Toda mulher tem seu preço – Parte 1

jece pequenoTou postando este relato não tanto apenas para mostrar como o desenvolvimento pessoal pode facilitar demais as coisas para um homem. Mas sim pra mostrar que toda mulher tem seu preço… Então meu irmão, você que achou que encontrou sua “exceção” fica esperto. Quem sabe ela já não foi “contratada” por um cara estilo o Reese?

por John Reese, do Fórum do Búfalo

* obs: para saber da história do autor e como ele chegou aonde chegou, ler este relato.

Vou publicar uma série de relatos que dará mais ou menos 2 a 3 partes, é muito extenso pois foram várias experiências em uma, e em muitas delas pude aplicar a real com bons resultados

Nunca tive uma vida social intensa, pelo fato de não gostar de festas, baladas ou locais com grandes aglomerações, sou um cara reservado e sempre tive bastante tempo livre e antes de conhecer a real não via outra alternativa a não ser me afundar em trabalho para preencher meu tempo.

Estava voltando da padaria atrás do meu prédio e em minha direção vinha um grupo de jovens, 5 meninas, sendo 2 feinhas, uma mediana, uma ninfetinha linda e um mangininha beta feio pra caraco, todos uniformizados com uma camiseta de um grupo de jovens da igreja deles, por coincidência uma igreja que frequentei boa parte de minha adolescência.

Ela me abordou e o pessoal que estava com ela continuou andando para abordar outras pessoas na rua.

Ela me convidou para ir na igreja dela em uma reunião de jovens, eu neguei e ia continuar andando mas ela pegou em meu braço e falou – Calma moço, dá uma chance.

Parei e olhei pra cara dela e falei “Ok, pode falar”.

Ai que pude reparar bem, olhei dos pés a cabeça.

Ninfetinha linda, morena clara, falsa magra gostosa, cabelos longos, peitos médios, bunda média e coxas grossas, estava vestindo uma sapatilha, uma calça jeans meio justa mas que mostrava bem o contorno do corpo, uma camiseta pólo bordada com o nome de sua igreja e o grupo que ela participava.

Neste dia eu estava de camiseta, bermuda e chinelo, afinal estava em dia de folga.

Peguei o panfleto de sua mão, porém não falei se ia ou se não ia, ela falou:

– Vai moço, vai ser legal, o que você tem de importante pra fazer esse dia?

Eu respondi – Não sei ainda, mas talvez eu apareça.

Ela – Vou te esperar hein.

Falei “Ok, me despedi e fui pra casa”.

Chegando em casa olhei mais atentamente o panfleto e vi que era uma igreja que ficava no centro, igreja bonita, já tinha visto antes, com estacionamento, poltronas confortáveis, ar condicionado.

Não é segredo para ninguém aqui que sou ateu, mas já fui desta igreja durante minha adolescência só que em outra cidade então sei como funciona.

No dia resolvi ir.

Deixei o carro no estacionamento na parte externa e subi a escadaria até o salão principal e para minha surpresa ela aguardava na porta. Curiosamente ela estava com a mesma roupa de quando nos encontramos pela primeira vez, a mesma camiseta do grupo, a mesma calça, a mesma sapatilha.

Deixou o grupo que estava conversando e veio em minha direção, parecia feliz, me cumprimentou com um aperto de mão (respeitoso mas estranho) e disse que eu poderia ficar a vontade.

Como não gosto de aglomerações sentei mais pro fundo em uma fileira vazia, vi que o grupo dela se dirigia para as primeiras cadeiras da igreja, porém estranhamente ela sentou do meu lado no fundo.

Perguntei para ela se ela não tinha que ficar com o grupo dela, ela disse que cada um tinha que se sentar com seus convidados, mas dos convidados dela, só eu tinha ido.

Menina muito bem educada, cheirosa, só não estava bem arrumada, uma jóia bruta que precisava ser lapidada, mas antes tem que se olhar o cenário geral, qual seria meu custo de tempo x dinheiro para conquista-la ou torna-la beneficiária do meu PAC-B, no máximo até ali só tinha perdido tempo de ficar ali sentado ouvindo aquele bla bla bla do pastor.

