * *

    • Fulano de Tal em 03/27/2013 às 0:07
    • Responder

    Tirando o primeiro parágrafo o resto está OK. Por favor não coloquem tudo no mesmo barco como se tudo fosse tão infundado assim…

    Ademais, está mais do que claro que a seleção feminina de machos para reproduzir é só mais um dispositivo biológico que reforça ainda mais a concretude da Lei da Evolução Biológica, apesar de ser uma “Seleção Artificial” de certa forma.

    Da questão ecológica vou me abster de comentar por que essa não é minha competência.

    No restante, está tudo muito bom. Ótimo texto e meus parabéns!

    Grande abraço, galera.

  2. Olha só galera da Real um exemplo que as feministas tanto se vangloriam exaltando a mulher como forte e independente;
    http://entretenimento.br.msn.com/bbb/noticias/fani-volta-a-tomar-antidepressivo-diz-jornal

    Ri pacas como realmente as mulheres são forte e superior ao homem.

  3. Íncrível!

    Se há algo que pode levar o masculinismo ao suicídio intelectual, apesar de não lhes faltar bons argumentos e perspectivas, é esse mergulho desesperado na extrema direita e reacionarismo ao ponto de fazer coro com os criacionistas!

    Nada contra o argumento central do texto em si, que é bem eficiente, mas ele começa: “O argumento da opressão patriarcal é talvez o mais ridículo de todo o esquerdismo, PODENDO PERDER APENAS PARA AS PÉROLAS DOS EVOLUCIONISTAS ou para a psicose dos ambientalistas.”

    Lindo. Nosso articulista coloca o EVOLUCIONISMO ao lado dessas demais maluquices, para depois, ao final, dizer: “Tudo que vai contra a natureza se destrói. BIOLOGIA SUPERA IDEOLOGIA.”

    Seria bom se decidir e cair logo no Fundamentalismo Cristão e combater o feminismo ao melhor estilo tradicionalista, ou ficar pelo Liberalismo e utilizar a força da Psicologia Evolucionista. Ou, melhor ainda, saber que nenhum segmento ideológico detém o monopólio da verdade e utilizar tudo o que lhe for útil sem se deixar contaminar pelos possível ideologismo subjacente em cada. Se bem que aí já é pedir demais.

    Mas qualquer coisa é melhor que mergulhar de vez na insensatez do reacionarismo que tem como inimigo toda a contemporaneidade até só se sentir à vontade na Idade Média, que é o que vai acontecer se chegar ao ponto de incorporar criacionismo no pacote, tornando o gosto pela contradição tão caro que daqui a pouco só restará começar a defender Livre Arbítrio e Onipotência Divina.

    Marcus Valerio XR
    xr.pro.br
    evo.bio.br

    1. Bom galera, não nescessariamente o evolucionismo está ligada a biologia. A biologia por si só ela existe independente de religão ou evolucionismo. Quando falamos de biologia falamos das diferenças claras que existem entre homens e mulheres a qual o feminismo tanto nega, ou quando assumi é pra dizer que são superioras (por exemplo: Mulheres por ter a atenção mais difusa, as feministas dizem que trabalham mais que os homens). Esse também é um discurso do esquerdismo. Esse sim, está acoplado diretamente ao feminismo, é a partir daí que manginas acreditam que estão fazendo um bem para a humanidade defendendo o feminismo. Sobre mergulhar de vez no reacionarismo eu concordo com você que não é uma boa ideia. Mas embora digam que a Idade Média foi uma idade das trevas (grande equivoco), na idade média foi onde os maiores conhecimentos começaram a ser refletidos, a universidade é uma delas (sou historiador, rsrsr). É claro que devemos sempre ter em mente que não somos os donos da verdade, mas que sem ofender ninguém, defender o nosso ponto de vista e defender o masculinismo tão perdido nos tempos de hoje, mas acredito penso eu, em ascensão. Criacionismo, evolucionismo, conhecimento das religiões e da biologia fazem parte dos nossos estudos, assim como a filosofia. Lutaremos por um mundo mais justo, não para um gênero dizer que sofreu mais e que agora é a vez delas fazer e acontecer limitando cada vez mais nossos direitos.

