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por Angry Harry
As feministas da década de 1960 entraram em cena em um momento onde as sociedades capitalistas ocidentais viviam num momento de relativa paz. Havia tranqulidade entre as nações, e a estrutura social destas sociedades estavam suficientemente robustas que permitiam seu povo exprimir melhor sua individualidade e manipulá-las de uma maneira que as regras sociais vigentes não iriam o incomodar muito.
E a ciência, tecnologia, medicina, e é claro, a pílula anticoncepcional estavam liberando homens e mulheres para oportunidades mais excitantes.
Era um mundo cheio de esperança, oportunidades e boa vontade.
Tanto homens e mulheres notaram que eles poderiam gradualmente liberar algumas amarras que a sociedade impunha a eles e os relacionamentos entre homens e mulheres, tanto dentro e fora da família, estavam começando a ficar menos rígidos, menos formais, mais abertos e mais dependentes da escolha individual do que qualquer outra coisa.
A tradicional fonte de autoridade (o Estado e as Igrejas) estavam sendo desafiadas, e as pessoas estavam começando a descartar alguns aspectos da autoridade antiga que começavam a ficar desnecessárias ou irrelevantes em suas vidas.
E o fato que isto tudo foi possível sem nenhuma catástrofe social nos mostra bem o legado que as instituições e os esforços coletivos daqueles que as criaram nos deram.
Por este motivo eu acredito que nossos pais fundadores merecem ser aplaudidos por seus esforços que terminaram numa realização admirável. Sociedades estáveis com liberdades individuais!
As feministas e o politicamente correto, entretanto, parecem não ver as coisas assim. De acordo com eles, as sociedades e culturas dos outros foram, e são, superiores ao que temos no Ocidente – mesmo se estas outras sociedades falharam miseravelmente em comparação com as sociedades ocidentais em qualquer critério que quisermos comparar.
E eles também retratam a história do Ocidente em que a opressão machista sobre as mulheres fosse a sua característica principal.
Mas eu nunca vi nenhuma evidência disto. Se tivemos opressão, me parece que os homens é que foram as vítimas de opressão ao invés das mulheres – veja este meu artigo em inglês.
E a minha impressão é que todas as liberdades e independências que os ocidentais começaram a aproveitar depois da década de 1970 ocorreram apesar do Feminismo, e não por causa dele.
Por exemplo, no meu artigo “A libertação sexual da mulher” (em inglês), eu escrevi:
A pílula anticoncepcional foi uma verdadeira dádiva divina para o homem heterossexual sexualmente ativo.
E dizer que a mulher viu a pílula como algo “libertador” é distorcer totalmente a realidade. Na verdade, elas viam a pílula como uma “carta branca” para eles poderem pular a cerca, dando a eles menos chances de serem pegos com alguma gravidez indesejada!
Pergunte a qualquer homem sexualmente ativo a qualquer momento para saber qual dos dois gêneros são mais dispostos a usar a pílula. Você verá que é o homem, ao invés da mulher, que é MUITO mais entusiasta do uso da pílula.
Na maioria dos casos é o homem que pressiona sua mulher a tomar a pílula. Não é algo que as mulheres gostam muito de fazer. Na verdade, antigamente encontrar uma jovem que tomava a pílula por livre e espontânea vontade era como ganhar na loteria.
Ou seja, foram os homens que libertaram sexualmente a mulher, não as feministas.
Na verdade, um dos motivos de que muitas mulheres comuns relutarem em usar a pílula é porque ela era defendida com unhas e dentes pelas feministas. A última coisa que as mulheres do inicio da década de 1970 queriam era ter algo em comum com aqueles grupos de mulheres hostis e sem atratividade que ficavam se esgoelando e fazendo nada mais do que destilar ódio contra os homens.
E o mesmo efeito é verdadeiro quando o assunto são mulheres entrando no mercado em áreas dominadas por homens. As barreiras estavam sendo derrubadas bem antes da chegada das feministas, e se elas fizeram algo sobre isto, me parece que as feministas só contribuiram para que tais barreiras fossem levantadas de novo!
