Um pequeno adendo, neste último sábado rolou o sensacional EDR SP! Com as presenças ilustres de eu, El Barãozin, Arlindão, Estragado, Jay, Rooster e uma beagle!
E como não podia deixar de ser, segue o podcast do mês! Enjoy:http://www.mediafire.com/?t3d8xej1dhekqv1
Alguns detalhes do EDR:http://mundorealista.com/forum/viewtopic.php?f=14&t=13770&start=20
traduzido por Durga, Fórum do Búfalo
por Female Masculinist, para o The-Spearhead.com
Recentemente, uma feminista me informou que o motivo pelo qual as mulheres não fizeram mais descobertas e invenções ao longo da história humana é que elas estavam muito ocupadas cuidando de crianças e da limpeza da casa. É uma linha de pensamento que eu já ouvi muitas vezes antes, se os homens da idade média não tivessem mantido as mulheres acorrentadas ao fogão e cuidando dos filhos, as mulheres teriam escrito a Suma Teológica e dividido o átomo.
Eu queria saber o que essas feministas imaginam que os homens estavam fazendo enquanto as mulheres estavam cozinhando o jantar. Estudando sobre a de filosofia grega, em preparação para sua grande obra, talvez, ou mexendo com produtos químicos perigosos em seus laboratórios privados até que descobriram a pólvora ou algo assim.
A realidade é que por quase toda a história humana, o trabalho penoso tem sido atribuído a quase todos, homens e mulheres. Realmente, isso não mudou, exceto que muitos dos avanços tecnológicos criados pelos homens fizeram o trabalho menos penoso e menos oneroso para nós. Hoje em dia, em vez de passarmos 12 horas diárias nos destruindo em minas de carvão ou em campos de trigo, a maioria dos homens passam oito horas entediantes em cubículos olhando para uma tela de computador.
Além disso, o trabalho dos homens sempre foi mais cansativo do que o das mulheres, porque os homens são o sexo forte. Mineração, agricultura, construção, metalurgia. A maioria dos americanos já visitaram os “museus vivos”, onde pessoas vestindo trajes Coloniais demonstram como as pessoas faziam para tecer nos teares, fabricar seus próprios fios ou dar forma a ferraduras manualmente. Os dois primeiros são entediantes, o terceiro é árduo, e a ideia de uma mulher fazendo isso é ridícula. Isso já era bastante difícil para os homens. Além de horas levantando um martelo pesado várias e várias vezes, havia ainda o forte calor necessário para fundir ferro. As mulheres não eram mantidas fora da ferraria por homens egoístas que as forçavam a ficar em casa com as rodas de fiar. Em vez disso, os homens sacrificaram sua saúde e passaram a vida inteira fazendo o trabalho que era muito além das capacidades das mulheres.
O trabalho dos homens tem sido também o mais perigoso. Nunca se esperou das mulheres que defendessem o país dos invasores (ou realizassem uma a invasão) ou caçassem animais selvagens. Enquanto os homens estavam sendo baleados, esfaqueados, perseguidos, chifrados e pisoteados, suas pobres mulheres oprimidas foram presas em casa, sãs e salvas.
Assim, ao longo dos séculos, pouquíssimos homens tiveram o tempo livre para criar como as mulheres tinham. A classe dominante, por ter sido uma classe frequentemente ociosa, podia se dar ao luxo de gastar um pouco do seu tempo pensando e criando. Isto aplica-se às mulheres dessas classes também. Elas tinham servos para cozinhar, costurar e cuidar de seus filhos. Agora, essa classe sim deveria teria produzido muitas pensadoras e cientistas, pois esta classe teve tempo para fazê-lo. Mas enquanto os homens desta classe muitas vezes usavam seu tempo livre para o estudo ou pesquisa, as suas mulheres quase sempre desperdiçavam-no em festas e fofocas. A prova disto é quantos livros os homens em oposição às mulheres escreveram ao longo dos séculos, e como apenas algumas descobertas e invenções são creditadas às mulheres, mesmo entre aquelas mulheres que tiveram tempo e dinheiro para desempenhar atividades criativas.