      1. Prezado…

        De certo as coisas podem ser desassociadas, mas não é por acaso que Biologia, como a ciência como hoje a entendemos, só passou a existir depois do paradigma evolucionista conferir-lhe unidade. Toda ciência precisa de estruturas unificadoras que lhes dêem coerência conceitual e metodológica. Com a Evolução, a biologia tem uns poucos mistérios profundos: Como a vida surgiu? Como evoluiu? Sem Evolução, cada ser vivo seria um mistério isolado em si.

        O Criacionismo em sua versão clássica, que prega múltiplas ancestralidades separadas e sobretudo o parentesco entre hominídeos e primatas, é uma completa auto destruição intelectual que só corrompe tudo o que toca, e destruiria todo o fundamento científico do conceito de Hipergamia.
        http://xr.pro.br/ENSAIOS/HIPERGAMIA.html

        Se você estuda as diferença entre homens e mulheres, como explicar que elas existam? Porque e como surgiram e por que permanecem? É impossível explicar isso sem Psicologia Evolutiva.
        http://evo.bio.br/LAYOUT/PsicologiaEvolutiva.html

        E se, ainda por cima, decidirem confundir evolucionismo com marxismo aí mesmo é que não sobra nada que se aproveite, pois ele não está de lado nenhum a não ser do seu próprio. Lembre-se que as femininstas rejeitam Evolucionismo como se fosse uma investida conservadora, direitista, capitalista etc.

        Não é só nisso que se vê o masculinismo caindo numa adesão ideológica nada recompensadora. A maioria parece incapaz de perceber que, ao reclamar da desregulação da sexualidade, o que gera todas as anomalias tão justamente criticadas, fazem uma abordagem absolutamente análoga à da esquerda ao reclamar da desregulação da economia.

        A Economia Desregulada, sem um estado forte para conter os descaminhos, só pode ter como resultado a má distribuição de renda e o acúmulo de riquezas nas nãos de uma elite desavergonhada.

        A Sexualidade Desregulada, sem uma cultura forte para conter os descaminhos, só pode ter como resultado a má distribuição do acesso sexual e o acúmulo das mulheres nas mãos dos alfas desavergonhados.

        E eu não sei se perderia meu tempo discutindo com quem disser que uma coisa nada tem a ver com a outra.

        No mais, concordo com suas colocações.

        Amigavelmente

        Marcus Valerio XR
        evo.bio.br
        xr.pro.br

        1. Nós não estamos aqui nos colocando contra a biologia ou metodologia de pesquisa. A biologia ela trabalha com a evolução, mas ela não é um ser, um entidade do além. São seres humanos aos quais trabalham para entender o evolucionismo humano através da biologia. Mas só chegam até um certo ponto. Não se tem uma certeza de como surgiu o mundo, muito menos como as coisas se darão daqui pra frente. A ciência embora precise de uma estrutura unificadora, ela não é unificada em si. Há décadas havia a defesa que o ser humano a partir da concepção no útero de sua mãe já é um ser humano. Agora, em nome de novos movimentos e interesses próprios e até econômicos, existem biólogos que defendem que o feto não tem vida até 3 meses de idade. A biologia, a história e principalmente a política, segue um padrão de comportamento que induz uma reanálize (sem trabalhar aqui com o conceito de verdade) que seguem interesses próprios, quem dirá mesquinhos e egoístas. O criacionismo, independente de se crer nele ou não, ele existe e tem construído e unido ao longo dos séculos, mais do que destruído. As religiões monoteístas que trabalham com esse conceito, tem permanecido de pé ao longo de séculos sem que revoluções, movimentos e novas crenças tivessem abalado suas estruturas e elas mesmas têm servido também como regulador da sociedade. Tudo o que estamos discutindo aqui pode servir para as próximas gerações de daqui a 20 anos ou mais. Mas no momento são essas reflexões que poderão influenciar essa geração futura e/ou tantas outras. Eu, particularmente, gostei dos link´s que você postou, é uma outra maneira de ver as coisas, embora não muito diferentes do que fazemos no movimento da real como forma geral, mas são novos conhecimentos agregados a uma discussão que busca entender a sociedade atual e o que podemos fazer para torná-la mais justa, embora ultimamente (por ter vindo desses movimentos de esquerda) o conceito de ” justiça “ou “busca pela justiça” atual tem me deixado desconfiado quando alguém o pronuncia, até mesmo quando sou eu. Mas desejo que homens e mulheres saibam se reconhecer e conhecer a si mesmo trabalhando o seu lado profano e investindo no seu lado sagrado.