Após a reunião, agradeci pelo convite, falei que gostei muito da reunião e certamente voltaria futuramente. [ou não]

Só que ela pediu pra eu esperar, iria ter uma pequena oração dos jovens e depois todos iriam ao Habbibs [odeio Habibbs] se eu queria ir junto, ela fazia questão.

Sem alternativas, acabei concordando, afinal neste dia não tinha nada de melhor para fazer e é legal você experimentar diferentes tipos de interação social para entender melhor as pessoas.

Falei que iria ao banheiro antes de ir, afinal quase 2h de reunião tinha que dar uma mijada…

Na hora que sai do banheiro observei a distancia uma coisa que é comum em qualquer tipo de grupo social, a exclusão.

A maioria dos jovens se dividiram em alguns carros, porém deixaram ela e mais 2 amigas feinhas e um mangina para ir a pé.

Fui até elas, e me chamaram para ir a pé junto, eu disse que estava de carro, que levaria elas.

Fomos para o estacionamento, e só tinha minha Land Rover e um gol quadrado do lado la no fundo do estacionamento, as amigas feias dela foram e colocaram a mão na maçaneta do gol pensando que aquele era meu carro, eu falei – Onde vocês vão?

Destravei a Land e ela ficou com um olho arregalado, cara de surpresa e abri a porta pra ela, de forma que ela viesse na frente e as duas trambolhos e o mangina fossem no banco de trás.

As amigas feias dela pareciam pobre em ônibus novo -Nossa moço, que carro bonito!

Eu não disse nada, e puxei assunto com ela, agradeci novamente pelo convite da reunião.

Chegando no Merdibs, digo Habbibs, estavam lá os jovens, juntaram várias mesas porém não tinha lugar para nós, pedi ao garçom para juntar mais 1.

O papo estava uma merda, um misto de assunto de igreja, escola, faculdade, trabalho, nada interessante, a única coisa interessante que vi ali era a exclusão já que os jovens mais destacados do grupo conversavam entre si, manginavam as mais bonitas e as mais feias apenas comiam sem ninguém lhes dirigir a palavra.

Eu comecei a conversar com elas, as mais feias, que se mostraram gente boa, simpáticas, mas aquilo era apenas para passar o tempo, já que não estava nem um pouco a vontade ali, pedi apenas um suco e um lanche que um mangina na outra ponta da mesa fez questão de lembrar que já tinham pedido esfihas e aquilo era extra (O que ele quis dizer era que meu lanche era extra e não ia entrar no rateio deles que eu iria ter que pagar separado).

Quando estávamos quase acabando, pedi a conta total e paguei do grupo inteiro, deu pouco mais de R$ 250 reais.

Só que ninguém notou.

Deixei a mesa, sentei em um balcão onde tinha uma TV passando notícias, pedi uma água com gás e fiquei lá, a parte.

Ela veio atrás de mim no balcão, perguntando se estava tudo bem, se eu estava me sentindo mal. Disse a ela que apenas estava aguardando eles terminarem para nós irmos embora.

Vi que o manginão pediu a conta me fitando como se eu estivesse disfarçando para ir embora sem pagar, mas o garçom falou para ele que a conta geral já tinha sido paga por mim.

Na hora que o garçom falou isso, um dos jovens mais zueiro começou a aplaudir e todos começaram a aplaudir, assoviar e me chamar pra voltar a mesa.

Fiquei ali tempo suficiente para ver a cara de sem graça do mangina por ter me julgado e a admiração de todas as meninas na mesa que vieram atrás de mim para agradecer, até mesmo aquelas que estavam acompanhadas.

O manginão filho da puta veio abrindo a carteira querendo pagar a parte dele, eu falei.- Relaxa amigo, ta tudo certo.

Falei assim – É apenas para expressar minha gratidão por ter sido convidado para uma reunião tão bacana e por estar aqui com vocês. (ironia?)

As duas amigas feias dela disse que ficariam por ali que iriam a pé com o betinha.

Ela disse que eu não precisava levá-la embora e que iria a pé mesmo, eu insisti, e ela acabou concordando desde que suas amigas fossem junto. (Posteriormente ela me disse que não queria que a vissem entrando sozinha no meu carro). Minha sorte é que as amigas feias moravam antes.

