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por DiomedesRJ
Após o Realista aprender a não conservar apegos mundanos, e a buscar a máxima evolução de suas posses terrenas, ele descobrirá que, a despeito de quantos bens ele consiga acumular para seu conforto, que sempre haverão aqueles que possuirão mais do que ele mesmo. Mas como eles não possuem o seu esclarecimento do que é necessário, e do que é excesso vão, o Sétimo Trabalho lhe revela como lidar com os bens terrenos em um patamar superior.
Todo homem busca para si o máximo dos bens mundanos que puder reunir em torno de si, e em um dado momento, aquele que os busca de forma desordenada, atingirá um patamar que será mais que suficiente para seu sustento. Nesse momento, um Iludido se sente verdadeiramente presenteado pelos Deuses.
No entanto, o próprio crescimento contínuo de sua fortuna e prosperidade exigirá devolver ao mundo uma parte daquilo que ele conquistou (uma fase de perda de gordura, após uma de ganho de massa magra; um investimento de vulto para obter um retorno de maior vulto ainda; a quitação de um imposto, para a manutenção da legalidade de seus bens, entre outros). E nesta etapa, dois erros capitais costumam acontecer, seguidos um ao outro.
O primeiro é a recusa deste sacrifício em prol do desenvolvimento; a segunda está no gasto dos bens excedentes na mera saciedade de seus prazeres.
Nesse momento, o Touro Branco, o Tesouro Sem Preço, se torna uma força destrutiva para a existência dos que cercam o possuidor do bem, ao invés de proporcionar crescimento para si e também para a sociedade que o cerca. E ao se confrontar com a consequência da vida dos Iludidos desregrados, tão invejados pelos Aspirantes desavisados, Hércules se confronta também com sua própria ganância e hedonismo.
A primeira forma de evitar esse desvio de trajeto é simplesmente olhar ao redor.
Aqueles que foram descuidados com o uso de seus próprios bens, e deixaram o mesmo ocorrer por descuido, nos cercam aos montes, aqueles que já estiveram no topo do mundo, acharam que não existia perigo ou cuidados a tomar, e decaíram para as sarjetas do mundo. Suas histórias, para um homem que já despertou para as ilusões do mundo, são o primeiro remédio a tomar para não cometer o mesmo erro que eles.
Com essa consciência, o Realista já pode procurar em si mesmo o que é essencial e o que é dispensável, em termos de gastos. Mas mesmo sem um ego a lhe perturbar a visão, esta não é uma seleção fácil. O mundo nos cerca de armadilhas e informações deformadas múltiplas, que nos fazem acreditar que uma posse é imprescindível para nossas vidas, quando o nunca foi.
No meio desse labirinto imperfeito, mas ainda sim, capaz de conduzir a perdição, só há uma coisa que pode orientar o Realista: a Noção Verdadeira de Valor.
Aquilo que é realmente necessário para se viver, sempre o foi, desde a Aurora dos Tempos, até hoje. Tudo o que é preciso é somar a essas necessidades essenciais, aquelas minimamente pertinentes ao nível de vida que o homem possui no momento. O ego já não é mais atendido: basta que o foco esteja no que REALmente se precisa.
Assim, a Jóia do Touro é vista, e pode-se chegar com segurança até o cerne da questão, e tomando-a ganância interior, distorcida pelo gasto nos prazeres, com a devida firmeza, ela pode ser guiada de forma a se atingir a forma certa de se guiar os bens mundanos.
Com a Noção de Valor conquistada, um Realista está apto a sempre ter o necessário para cobrir suas necessidades, seja ele um homem abastado, ou não – e desta forma, a riqueza jamais o deslumbrará.
1 comentário
Na espera pelo ebook da série!!
As vzs vocês poderiam soltar posts comentam reportagens atuais na mídia, tanto as interessantes como as sem noção – não sei se poderiam existir problemas legais quanto a isso, vide:
– blog que não sei se tem algo da real, mas solta uma boas as vezes – http://www.naointendo.com.br/fotos/nunca-vou-entender-algumas-mulheres
– está difícil pra entenderem neh?! – http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/04/ativista-nua-e-suspensa-por-ganchos-em-ato-pela-liberdade-da-mulher.html – ainda pra ajudar a reportagem é muito mal escrita e não informa nada com detalhes.
Ahh e pra não esquecer..viva o IPEA e seu aparelhamento pelo governo!