Eu não me lembro em qual livro eu vi este exemplo, mas eu o considero muito revelador: há milhares de anos, ajudar a trazer bebes ao mundo foi o trabalho das mulheres. Os homens não interferiam com a entrada das mulheres na profissão de parteira ou diziam como elas deveriam praticá-la. E no fim nenhuma parteira inventou o fórceps. Então, só há alguns séculos atrás, algumas mulheres ricas e decadentes decidiram ter seus bebês com o auxílios de médicos homens. Em apenas um século, um desses homens tinha inventado o fórceps, instrumento que salvou incontáveis vidas. As mulheres podem fazer a mesma coisa por centenas de gerações, sem inová-la. Assim que os homens põe as mãos em uma determinada área, eles começam a desenvolver maneiras de melhorá-la.
Se você começar a mostrar isso para uma feminista, ela geralmente vai insistir que os homens eram encorajados a alcançar resultados, enquanto as mulheres não eram. Para as mulheres, esse argumento faz sentido, porque as mulheres são profundamente dependentes da aprovação das pessoas ao seu redor. Estar sozinho é uma prática masculina. Há mulheres que podem fazer isso, mas elas são muito, muito mais raras do que os homens que podem. Mas considere a hostilidade com que todo homem que inventou ou descobriu algo de novo teve que enfrentar: Galileu foi colocado sob prisão domiciliar; Sócrates, condenado a beber veneno; Martin Luther King excomungado e por fim assassinado; Darwin perseguido por pessoas que não queriam ser descendentes de macacos; Theodor Herzl teve uma morte prematura; Jesus Cristo foi pregado a uma cruz. No século 18, houve uma epidemia de varíola em Boston. Um médico imunizou muitas pessoas, salvou suas vidas. Os líderes religiosos mandaram prendê-lo, alegando que a epidemia era um castigo de Deus, e incitaram uma turba que pôs fogo em sua casa. Onde estava o incentivo para estes homens? (N.E.: um exemplo recente é o indiano que desenvolveu absorventes de baixo custo para indianas)
Para assegurar ainda mais este argumento, mulheres que receberam o incentivo e igualdade de oportunidades já deveriam ter realizado conquistas tão impressionantes quanto as dos homens. Nas últimas quatro décadas, milhões de dólares – muitos deles dos contribuintes – tem sido torrados em programas para “incentivar” as meninas a conseguir entrar em áreas não tradicionais. As feministas dominam completamente a profissão docente e têm feito isso há décadas, se o incentivo que se deu foi o fator decisivo, elas já poderiam ter nos dado uma geração de assistentes sociais masculinos e engenheiros do sexo feminino. Mas elas ainda não o fizeram.
Existem algumas mulheres que fizeram conquistas científicas válidas. Eu li recentemente o livro “Contra a depressão”, escrito por Peter Kramer (autor de Listening to Prozac). Ele cita duas mulheres que fizeram importantes avanços na compreensão científica de como a depressão afeta o cérebro: Elizabeth Gould e Grazyna Rajkowska… Mas ele também cita cerca de uma dúzia de cientistas masculinos que fizeram contribuições semelhantes. E, claro, foram os homens que inventaram o microscópio, raios-X, ressonância magnética e os vários processos químicos que fizeram todas as descobertas descritas no livro possíveis. Agora eu estou olhando em volta do meu apartamento para as coisas que foram inventadas durante a minha vida, após o início do feminismo. O computador, o DVD player, CD player, o DVR, o forno de microondas, o telefone celular. Tudo inventado por homens. A contribuição feminina para a ciência permanece bastante obscura e só é conhecida apenas por especialistas em seus campos.
Como Guy White diz, “As feministas lamentam pelos últimos 200 anos, quando os homens estavam trabalhando pesado nos campos ou pelos últimos 80 anos, quando os homens trabalhavam em linhas de montagem em oficinas insalubres, que não era dada às mulheres a oportunidade de serem assistentes sociais e professoras de Estudos Femininos. Sinto muito, mas a quantos homens foram dadas essas oportunidades?”
Vamos parar de culpar os homens por uma opressão imaginária e, em vez disso, agradecer a eles por tudo o que eles deram para nós.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2009/10/02/men-are-on-top-because-they-deserve-to-be/
Comentário do Barão: outro exemplo muito interessante de se citar é que no começo do século XX era comum que mulheres jovens aprendessem a tocar piano ou outros instrumentos musicais (tal estudo bancado pelos pais), então elas teriam todo o tempo e incentivo do mundo para criarem gêneros musicais ou pelo menos musicas memoráveis. O que não ocorreu, salvo uma ou outra exceção.