Eu vejo que as feministas da década de 1970 retardaram o “progresso feminino” ao invés de promovê-lo, e elas foram responsáveis por muitos problemas sérios que as sociedades ocidentais – e as mulheres – estão passando.
E, indo mais longe, como falei em meu artigo “Homens criam cachorros e bois. Por que não mulheres também?” a persistente e penetrante guerra entre os sexos que a agenda feminista maquinam podem é acabar por fazer que os direitos das mulheres regridam centenas de anos se os homens decidirem que estão de saco cheio de serem discriminados e demonizados por elas.
No passado, os homens ocidentais precisavam do apoio de suas mulheres para poderem criar uma sociedade segura, estável e bem sucedida. E de um jeito que garantiu que grupos que destratavam mulheres não prosperassem.
De fato, não há esperança de sobrevivência para homens que destratam mulheres.
O grupo Igualitário sempre irá vencer no final. Sempre a vantagem numérica estará ao seu favor.
Mas num futuro não muito distante, entretanto, pode ser que isto não continue assim.
Cada vez mais as pessoas deste planeta estão se transformando em uma grande sociedade unida, e eventualmente não haverá mais competições entre sociedades. E sem esta competição, um grupo Opressor facilmente poderia surgir, crescer e sobreviver. Como tal, as mulheres ocidentais provavelmente fariam todo o possível para que esta nova sociedade global não não se desenvolvesse, mas elas fariam isto numa época em que os homens estão cada vez mais enxergandoo as mulheres como inimigas em potencial.
Entretanto, dando suporte ao feminismo e ao politicamente correto – que não fazem nada além de minar nossa sociedade e especiamente os homens que a compõem – as mulheres ocidentais estão cada vez mais provocando os homens a verem elas como inimigas.
E as escolhas dos homens ocidentais caso o mundo vire uma única sociedade serão as seguintes.
Eles podem escolher viver numa sociedade global que ficará em constante desarmonia e onde os problemas sociais são causados por termos que aturar o egoísmo da grande parte das mulheres ou eles poderão escolher viver numa sociedade global onde suas mulheres tem pouco ou nenhum poder e a ordem social é dominada principalmente pelas vontades e desejos masculinos.
E com este último tipo de sociedade global ficando cada vez mais atrativo para os homens ocidentais do futuro – graças, em parte, ao ódio que é despejado sobre eles por aqueles que alegam representar as mulheres – juntando ao fato que no futuro não existirá uma outra sociedade que poderá efetivamente contrabalancear esta visão emergente, eu diria que o futuro parece bem sombrio, sob o ponto de vista feminino.
Resumindo, um grupo Opressor (de mulheres) poderá muito bem terminar como a única opção de sociedade vigente.
Mulheres – bestas de carga
Por que será que os homens do passado simplesmente não tiveram a brilhante idéia de “domesticar” as mulheres da mesma forma que fizeram com vacas e cavalos?
Por que será que as mulheres do passado não foram simplesmente colocadas em estábulos e tratadas como meras bestas?
Pensem, não seria algo difícil de ser feito, não é?
Então, o que será que fizeram os homens não terem tal idéia?
Isto parece uma pergunta idiota, mas pelo contrário, nenhuma feminista pode responde tal pergunta sem contradizer a premissa fundamental de sua ideologia: que as mulheres sempre foram oprimidas pelos homens.
Tente responder tal questão e veja até onde a sua resposta vai.
Melhor ainda, pergunte isto a uma feminista, exija que ela te responda – e assista ela espernear.
Somente pergunte: “O que impediu os homens de fazerem isto?”
fonte: http://www.angryharry.com/eswerewomenoppressedinthewest.htm
1 comentário
“As feministas da década de 1960 entraram em cena em um momento onde as sociedades capitalistas ocidentais viviam num momento de relativa paz. Havia tranqulidade entre as nações” – Como vai falar isso num contexto histórico de GUERRA FRIA? Que paz e tranquilidade havia entre as nações?