Vasectomia: US$ 400. Cara de tacho dela: não tem preço

Hehe, nosso blog completou a marca de 300000 views. Nada mal.

Traduzi este relato de um blog americano porque além de muito engraçado ele nos mostra como um homem de cabeça fria e bem informado pode manobrar tranquilamente neste mundão vaginante de hoje sem tomar uma naba. Lembre-se senhores, conhecimento e preparo é tudo!

Lembrando aqui que não defendo que todo mundo deva fazer vasectomia. Aliás eu a acho uma medida meio extremada e que só deveria ser feita depois de muita reflexão e de preferência se você já tiver algum filho ou tiver meios de congelar seu esperma, já que vasectomia é algo difícil de ser desfeito. Mas, caso um dia você resolva fazer: não conte nem pra sua família, se possível. Poder trollar aproveitadoras do jeito que esse cara do relato fez não tem preço.

do blog Don’t Marry

Tentarei resumir uma história muito engraçada que me aconteceu a anos atrás.

Eu fiz vasectomia.

Logo depois conheci uma garota. Ela era legal e atraente mas seu egoísmo aparente me fez ficar em alerta. Ela tinha 32 na época e eu praticamente podia ouvir o tique taque do seu relógio biológico. Indiferente a isso, ela fodia bem, er agradável aos olhos e uma companhia razoavelmente boa.

Eu NÃO falei que fiz vasectomia e sempre usava camisinha com ela para me proteger de DSTs. Ela achava, é claro, que eu usava camisinha apenas para que eu não a engravidasse. Mas que idiota.

Nos relacionamos por alguns meses. Eu nunca fiz esforço algum rumo a algo mais sério mas ela insistia nisto vez ou outra. Para mim, isto era um relacionamento casual agradável. Para ela – como descobri depois – era parte de enventos que iriam mudar sua vida e que ela estava planejando cuidadosamente.

Depois de 4 meses nessa, ela veio falando que “estava grávida”. Ela ficava falando como a camisinha deve ter rompido e agora teríamos que pensar como iríamos nos casar “para o bem do bebê”. Ela estava doidinha para isto. Ela esperava um filho e pensava que agora tinha ganho um bom provedor para sustentá-la.

Neste ponto, também fiz de conta que entrei no clima. Eu tinha que fazer ela sentir o erro que cometeu. Eu descobri que ela tinha dormido com algum cafajeste e engravidou dele. Ótima idéia ter usado camisinhas! Melhor ainda que eu tenho uma séria desconfiança das mulheres, que não conseguem pensar além do seu próprio útero.

Então esperei mais alguns dias para “pensar no assunto”. Eu a encontrei novamente. Eu falei que não queria filhos e que ela deveria abortar. Eu sabia exatamente aonde isso iria acabar. Ela ficou completamente doida comigo. Aí veio os tradicionais insultos contra a minha masculinidade. E ameaças de alguma ação legal contra mim. Foi bem feio e eu estava adorando cada minuto daquilo.

Bem, deixei ela cozinhando por alguns dias. Ela me mandava mensagens horríveis no celular. E emails grosseiros. Eu ria daquilo histericamente.

Mas o momento de dar a marretada final havia chegado. Enquanto ela cozinhava, eu estava ocupado. Primeiro, fui pegar uma cópia do laudo do urologista que fez minha vasectomia alegando que eu havia sido operado. Depois, peguei a cópia de DOIS testes diferentes indicando que eu era completamente estéril. E finalmente, eu peguei uma carta feita por um advogado falando que ele já tinha analisado estes documentos e estava pronto para botar ela na justiça caso ela continuasse a me importunar daquela maneira. Para completar, a carta afirmava que eu insistiria num exame de DNA mostrando de uma vez por todas que o filho não era meu. Eu estava pronto.

