Perguntas fáceis, respostas estúpidas

Não deixem de ouvir a Décima terceira edição do Jornal da Real!

por John the Other

Há um fenômeno que a grande maioria dos ativistas masculinos americanos já estão familiarizados, é quando tentamos unir as palavras “direitos humanos” e “homem” numa frase, a maioria das pessoas viram estúpidas.

Este é a hora que frases como “ah, aqueles caras simplesmente detestam mulheres” surge, o que é algo completamente estúpido. As vezes, quando uma conversação se volta para os ativistas dos direitos dos homens as respostas ficam violentas: “odeio esses caras”, “bando de bichas” ou outra coisa parecida. E tais respostas não são racionais, não são nobres, são simplesmente estúpidas. Mas isto vai além de uma aversão instintiva de considerar homens e meninos como seres humanos – a estupidez vai longe.

Na marcha das vadias em Vancouver, realizada em 2011, havia um monte de cartazes dizendo “ensine os homens a não estuprar”. Uma dos problemas mais óbvios nesta sentença é fazer a falsa implicação que todos ou pelo menos a maioria dos estupradores são homens. Mas a estupidez mais sutil é a idéia que se não tiver alguém ou um cartaz avisando, adultos não saberiam que não devem sair estuprando gente por aí. Esta é uma fantasia insana, achar que adultos que andam por aí não sabem que não devem cometer crimes violentos.

Quando eu fui nesta marcha de 2011 como observador, eu pensei que tais cartazes teriam outro significado, porque nem mesmo feministas mais encardidas seriam tão burras para acreditar que adultos são inclinados a cometerem crimes violentos assim do nada. “Ensine os homens a não estuprar.” Porque se um homem não for ensinado a fazer isso, então eles são tão insanos que cometeriam atos violentos contra mulheres a seu bel prazer. Isto é uma crença completamente estúpida.

Então comecei a perguntar. Eu escolhi uma participante que aparentemente estava coordenando a atividade, distribuindo panfletos, organizando os outros, distribuindo os cartazes e dando ordens para um aparente exército de voluntários. Eu chegava simplesmente perguntando “se incomoda de eu perguntar algumas coisas?”

Lembre-se que isto aconteceu no contexto de uma manifestação pública realizada no centro de uma grande cidade – com a intenção de ser uma das porta vozes do movimento da Marcha das Vadias, então a pergunta “se incomoda de eu perguntar algumas coisas?” deveria ser aceita com entusiasmo. Certo?

Como sou bobo, pensando que estava lidando com adultos inteligentes. Ha! Eu perguntei a mais de uma dúzia de pessoas diferentes – mulheres é claro, já que este era um evento feminino, onde homens eram apenas figuras secundárias, espectadores, parasitas ou seguranças.

“Faz sentido  fingir que adultos não sabem que não devem cometer crimes violentos por aí e que devem ser ensinados a isso?”

“Faz sentido assumir que todo mundo com quem você cruza na rua é um predador sexual pronto para atacar?”

“Não é um pouco odioso fazer uma manifestação que afirma que metade das pessoas do mundo são criminosas sub humanas?”

“Está me dizendo que se não falarem para eles não fazerem, um homem crescido, que trabalha, tem habilitação, cartão de crédito, formado, que se sustenta e vive sua vida normalmente, ou seja alguém responsável, que tais pessoas não sabem que não devem sair por aí cometendo estupros ou outros atos violentos dignos de predadores pré civilizados?”

Entre outras perguntas que fazia, que tocavam neste ponto da questão. De todas que eu questionei sobre isso eu não obtive resposta, já que elas fugiam dela. Eu não estou falando que elas simplesmente mudavam de assunto. Elas simplesmente fugiam, e iam se esconder por trás de algum cara que fazia a vez de segurança – que em todas as vezes corriam para “proteger” as mulheres organizadoras da Marcha das Vadias de terem que responder questões tão simples.

