Reflexões Masculinas para Juvenis – parte 1

por Smith

juvenis

Ando preocupado com os jovens, como eu, que têm chegado à esse fórum ultimamente. É cara que descobre que a namorada tem badoo, que quer ir na balada, que quer sair com as amigas, o escambau e não sabe o que fazer.

Ele se incomoda, pois isso é um alerta, um sinal de nosso instinto masculino dizendo que a atitude da companheira está errada. Mas como os homens não conseguem usar o instinto tão bem quanto às mulheres, acabam se afundando em dúvidas, não sabem direito o que fazer, por causa de um bocado de motivos (e abrem tópicos na internet para discutir sobre decisões óbvias), motivos esses que se listam abaixo:

. Apego
. Baixa Auto Estima
. Falta de amor e respeito próprio
. Falta de experiências vividas e assistidas (ou ignorância)
. Teimosia
. Falta de uma boa criação firme, um bom espelho familiar
. Leite-com-perice

Não digo só no fórum, no dia-a-dia pode-se perceber que os homens nunca temeram tanto as mulheres como de fato eles temem. É homem romântico pra cá, é homem gastando quantias exorbitantes de dinheiro em presentes pra lá, é homem que acha que só consegue uma mulher se usar um penteado da moda, é homem que enche o CU de anabolizante, renunciando à sua saúde, em busca do pastel de pêlo…

O homem nunca esteve tão desesperado e tão enfraquecido por mulher do que hoje.

Existem até mesmo aqueles que mudam sua ordem psico-sexual e passam a se relacionar com travestis, pelo desespero sexual, assim como já aconteceu com um cara que passou por esse fórum. Esse cara não nasceu gostando de travestis. O seu desespero e falta de virilidade o levaram a tomar essa atitude.

Existem também aqueles homens que passaram a vida toda apenas se masturbando, e quando conheceram e conseguiram a primeira namorada, mesmo depois de marmanjos, se acharam tão conhecedores do sexo oposto e tão fascinados, que começaram a cagar regras por aí, achando que sabem mais do que os outros que já tem mais estrada nesse assunto. Ora essa, marmanjo, você apenas acabou de descobrir e sentir o que a maioria dos adolescentes bem mais jovens do que você já sabiam há séculos. Guarde seu deslumbramento para você, não cague regras, porque você ainda está só no começo.

Mas, após analisar tudo isso que vem acontecendo ultimamente em nossa sociedade, percebo que quanto mais fácil estão as opções, mais os próprios homens dificultam as coisas e constroem barreiras para si mesmos.

Hoje em dia temos:

Nessahan Alita;

Zilhões de comunidades que discutem sobre relacionamentos na internet (e esse aqui é um deles);

Tecnologia avançada no quesito de relações humanas (redes sociais, telefone, aplicativos de celular, etc);

Vloggers, YouTubers, vários caras que discutem sobre essas coisas;

Cabeças geniais e mestres no assunto como Doutrinador, Silvio Koerich, o próprio Alita, Pragakham, etc;

Alta promiscuidade e libertinagem sexual (hoje em dia, só é virgem quem quer);

etc.

Ou seja, o homem de hoje possui todas as ferramentes necessárias para se livrar de enrascadas conjugais, de relacionamentos fracassados, de armadilhas emocionais, não depende mais de um paizão autoritário pra ensinar as coisas da vida, tem mulheres à rodo dando adoidado por aí (aain mas isso é só pros alfas ismite, pros betas só tem feia gorda escrota, buá – Se vira, meu amigo), tem tudo bombardeado o tempo todo na cara sobre como é a realidade atual dos relacionamentos, coisa que os homens do passado não tinham tanto, e mesmo assim ele falha, sendo que era pra acontecer justamente o contrário. É como ter à disposição todo o estoque de alimentos do mundo e ainda assim morrer de fome. É ilógico.

Eu não sou absolutamente ninguém e não me considero melhor ou pior do que nenhum indivíduo, mas vou passar um pouco da minha (pouca para alguns, muita para outros, depende de quem estiver lendo) experiência do que aprendi, vivi e assisti ao longo desses meus quase 24 anos de idade.

Bem, eu fui criado no interior de Minas, onde você tem mais contato com as pessoas criadas no meio rural, pessoas de origens humildes (quando digo humilde, não quero dizer pobre, procurem no dicionário o real significado dessa palavra), de famílias grandes (coisa muito comum no interior, mesmo hoje em dia, as famílias terem muitos filhos) e bastante tradicionais. E se tem algo que ainda resta no interior (pelo menos onde eu morava) que não percebo tanto nas cidades grandes é justamente o tradicionalismo, que envolve ética e moral.