Enquanto isso os negros americanos – que levavam mais porrada da sociedade do que tudo na época – criaram o Jazz e o Blues, além de ter papel fundamental na criação do Rock. Ninguém seria louco de falar que esses negros era uma classe tão
“privilegiada” na época que puderam se dar ao luxo de criar 2 estilos musicais importantes.
Sem falar das atuais empresas de tecnologia, muitas delas criadas na década de 80 e 90: Dell, Apple, Microsoft, Cisco Systems, Yahoo, Google, só para citar as mais famosas. Todas só existem por causa do esforço e dedicação de alguns “nerds”, que muitas vezes eram ridicularizados e excluídos do convívio social por serem considerados “esquisitões”.
Então realmente, se o homem está no topo, é porque ele fez, faz e sempre fará por merecer.
12 comentários
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Texto muito bom.
Mas, tem uma informação histórica que eu nunca encontrei:
“No século 18, houve uma epidemia de varíola em Boston. Um médico imunizou muitas pessoas, salvou suas vidas. Os líderes religiosos mandaram prendê-lo, alegando que a epidemia era um castigo de Deus, e incitaram uma turba que pôs fogo em sua casa.”
Qual médico? Como se chamava este médico? Pois que eu sei, quem criou a vacina contra a varíola foi o médico britânico, Edward Jenner, no final do século XVIII.
O wikipedia não cita nenhum médico perseguido por imunizar as pessoas da varíola em Boston. O que se sabe sobre a epidemia de varíola em Boston, no século XVIII, é isso:
“Stimulated by a severe epidemic, variolation was first employed in North America in 1721. The practice had been known in Boston since 1706, when Cotton Mather (of Salem witch trial fame) discovered his slave, Onesimus had been inoculated while still in Africa, and many slaves imported to Boston had also received inoculations. The practice was, at first, widely criticized. However, a limited trial showed six deaths occurred out of 244 who were variolated (2.5%), while 844 out of 5980 died of natural disease (14%), and the process was widely adopted throughout the colonies.”
http://en.wikipedia.org/wiki/Smallpox_vaccine#History_before_vaccination
“Lady Mary Wortley Montagu observed smallpox inoculation during her stay in the Ottoman Empire, writing detailed accounts of the practice in her letters, and enthusiastically promoted the procedure in England upon her return in 1718. In 1721, Cotton Mather and colleagues provoked controversy in Boston by inoculating hundreds. In 1796, Edward Jenner, a doctor in Berkeley, Gloucestershire, rural England, discovered that immunity to smallpox could be produced by inoculating a person with material from a cowpox lesion. Cowpox is a poxvirus in the same family as variola. Jenner called the material used for inoculation vaccine, from the root word vacca, which is Latin for cow. The procedure was much safer than variolation, and did not involve a risk of smallpox transmission. Vaccination to prevent smallpox was soon practiced all over the world. During the 19th century, the cowpox virus used for smallpox vaccination was replaced by vaccinia virus. Vaccinia is in the same family as cowpox and variola but is genetically distinct from both. The origin of vaccinia virus and how it came to be in the vaccine are not known.”
http://en.wikipedia.org/wiki/Smallpox#Prevention
“There are no credible descriptions of smallpox-like disease in the Americas before the westward exploration by Europeans in the 15th century AD. Smallpox was introduced into the Caribbean island of Hispaniola in 1509, and into the mainland in 1520, when Spanish settlers from Hispaniola arrived in Mexico bringing smallpox with them. Smallpox devastated the native Amerindian population and was an important factor in the conquest of the Aztecs and the Incas by the Spaniards. Settlement of the east coast of North America in 1633 in Plymouth, Massachusetts was also accompanied by devastating outbreaks of smallpox among Native American populations, and subsequently among the native-born colonists. Some estimates indicate case fatality rates of 80–90% in Native American populations during smallpox epidemics. Smallpox was introduced into Australia in 1789 and again in 1829. Although the disease was never endemic on the continent, it was the principal cause of death in Aboriginal populations between 1780 and 1870.
