Auto ilusão hipnótica: como a falsa consciência funciona

bifepor Rookh Kshatriya

Uma revolução está acontecendo nos países de língua inglesa, especialmente nos EUA. A realidade, a tanto tempo suprimida e desvalorizada pela grande mídia, está se reafirmando. Isto é ainda mais verdadeiro no campo dos relacionamentos sexuais. A internet agora permite ao homem discutir tais assuntos sem a censura das elites e os resultados são reveladores. A maioria dos americanos NÃO tem uma vida que nem o personagem Don Draper, com lindas mulheres o chamando para fazer sexo a cada vez que ele entra em um bar. Na verdade, a maioria das americanas tão não são lindas mulheres; em boa parte das vezes elas são obesas, feias e frígidas. E as poucas que são atraentes estão (pelo menos em sua juventude) preferindo se envolver com homens violentos.

Mesmo com esta dura realidade, a maioria dos americanos insistem que eles estão transando com modelos de 17 anos com regularidade. Isto é ainda mais observável em homens de classe baixa de meia idade que claramente não seriam o alvo do desejo da minoria das americanas atraentes. Na verdade muitos virgens forçados parecem acreditar que eles “tem uma chance” com garotas que na realidade não se dignam nem em cuspir neles.

No meu post anterior, eu descrevi este padrão de auto ilusão como uma “falsa consciência sexual”. Pegando emprestado o termo de Marx, eu sugeri que as massas abraçam tais fantasias para poderem fazer com que suas vidas fúteis fiquem mais suportáveis. Neste post, eu oferecerei uma teoria sobre como a falsa consciência sexual é mantida diariamente.

Na Inglaterra, um de nossos mais interessantes artistas é um cara chamado Derren Brown. Sendo um mentalista que faz mágicas de palco, ele é conhecido por proezas de memória, prestidigitação e manipulação mental. Recentemente eu li suas reflexões sobre hipnose e ele acaba meio que por explicar como a falsa consciência sexual funciona na prática. De acordo com Brown, nada “acontece” com quem é alvo de hipnose durante o show. Na maior parte, os participantes que comem cebolas, cantam arias ou dançam polka estão apenas expressando suas identidades normais. Sua participação entusiasmada tem mais a ver com uma profunda necessidade humana de se conformar socialmente do que uma verdadeira mudança em sua condição mental. Ou seja, ele não quer decepcionar a audiência/hipnotizador/outros participantes ao falhar em “atuar” conforme as expectativas. Brown usa a famosa Experiência de Milgram para ilustrar esta profunda necessidade humana de se conformar. Quando as cobaias são ordenadas a administrar choques imaginários em um ator, a maioria deles fazem isto sem reclamar. Mesmo quando o ator simula estar em grande agonia, as cobaias não desistem.

Me ocorre que esta profunda necessidade humana de não “chutar o balde” explica a falsa consciência sexual. Homens de classe baixa que nunca fizeram sexo (muito menos com jovens lindas de 17 anos) mantém isto pela mesma razão que os “hipnotizados” dançam polka. Desde os fins da década de 1960, um mito surgiu alegando que as mulheres estavam fazendo sexo com qualquer um; que a sociedade pós feminista estava abundante em oportunidades sexuais. Este mito foi mantido pela mídia de todas as formas – pelo rock, pelo rap, e por programas de TV como o seriado Mad Men. Resumidamente, temos uma considerável pressão social posta sobre o homem (em particular) para que ele finja estar fazendo sexo com lindas mulheres em todos os dias da semana. Admitir que isto não acontece é “estragar o show”, um crime imperdoável.

