A guerra feminista contra a objetividade

objetividadepor Peter Schwartz (escrito em dezembro de 1991)

Enquanto as feministas afirmam estar buscando justiça para as mulheres, está se tornando cada vez mais evidente que seu objetivo real é a obliteração da justiça. Mais precisamente, o seu objetivo é eliminar aquilo que faz justiça possível: padrões objetivos.

Em vez de incitar os empregadores, por exemplo, a adotar as normas objetivas de mérito na contratação e aplicá-las de forma consistente a todos os candidatos, independentemente do fato (irrelevante) do gênero, as feministas adotam o extremo oposto. Elas exigem a redução ou a suspensão de normas, a fim de acomodar certas mulheres. Elas afirmam que as mulheres que não atendam requisitos objetivos não devem ser rejeitadas simplesmente por seu sexo (um argumento que mereceria suporte moral, embora não legislativo,), mas sim, elas declaram que as mulheres que não conseguem se qualificar devem ser aceitas apenas por causa de seu sexo.

Quando confrontadas com o fato de que as candidatas mulheres eram incapazes de atender aos requisitos de resistência do Departamento de bombeiros de Nova Iorque, as feministas com sucesso conseguiram ter os padrões alterados de modo que um número “suficiente” de mulheres pudesse passar. Elas não se importavam com o fato de  que há uma necessidade objetiva de padrões físicos rigorosos para os bombeiros. Para as feministas, gênero transcende a tudo, inclusive a realidade e lógica.

Esta atitude é evidente na resposta de grupos de mulheres para dois eventos curiosos.

As feministas defenderam os direitos civis na recém-promulgada Lei dos Direitos Civis de 1991. Esta lei cria uma presunção legal de delito sempre que as práticas de uma empresa – tais como testes de emprego – têm um “impacto diferente” por sexo (ou raça ou outros critérios coletivistas). Assim, se proporcionalmente menos mulheres do que homens passarem por um teste para caminhoneiro (ou por exemplo, se menos esquimós atendam a uma exigência do diploma do ensino médio do que os não-esquimós), o empregador pode ser acusado de “discriminação”. E, embora a legislação nominalmente isenta práticas que são “relacionadas ao trabalho”, isso equivale hipocrisia pura e simples. Quantos empregadores arriscariam o tempo e dinheiro para montar uma defesa, quando a carga legal é sobre eles provarem a “não discriminação” – para prová-lo, isto é, para a satisfação da mesma mentalidade que considera injusta discriminação para testar a capacidade de um bombeiro em potencial para levantar pesos pesados?

A desconsideração similar para padrões objetivos foi manifestada durante o confronto Anita Hill/Clarence Thomas. Lá, as feministas se reuniram imediatamente ao lado de Hill, aceitando o seu testemunho como verdade incontestável e condenando aqueles que a submetiam a interrogatório em busca de fatos. A queixa feminista não era que Hill estava sendo julgada por normas diferentes das dos homens – mas que ela não estava, ou seja, isso porque ela era uma mulher acusando um homem de um crime tradicionalmente “machista”, sua veracidade deveria ter sido indiscutível.

Essas feministas são indiferentes ao princípio de que um processo de justiça exige normas judiciais objetivas; evidências positivas para apoiar as acusações devem existir antes mesmo da convocação de qualquer audiência ou julgamento, o ônus da prova deve recair sobre o acusador, já que uma negativa não pode ser provada , o acusado deve ser considerado inocente a menos que se prove o contrário, e que o acusador deve, portanto, ser intensamente analisado, duvidado e desafiado. Mas as feministas afirmam que padrões objetivos são imateriais e fatos objetivos inexistentes. Para elas, os respectivos gêneros de acusador e acusado ​​neste caso é o que importa para definir quem é o agressor e quem é a vítima.

Esta abordagem representa não uma busca por padrões “melhores”, mas um abandono de padrões como tal – e da objetividade. De acordo com a ideologia marxista, não há objetividade no raciocínio humano, mas apenas “lógica proletária” e “lógica burguesa”, com se uma de classe econômica determinasse o conteúdo de sua mente. O feminismo também afirma que a objetividade é impossível. As feministas acreditam que as normas – na jurisprudência, no emprego, em qualquer esfera – são os produtos de uma “estrutura de poder masculino”. Elas sustentam que os “interesses de classe” dos homens obrigam-nas a perceber a realidade a partir de uma visão distorcida, a perspectiva preconceituosa que os homens, por necessidade biológica “apenas não entendem.”.