By the mid-18th century smallpox was a major endemic disease everywhere in the world except in Australia and in several small islands. In Europe smallpox was a leading cause of death in the 18th century, killing an estimated 400,000 Europeans each year. Through the century smallpox resulted in the deaths of perhaps 10% of all the infants of Sweden every year, and the death rate of infants in Russia may have been even higher. The widespread use of variolation in a few countries, notably Great Britain, its North American colonies, and China, somewhat reduced the impact of smallpox among the wealthy classes during the latter part of the 18th century, but a real reduction in its incidence did not occur until vaccination became a common practice toward the end of the 19th century. Improved vaccines and the practice of re-vaccination led to a substantial reduction in cases in Europe and North America, but smallpox remained almost unchecked everywhere else in the world. In the United States and South Africa a much milder form of smallpox, variola minor, was recognized just before the close of the 19th century. By the mid-20th century variola minor occurred along with variola major, in varying proportions, in many parts of Africa. Patients with variola minor experience only a mild systemic illness, are often ambulant throughout the course of the disease, and are therefore able to more easily spread disease. Infection with v. minor induces immunity against the more deadly variola major form. Thus as v. minor spread all over the USA, into Canada, the South American countries and Great Britain it became the dominant form of smallpox, further reducing mortality rates.”
http://en.wikipedia.org/wiki/Smallpox#History
Ae Barãozin. To lembrado que vc em uma resposta no seu formspring além de dar esse exemplo dos negros q inventaram o jazz e blues, tbm exemplificou o fato de que na antiga união soviética existiam cotas para mulheres nas universidades de engenharia e stalin teve q cancela-las pq não tinham mulheres suficientes q queriam cursar engenharia msm com incentivos do governo. Se possível, vc poderia passar a fonte de onde vc encontrou essa informação, pq to procurando e não to achando em lugar nenhum…
Autor
O Sexo Privilegiado, do Martin Van Creveld.
Barão, da uma olhada nisso: http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/membro-do-hall-da-fama-do-ufc-ironiza-tito-ortiz-e-atribui-sua-fal%C3%AAncia-a-ex-atriz-porn%C3%B4-181300280.html
essas feministas… cara, eu realmente não entendo NENHUMA delas… eu só posso dizer que é de dar nojo mulheres assim… parabéns barão!! seus posts são muito bons!! 🙂
cara essa coisa de feminismo e mulé moderna é pura farsa é só o mundo entra em colapso que e las voltam pra dentro de casa
Barão, volto a sugerir que baixe os EDRs no SoundCloud. Ficaria mais fácil de o pessoal ouvi-los.
Autor
Vou dar uma olhada.
Se bem q eu acho que eu tinha visto essa opção tempos atrás, mas parece q ele é meio limitado, tendo um certo limite de banda.
No mais, tou com planos de passar todos pro Youtube com o tempo. Foda que é uns 20 e poucos deles, e eu só fiz um até agora (e ainda nem upei!).
Outra sugestão que deixo aqui para comentar: uma mulher fica histérica com seu marido que trabalha 60 horas/semana porque este quer aproveitar o tempo livre para ir consertar a pick-up (que ele usa para o trabalho) a ir para um lago que ela quer porque quer ir. O cara, como poderá observar, ficou extremamente calmo e até avisou que ia filmar todo o showzinho dela. Pelo que pude entender, a mulher não podia dirigir porque havia tido a carteira apreendida, o que significava que estava a reboque do marido. E, já que falamos de Real, não deixa de ser interessante ver os entrevistadores da rádio perguntando se ele havia caído na história de mulher-exceção ao se casar com ela e dizendo que provavelmente os tribunais locais não irão aceitar o vídeo como atenuante a favor do cara, mas talvez o usem como prova para tirar ainda mais grana. Em tempos, o tal cara avisou que já pediu o divórcio após um ano e pouco de casório.
Nota dez!
Dizer que mulheres não conseguiram criar e inovar tanto quanto os homens devido à “opressaum” é só mais do mesmo: chororô e vitimismo para conseguir (mais) privilégios.
Seria o mesmo que eu dizer que só não escalei o monte Everest com um só braço e usando bermuda, camiseta e chinelos única e exclusivamente porque minha mãe não deixou. “Ah, a culpa é da minha mãe que me oprimiu! Se não fosse por ela, eu seria conseguiria fácil, fácil!”. [FACEPALM].
Sensacional o comentário do Punisher,fiquei um tempo sem conseguir acessar o cana do bufalo,e estou pondo a leitura exelente em dia,parabens Barão. A real muda e salva vidas.