Portanto, no nosso convívio, pelo menos na época em que eu morava lá, não era comum ser conivente com vadiagens, putarias, saídas de namoradas com amigas, essas coisas assim. Era algo que imediatamente sacáva-se que não era uma atitude moral e ética. Mulher sair com shortinho curto demais aparecendo as duas bandinhas da bundinha na rua ficava mal falada na cidade toda e nunca mais iria conseguir se casar ou coisas desse tipo, não é como numa cidade grande que a mulher sai praticamente pelada na rua, ninguém liga, e fica por isso mesmo. Ela fica com um cara de um bairro, depois fica com outro de outro bairro e ninguém descobre nada. Em interior não funciona assim. Tem que ser muito esperta pra cobrir os rastros da putaria, o que a maioria das mulheres não conseguem fazer em lugares assim.

A mão das famílias eram firmes, já cansei de ver mãe repreendendo a filha por estar fazendo merda, pra vocês mais jovens que não manjam muito, e que nem eu sou dessa época também, antigamente, a mulher não poderia nem falar um palavrãozinho que já levava tapão na boca (minha mãe me contou essa história). Hoje vocês aceitam suas namoradas ficarem usando palavrões por aí pra lá e pra cá, falando “caralho”, “porra”, “e aí velho” (não é um palavrão, mas não é um vocabulário adequado ao feminino), e vocês acham tudo cool e descolado e acham que não tem nada de mais. Elas conversam, hoje em dia, como o macho que vocês não são.

Não tem coisa que me irrita mais do que mulher ficar falando como homem, com gírias, expressões, e palavrões que são adequadas ao linguajar masculino. Mulher tem que ser feminina até no jeito de falar, se não, não ganha meu respeito, admiração e até mesmo atração. É isso mesmo que você, moderninho de apartamento, acabou de ler.

Mas voltando ao assunto, a rédea era curta com vacilação feminina. Não tinha muher postando fotinha focando nos seios em facebook, não tinha sair de mão dada com o namorado enquanto estava praticamente pelada na rua afora do lado do cara, não tinha namorada ter um monte de amigo macho e ficar andando com estes a menos que fossem gays, não tinha esse negócio de ficar saindo com as amigas, não tinha esse negócio de ser democrático nos relacionamentos e bonzinho moderninho, não tinha esse lance de mulher ficar recebendo cantada de macho em internet e ficava tudo por isso mesmo, não tinha mulher ficar enchendo a cara de cachaça, não tinha esse negócio de mulher querer entrar no meio do futebol e achar que manja do assunto a menos que fosse em época de Copa do Mundo, não tinha esse negócio de ficar dividindo tarefinhas domésticas de casa com a esposinha (ai amor, você lava a louça, eu lavo o fogão – porra nenhuma, se o homem quisesse arrumar alguma coisa em casa, que fosse algo viril, como carpir o quintal, derrubar uma parede pra construir de novo, consertar o encanamento, etc, nada de um ficar passando paninho no chão e o outro na mesa como se fosse um coleguinha da ‘patroa’ nas tarefas domésticas), nada de aceitar desrespeito, nada de ficar assistindo novelinhha indecente de globo (toda mulher gosta de novelas, mas que assistam umas mais decentes, não esses lixos da Rede Globo), etc, etc.

Sim, a parada era rígida. Só fui ver um material pornográfico pela primeira vez na vida quando eu já estava com 15 anos e mesmo assim foi numa revistinha em quadrinhos, só depois que fui ver um filme, e era em VHS ainda, apesar de já estarmos nos anos 2000 na época, rs.

Você saía com algum amigo, ou com uma turma de amigos, víamos um cara ou uma mulher fazendo putaria e dando de santa ao mesmo tempo, TODO MUNDO já concluía a mesma coisa: “essa daí é puta”, ou “esse daí é vacilão”.

Pra quem não sofreu lavagem cerebral de mídia, rede globo, cidade grande com suas diversas classes sociais e culturais, é muito fácil perceber essas coisas todas, pois já fomos criados “afiados” pra manjar esse tipo de coisa inconscientemente e de imediato.

Em todos esses 5 anos e meio de Real, eu sempre disse para várias pessoas, já falei mil vezes aqui no fórum e diretamente com alguns colegas e amigos que eu não descobri a Real, pois cresci já conhecendo ela. O defeito é que eu acreditava em mulher exceção, mas era só isso. Eu já sabia que a maioria das mulheres eram putas pra caralho, não respeitavam mais porra nenhuma, não serviam pra relacionamentos, etc, mas eu acreditava piamente no mito da mulher exceção.

Mas sempre fui esperto com a vadiagem, e nunca deixei vagabunda nenhuma manchar minha honra, nunca pedi mulher em namoro de joelhos, nunca dei flores, declarações de amor, romantismos e essas coisas todas que só os tolos acreditam (só lembrando que não sou contra dar presente para a companheira, o que eu critico é a forma romantizada de se fazer isso acreditando que sua mulher o amará eternamente só por esta causa).

Como sempre gostei de rock, e tudo, nunca idolatrei essas músicas apaixonadas que tem por aí sertanejas, e tudo mais, sempre detestei músicas com letras melosas, e esse tipo de coisa.