Se não houver objetividade, então a base para decidir quem tem direito a que não segue padrões de justiça, mas os caprichos de qualquer grupo (impostos pela política de guerra de grupos de pressão). É por isso que as feministas insistem não contratar uma mulher que merece o emprego, ou acreditar em uma testemunha do sexo feminino porque ela ganhou credibilidade, ou incluir no currículo de uma universidade uma autora cuja obra merece estudo. A mensagem essencial do feminismo – uma mensagem humilhante para todas as mulheres conscientes e racionais – é que o sexo feminino precisa de concessões para ter merecimento.

A justiça é a avaliação objetiva dos indivíduos. Ao abraçar a não-objetividade, o feminismo não pode buscar nada além do injusto.

fonte: http://www.aynrand.org/site/News2?page=NewsArticle&id=5216&news_iv_ctrl=2474

4 comentários

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    • Anjo_Censurado em 07/29/2013 às 16:44
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    A revolução vai somente até onde as convém e olhe lá se não vai até onde os financiadores querem! Pois elas estão perdendo muito mais que ganhando por suas atitudes.
    Onde trabalho as vezes solto umas dessas, pedem ajuda para carregar as coisas, digo que sou a favor do feminismo. Recebo uns olhares tortos, dou risada mas como sei que elas tem suas incapacidades faça meu papel de homem e realizo o trabalho.
    ——-
    Ouvi algo espetacular em uma palestra a alguns dias….
    “Nossos problemas são apenas nossos, nossa feição não é nossa, é do mundo ao nosso redor, então não devemos deixar que ela pareça ruim, pois nada de bom acontece com o que é ruim.”
    Pensado nisso acabei trazendo para a Real a frase, sei que é algo quase que utópico o que a frase diz, mas como quem está com problemas nunca sai do buraco, ou quem vive remoendo coisas sem procurar melhorias não vai para frente, percebo que não tem coisa pior que ficar ao lado de alguém resmungão/chato e afins. Um sorriso atrai outro, é um ciclo, omegas e betas(a maioria) não tem aquele dito carisma, a algo inexplicável que atrai além de mulheres, pessoas com disposição de ajuda-los.
    A Real traz isso, a auto-confiança de saber onde está indo, buscando, que se erra e pode buscar corrigir ou aprender.
    A sociedade cobra que sejamos o capitão e banda do Titanic, mas poucos conseguem isso.
    Alfas e cafajestes são naturalmente – não tem um pardal pra dar água mas a postura é inalterada,
    Omegas estão no porão do navio trancados,
    Betas vivem em um limbo complicadíssimo, mas os consciente estão na guerra como soldados da Real e a vitória é um doce que estão produzindo no dia a dia.

  1. Feminstas acham que colocar a imágem de Nossa Senhora e a cruz de cristo, símbolos do cristianismo, na buceta e no CÚ, A vista de todo mundo é uma coisa revolucionária. Acham que estão mudando o mundo! O que elas fizeram é uma coisa NOJENTA!

  2. Vejam o que as feministas fizeram na polícia. De 10 mulheres que entram na polícia, 9 vão trabalhar internamente por que não tem a devida força e técnica pra trabalhar na rua. E a que vai pra rua jamais é deixada ao lado de outra mulher, sempre está cercada por homens. E as que são bonitas, usam seus atributos pra ganhar privilégios dos superiores. Aí está a tão afamada competência feminina, sempre criando subterfúgios pra se dar bem. Engraçado que nunca vi uma mulher cavando um buraco na rua, erguendo postes abaixo de chuva, por que as feminazis não reclamam desses serviços? peçam cotas pra quebrar pedras também. E pra finalizar, o que acharam da marcha das vadias e suas encenações? é muito bom que aconteça isso e as câmeras gravem, fica comprovado o real teor do movimento feminista, uma ideologia pregadora do desrespeito e da promiscuidade.

    1. A uns dias atrás eu estava passando por uma avenida e vi um grupo de homens trabalhando no conserto do asfalto, debaixo de sol e num calor miserável. Como já era hora do almoço, alguns já estavam devorando suas marmitas sentados na calçada e encostados nas paredes. Olhei a cena e pensei “cadê as ‘poderosas, independentes e bem resolvidas’ mulheres modernas? Não tem nenhuma ali. Será que não deveria haver quotas para mulheres nesse trabalho também, afinal, elas podem fazer TUDO que os homens fazem, não é mesmo?”.

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