De acordo com outro artigo da Forbes sobre as mulheres que trabalham fora, as profissionais estão tendo tempos difíceis no mundo corporativo, se estafando cada vez mais cedo, infelizes, se estagnando, etc. Estas mulheres são a maioria dos recém chegados ao mundo corporativo e este stress é apontado como o motivo do que elas vão se escasseando quando olhamos para os cargos mais altos, mas obviamente o motivo pode ser muito mais por causa da baixa idade e experiência para chegar a uma posição de comando.
Alegam que os homens tem mais pausas no serviço e que isto contribui para a sua ascensão, mas não são os homens que fazem mais horas extras? Elas falam que se estressaram demais nos tempos de universidade, onde tiveram que “trabalhar feito loucas” (acompanhar todas aquelas baladinhas de tempo de faculdade deve ser algo muito cansativo).
Entretanto, temos pelo menos um bom trecho no artigo. Segundo o presidente de Relações Públicas Kelly Cutrone:
A universidade não passa de uma creche. Estes estudantes estão saindo de lá totalmente despreparados para o mundo real. A realidade para as mulhers que desejam trabalhar com Relações Públicas é que elas precisarão trabalhar com mais 24 mulheres maliciosas que irão apunhalá-la pelas costas e competirão com elas. Nenhuma irá dar moleza. Você terá que almoçar só depois das 5 da tarde. Isto é uma droga e é um trabalho duro…
Eu acho que os idílicos tempos de Don Draper romanceando a vida no escritório não é bem como era dito, e a realidade é bem cruel… Como pode tais mulheres realmente não gostarem de trabalhar em conjunto por um dia inteiro com um bando de outras profissionais que nem ela?
Se este é o caso, acho que elas estão sem sorte:
“Simplesmente se demitir ou ficar mudando de carreira não é uma boa opção porque o financiamento que elas tiveram que fazer para estudar para trabalhar na área que elas escolheram lhe trouxeram dívidas consideráveis. E, enquanto as antigas gerações optaram por largar seus serviços para se casarem ou terem filhos mais cedo, tal caminho não é possível para estas mulheres auto suficientes, que ou ainda estão solteiras ou não estão a fim de serem sustentadas por um homem.”
Este último trecho sobre “não estão a fim de serem sustentadas por um homem” é algo gritante. A maioria dos homens da mesma faixa etária delas nem poderia sustenta-las se pudessem, e geralmente eles não podem.
As mulheres estão ficando cada vez mais estressadas porque elas tiveram exatamente o que elas desejavam, e muitas delas estão descobrindo (tarde demais) que não era bem isso que elas queriam.
fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/11/17/professional-women-burning-out-by-30/
1 comentário
Corroborando com o texto leiam:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ivan-martins/noticia/2012/09/os-homens-que-odeiam-feministas.html
Destaquei esse comentário:
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Thais
“Eu sou uma dessas mulheres que andam cansada (e muito, mas muito assustadas) com a perpectiva de passar uma vida trabalhando duro no escritorio, tentando ser uma boa mãe (e se sentindo sempre insuficiente) e cuidando de casa. Eu quero ter tempo para poder pegar meu filho na escola, tempo para ler livros interessantes, tempo para COMTEMPLAR. Acredito que a revolução das mulheres (como toda revolução) foi de um extremo ao outro. Agora estamos tentando achar um equilibrio. NAO è normal uma mãe de uma criança pequena ficar 10, 11 horas fora de casa. E ainda ter que estar sempre preparada profissionalmente, arrumada, sorridente, alguma coisa (ou tudo) é feito de forma mediocre ou insuficiente. Excesso de independência é somente uma outro forma de escravidão”.
Meus comentários:
Certamente essa senhora não teve pai e, se te teve, não deu a ele a menor importância, porque a vida dele era exatamente essa “ESCRAVIDÃO” .
Criou essa egoísta, sustentou a família inteira, se matou de trabalhar, numa pressão monumental com medo de ver sua família passar fome, sem ter contato próximo com os filhos e, acima de tudo, NUNCA RECLAMOU!
Eu amo a REAL, porque me apresentou que eu não tenho mais a obrigação de me matar por quem não merece.
Amo também o feminismo, por ter me mostrado que o sinônimo de opressão é sofrer, da mesma forma que “homem de sempre”, sempre sofreu.
Ótimo trabalho Barão!