O feminismo com um sabor fascista

musso300

traduzido por Durga, do Fórum do Búfalo

por Lucian Vâlsan, do A Voice For Men

O jornal francês Le Monde nos chamou de “extremistas” quando nos atrevemos a comparar a ideologia feminista com visão de mundo da Klu Klux Klan ou com a ideologia nacional-socialista.

Mas o problema é que a comparação entre o nacional-socialismo e o feminismo – e entre os indivíduos que aderem a (qualquer uma), destas duas ideologias – está enraizado na realidade factual. E raramente passa um dia sem ver uma mensagem  escandalosamente misândrica sendo promovida através de um canal da grande mídia . Este estado das coisas é bastante semelhante ao descrito pelas pessoas que viveram na Alemanha na década de 1930.

Mas, além desse estado geral das coisas em quase todo o mundo (como é cada vez mais difícil encontrar um lugar no mapa que não tenha sido afetado), os homens italianos, depois de ter sido declarada uma guerra contra eles pelo seu próprio governo, podem entender ainda melhor a situação.

Leis que punem crimes com mais força se a suposta vítima é uma mulher e as leis que permitem que advogadas feministas iniciem processos judiciais que não podem ser interrompidos pelas supostas vítimas do sexo feminino – estão sendo propostas na Itália agora, depois que os dois principais partidos que perderam as eleições devido à sua corrupção e foram obrigados a uma formação de um governo conjunto, a fim de evitar ver movimento 5 estrelas de Beppe Grillo¹ perto do poder.

Neste ambiente político, propõe-se uma lei misandrica e susceptível de ser aprovada. A lei estabelece, entre outras coisas, um princípio misandrico: [3]

“A pena é aumentada de 33% a 50% se o crime […] é cometido contra a mulher…”

Esta proposta de lei pertence a Alessandra Mussolini. Em 2006, ela definiu as suas ideias políticas exatamente desta forma:

“Tenho orgulho de ser uma fascista…melhor ser fascista do que gay.”

Seu avô foi o ditador fascista Benito Mussolini (ex-membro do Partido Socialista Italiano), que impôs leis racistas em 1938 e foi executado em 1945.

Depois de trabalhar como stripper para a Playboy e outros meios de comunicação, graças ao seu nome Alessandra Mussolini entrou na política em 1992 com o MSI (Movimento Sociale Italiano – O Movimento Social Italiano). O MSI era essencialmente o partido fascista renascido – embora o nome de “fascista” ou “nacional-socialista” não tenha sido usado porque era proibido. O MSI mais tarde mudou seu nome para AN (Alleanza Nazionale – a Aliança Nacional).

Ela abandonou a AN em 2003, quando seu líder, Gianfranco Fini, foi para Israel implorando o perdão pelas leis raciais aprovadas na Itália no ano de 1938. Então, Alessandra Mussolini fundou seu novo partido fascista, mantendo-se irrelevante até que finalmente entrou para o partido populista de Berlusconi, o PDL (Popolo della Libertà – O Povo da Liberdade), no ano de 2008.

Suas relações com o feminismo nem sempre foram boas. Em 2001, em um programa de TV, Mussolini chutou a  ministra da Igualdade de Oportunidades. Em 2010, outro ministro da Igualdade de Oportunidades disse que Mussolini é uma “Vajassa” (referindo-se em dialeto Napolitano ao seu nível intelectual). Mas quando Berlusconi a fez  presidente da Comissão para as Crianças (!), ela começou a ajudar as mães alienadas aproximando-se do feminismo.

Em um programa de TV em 2012 ela afirmou:

“Eu não tenho certeza se eu iria permitir que uma criança tenha contato com o pai”.

As outras leis, propostas pelo componente de esquerda da aliança feminista/fascista, são ainda mais perigosas, porque as  falsas acusações de “violência de gênero” são controlados pelas feministas de esquerda.

De acordo com as suas leis, elas querem 85 milhões € (por volta de 113,5 milhões de dólares) para fazer abrigos apenas para mulheres. Uma vez que muitas mulheres se recusam a ir para seus abrigos, as feministas concluem que as mulheres são idiotas e que não são capazes de escolher com sabedoria o que fazer. Então elas propõem uma lei segundo a qual um processo contra os homens possa ser iniciado por terceiros (na prática por advogadas feministas que ganham financeiramente com isso ao longo dos conflitos), sem o consentimento da suposta vítima, e não possa ser interrompido. Em outras palavras, você não precisa fazer nada – é o suficiente para que o Estado decida intervir em sua família e eles vão em breve ser capazes de fazê-lo impunemente.

Além disso, eles propõem uma lei que permite que as mulheres não pertencentes à UE obtenham uma autorização de residência apenas por fazer uma alegação de “violência de gênero”, presumivelmente contra homens italianos.

Em outras palavras, se você é uma mulher e quer viver em Itália – basta ir lá, fazer uma acusação aleatória de “violência de gênero” e o problema será resolvido, ninguém ousará fazer a mais breve à pergunta sobre o que você está falando ou mesmo expressar um leve ceticismo a suas reivindicações.

Então, da próxima vez que você tiver dúvidas de que o feminismo não tem lugar na mesma frase com palavras como “igualdade” – basta olhar para as leis da Itália, Espanha, Suécia, Reino Unido, França, Croácia, Dinamarca, Noruega, Moldávia, Romênia e tantas outras nações européias.

O feminismo é, e sempre foi, sobre conquistar dinheiro, o poder político e o controle estatal.

Bem-vindo ao Admirável Mundo Novo!

Referencias

1 – Giuseppe Piero Grillo, mais conhecido como Beppe é um comediante, blogueiro e político italiano. Fundou em 2009 o Movimento 5 Estrelas, que se transformou na terceira maior força política italiana – e no maior partido individualmente considerado – após as eleições gerais de 24 e 25 de fevereiro de 2013.

fonte: http://www.avoiceformen.com/feminism/feminist-governance-feminism/feminism-has-a-mussolini-flavor/

5 comentários

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    • Estatísticas em 07/28/2013 às 11:41
    • Responder

    “A população carcerária feminina aumentou 256% em 2012. Os dados foram divulgados pelo diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Augusto Rossini, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, na última quinta-feira (25). O aumento no caso dos homens foi quase a metade no mesmo período, 130%. Atualmente, 7% de todos os presos no Brasil são mulheres, o que corresponde a algo em torno de 36 mil detentas. Há mais de 550 mil pessoas em presídios no país e um déficit de 240 mil vagas, das quais 14 mil são para mulheres.” Jornal Folha

    • BOTÃO DO PÂNICO em 07/28/2013 às 11:33
    • Responder

    Se a lei maria da penha por si não era suficiente. Agora a novidade facista é o BOTÃO DO PÂNICO. Lentamente ou rapidamente está se espalhando pelos estados do Brasil. A idéia é que todas as mulheres possam ter um botão do pânico. A mídia comprou totalmente a idéia, afinal mesmo denúncias falsas vão dar ibope. Para ser encaminhado à delegacia nem marcas de violência a mulher precisa ter no corpo………………………

  1. Assistam! Se ainda não fizeram. Merece divulgação.
    http://youtu.be/QWXyuYXiTbs
    Homens, mulheres, violência e daltonismo de gênero.

  2. Notaram uma analogia entre a lei italiana que permite que um caso de agressão contra mulher possa ser iniciado por terceiros e a decisão do STF que dá ao Ministério Público a titularidade de ações com base na lei Maria da Penha?

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