Sempre analisava os relacionamentos de conhecidos, dos meus pais, de amigos, etc, e percebia o que efetivamente dava certo e o que não dava certo, não me baseava em filmes românticos e mídia. Via namoradas de amigos meus, que eram cafajestes, chorando por eles, ao mesmo tempo em que via namoradas de amigos meus, que eram paspalhos, humilhando e pisando em cima deles.

Analisava meus relacionamentos, percebia que quanto menos eu valorizava, mais era valorizado, e que quanto mais valorizava, menos era valorizado pelas mulheres (garotas na época) que passaram pela minha vida até eu ter chegado na Real.

Não me fodi e não fui humilhado ào nível de caras mais velhos que descobriram a Real tarde como vejo por aí, que hoje tem problemas até mesmo com os próprios filhos, e por isso eu tenho noção de que o que me fez chegar até aqui foi muito leve, levíssimo e que nem vale a pena contar, de tão irrelevante que é a nível geral (mas que para mim, foi crucial, porque obviamente foi o que me fez chegar até aqui, mudar e melhorar de vida)

Passei por várias dificuldades naturais de quem sai da casa dos pais pra se virar sozinho, mas são dificuldades esperadas, afinal filho de pobre não sai de casa pra ir morar em mansão com empregadas e mordomos. Isso pode parecer não ter nada a ver com relacionamentos, mas tem sim, porque você amadurece mais, reflete melhor, desenvolve mais o intelecto, entende o que é realmente importante numa mulher, num relacionamento, que tipo de mulher realmente serve para você, etc

Então, paro por aí a parte que falo sobre mim e como eu adquiri todo esse reles conhecimento que não é grande à nivel de um Doutrinador, Barão Kageyama, Gekko, etc, mas que é útil para mim e é com ele que eu tento passar alguma informação que presta aqui no fórum e ver se consigo ajudar pelo menos uma alma viva desse honrado reduto.

Portanto, o que percebo nesses caras que tem por aí, no dia-a-dia, aqui no fórum, e tudo, é uma inocência, uma ingenuidade, uma falta de bom senso que eu realmente não era acostumado a ver antes. O instinto dos caras apitam, eles sentem que está errado, sabem que está errado, mas insistem no erro, porque não possuem conhecimento de causa, nem malícia pra prever as coisas, não tomam atitude nenhuma, preferem tocar pra frente pra verem até onde vai dar, na esperança de que talvez há um final feliz.

Mas não há final feliz quando sua mulher apresenta atitudes ruins de forma contumaz.

A mulher tira foto fazendo biquinho de puta e focando os seios, tira foto mostrando a bunda e posta tudo no facebook, e os caras abrem tópico pra perguntarem o que devem fazer.

São umas dúvidas cretinas, pra quem já é tarimbado, que parece ser até zoação.

“minha mulher deu pra outro cara na minha frente, o que fasso?”

“minha namorada falou que vai ir dançar com as amigas em uma boate, será que essa boate é legal?”

“me mandaram um vídeo pornô da minha namorada fazendo gang bang com 8 homens, mas analisando bem, pude perceber que eu não estava lá participando, o que isso quer dizer?”

“minha namorada apareceu na minha casa com o cu inchado, isso eh doença?”

Porra, caras! É sério isso? Sério que vocês não conseguem usar o raciocínio lógico, conhecimento de causa, consequências de atitudes, etc?

Caras, enfiem uma coisa na cabeça de vocês, de forma automática e inconcussa: SE VOCÊS SE INCOMODARAM COM UMA ATITUDE DE SUA PARCEIRA, SEJA ELA QUAL FOR, TOME UMA ATITUDE! EVITE ABRIR TÓPICO NO FÓRUM, POIS A VONTADE DE ABRIR UM TÓPICO JÁ É SINAL DE QUE VOCÊ ESTÁ INCOMODADO COM A GAROTA. OUÇA SEUS INSTINTOS DE MACHO TERRITORIALISTA. AJA.

Ainda não terminei de falar tudo o que tenho pra falar, mas deixarei para escrever tudo numa próxima parte. Ainda quero abordar alguns assuntos recorrentes entre a galera, dissecar esse interesse insensato por discutir sobre mulher enquanto deixam outros assuntos mais importantes de lado, dar umas ideias de como ser respeitado nos relacionamentos, e até mesmo, acreditem ou não, esse lance de “como pegar mulher”. Juvenas e cabaços pirarão quando lerem isso, mas vamo com calma aí, que não é receita de bolo não. Vai tomar no cu.

FONTE

3 comentários

  1. Smith tem ask ?

    1. Não que eu saiba.

  2. Confrade, pura realidade isso! A insegurança e manginice atual do homem são subprodutos da decadência atual da sociedade. Obrigado por ainda batalhar nestas fileiras para tentar resgatar alguns homens. Força e Honra!

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