Mulheres banidas de uma “LAN party”. Uma boa estratégia?

Se esses caras fizeram o que eu estou pensado, isso que eu chamaria de um verdadeiro “aikido retórico”. Para quem não conhece, o aikido é uma arte marcial que, além de pregar a paz e o não envolvimento em conflitos, suas técnicas são focadas em direcionar a força do oponente contra ele mesmo (isso explicando de uma forma bem genérica, é claro). Quem quiser saber mais visite os sites do Brazil Aikikai e o do Instituto Takemussu. Aliás, fica a dica aí para quem procura uma arte marcial para praticar, dêem uma olhada no aikido! No mais, vamos ao artigo.

por Antifeministtech.info

Me perguntava se há uma maneira de defender espaços masculinos sem ter que ser ofensivo contra mulheres. Ano passado, um grupo de gamers texanos responderam esta questão com um não. Estes gamers organizaram uma LAN Party para celebrar o lançamento do jogo Battlefield 3 (uma LAN party é onde um grupo de gamers se juntam pessoalmente para jogar. Já que ela é feita com os gamers presentes em pessoa, seus computadores ficam numa rede local, uma LAN, por isso o nome). Os organizadores desta LAN party decidiram banir mulheres do evento. A razão que eles alegam para isto é a “misoginia” dos jogadores masculinos, mas o que os organizadores realmente querem dizer é outra coisa:

Nada estraga mais uma boa LAN party do que convidados inconvenientes ou tensão demais, o que acontece muito quando se mistura jogadores imaturos e misóginos come jogadoras. Mesmo que fizemos o possível para evitar tais situações no passado,isto é algo que nos trás grande transtorno e perda de tempo. Assim sendo, resolvemos por bem não aceitar mais jogadoras neste evento.

Mas depois, tal paragrafo muda para:

Este evento é um “refúgio de cavalheiros”; assim sendo não vamos mais permitir que mulheres participem.

E ainda dizem mais:

Nós desencorajamos os jogadores a serem imbecis misóginos que vemos em posts do Reddit, e tal comportamento não deverá ser tolerado. Francamente, não somos este tipo de jogador. Assim na medida que este evento ocorrer, ele é um evento especial feito especificamente para jogadores masculinos. Assim, fazemos ele com o intúito de ser um retiro que possa ajudar tais jogadores misóginos a se tornarem pessoas melhores, tanto para eles mesmos quanto para as pessoas que o amem.

Se qualquer um que realmente deseje combater a misogina fosse tomar medidas para evitá-la, não seria dessa forma. O método usado serve exatamente para o oposto. Homens é que deveriam ser banidos. Quotas para jogadoras seriam impostas. Mas ao contrário, o que temos aqui são mulheres sendo banidas. É exatamente o que se espera de um homem tentando defender um espaço masculino e esconder suas intenções sob o rótulo de estar combatendo a misoginia.

No futuro, tenho certeza que veremos mais dessas desculpas sendo usadas, incluindo a do “combate à misoginia”, para poder esconder a defesa de espaços masculinos das feministas.

fonte: http://www.antifeministtech.info/2012/10/women-banned-from-a-lan-party/

Comentário: Não sei vocês, mas achei a tática dos caras muito boa.

Primeiro, que você não está atacando diretamente o problema (mulheres encherem o saco nesses eventos e serem “attention whores”) o que ativaria o famoso escudo anti vadia delas, o que começaria as reclamações, aporrinhações e quem sabe até uma campanha movida por um bando de desocupadas tentando mostrar como os organizadores do evento são “chauvinistas”, “opressores”, “preconceituosos” e outras merdas que elas vivem vomitando por aí. Ou seja, só com isso já se pouparam de imensas dores de cabeça e um provável cancelamento do evento.

Segundo, eles se escondem se auto rotulando de “imaturos” e “misóginos”, falando que o problema é com eles e é melhor para elas se manterem longe, “para a segurança delas”. Isso já ativa aquele nojo natural de mulher de caras supostamente perdedores. Claro, ainda atraí elas pelo motivo de ser proibido a presença delas lá (e tudo que é proibido é mais interessante), mas eles não deixaram essa proibição como algo “sexista”, digamos assim.

Senhores, recomendo que levem tal sugestão em consideração quando forem tocar um espaço que seja exclusivamente masculino e vier alguma pentelha encher o saco querendo se meter no meio. Saque a cartada da “imaturidade” e “misoginia” dos membros participantes para se livrar de alguma idiota que por ventura vier encher o saco. Realmente, deixar explícito uma proibição só ativa aquele sentimento de “burlar” uma lei que elas tem naturalmente (geralmente tal sentimento só é usado para coisas inúteis, como essa aí e no uso de drogas ilícitas…).

Como gosto de dizer, a arma mais poderosa de um homem não são seus punhos ou uma arma de fogo. Mas sua mente. Use-a para criar soluções malandras para as situações que temos que enfrentar nesse mundo vaginante.

8 comentários

Pular para o formulário de comentário

  1. sempre defendi o uso de artimanhas no lidar com mulheres em todas as situações da vida. elas sao seres emocionais, que vão na onda, manipuláveis, portanto, usar argumentos e razão é sempre murro em ponta de faca. a própria sedução é uma brincadeira com a mente feminina. tudo que é passivo = contornável, manipulável. e nós homens, detentores do conhecimento e do poder, podemos e devemos usar nossa malandragem a nosso favor. dou total apoio.

  2. Acredito que deve-se conduzir gentilmente as feminazis para a camara de gas que elas mesmas criaram, ou seja, fazer elas comerem os proprios excrementos como diria Paul Elam.

  3. Muito interessante.

    Seria bom mais artigos debatendo essa técnica em diversos contextos brasileiros (clubes, academias, cursos, eventos, etc.) e os cuidados que precisaríamos tomar ao aplicá-la.

  4. Brilhante ideia.

    Mas, olha, acho que o último link está mal direccionado, não?

    http://www.antifeministtech.info/2012/10/women-banned-from-a-lan-party/

    1. Bem eu chequei aqui e estava sem o http://, deve ser por isso.

  5. Mas os caras denigrem a sua própria imagem… não vi muita razão nisso…

    1. Denegrir aonde mais? Acha msm q nerds q curtem um joguinho tem alguma “moral” em frente a mulheres? rs

  6. É aquela velha tática que se usa quando se termina um relacionamento “Não é você, sou eu”, quando na realidade o problema é a menina mesmo. kkkk

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.