No caminho ela foi questionando minha idade, o que eu fazia, se eu namorava, respondi tudo o que me deu direito de perguntar tbm.

Filha de mãe solteira, o pai foi embora quando tinha 12 anos e ela foi para igreja primeiro aos 14 anos e já está a 4 anos, terminou os estudos, não tem emprego, a mãe trabalha de faxineira em uma empresa e sustenta a casa, ainda não fez faculdade por falta de dinheiro.

A casa simples, bairro mais afastado ela caminha cerca de 3 km algumas vezes na semana para chegar na igreja, quando tem dinheiro vai de ônibus.

Santa ao extremo, vaidosa dentro de suas possibilidades, consegue ser simpática e atenciosa e não mostrar interesse, mesmo com tudo aquilo, me pareceu imune a tudo que eu tinha feito até ali, o que a tornou uma pessoa muito interessante, tipo um desafio.

Deixei ela em casa, não tentei nada, apenas me despedi com um aperto de mão. 9Isso valida intenção e passa confiança)

Antes de descer ela pergunta se eu tenho facebook.

Quando cheguei em casa, ela tinha me adicionado no facebook e estava me chamando no chat.

(Impressionante a capacidade das pessoas de falarem pela internet o que não tem coragem de falar pessoalmente)

Ela disse que estava feliz por eu ter aceitado seu convite.

Eu respondi expressando certo desinteresse. – Eu que agradeço!

Ela me chamou para ir novamente em uma quarta feira a noite.

Eu disse que iria pensar mais acabei indo, em uma última tentativa de conquistá-la ou descartar a possibilidade.

Tinha umas 500 pessoas lá, inclusive o grupo de jovens vieram conversar comigo, formou uma roda ao meu redor do nada, foi coisa de loco, tinha umas 20 pessoas ao meu redor.

Achei bacana, principalmente pela cara de orgulho dela, do tipo. – Eu que trouxe.

De repente a excluída se tornou o centro das atenções…

Continua no próximo artigo.

fonte: http://forum.bufalo.info/showthread.php?tid=4244

17 comentários

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  1. História muito interessante e motivadora.

  2. Me lembro de ter lido a história de como o John se tornou programador, e era bem motivadora, onde posso encontrá-la?

  3. Ótima história cara ! despertou de verdade meu interesse pela continuação !

  4. Excelente relato é muito bem escrito,o cara soube detalhar bem tudo q aconteceu.Isso mostra como o desenvolvimento pessoal na vida de um homem é capaz de atrair pessoas e respeito e o melhor vadias para obter prazer.

    • Penso logo Existo em 08/06/2013 às 19:34
    • Responder

    Eis o link com toda a história:
    http://forum.bufalo.info/showthread.php?tid=4244

      • Andre navarro em 02/22/2014 às 19:03
      • Responder

      valew cara.

  5. Olá, tentei me registrar no fórum, mas ocorre um erro com a imagem de verificacão e não consigo visualizar a mesma pra finalizar o cadastro. Como proceder?

    Muito boa a história do Jhon, li esse relato e o do fórum.

    Abs.

  6. Texto bem interessante. Em qualquer lugar a pessoa pobre é excluída pelos mais riquinhos, desde faculdades, baladas e ate igrejas isso acontece. Mesmo a moça sendo bonita ela sofre com isso.

  7. No aguardo!

  8. Aquele Gol quadrado era meu! ¬¬ kkkkkk

  9. Posta logo essa continuação. Curioso demais, padrinho.

    • Junior Carvalho em 08/06/2013 às 12:06
    • Responder

    Nossa que bacana, ansioso pela continuação.

    • Boris realista em 08/06/2013 às 11:32
    • Responder

    achu ki ja aconteceu algo parecido comigo hehe
    muito bom ,esperando a continuação…

  10. como diz um lixo musical , de land rover e facil é mole é lindo, quero ver jogar a gata no fundo da fiorino

    1. e isso ai cara falou tudo.

    • Allan Andresson em 08/06/2013 às 8:53
    • Responder

    Cara, você tem talento para escrever…

  11. NO AGUARDO!

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