A repetida e completa covardia intelectual demonstrada por eles é uma resposta por si só. Entretanto, eu perguntei as mesmas coisas para os cavaleiros brancos presentes.

Perguntei desta forma a eles:

“Então você, um cara crescido; não sabe que estupro é algo que está fora de um comportamento aceitável se não tiver algum desses cartazes te fazendo te lembrar disto? Você precisa que alguém fique te lembrando disto, ou acha que os outros homens precisam mesmo que fiquem lembrando isto para eles?”

A resposta? “uhnnn, é.”

Vou poupá-los da aporrinhação dos detalhes das conversas, mesmo que a idade dos que eu perguntei variassem de 20 a 40 anos – era uma conversação similar a aquelas que você tem com um garotinho pego fazendo travessuras.

Você pegou aquele brinquedo do seu irmão?

O brinquedo? (criança tentando fugir)

Sim, este brinquedo aí na sua mão, você pegou ele do seu irmão?

Uh-huh.

Este é o tipo de racionalização esperado de causa e efeito quando se lida com crianças pequenas, e o mesmo é o que você deve esperar quando tem que lidar sobre os direitos humanos masculinos, ou tendo que rebater a retórica anti-masculina dessas feministas.

“Ensine os homens a não estuprar.”

Porque não criar também cartazes como “ensine judeus a não enganar os outros”?

Ou “ensine negros a não roubar”?

Qualquer manifestação pública com tais cartazes expostos seria imediatamente taxado como manifestação de ódio, obviamente. Entretanto, ensinar homens a não estuprar é, em nosso clima social atual, algo aceitável e digno de louvor.

Este é o motivo do qual qualquer discussão sobre os direitos masculinos ou um debate inteligente sobre a retórica feminista faz com que tantas pessoas fiquem estúpidas.

Este é um jogo de fingimento. Não há porque convencer alguém dos motivos ou magnitude do problema. Eles sabem, mas eles não querem admitir em público. Então eles ficam estúpidos, porque eles tem medo.

Uma das táticas mais antigas usadas em educação é, quando um indivíduo assume um comportamento destrutivo, auto enganador ou contra produtivo; ao invés de forçá-lo a parar com isso – encorajamos ele a ir mais em direção ao abismo que ele está se metendo. Esta tática funciona já que assumimos que as pessoas tem capacidade de raciocinar por si mesmas, e que as evidências, quando amplificadas, que os resultados dessas ações podem levar à catástrofe pode motivar a pessoa a aprender. O medo, como dito anteriormente, é o que impede a análise mais clara de questões tão simples.

No dia 30 de maio, quando fui na edição de 2012 da Marcha das Vadias em Vancouver, sai perguntando outro lote de perguntas muito simples. Até encorajava a pessoa a superar seus medos e me responder. O resultado disto pode ser lido aqui: http://www.avoiceformen.com/feminism/slut-walk-2012-still-stupid-but-smaller/ (em inglês)

fonte: http://www.avoiceformen.com/mens-rights/false-rape-culture/easy-questions-stupid-answers/

7 comentários

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  1. Curti esse texto , e olha que torci o nariz pra uma paulada dos teus textos, o que deve ao fato de eu ser uma mulher, nem um pouco “feminista” eu admito, mulheres e homens nunca foram iguais e nunca serão iguais, se fosse o caso eu seria lésbica, porque mulheres são bem mais gostosas … mas dedos e artefatos de látex não me parecem atraentes … continuando, alguns homens não valem nada, não valem mesmo, e algumas mulheres são piores ainda, FATO ! Agora querer mostrar superioridade com discursos ideológicos furado é ridículo independente do sexo, a mulher sai na rua vestida de vadia (bem estilo apelativa sexual enfática ) e reclama se alguém achar q ela é uma vadia, se eu sair de hábito e alguém achar que eu sou freira a culpa não é da pessoa é minha … felizmente não andamos todos pelados pelas ruas, (digo felizmente , porque é divertido ter roupas a tirar), e o que usamos transmite sim o que queremos mostrar que somos ou não, ninguém vai a uma entrevista de emprego de biquini/sunga, nem vai pra balada paquerar com uma burca … agora colocar a característica “estuprador” como inerente a todos os homens é irracional … é tipo dizer que todo mundo que tem uma faca em casa vai esfaquear alguém por ai um dia, só porque tem a ferramenta pro crime …
    Mulher é tudo vagabunda mesmo, na mesma proporção que os homens também são, e que bom que somos ambos os sexos assim !!! se não ia ficar senhor e senhora cada um em seu banheiro se masturbando …