Por sua vez, me ocorre que os homens atraídos por sites que nem este no geral possuem, por uma razão ou outra, personalidades mais fortes que o comum. Talvez alguns sejam mesmo de países não saxões e assim menos influenciados pela conformidade social. Talvez o anonimato da internet facilite uma honestidade e uma percepção maiores que os homens exitam em mostrar em suas vidas normais. Não importa o motivo, a realidade está florescendo e não há porra nenhuma que as elites e seus lacaios da grande mídia podem fazer contra isso.

fonte: http://kshatriya-anglobitch.blogspot.com.br/2014/06/hypnotic-self-delusion-how-sexual-false.html

8 comentários

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    • Kenneth Sampaio em 07/29/2014 às 10:39
    • Responder

    ai barão, encontro esse texto aqui em português?

    http://kshatriya-anglobitch.blogspot.com.br/2014/05/marx-and-rodgers-rise-of-anglo-american.html

  1. Barão,a um tempo atrás ate comentei eu seu ask como lá fora,em especial nos Estados Unidos,a situação está mil vez pior que aqui,embora os rapazes ou “juvenas” não acreditem.Sou um cara que sempre li muito os blogs de fora,principalmente do chateau,blog americano.Os caras lá estão extremamente perdidos,lá não tem uma especie de Alita,lá não existe desenvolvimento pessoal,só um monte de cara se lamentando ou se passando por coroas de 50 anos que vivem pegando/namorando mulheres 30 anos mais jovens,comentários fantasiosos,escondendo o que realmente se passa na vida desses caras americanos.Sem contar que a frustração é enorme,a maioria dos donos desses blogs já são coroas calejados,ferrados com divórcio,e passam a vida toda criando textos constantes de como as americanas são obesas e como envelhecem mal,(isso serve p/quem pensa que as americanas são que nem as atrizes de cinema).Se as feministas ousam em dizer que nós da Real somos raivosos,deveriam ver a situação dos caras lá fora,ler seus blogs.Claro que há blogs muito bons,mas vejo que a maioria só sabe focar nas mulheres,envelhecimento delas….
    O que eu digo que a situação do Brasil não pode ser boa,mas ainda não é pior comparada a fora.Agradeçam novatos por terem materiais excelentes,por terem a ideia do desenvolvimento pessoal.Esquecem as mulheres um pouco,deixem para lá,vão se desenvolver,com o tempo elas aparecem por ai.

  2. Frustração com ele mesmo, decepção com a vida e, em casos de “eus” mais frágeis e hipersensíveis, uma possível irrupção de uma depressão momentânea ou não, quando o mito da grande oferta de mulheres lindas e liberadas sexualmente cai por terra.

  3. Barão, você viu a recente série de postagens do Rodrigo Constantino tanto sobre a desvalorização do homem heterossexual quanto sobre as supostas ações de “libertação” promovidas por feministas?

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/onde-foram-parar-os-machos/

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/especie-em-extincao-homem-homem/

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/mulheres-peludas-unidas-contra-machismo/

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/por-que-as-feminazis-nao-suportam-a-beleza-feminina/

    Não sei se ele andou lendo Nessahan, Esther Villar ou outros, mas o que me pareceu foi ele ter atingido a excelência na arte de trollar feministas e depois usar a fúria vinda em forma de respostas contra o próprio pessoal que ficou enfurecido.

    1. Vi sim.

      Na vdd acho q isso é o efeito copa.

      Depois daquela choradeira toda e o saculejo de 7 a 1 o pessoal resolveu sentir falta de homem…

      No mais é interessante ver isso na grande midia.

    • Don Corleone em 07/17/2014 às 10:21
    • Responder

    Voltei a ler as ótimas postagens aqui do canal. Troquei meu note e o antivírus Mcfee sempre dizia que esse site não era confiável e não me deixava entrar. Passou a validade do antivírus e troquei por outro.

    • MisterKratos em 07/11/2014 às 12:09
    • Responder

    Faço coro com o Punisher, vou estragar o show e com prazer, não ganhamos nada, a não ser o desprezo, em participar dessa merda.

  4. É a grande arma da matrix: a necessidade de se conformar, de fazer parte do todo.

    E é a grande razão da hostilidade em relação a nós. Estamos aqui “estragando o show”, e com todo o prazer! hahahaha!

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