          1. Caro…
            Entendo e respeito suas colocações, só quero insistir que há uma visão equivocada da relevância da evolução para a biologia, e ciência, bem como do criacionismo para as tradições religiosas.

            Primeiro, que biólogos são esses que afirmam a não vida do feto até os 3 meses? Isso tanto não faz sentido que nem mesmo os maiores ideólogos abortistas como Judith Thompson, Michael Tooley ou David Boonin, que nada tem de biólogos e são mestres na patifaria intelectual, têm coragem de dizer isso. O que alguns abortistas fazem é negar a humanidade do feto, não a vida, por meio de falácias de redefinição, ou assumem, como Tooley ou Peter Singer que assim como crianças recém nascidas, os fetos não tem direito intrínseco à vida.

            Ao mesmo tempo, concepções espiritualistas nunca foram obstáculo para permissividade do aborto, uma vez ser comum em tradições religiosas a idéia de que o espírito entre no corpo a partir de determinada fase da gestação, e que antes disso o aborto é permissível.

            Tudo isso está explicado em
            http://www.xr.pro.br/Ensaios/Aborto-Repensado.html

            Portanto, nem biologia nem mesmo evolucionismo nada tem a ver com essas posturas de desprezo pela humanidade.

            Há também em sua mensagem uma ênfase desmedida no criacionismo como conceito definidor nas tradições. Como explico detalhadamente em
            http://evo.bio.br/LAYOUT/Evolucao_do_Criacionismo.html a questão pouco tem a ver com o criacionismo religioso autêntico, e mais com a investida anti evolucionista que decidiu inventar uma criacionismo pseudocientífico.

            Esse criacionismo original, ademais, tem pouca relevância nuclear dentro das grandes religiões, tanto que a própria Igreja Católica, oficialmente, o reconheceu como metáfora. O conceito primordial do cristianismo é que o ser humano, sendo corrompido pelo pecado, deve recorrer a Deus para obter a salvação. Se o mundo foi criado em 6 dias ou somente as almas humanas entraram em hominídeos há um milhão de anos é pouco ou nada relevante.

            No sentido mais amplo, as tradições abraâmicas prescindem de criacionismo, o que elas realmente exigem é o comprometimento doutrinário com a fé.
            http://www.xr.pro.br/monografias/psicogen.html

            No mais, sem problemas com suas colocações, só não se deixe enganar pelos que querem tornar essas justas questões sociais em um conflito entre a Contemporaneidade e o Medievo, preterindo o Futuro em nome do Passado.

            Amigavelmente

            Marcus Valerio XR
            xr.pro.br
            evo.bio.br

  4. Esse texto é uma pérola.

  5. “Por que elas lutam para enfraquecer o homem comum, que sempre as protegeu e edificou a sociedade, e não os homens bilionários que apoiam a esquerda e o marxismo cultural?”

    O homem comum está ao alcance do feminismo, enquanto o bilionário influente é inalcançável e tem os meios para se defender.

    1. Além de mtas vezes financiá-las.

      • andre_desbravador em 03/18/2013 às 13:45
      • Responder

      exatamente… homens destacados são para poucas, e a maioria delas para não ficarem sozinhas acabam pegando um mediano, elas odeiam homens comuns, mas quando s eu poder d e barganha vai embora e a idade começa a deixar seus sinais que janeiro vai, janeiro entra
      qualquer feminista d e merda é doida pra soltar a piriquita pra um fodão.

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