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por Rookh Kshatriya
Em “For Fear of the Angels” (1996), o pastor anglicano inglês Charles Pickstone argumenta que a mulher acabou incorporando os anseios espirituais do homem, anseios que eram abordados antigamente pelos sermões e pela oração:
“Agora fica claro que a mulher se tornou uma absoluta substituta da religião (Pickstone, 1996:169).”
Entretanto, a cultura anglo-saxã já nutria tais princípios atávicos, matriarcais desde seu nascimento. O culto à rainha Elizabeth I, ou Gloriana, reveladoramente surgiu logo depois da Reforma. Com a tradicional relação entre Igreja e Monarquia cortada, a divindade foi então encarnada no monarca apenas. O culto à Gloriana nos mostrou a primeira elevação da mulher ocidental ao status de adoração desde o advento do Cristianismo. Tal tema foi constante por toda a história inglesa, incorporado aos reinos das rainhas Ana e Vitória, chegando a sua apoteose com o culto à Lady Diana.
Quando uma cultura abole de bom grado sua sanção divina, o caminho está aberto para a adoração de falsos ídolos. Os anglo saxões escolheram a mulher como o mais alto de seus ídolos. Quando qualquer coisa que remeta a um ponto transcendental é cortado, a porta fica aberta para a adoração de falsos deuses, mesmo que absurdos. Na Alemanha Nazista, os ídolos eram as suásticas, as runas e a pseudo ciência “ariana”. Nos países anglo saxões, acima de tudo na Inglaterra, o ídolo é a mulher. Na Alemanha, os ídolos refletiam os demônios psicológicos ocultos de sua cultura. A ginofilia da cultura anglo saxã reflete de forma similar as obsessões puritanas que a estrangulam.
A quase beatificação das mulheres que vemos na cultura anglo-americana é melhor representada em sua música popular. Em uma reflexiva oposição a experiência real, os cantores populares anglo americanos rotineiramente descrevem as mulheres como seres angelicais providos de toda a bondade, compreensão e liberdade do mundo. A realidade dificilmente confirma tal ideal. Em particular, a “revolucionária” música anglo americana dos anos 1960 é puramente ginocêntrica: uma insípida extensão das normas culturais vigentes.
A música “Good Vibrations” (1966), do Beach Boys, é um perfeito exemplo desta tendência puritana de se idealizar mulheres:
Os temas exaltados em toda essa música não passam de mitos. As “lindas” mulheres anglo americanas apenas irradiam um amor egoísta, não “boas vibrações”. Uma consulta com qualquer jovem anglo americano honesto confirmaria isto.
Outra canção famosa da mesma banda, God Only Knows (1966), exprime a numinosa potência da mulher para o reprimido homem anglo americano de forma barroca, praticamente litúrgica:
Só Deus sabe o que seria de mim sem você
Em contraste, a visão de um inglês da época pré puritana, o imortal William Shakespeare, são totalmente desprovidas de tal ideal ginocêntrico:
Eu ouvi falar de vossas pinturas também, muito bem,
Deus vos deu uma face, e fazeis para si mesmas uma outra;
cambaleais, trotais e tagarelais, e apelidais as criaturas de Deus,
e disfarçais vossa malícia como ignorância.
(Hamlet, Ato 3, Cena 1, página 6)
A única distinção entre estas duas posições são 400 anos de puritanismo. A moderna cultura anglo americana é subordinada a um espírito puritano que eleva as mulheres a um estado semi divino. Virtualmente todo artefato cultural produzido na anglosfera atualmente glorifica a mulher, seja nos filmes, novelas ou músicas populares. Entretanto, ao contrário do que os “revolucionários” ou os membros da contra-cultura americana afirmam dizer, eles também não conseguem fugir deste ideal ginocrático, que domina a mente tanto de hippies quanto de conservadores religiosos.