Fui me encontar com esta mulher na casa dela. Trouxe flores e uma pequena jóia para mostrar que eu estava disposto a uma reconciliação e assumir minha responsabilidade como pai. E claro, tinha no bolso toda a papelada que tinha preparado nos dias anteriores.

Ela estava toda feliz novamente. O plano dela esta correndo muito bem – ou pelo menos ela acha que estava. Então conversamos sobre nosso futuro. Tivemos uma transa muito boa. Então, enquanto me preparava para ir embora, lancei a pergunta de 1 milhão: “tem certeza mesmo que o filho é meu?”

Bem, ela ficou muito doida de novo. E deveria ficar. Seu plano poderia ir por água abaixo se existisse QUALQUER dúvida sobre minha paternidade. Ah, como ela gritava. Como podia questionar a honestidade dela? Como poderia acusá-la de ser uma vadia? Estava apenas tentando fugir da responsabilide… bla, bla, bla, yadda, yadda, yadda.

Eu não estava incomodado, só um pouco envergonhado por ela. Mas já que ela não calava a boca e os vizinhos já estavam ouvindo tudo aquilo, eu falei para ela se afastar e sentar-se. Ela sentou no sofá e se acalmou um pouco. Ela estava olhando para mim com toda aquela pose de falso moralismo que só uma mulher pode ter. Ela pensou que tinha me encurralado. Ela estava 100% convencida que seu plano tinha dado certo. Oh, toda aquela teia intrincada de mentiras e enganações que ela construiu em volta dela seria rompida por mim com apenas alguns pedaços de papel.

Eu pus calmamente as mãos no bolso. Tirei os laudos e a carta do adovgado e os abri lentamente, sem pressa.

Simplesmente disse a ela: “Você se deu mal”.

Ela não esboçou nenhuma reação. Ela não tinha como estar preparada para o que eu tinha ali.

Continuei: “Eu sou estéril”.

Ela esboçou uma pequena reação. Algo começava a afundar. Naturalmente, ela tentou reverter a situação usando da sua lógica feminina. “Está mentindo. Você está encurralado e sabe disto.”

E dei a ela a carta e os laudos médicos. “Três meses antes de nos conhecer, eu tinha feito vasectomia. Aqui está um laudo médico atestando que sou vasectomizado. Aqui tem 2 resultados de espermograma que fiz atestando que sou completamente estéril. Este bebê que carrega dentro de você simplesmente não é meu.”

Ela não ia recuar perante a lógica e documentos legítimos. “Mentiroso, isso é tudo falso.”

Estava pronto para isto. “Não, são reais. Este último papel é uma carta de meu advogado. É uma carta que lhe informa que se você tentar tomar qualquer ação legal contra mim me obrigando a pagar pensão eu irei insistir pelo exame de DNA para provar a paternidade, ou seja, que o seu filho não é meu.”

Dei a ela todos os documentos. Ela leu eles calmamente. A cada segundo que passava ela sentia no fundo da sua alma o erro grotesco que havia cometido. Como a negação não funcionava mais, ela começou a chorar. Era um chorinho no começo. E depois foi ficando cada vez mais profundo e doloroso. Quando ela leu a carta do advogado ela já estava aos prantos.

Não tinha a mínima simpatia por ela. Simplesmente dei meia volta e fui em direção a porta. Mesmo depois de fechar a porta eu ainda podia ouvir seu choro.

Epílogo

Eu nunca mais procurei saber dela diretamente. Ouvi de alguns amigos meus que realmente ela teve o filho. Também ouvi que o verdadeiro pai era algum integrante de uma banda que ela tinha conhecido por aí. Eu pensava que depois dos 30 as mulheres paravam de correr atrás de músicos, criminosos e bandidos. Como fui besta em pensar assim da mulher americana.

Moral da história – faça vasectomia e mantenha isto em segredo.

fonte: http://dontmarry.wordpress.com/2009/03/31/vasectomy-400-speechless-look-on-her-face-priceless/