O grupo que corre mais risco é o das mulheres separadas – as que decidem dar um fim à seus casamentos. Tenho ciência de que o risco durante a separação é real, mas sou cauteloso com as estatísticas: acusações são feitas durante o processo de divórcio, e isso de certa forma ajuda a elevar os números.
No entanto, observando apenas as situações “estáveis”, é indiscutível que as mães solteiras correm maior risco.
Dessa forma, fica exposto que a típica mulher agredida não é a tímida mulher oprimida pelo patriarcado que vive com sua família, mas sim a “poderosa mãe solteira”. O típico agressor não é o marido controlador e machista, mas sim o amante badboy. A conclusão óbvia que podemos extrair dos dados acima é de que, para proteger as mulheres contra a violência doméstica, a melhor maneira de alcançar esse objetivo é ter o máximo de mulheres possível dentro de casamentos estáveis, vivendo debaixo do mesmo teto junto com seus maridos.
Com que frequência vemos esta realidade sendo retratada por feministas que lutam contra a violência doméstica? Quase nunca. Na verdade, parece mesmo é que o objetivo principal é criar o máximo possível de mães solteiras, o que, necessariamente, vai fazer com que a violência doméstica aumente ao colocar as mulheres em situações de risco. As feministas estão mais preocupadas em tirar as mulheres de seus lugares seguros e jogá-las em circunstâncias que, para a Secretaria de Estatísticas Judiciais (BJS: Bureau of Justice Statistics), são claramente perigosas.
Por que é que as feministas têm tão pouca preocupação com a mulher comum? Por que elas sempre correm atrás de políticas que criam riscos às mulheres e crianças mesmo elas afirmando que essas políticas são seus salvadores?
A infeliz resposta para estas perguntas é que estas ações são politicamente lucrativas. Ao criar problemas e posteriormente oferecer as soluções, vão ganhando posições de importância e notoriedade. É como o médico que faz o paciente ficar doente para vender mais remédio e posar de mocinho curandeiro.
Há apenas uma maneira de lidar com esse tipo de pessoa: expor claramente as farsas que elas são e que elas fazem. Já está na hora dos homens deixarem de colocar suas responsabilidades familiares nas mãos daqueles que só querem lucrar com isto. Devemos apontar as implicações óbvias dessa política familiar desastrosa, e ao mesmo passo, ignorar acusações falsas e sem fundamentos que pontualmente são lançadas pelas feministas. Façamos essas acusações voltarem contra elas. Se lhe acusarem de participar do “lobby do abuso”, mostre logo que a política feminista anti-família é quanto mais responsável pela violência causada à mulher do que você seria se agredisse uma mulher diferente por dia durante toda sua vida.
Acusações e argumentos sobre responsabilidade à parte, é realmente muito triste que as soluções as quais nós discutimos durante anos sejam tão simples e autoevidentes, e ao mesmo tempo tão ignoradas. Mais uma vez, podemos ver que as mulheres e as crianças estarão mais seguras com os homens que as amam, e mesmo assim acabamos por gastar nossos esforços em deixá-los de lado.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2013/11/04/how-to-drastically-lower-domestic-violence/
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2 comentários
Tem estudos no Brasil após a lei Maria da Penha. No caso dos homicídios dolosos, houve ligeira redução após 2006, ano de edição da lei, mas nos anos seguintes voltou a subir e se estabilizou até 2010. Então a lei não surtiu o efeito esperado no caso de homicídios dolosos.
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/09/lei-maria-da-penha-nao-reduziu-morte-de-mulheres-por-violencia-diz-ipea.html
Quero ver aqui no Brasil qual é realidade nossa ,será importante apresenta-lá se é que tem algo sério neste País.Abraços.