  2. Eu mesmo já tentei discutir com as feministas, no blog delas. Sabe o que elas fazem quando elas não tem argumentos pra manter um debate? Elas simplesmente, covardemente censuram tua refutação!!

    E fica como se elas tivesse vencido o debate!

    1. Debater com feminazis é o mesmo q tentar fazer uma vaca latir.

      1. Por falar nisso, ontem eu tava no blog da gorda dizendo que elas precisam dos taxpayers pra tudo e que elas precisam parar de agir como crianças e agir como adultas e assumir suas responsabilidades. Você acredita que elas querem grana dos taxpayers até pra fazer sexo com os cafas? Pois é essa a impressão que fica, quando elas exigem que o Estado distribua anticoncepecionais com a grana dos taxpayers (eu falo em inglês, mesmo, contribuinte é uma corrupção linguistica, como expliquei pra gorda). Cômico, né? Eu falei isso, veja a resposta imbecil que me deram: que ela tem “mestrado” e por isso “paga mais impostos do que eu” e blá-blá-blá”. Eu não sei qual é a relação disso com o que estávamos debatendo, mas quando eu questionei sobre isso, sabe o que ela fez: em vez de responder ao questionamento, ela me censurou. Pra você vê o nível de argumentação destas idiotas. Mas mesmo, eu me divirto, pois chega a ser cômico ver como elas se dizem “independentes”, “fodonas” e precisam dos taxpayers até pra transar, quer dizer, para praticar a tal “liberdade sexual” delas.. rsrs

  3. Medir homens por aquilo que estupradores fazem acaba autorizando que alguém meça mulheres por aquilo que a Elize Matsunaga fez. Vamos sair com cartazes com os dizeres “não ensinem homens a não serem mortos. Ensinem mulheres a não esquartejar”? Claro que não, até porque um mínimo de raciocínio põe em seu devido lugar a ideia de que todas as mulheres seriam assassinas frias. Porém, onde foi parar o mínimo de raciocínio daquelas que olham para todos os homens como estupradores em potencial? Talvez tenha ido para criar racionalizações que tornem a definição de estupro elástica o suficiente para que uma simples olhada para o corpo de uma mulher seja considerada como modalidade leve de tal atrocidade (como vemos em alguns dos cartazes).
    E, claro, se alguém pusesse um cartaz dizendo que devemos ensinar mulheres a não esquartejar, obviamente que iriam dizer que estamos sendo monstros, machistas e todo aquele blablablá decorado que conhecemos bem. A diferença é que se perguntassem a nós sobre se faz sentido um cartaz desses, diríamos que não faz sentido nenhum, mas sim que estamos fazendo um protesto contra esse lance de “não ensine as mulheres a se vestirem, ensine homens a não estuprarem”.

    PS: O link do Angry Harry falando da Marcha das Vadias em Calgary em 30 de maio tem de ser lido de cabo a rabo, pois demonstra que tal movimento está para ser descartado, por já ter exercido sua cota de idiotice útil. Vale a pena dar uma olhada bem atenta.

  4. Se ele fizer, pode ser linchado, e qndo perguntarem o porque do linchamento, elas dirão que ele tentou assedio!

  5. Bem que alguém (da Real) com pinta de cafa poderia levar uma câmera e fazer algumas destas perguntas na marcha das vadias, seria uma experiência interessante. rsrs

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