É interessante notar que quando qualquer mulher anglo americana faz alguma ação humanitária, como por exemplo as bovinas ações da princesa Diana pelo combate à AIDS ou pelas vítimas de minas terrestres, tal ato é inflado a proporções épicas. Isto acontece porque as anglo americanas fazem tão pouco pelo bem comum que qualquer coisa que façam chama muito a atenção. Consequentemente, mulheres mundanas como a princesa Diana acabam se tornando as santas da ginocracia anglo americana. Mas quando seus feitos são observados de maneira objetiva, geralmente são coisas medíocres. Mas na anglosfera, o menor gesto de altruísmo feminino vira algo santo e cheio de graça.
fonte: http://kshatriya-anglobitch.blogspot.com.br/2009/04/cult-of-anglobitch-from-gloriana-to.html
3 comentários
PLC 6630-2013 – Tornará crime divulgar fotos ou vídeos com cena de nudez ou ato sexual sem autorização da vítima.
PLC – 6433 / 2009 – Fará com que o amante pague a pensão no caso de divórcio por traição.
PLC – 7627 / 2010 – Obrigará que escolas de ensinos fundamental e médio discutam o tema “Gênero nas relações intra e interpessoais”, para incentivar a convivência pacífica entre homens e mulheres.
PLS – 49 / 2011 – Impedirá a suspensão do processo do acusado de cometer crime de violência doméstica ou familiar contra a mulher fazendo valer a Lei Maria da Penha.
PLCS 122-2006 – Definirá como crime o preconceito contra homossexuais, determinando, por exemplo, pena de prisão de 2 a 5 anos para quem impedir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual.
PLS – 202 / 2011 – Instalará detectores de metais nos estabelecimentos penitenciários para a revista do cônjuge, companheira, parentes e amigos que visitem o preso, com o objetivo de preservar a intimidade, a honra e a dignidade dos visitantes. “Na prática banir a revista em mulheres”
PLC – 1277 / 2011 – Aumentará os impostos para a importação e venda de brinquedos relacionados à guerra.
PLC – 1699 / 2011 – Obrigará o eleitor a votar em dois candidatos de gêneros diferentes (homem e mulher) para os cargos de deputado federal, deputado estadual e vereador, para aumentar o número de mulheres na política.
PLC 4367-2008 – Estabelecerá que o namoro, ainda que acabado, configura relação íntima de afeto para fins de enquadramento na Lei Maria da Penha.
PLC 4972-2013 – Permitirá que o juiz obrigue o agressor a usar tornozeleira de monitoramento eletrônico para garantir a proteção da mulher vítima de violência doméstica.
PLC 5002-2013 – Permitirá que a pessoa mude seu nome de acordo com o gênero que ela se identifica e não com seu sexo de nascimento, e permitirá maiores de 18 anos fazerem cirurgia de mudança de sexo sem obrigação de análise psicológica ou autorização judicial.
PLC 5103-2013 – Fará com que as dívidas do casal também sejam partilhadas no divórcio, e não só os bens.
PLC 5120-2013 – Reconhecerá o casamento civil e a união estável entre homossexuais, modificando o Código Civil.
PLC 478 / 2007 – Criará o Estatuto do Nascituro, para proteger a vida antes mesmo do nascimento, evitando assim o aborto. Obrigará o Estado a pagar pensão para as mulheres que engravidaram vítimas de estupro
PLC 5555-2013 – Tornará a divulgação de imagens íntimas da mulher como um ato de violência doméstica, protegido pela Lei Maria da Penha.
“Deem uma olhada em quem está propondo cada uma dessas que possivelmente virão a ser LEI em nosso país.”
Definitivamente a Angloesfera é matriarcal e matrixiana. Como grande parte do Brasil vive se orientando pelos EUA a nossa legislação tb é afetada.
Deem uma olhada no site VOTENAWEB e fiquem estarrecidos com os projetos de lei que estão no forno.
Vagando pela internet cai nesse texto:
http://historiaeautoconhecimento.blogspot.com.br/2011/07/rumo-estacao-finlandia-edmund-wilson.html
E achei interessantissimo as explicações sobre o “socialismo” partindo de uma explicação fora da trajetória que nos é explicada sempre.