Conduzindo Miss Daisy

Não deixe de escutar o Oitavo protótipo do Jornal!

Eu gosto dos artigos do blog  “Antifeministtech.info” por seus posts curtos e geralmente certeiros na questão. Este em especial vale uma boa reflexão…

por Antifeministtech.info

Um leitor anônimo explica que quando conservadores estão falando sobre a “liderança masculina”, na verdade eles estão colocando o homem como mero “chofer” da mulher:

“Em outras palavras, quando elas falam que os homens sejam líderes na verdade elas querem mesmo que eles sejam choferes.

Sabe como é, o cara de casaco e boné que leva seu passageiro para onde o passageiro quer ir, e somente fala quando dirigem a palavra a ele. Como se fosse no filme “Conduzindo Miss Daisy”…”Muitos homens mais conservadores tentam colocar na cabeça dos homens que ser o chofer da mulher é “liderança masculina” fazendo o equivalente de dizer que o chofer é quem manda só porque ele está no volante. Isto é uma falácia lógica que assume que estar a frente de algo faz com que automaticamente você está no comando dela. O que deixa muitos conservadores nervosos é que cada dia que passa mais e mais homens estão entendendo este papel de “chofer”. (NT: isto é mais notável nos EUA, onde alguns articulistas conservadores famosos já escreveram artigos ridicularizando homens que não desejam se casar dado o estado atual das coisas por lá. Algo que não perde muito para um artigo feminazista padrão. No Brasil, felizmente tal tendência ainda não pegou. Ainda.)

A comparação com o filme “Conduzindo Miss Daisy” é bem oportuna. Conduzindo Miss Daisy é um filme que conta a estória de um chofer negro que trabalha para uma senhora branca do sul dos EUA numa época anterior a luta pelos direitos civis dos negros. O chofer negro tem um status menor e menos direitos que a mulher branca que ele conduz. Isto descreve com precisão a situação corrente entre homens e mulheres. Imagine se Miss Daisy falasse ao seu chofer que ele tem mais direitos que ela só porque ele está no volante, enquanto ela está no banco de trás do carro que ele dirige. Tal idéia seria ridícula. E é exatamente isto que muitos conservadores estão fazendo.

fonte: http://www.antifeministtech.info/2012/05/driving-miss-daisy/

2 comentários

  1. Idealizar a imagem de um chofer como um “lider”? KKKKKKKKKKKKKKKKK, que merda é essa? Desde quando um empregado é um sujeito que “lidera” e “comanda”? Analogia FAIL.

    1. Essa é exatamente a ideia que o autor do texto quer passar. Chofer não é obviamente um líder.
      Portanto a mera condução não significa liderança.
      A sua resposta é a mesma do autor do texto. Quel faz essa “analogia Fail” são alguns conservadores.
      Entendeu? Se não, leia novamente, desta vez com atenção.

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